Celebrar a beleza de Deus...
Eis o caminho que nos torna felizes e bem-aventurados...
Discurso às autoridades políticas
Amados irmãos e irmãs!
...Nas leituras bíblicas que ouvimos, ressoou várias vezes a palavra «paz». Palavra profética por excelência! Paz é o sonho de Deus, é o projecto de Deus para a humanidade, para a história, com toda a criação. E é um projecto que encontra sempre oposição por parte do homem e por parte do maligno. Também no nosso tempo, a aspiração pela paz e o compromisso de a construir colidem com o facto dos numerosos conflitos armados existentes no mundo. É uma espécie de terceira guerra mundial travada «aos pedaços»; e, no contexto da comunicação global, sente-se um clima de guerra...Leia mais!
...Deus não tem medo de se vincular. Isto pode parecer-nos estranho: às vezes, nós chamamos a Deus «o Absoluto», que literalmente significa «desvinculado, independente, ilimitado», mas na realidade o nosso Pai é «absoluto» sempre e unicamente no amor: por amor faz aliança com Abraão, com Isaac, com Jacob, e assim por diante. Ama os vínculos, cria laços; ligações que libertam, não constrangem.
Com o Salmo pudemos repetir: «O amor do Senhor é eterno!» (cf. Sl 103). Ao contrário, acerca de nós homens e mulheres, outro Salmo afirma: «Desapareceu a lealdade entre os filhos do homem» (cf. Sl 12, 2). Hoje, em particular, a lealdade é um valor em crise porque somos levados a procurar sempre a mudança, uma presumível novidade, negociando as raízes da nossa existência, da nossa fé. No entanto, sem a lealdade às suas raízes, uma sociedade não progride: pode alcançar enormes progressos técnicos, mas não um desenvolvimento integral do homem todo e de todos os homens.
O amor fiel de Deus pelo seu povo manifestou-se e realizou-se plenamente em Jesus Cristo que, para honrar a aliança de Deus com o seu povo, se fez nosso escravo, abandonou a sua glória e assumiu a forma de servo. No seu amor não se rendeu diante da nossa ingratidão e nem sequer perante a rejeição. É quanto no-lo recorda são Paulo: «Se formos infiéis... Ele — Jesus — continua fiel, porque não pode renegar-se a Si mesmo» (2 Tm 2, 13). Jesus permanece fiel, nunca atraiçoa: mesmo quando erramos, Ele espera sempre por nós, para nos perdoar: tal é o rosto do Pai misericordioso.(Fonte)
«PAI, [...] é esta a vida eterna: que Te conheçam a Ti, único Deus verdadeiro, e Aquele que enviaste, Jesus Cristo» (Jo 17, 3). «Deus, nosso Salvador [...], quer que todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade» (1 Tm 2, 3-4). «Não existe debaixo do céu outro nome, dado aos homens, pelo qual possamos ser salvos» (Act 4, 12), senão o nome de JESUS.
I. A vida do homem – conhecer e amar a Deus
1. Deus, infinitamente perfeito e bem-aventurado em Si mesmo, num desígnio de pura bondade, criou livremente o homem para o tornar participante da sua vida bem-aventurada. Por isso, sempre e em toda a parte, Ele está próximo do homem. Chama-o e ajuda-o a procurá-Lo, a conhecê-Lo e a amá-Lo com todas as suas forças. Convoca todos os homens, dispersos pelo pecado, para a unidade da sua família que é a Igreja. Para tal, enviou o seu Filho como Redentor e Salvador na plenitude dos tempos. N'Ele e por Ele, chama os homens a tornarem-se, no Espírito Santo, seus filhos adoptivos e, portanto, herdeiros da sua vida bem-aventurada. (Fonte)
O SACRAMENTO DA EUCARISTIA
De facto, a economia actual «especializou-se na fruição do bem-estar individual, mas pratica largamente a exploração dos vínculos familiares», sem que «o imenso trabalho da família» seja «quotado nos balanços». Não obstante isto, prosseguiu o Pontífice, «a formação interior da pessoa e a circulação social dos afectos têm o seu pilar exactamente aqui»...
E afirmou que, para ser pobre deve praticar «uma simplicidade voluntária – nas suas instituições, no estilo de vida dos seus membros – para abater qualquer muro de separação».
Sucessivamente, ao saudar os diversos grupos de fiéis, o Pontífice recordou as vítimas do desastre da embarcação no rio Yangtzé e lançou um apelo a favor da tutela do trabalho. Catequese do Papa
“Filho, não negues esmola ao pobre, nem dele desvies os olhos.
Não desprezes o que tem fome, não irrites o pobre na sua indigência.
Não aflijas o coração do infeliz, não recuses a tua esmola àquele que está na miséria;
não rejeites o pedido do aflito, não desvies o rosto do pobre.
Não desvies os olhos do indigente, para que ele não se zangue”.
No final da catequese o Santo Padre saudou também os peregrinos de língua portuguesa: ( Catequese do Papa)
«AMARÁS O TEU PRÓXIMO
COMO A TI MESMO»
Jesus disse aos discípulos: «Amai-vos uns aos outros, como Eu vos amei» (Jo13, 34).
2196. Respondendo à questão posta sobre o primeiro dos mandamentos, Jesus disse: «O primeiro é: "Escuta, Israel! O Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma, com todo o teu entendimento e com todas as tuas forças!". O segundo é este: "Amarás o teu próximo como a ti mesmo". Não há outro mandamento maior do que estes» (Mc 12, 29-31).
E o apóstolo São Paulo lembra: «Quem ama o próximo cumpre plenamente a lei. De facto: "Não cometerás adultério, não matarás, não furtarás, não cobiçarás", bem como qualquer outro mandamento, estão resumidos numa só frase:
"Amarás ao próximo como a ti mesmo". O amor não faz mal ao próximo. Assim, é no amor que está o pleno cumprimento da lei»(Rm 13, 8-10). (Fonte)
«as armas pacíficas do Evangelho»
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Livro de Salmos 112(111),1-2.7bc-8.9.
Feliz o homem que teme o Senhor
e ama ardentemente os seus preceitos.
A sua descendência será poderosa sobre a terra,
será abençoada a geração dos justos.
Brilha aos homens rectos como luz nas trevas
o homem compassivo e justo.
Ele não receia más notícias,
seu coração está firme, confiado no Senhor.
O seu coração é inabalável, nada teme
e verá os adversários confundidos.
Ditoso o homem que se compadece e empresta
e dispõe das suas coisas com justiça.
Reparte do que é seu com os pobres;
a sua generosidade subsistirá para sempre.
Com fé e razão nós mergulhamos nosso ser no coração de Jesus, modelo e fonte de toda graça, bênção e santidade.
...
Uma sociedade justa «reconhece como primário o direito à vida desde a concepção até ao seu fim natural». Recordando-o aos participantes no congresso promovido pela associação Scienza & Vita — recebidos em audiência na manhã de 30 de Maio na sala Clementina — o Papa reiterou que «o grau de progresso de uma civilização se mede pela capacidade de preservar a vida, sobretudo nas suas fases mais frágeis»...Leia mais!Ouça tmb!