FEVEREIRO - 2014
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CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA
1ª Aula: Tema 1: Existência de Deus e ateísmo.
41... Todas as criaturas são portadoras duma certa semelhança de Deus, muito especialmente o homem, criado à imagem e semelhança de Deus. As múltiplas perfeições das criaturas (a sua verdade, a sua bondade, a sua beleza) reflectem, pois, a perfeição infinita de Deus. Daí que possamos falar de Deus a partir das perfeições das suas criaturas: «porque a grandeza e a beleza das criaturas conduzem, por analogia, à contemplação do seu Autor» (Sb 13, 5).( Fonte Cat, 41)
...É importante cultivar a sabedoria que vem de Deus, pois ela supõe despojamento e amor ao extremo, foge da lógica propagada pelo mundo.
Sabedoria que constrói liberdade e não é escravizadora.
Somente no exercício da liberdade autêntica o ser humano poderá ser realmente feliz.
Dom Paulo Mendes Peixoto
Arcebispo de Uberaba (MG
VI. Verdade, beleza e arte sacra...
2500. A prática do bem é acompanhada por um prazer espiritual gratuito e pela beleza moral. Do mesmo modo, a verdade comporta a alegria e o esplendor da beleza espiritual. A verdade é bela por si mesma. A verdade da palavra, expressão racional do conhecimento da realidade criada e incriada, é necessária ao homem dotado de inteligência; mas a verdade pode encontrar também outras formas de expressão humana, complementares, sobretudo quando se trata de evocar o que ela comporta de indizível: as profundezas do coração humano, as elevações da alma, o mistério de Deus. Antes mesmo de Se revelar ao homem em palavras de verdade, Deus revela-Se-lhe pela linguagem universal da criação, obra da sua Palavra e da sua Sabedoria: a ordem e a harmonia do cosmos – que podem ser descobertas tanto pela criança como pelo homem de ciência – , «a grandeza e a beleza das criaturas levam, por analogia, à contemplação do seu Autor» (Sb 13, 5), «porque foi a própria fonte da beleza que as criou» (Sb 13, 3).
...«Com efeito, a Sabedoria é um sopro do poder de Deus, efusão pura da glória do Omnipotente; por isso, nenhum elemento impuro a pode atingir. Ela é o esplendor da luz eterna, límpido espelho da actividade de Deus, imagem da sua bondade» (Sb 7,25-26). «A Sabedoria é, de facto, mais formosa do que o sol e supera todas as constelações. Comparada com a luz, revela-se mais excelente, porque à luz sucede a noite, mas a maldade nada pode contra a Sabedoria (Sb 7, 29-30). Amei-a [...] e enamorei-me dos seus encantos» ...(Sb 8, 2) ...Fonte
A fidelidade ao homem exige a fidelidade à verdade,
a única que é garantia de liberdade...
e da possibilidade dum desenvolvimento
humano integral. »
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..."Ele abriu uma janela que não pode ser mais fechada" ...
Tuíte do Papa Francisco, 25 de fevereiro
2014-02-25 Rádio Vaticana
"Todos nós, batizados, somos discípulos missionários. Somos chamados a nos tornar um Evangelho vivo no mundo". (Tuíte do Papa Francisco)
Crianças esfomeadas nos campos de refugiados enquanto os fabricantes de armas vivem em festas
– o Papa em Santa Marta.
2014-02-25 Rádio Vaticana
...“E os mortos parecem fazer parte de uma contabilidade quotidiana. Somos habituados a ler estas coisas! E se nós tivéssemos a paciência de elencar todas as guerras que neste momento existem no mundo, seguramente teríamos muitos papeis escritos. Parece que o espírito da guerra se esteja a apoderar de nós. Comemora-se o centenário de uma Grande Guerra, tantos milhões de mortos... E todos escandalizados! Mas hoje em dia é igual! Em vez de uma grande guerra, pequenas guerras por todo o lado, povos divididos...
E para conservar o próprio interesse matam-se, matam-se uns aos outros.”...
Crianças esfomeadas nos campos de refugiados enquanto os fabricantes de armas vivem em festas – esta a frase forte e sem rodeios do Papa Francisco pronunciada na homilia desta terça-feira na missa em Santa Marta. Partindo da Leitura da Carta de S. Tiago onde logo no início se lê a pergunta: De onde vêm as guerras e as lutas que há entre vós? –
o Santo Padre evidenciou que quando os corações se distanciam nasce a guerra: ... (FONTE)
Ponde Senhor, em mim Vossos piedosos olhos.
Dai-me ouvidos para ouvir Vossa voz,
desejo para Vos seguir,
amor para Vos buscar,
virtudes para chegar a Vós,
conhecimento de meus males para que os aborreça,
e luz com que veja os perigos dessa vida, para que fuja para Vós.
Ah! Bom Jesus, uma coisa me falta, pela qual só me posso restaurar:
é a Santa Humildade, conservadora de todos os bens... Amém!...
(IC, pg 193).
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...É fácil saber o que tem de ser feito, a que horas fazer e como fazer? Claro que não!
Para cada momento existe uma decisão diferente; não é sempre que damos a mesma resposta. Caso isso esteja acontecendo, está na hora de ser mais prudente e escolher entre o mal e o bem.
Por que as pessoas escolhem coisas ruins, então? A escolha entre o bem e o mal é questão apenas de inteligência, nos lembra Santo Inácio de Loyola. Por isso, escolher entre o bem e o mal é questão apenas de sobrevivência. Mas a vida não está baseada simplesmente na escolha do bem, é preciso saber que nem todo bem nos faz bem, nem todo bem faz bem a todos. Isso é discernimento! É preciso saber escolher entre o bem e o bem devido...
...Para ser feliz é preciso saber romper com o apego às coisas que são incompatíveis com nossa vida. Essa é a vontade de Deus!
Precisamos amadurecer para as escolhas mais difíceis, escolher entre tudo o que é bom e encontrar, na vontade do Senhor, o bem que nos é devido. Acertar nessa escolha é questão de realização. A prudência é a mãe de todas as virtudes, e é nela que nos encontramos com o Senhor. Ser de Deus não é fácil, mas é possível. Peçamos a Jesus Cristo prudência para as nossas decisões. Amém.
Reflexão dominical: chamados por Deus à Santidade
2014-02-22 Rádio Vaticana
Cidade do Vaticano (RV) - Chamados por Deus à Santidade: esse é o tema da Liturgia deste domingo.
O Senhor nos criou para sermos santos e o sermos como Ele é. Todo filho que ser igual ao seu pai – se a referência é boa - e a menina tem em sua mãe um modelo a ser seguido.
Do mesmo modo, o Senhor se compraz que sejamos semelhantes a Ele, pois, de fato, fomos criados à sua imagem e semelhança.
A primeira leitura de hoje, tirada do Levítico nos diz: “Sêde santos, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo”.
E o que é ser santo? De acordo com a leitura é não ter ódio, é alertar o outro para que não peque, é não ser vingativo, é não guardar rancor e amar o próximo como a si mesmo.
Ser santo é agir de modo diferente das outras pessoas que não conhecem sua origem divina. Quem sabe de onde vem, qual é sua família e tem consciência disso, se porta de um modo nobre, porque sabe qual é o valor de seu sangue. Nós, não apenas fomos criados por Deus à sua imagem e semelhança, mas fomos lavados pelo sangue de Cristo e renascidos no batismo. Somos verdadeiramente filhos do Santo.
No Evangelho, Jesus confirma essa nossa filiação e nos propõe: “Sede perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito! Isso ele fala depois de nos exortar a uma vida de amor e de perdão em relação ao nosso próximo. Não retribuir ofensas e agressões, não odiar o inimigo e amá-lo, enfim agir como o Pai.
Por fim, a segunda leitura, a primeira carta de São Paulo aos Coríntios, nos alerta dizendo que somos templo do Espírito Santo. São Paulo acrescenta que a sabedoria deste mundo é insensatez diante de Deus. Com isso Paulo deseja nos falar que nosso modelo de vida, nosso parâmetro deverá ser Deus, nosso Pai e Jesus Cristo, o Verbo Encarnado.
Não nos iludamos: os valores mundanos não nos darão a felicidade desejada, só Deus a dará. Somente Jesus tem palavras de vida eterna!
(Cesar Augusto dos Santos)
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Oração: a porta da santidade
A grandeza das obras que fazemos não está na sua publicidade, mas no amor que nelas se esconde (Frei Anselmo).
Para aprender a rezar é preciso simplesmente: rezar muito, saber recomeçar indefinidamente a rezar sem se cansar, mesmo se não há resposta, mesmo se não há nenhum resultado aparente (São Francisco de Sales).
...a fé que não dá fruto nas obras não é fé”:
...Também nós erramos muitas vezes quanto a isto. Ouvimos pessoas que dizem: ‘Mas eu tenho tanta fé’, ‘eu acredito em tudo …’. E talvez esta pessoa que diz isso tenha uma vida morna, frágil. A sua fé é como uma teoria, mas não está viva em sua vida. O Apóstolo Tiago, quando fala de fé, fala justamente da doutrina, daquilo que é o conteúdo da fé. É possível conhecer todos os mandamentos, todas as profecias, todas as verdades de fé, mas se isso não é colocado em prática, não acaba em obras, não serve. Podemos recitar o Credo teoricamente, inclusive sem fé, e têm muitas pessoas que fazem assim. Também os demônios! Eles conhecem muito bem o que se diz no Credo e sabem que é Verdade.
...A fé é um encontro com Jesus Cristo, com Deus, e dali nasce e leva ao testemunho. É isso que o Apóstolo quer dizer: uma fé sem obras, que não envolva, que não leve ao testemunho, não é fé. São palavras e nada mais que palavras. (Fonte)
Quanto mais Deus se esconde, mas fortemente sentimos a sua proximidade! (Sta Tereza de Lisieux).
...“Para responder a esta pergunta, que todos sentimos em nosso coração, – ‘Quem é Jesus para nós’ – não é suficiente o que aprendemos no catecismo. É importante, sim, estudá-lo, mas não é suficiente. Para conhecer Jesus, é necessário fazer o caminho feito por Pedro: depois da humilhação, Pedro continuou com Jesus, viu seus milagres, viu seu poder; pagou os impostos como lhe disse Jesus, pescou um peixe, pegou-lhe a moeda da boca, viu muitos milagres como este. Mas a um certo ponto, Pedro renegou Jesus, o traiu e aprendeu a difícil ciência – a sabedoria – das lágrimas, do pranto”... Leia Mais...
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”Senhor DEUS, a Vossos olhos refulge bela a humilde Virgem Maria,
pela glória do Filho e ornamento das virtudes [= qualidades da alma!];
concedei que sigamos, como Ela, tudo o que é justo e verdadeiro,
e assim cheguemos a Vós, fonte de toda a beleza e autor do santo amor.
Por nosso Senhor Jesus Cristo... ”
(Fonte):doc (Pe.Titus, Opus Sanctorum Angelorum)
Que a alegria do Senhor seja a Vossa Força! Sempre...
...O termo grego usado no Evangelho é makarioi, «bem-aventurados». E «bem-aventurados» quer dizer felizes. Mas dizei-me: vós aspirais deveras à felicidade? Num tempo em que se é atraído por tantas aparências de felicidade, corre-se o risco de contentar-se com pouco, com uma ideia «pequena» da vida. Vós, pelo contrário, aspirai a coisas grandes! Ampliai os vossos corações! Como dizia o Beato Pierjorge Frassati, «viver sem uma fé, sem um património a defender, sem sustentar numa luta contínua a verdade, não é viver, mas ir vivendo. Não devemos jamais ir vivendo, mas viver» (Carta a I. Bonini, 27 de Fevereiro de 1925). Em 20 de Maio de 1990, no dia da sua beatificação, João Paulo II chamou-lhe «homem das Bem-aventuranças» (Homilia na Santa Missa: AAS 82 [1990], 1518). Se verdadeiramente fizerdes emergir as aspirações mais profundas do vosso coração, dar-vos-eis conta de que, em vós, há um desejo inextinguível de felicidade, e isto permitir-vos-á desmascarar e rejeitar as numerosas ofertas «a baixo preço» que encontrais ao vosso redor. Quando procuramos o sucesso, o prazer, a riqueza de modo egoísta e idolatrando-os, podemos experimentar também momentos de inebriamento, uma falsa sensação de satisfação; mas, no fim de contas, tornamo-nos escravos, nunca estamos satisfeitos, sentimo-nos impelidos a buscar sempre mais. É muito triste ver uma juventude «saciada», mas fraca...
...Tende a coragem de ir contra a corrente. Tende a coragem da verdadeira felicidade! Dizei não à cultura do provisório, da superficialidade e do descartável, que não vos considera capazes de assumir responsabilidades e enfrentar os grandes desafios da vida...
Queridos jovens, o Magnificat, o cântico de Maria, pobre em espírito, é também o canto de quem vive as Bem-aventuranças. A alegria do Evangelho brota dum coração pobre, que sabe exultar e maravilhar-se com as obras de Deus, como o coração da Virgem, que todas as gerações chamam «bem-aventurada» (cf. Lc 1, 48). Que Ela, a mãe dos pobres e a estrela da nova evangelização, nos ajude a viver o Evangelho, a encarnar as Bem-aventuranças na nossa vida, a ter a coragem da felicidade
Vaticano, 21 de Janeiro – Memória de Santa Inês, virgem e mártir - de 2014. (Fonte).
“O Sacramento da Penitência e da Reconciliação brota diretamente do mistério pascal.”
O Sacramento da Reconciliação foi-nos dado por Jesus no domingo de Páscoa, quando disse aos discípulos: «Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ficarão perdoados». Como vedes – continuou o Papa Francisco - o perdão dos nossos pecados não o podemos dar a nós mesmos, mas é dom do Espírito Santo: Ele derrama sobre nós torrentes de graça e misericórdia do Pai, que jorram sem cessar do Coração aberto de Cristo Ressuscitado. A Confissão é deixar-se envolver no abraço da misericórdia infinita do Pai, que nos comunica toda a sua alegria pelo nosso regresso a casa, à família de Deus.
“Ao longo do tempo, a celebração deste sacramento passou de uma forma pública àquela pessoal e reservada da Confissão. Isto porém não deve fazer perder a matriz eclesial que constitui o contexto vital.”
Na verdade, embora a forma ordinária da Confissão seja pessoal e secreta, não se deve perder de vista a sua dimensão eclesial – considerou o Papa Francisco - por isso, não basta pedir perdão a Deus no íntimo do próprio coração, mas é necessário confessar os pecados ao sacerdote. Este, no confessionário, não representa apenas Deus, mas toda a comunidade eclesial, a qual se reconhece na fragilidade dos seus membros, constata comovida o seu arrependimento, reconcilia-se com eles e encoraja-os no caminho de conversão e amadurecimento humano e cristão....
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No Momento em que esperamos algum bem de alguma pessoa, começamos a amá-la (São Tomás de Aquino).
...Para você, desejo toda fé que puder ter; para você, desejo toda fé que puder viver; para você, desejo toda fé ; sempre...
... Nos nossos tempos, verificou-se um fenômeno particularmente perigoso para a fé: existe, de fato, uma forma de ateísmo que definimos, precisamente, “prático”, no qual não se negam a verdade da fé ou os ritos religiosos, mas simplesmente são considerados irrelevantes para a existência cotidiana, destacados da vida, inúteis. Muitas vezes, então, acredita-se em Deus de modo superficial e se vive “como se Deus não existisse” (etsi Deus non daretur). No final, porém, este modo de viver resulta ainda mais destrutivo, porque leva à indiferença para com a fé e a questão de Deus...
...As tentações que Jesus enfrentou no deserto antes de sua missão pública, representam bem quais ídolos fascinam o homem, quando não vai além de si mesmo. Se Deus perde a centralidade, o homem perde o seu lugar certo, não encontra mais a sua colocação na criação, nas relações com os outros. Não diminui isso que a sabedoria antiga evoca com o mito de Prometeu: o homem acha que pode tornar-se a si mesmo “deus”, mestre da vida e da morte...
...A fé permite um saber autêntico sobre Deus que envolve toda a pessoa humana: é um “saber”, isto é, um conhecer que doa sabor à vida, um gosto novo de existir, um modo alegre de estar no mundo. A fé se exprime no doar a si mesmo para os outros, na fraternidade que faz solidariedade, capaz de amar, vencendo a solidão que deixa triste. Este conhecimento de Deus através da fé não é por isso somente intelectual, mas vital. É o conhecimento de Deus-Amor, graças ao seu próprio amor. O amor de Deus, então, faz ver, abre os olhos, permite conhecer toda a realidade, além das perspectivas estreitas do individualismo e do subjetivismo que desorientam a consciência. O conhecimento de Deus é, portanto, experiência de fé e implica, ao mesmo tempo, um caminho intelectual e moral: tocados profundamente pela presença do Espírito Santo de Jesus em nós, superamos os horizontes dos nossos egoísmos e nos abrimos aos verdadeiros valores da existência...
Estas verdades não são uma simples mensagem sobre Deus, uma particular informação sobre Ele. Expressam, ao invés disso, o evento do encontro de Deus com os homens, encontro salvífico e libertador, que realiza as aspirações mais profundas do homem, e seus desejos de paz, de fraternidade, de amor. A fé leva a descobrir que o encontro com Deus valoriza, aperfeiçoa e eleva quanto de verdade, de bom e de belo tem no homem.
Acontece que, enquanto Deus se revela e se deixa conhecer, o homem vem a saber quem é Deus e, conhecendo-O, descobre a si mesmo, a própria origem, o próprio destino, a grandeza e a dignidade da vida humana.
- Quanto mais Deus se esconde, mas fortemente sentimos a sua proximidade! (Sta Tereza de Lisieux).
- Fácil é ser colega, fazer companhia a alguém, dizer o que ele deseja ouvir. Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer sempre a verdade quando for preciso. E com confiança no que diz (Carlos Drummond de Andrade).
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Só o que faz bem ao homem pode fazê-lo feliz!!! (Santo Agostinho).
- A verdadeira liberdade não consiste em fazer o que temos vontade, mas em fazer o que devemos porque temos vontade. (Santo Agostinho).
- Não há lugar nesta mesa para quem gosta de criticar os outros. ( Inscrição no refeitório de Santo Agostinho).
- A Santidade não consiste em saber muito, meditar muito, pensar muito. O grande mistério da santidade é amar muito (São Tomás de Aquino).
- Desejais saber como chegar a perfeição? SÓ CONHEÇO UM MEIO: o amor (Sta Teresinha de Lisieux).
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A sabedoria é a medida do homem. Uma medida pela qual o homem se mantém em equilibrio. Sem tentar o impossível nem contentar-se com o insuficiente (Sto Agostinho).
- Senhor, fazei-me conhecer o que desejais de mim, pois eu quero fazer tudo... (Sto Afonso de Ligório).
- ...Evangelizar não é simplesmente uma forma de falar, mas uma forma de viver: viver em escuta e fazer-se voz do Pai. "Não falará de Si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido", diz o Senhor acerca do Espírito Santo (cf. Jo 16, 13)... (Bento XVI).
- Não podemos dar a vida a outros, sem dar a nossa vida...(Bento XVI).
As tentações matam. A Palavra de Jesus é que nos salva – o Papa em Santa Marta
Resistir à sedução das tentações é possível só quando se escuta a Palavra de Jesus – esta a principal mensagem do Papa Francisco na Missa em Santa Marta nesta terça-feira. Partindo daquilo que diz S. Tiago na liturgia de hoje ao afirmar: “Porque Deus não é tentado pelo mal, nem tenta ninguém”, o Santo Padre deixou claro que as tentações nunca vêm de Deus mas das nossas paixões e debilidades:
“A tentação, de onde vem? Como age dentro de nós? O apóstolo diz-nos que não vem de Deus, mas das nossas paixões, das nossas debilidades interiores, das feridas que deixou em nós o pecado original: dali vêm as tentações, das nossas paixões. É curioso, a tentação tem três caraterísticas: cresce, contagia e justifica-se. Cresce: começa com um ar tranquilo e cresce... O próprio Jesus dizia isto, quando falou da parábola do trigo e do joio: o trigo crescia, mas também o joio semeado pelo inimigo. E a tentação cresce, cresce... E se não a paramos, ocupa tudo”. (Leia mais...)
Reflexão para o VI Domingo do Tempo Comum
2014-02-15 Rádio Vaticana
Cidade do Vaticano (RV) - Deus nos criou livres e depende de nós a escolha que nos fará felizes. O que dependia do Senhor já foi feito. Ele nos criou à sua imagem e semelhança, ou seja, livres, tendo no íntimo de nosso ser buscar o bem e evitar o mal. Somos feitos pelo Sumo Bem, evidentemente, só poderemos estar voltados para a prática do bem. Contudo o Senhor, exatamente porque nos criou à sua imagem e semelhança, nos fez livres. Como diz a leitura do Livro do Eclesiástico “Diante de ti, Ele colocou o fogo e a água; para o que quiseres, tu podes estender a mão. Diante do homem estão a vida e a morte, o bem e o mal; ele receberá aquilo que preferir”. Consequentemente, cada um de nós é sujeito de sua felicidade ou desgraça, à medida que tiver feito escolhas a favor da vida ou da morte.
Evidentemente, tendo herdado o pecado original, sabemos também que nossa natural inclinação ao bem foi atingida, de modo que, muitas vezes, como nos diz São Paulo, “não faço o bem que quero, mas o mal que não quero”. (Leia Mais...)
Vivência, a Nova Evangelização
Com a astúcia cristã , mas cordeiro sempre”....
...Outra característica da identidade cristã citada pelo Pontífice é o “estilo do cristão”, que é a alegria. Francisco destacou que os cristãos são pessoas que exultam, porque conhecem o Senhor, e a alegria de Jesus está sempre presente, mesmo nas dificuldades da vida. Assim, o Papa disse que não fazem um favor nem a Deus nem à Igreja aqueles cristãos que vivem se lamentando de tudo, tristes, este não é o estilo do discípulo... Leia mais...
A sabedoria do silenciar...
...pra você...!
Até os insensatos quando se calam passam por sábios
Sócrates, o sábio filósofo grego, dizia que a eloquência é, muitas vezes, uma maneira de exaltar falsamente o que é pequeno e de diminuir o que é, de fato, grande. A palavra pode ser mal-usada, mascarada e empregada para a dissimulação. É por isso que os sábios sempre ensinaram que só devemos falar alguma coisa “quando as nossas palavras forem mais valiosas que o nosso silêncio”. A razão é simples: nossas palavras têm poder para construir ou para destruir. Elas podem gerar a paz, a concórdia, o conforto, o consolo, mas podem também gerar ódio, ressentimento, angústia, tristeza e muito mais. “Mesmo o estulto, quando se cala, passa por sábio, por inteligente, aquele que fecha os lábios” (Pr 17,28).
O silêncio é valioso, sobretudo quando estamos em uma situação difícil, quando é preciso mais ouvir do que falar, mais pensar do que agir, mais meditar do que correr. Tanto a palavra quanto o silêncio revelam o nosso ser, a nossa alma, aquilo que vai dentro de nós. Jesus disse que “a boca fala daquilo que está cheio o coração” (cf. Lc 6,45). Basta conversar por alguns minutos com uma pessoa que podemos conhecer o seu interior revelado em suas palavras; daí a importância de saber ouvir o outro com paciência para poder conhecer de verdade a sua alma. Sem isso, corremos o risco de rotular rapidamente a pessoa com adjetivos negativos. Leia mais...
...Recordo também a alegria genuína daqueles que, mesmo no meio de grandes compromissos profissionais, souberam conservar um coração crente, generoso e simples. De várias maneiras, estas alegrias bebem na fonte do amor maior, que é o de Deus, a nós manifestado em Jesus Cristo. Não me cansarei de repetir estas palavras de Bento XVI que nos levam ao centro do Evangelho: «Ao início do ser cristão, não há uma decisão ética ou uma grande ideia, mas o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa que dá à vida um novo horizonte e, desta forma, o rumo decisivo»...
...Ao mesmo tempo, Deus, com a sua graça, ilumina a razão, abre-lhe horizontes novos, imensuráveis e infinitos. Por isto, a fé constitui um estímulo a buscar sempre, a não parar nunca e nunca aquietar-se na descoberta inesgotável da verdade e da realidade...Leia...
MEDITAÇÕES DO SANTO PADRE FRANCISCO NAS MISSAS MATUTINAS CELEBRADAS NA CAPELA DA DOMUS SANCTAE MARTHAE
Fonte: L'Osservatore Romano, edição em português
2013 | 2014 |
- Quando o Senhor chora (6 de fevereiro de 2014)
- Oração de louvor (30 de janeiro de 2014)
- Deus escolhe os pequeninos (24 de janeiro de 2014)
- Quatro modelos de crente (16 de janeiro de 2014)
- Se o coração for como um mercado (9 de janeiro de 2014)
O coração do homem assemelha-se a um «mercado de bairro» onde é possível encontrar de tudo. O cristão deve aprender a conhecer profundamente o que se passa nele, discernindo o que segue o caminho indicado por Cristo e o que, ao contrário, conduz pela estrada indicada pelo anticristo. O critério para se orientar nesta escolha — afirmou o Papa Francisco na homilia da missa celebrada na manhã de terça-feira, 7 de Janeiro, na capela de Santa Marta, que retornou depois das festas de Natal — é seguir o percurso indicado pela encarnação do Verbo.
Bento XVI, humildade e coragem por amor à Igreja
..."Na Cruz de Cristo não somente se cumpriu a Redenção mediante o sofrimento, mas também o sofrimento humano foi redimido."...
"O homem, em seu sofrimento – escreve – permanece um mistério intangível." Mas "Cristo nos faz entrar no mistério e nos faz descobrir o porquê do sofrimento" respondendo a partir da Cruz. Todavia – precisa João Paulo II –, por vezes é preciso "um longo tempo para que essa resposta comece a ser ... perceptível".
No final quem vence é o bem – conclui João Paulo II –, mas somente na fé na ressurreição o homem encontra "uma luz completamente nova, que o ajuda a caminhar em meio à intensa escuridão" do sofrimento e do mal. (Fonte)
...“Na Celebração nós entramos no mistério de Deus, naquele caminho que nós não podemos controlar: somente Ele é o único, Ele é a alegria, o poder, Ele é tudo. Peçamos esta graça:
que o Senhor nos ensine a entrar no mistério de Deus”... (Fonte)
...Chegamos a ser plenamente humanos, quando somos mais do que humanos, quando permitimos a Deus que nos conduza para além de nós mesmos a fim de alcançarmos o nosso ser mais verdadeiro... (Fonte)
Reflexão V Domingo do Tempo Comum
Tuíte do Papa Francisco: 8 de fevereiro
2014-02-08 Rádio Vaticana
"Os Sacramentos, sobretudo a Confissão e a Eucaristia, são lugares privilegiados de encontro com Cristo".
(Tuíte Papa Francisco)
CARTA ENCÍCLICA
LUMEN FIDEI
DO SUMO PONTÍFICE
FRANCISCO
AOS BISPOS
AOS PRESBÍTEROS E AOS DIÁCONOS
ÀS PESSOAS CONSAGRADAS
E A TODOS OS FIÉIS LEIGOS
« Eu vim ao mundo como luz, para que todo o que crê em Mim não fique nas trevas » (Jo 12, 46).
...O amor — « caritas » — é uma força extraordinária, que impele as pessoas a comprometerem-se, com coragem e generosidade, no campo da justiça e da paz. É uma força que tem a sua origem em Deus, Amor eterno e Verdade absoluta. Cada um encontra o bem próprio, aderindo ao projecto que Deus tem para ele a fim de o realizar plenamente: com efeito, é em tal projecto que encontra a verdade sobre si mesmo e, aderindo a ela, torna-se livre (cf. Jo 8, 32). Por isso, defender a verdade, propô-la com humildade e convicção e testemunhá-la na vida são formas exigentes e imprescindíveis de caridade. Esta, de facto, « rejubila com a verdade » (1 Cor 13, 6). Todos os homens sentem o impulso interior para amar de maneira autêntica: amor e verdade nunca desaparecem de todo neles, porque são a vocação colocada por Deus no coração e na mente de cada homem. Jesus Cristo purifica e liberta das nossas carências humanas a busca do amor e da verdade e desvenda-nos, em plenitude, a iniciativa de amor e o projecto de vida verdadeira que Deus preparou para nós. Em Cristo, acaridade na verdade torna-se o Rosto da sua Pessoa, uma vocação a nós dirigida para amarmos os nossos irmãos na verdade do seu projecto. De facto, Ele mesmo é a Verdade (cf. Jo 14, 6).
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... Nem todo o amor é AMIZADE, pois que podemos amar sem ser amados; neste caso só há amor, mas não há AMIZADE; porque a AMIZADE é um amor mútuo, e se o amor não é mútuo, não pode ser chamado AMIZADE. E ainda não é bastante que o amor seja mútuo, é necessário também que as pessoas que se amam conheçam esta AFEIÇÃO recíproca, de modo que, se a ignorarem, têm amor, mas não tem AMIZADE. Em terceiro lugar requer-se que haja alguma COMUNICAÇÃO entre as pessoas que se amam, a qual é ao mesmo tempo o fundamento e o sustentáculo da AMIZADE... (Filotéia, pag 250).
Cardeal Turkson: "É necessário desenvolver uma economia de inclusão"
Em seu discurso, o purpurado sublinhou que a atual crise financeira mundial prossegue há seis anos. O Cardeal Turkson convidou a refletir não somente sobre as origens técnicas da queda econômica, mas, sobretudo, sobre suas matrizes e implicações éticas.
"Essa reflexão também diz respeito à Igreja porque ela fala em nome da humanidade e tem o dever de insistir para que a pessoa humana seja considerada uma prioridade no sistema monetário internacional", frisou.
O Presidente do Pontifício Conselho da Justiça e da Paz chamou a atenção para a tutela do bem comum a ser administrada com um novo senso de responsabilidade, olhando para uma reforma econômica que responda às exigências dos povos.
Como afirmaram os Papas Paulo VI e Bento XVI, o bem comum é sinônimo de "desenvolvimento humano integral, isto é, crescimento espiritual, moral e material para todos". O purpurado reiterou que "a economia não é um campo que está livre da ética. "Os agentes econômicos são agentes morais e a globalização deve ser entendida não somente como interdependência de numerosas realidades humanas, mas como globalização do bem comum", disse ainda o purpurado.
O Cardeal Turkson fez um apelo para que "os princípios fundamentais, como a dignidade da pessoa humana e a inclusão, não sejam considerados um mero acessório, mas a força propulsora da busca de uma nova economia, inclusiva e sustentável". Segundo o purpurado, essa nova economia "deve considerar os indicadores que levam ao verdadeiro progresso rumo ao desenvolvimento integral, incluindo todas as componentes da sociedade, inclusive a Igreja". (MJ) (Fonte)
...Como diz o Papa em sua mensagem “Os migrantes e refugiados: rumo a um mundo melhor”, o mundo só pode melhorar quando se passar de uma cultura do descartável para uma cultura do encontro e do acolhimento...
...Quanto mais nos exercitamos no amor, tanto mais humanos nos tornamos e mais parecidos com Deus, porque o amor vem de Deus... (Anônimo).
...O humanismo que exclui Deus é um humanismo desumano. »
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01 de fevereiro
2014-02-01 Rádio Vaticana
...O testemunho cristão não se faz com o bombardeio de mensagens religiosas, mas com a vontade de se doar aos outros, através da disponibilidade para se deixar envolver, pacientemente e com respeito, nas suas questões e nas suas dúvidas, no caminho de busca da verdade e do sentido da existência humana... (Bento XVI).
Vivência, a Nova Evangelização
...A vida humana não se realiza por si só. A nossa vida é uma questão aberta, um projecto incompleto que ainda deve ser terminado e realizado. A pergunta fundamental de cada homem é: como se realiza isto tornar-se homem? Como se aprende a arte de viver? Qual é o caminho da felicidade? ...
...A maior pobreza é a incapacidade de alegria, o tédio da vida considerada absurda e contraditória. Esta pobreza hoje está muito difundida, em formas muito diferentes, quer nas sociedades materialmente ricas quer também nos países pobres. A incapacidade de alegria supõe e causa a incapacidade de amar, inveja, avareza todos estes são vícios que devastam a vida dos indivíduos e o mundo. Eis por que precisamos de uma nova evangelização se a arte de viver permanece desconhecida, tudo o mais deixa de funcionar. Mas esta arte não é objecto da ciência esta arte só pode ser comunicada por quem tem a vida aquele que é o Evangelho em pessoa. Leia mais...