Janeiro 2014

1º Domingo da Quaresma - 22/02/2015

 
...A conversão e o crescimento espiritual, que parte sempre do coraçãolá onde se joga o jogo das escolhas quotidianas entre o bem e o malentre mundanidade Evangelho, entre indiferença partilha. A humanidade precisa de justiça e paze só poderá tê-las se se voltar com todo o coração para Deus, fonte de justiça paz”... (Fonte)
 
...Jesus tinha ensinado no monte das Bem-aventuranças, que para se ter um mundo novo e diferente, é necessário amar os nossos inimigos e rezar por aqueles que nos perseguem (5).
 
 

 Verdade e amor, são os caminhos do Senhor. Sl 24

 

— Mostrai-me, ó Senhor, vossos caminhos,/ e fazei-me conhecer a vossa estrada!/ Vossa verdade me oriente e me conduza,/ porque sois o Deus da minha salvação.

— Recordai, Senhor meu Deus, vossa ternurae a vossa compaixão que são eternas!/ De mim lembrai-vos, porque sois misericórdia,/ e sois bondade sem limites, ó Senhor!

— O Senhor é piedade e retidão,/ e reconduz ao bom caminho os pecadores./ Ele dirige os humildes na justiça,/ e aos pobres ele ensina o seu caminho.

 
 
 
 
Jesus veio para isso, para salvar, para libertar o homem inteiro.
 
De qualquer maneira, o modo de ser de Jesus atrai as pessoas. Ele é diferente, fala de caridade e com caridadefala de perdão e até perdoa em nome de Deus. Quem será esse homemesse Jesus de Nazaré?

Alguns vão por curiosidadeoutros para saber se ele é correto em sua teologiaoutros porque desejam curas físicas e, finalmenteoutros para conhecerem o caminho que leva ao Pai. (Leia mais, ouça tmb!)

 
 

 

Chanceler alemã fala dos temas abordados no encontro com o Francisco

PRIMEIRA ESTAÇÃO


JESUS É CONDENADO À MORTE

 

V. Nós Vos Adoramos, JESUS CRISTO, e Vos bendizemos.

R. Que pela Vossa Santa Cruz, remistes o mundo.

"Tu és o rei dos judeus?" (Jo 18, 33).

- "A minha realeza não é deste mundo; se a minha realeza fosse deste mundo, pelejariam os meus servos, para que Eu não fosse entregue aos judeus; mas a minha realeza não é daqui" (Jo 18, 36).

Pilatos acrescentou:

"Logo Tu és rei?"

Jesus respondeu:

- "Tu o dizes! Eu sou rei! Para isso nasci e para isto vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz".

Pilatos replicou:

"Que é a verdade?"

Dito isto, o Procurador romano considerou encerrado o interrogatório. Foi ter com os judeus e comunicou-lhes: "Não acho n'Ele culpa alguma" (cf. Jo 18, 37-38).

O drama de Pilatos está contido na pergunta: Que é a verdade?

 

Não era uma pergunta filosófica sobre a natureza da verdade, mas uma pergunta existencial que dizia respeito à relação da própria pessoa com a verdadeEra uma tentativa de fugir à voz da consciência, que instava para que reconhecesse a verdade e a seguisse. O homem, que não se deixa guiar pela verdadeé capaz de sentenciar inclusivamente a condenação dum inocente.

 

Os acusadores intuem esta fragilidade de Pilatos e por isso não cedem. Com determinação, reclamam a morte de cruz. As meias-medidas, a que recorre Pilatos, não o ajudam. Não é suficiente a pena cruel da flagelação, infligida ao Acusado. Quando o Procurador apresenta à multidão Jesus flagelado e coroado de espinhos, usa uma frase que, no seu modo de ver, deveria quebrar a intransigência da praça. Apontando para Jesus, diz:

 

"Ecce homo! Eis o homem!"

Mas, a resposta foi: "Crucifica-O, crucifica-O!"

 

Pilatos procura então fazê-los raciocinar:

"Tomai-O vós e crucificai-O; eu não encontro n'Ele culpa alguma" (cf. Jo 19, 5-7).

Está cada vez mais convencido de que o Réu é inocente, mas isto não lhe basta para proferir uma sentença de absolvição.

Os acusadores recorrem ao último argumento: "Se O libertares, não és amigo de César; todo aquele que se faz rei, é contra César" (Jo 19, 12).

 

A ameaça é clara. Pilatos, intuindo o perigo, cede definitivamente e profere a sentença, acompanhada do gesto teatral de lavar-se as mãos: "Estou inocente do sangue deste justo. Isso é convosco" (Mt 27, 24).

E assim Jesus, o Filho de Deus vivo, o Redentor do mundo, foi condenado à morte de cruz.

 

Ao longo dos séculos, a negação da verdade gerou sofrimento morte. São os inocentes que pagam o preço da hipocrisia humana.

As meias-medidas não são suficientes. Nem basta lavar as mãos. A responsabilidade pelo sangue do justo permanece.

 

Foi por isso que Jesus rezou, tão ardentemente, pelos seus discípulos de todos os tempos: "Pai, santifica-os na verdade. A tua palavra é a verdade" (Jo 17, 17).

 

ORAÇÃO


Cristo, que aceitais uma condenação injusta,
concedei-nos, a nós e a todos os nossos contemporâneos,
a graça de sermos fiéis à verdade
e não permitais que caia sobre nós
e sobre quantos hão de vir depois de nós
o peso da responsabilidade
pelo sofrimento dos inocentes.
Jesus, justo Juiz, a Vós
a honra e a glória pelos séculos sem fim.


R. Amém.

 

Todos:


Pai nosso, que estais no céu, santificado seja o Vosso nome, venha a nós o Vosso Reino, seja feita a Vossa vontade, assim na terra como é no céu. O pão nosso de cada dia, nos dai hoje, perdoai as nossas dívidas, assim como nós perdoamos os nossos devedores, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal, Amém.

 

Em Latim:

Pater noster, qui es in cælis; sanctificetur nomen tuum; adveniat regnum tuum; fiat voluntas tua, sicut in cælo et in terra. Panem nostrum cotidianum da nobis hodie; et dimitte nobis debita nostra, sicut et nos dimittimus debitoribus nostris; et ne nos inducas in tentationem; sed libera nos a malo.

 
 
 
 
“E nas tábuas da lei há o preceito em relação a Deus, em relação ao próximo e os dois estão juntos. Eu não posso dizer: “Mas, não, eu cumpro os primeiros três mandamentos... e os outros mais ou menos”. Não, se não cumpre estes, não pode cumprir aqueles, e se cumpre este, deve cumprir aquele. Estão unidos: o amor a Deus e o amor ao próximo são uma unidade e se quiser fazer penitência, real e não formal, deve fazê-la diante de Deus e também com o seu irmão, com o próximo”. (Simples assim...)
 
 

..."Aprendi o silêncio com os faladores, a tolerância com os intolerantes, a bondade com os maldosos; e, por estranho que pareça, não sou grato a esses professores". (Fonte)

 
 
 
 

Papafeliz é o homem que confia em Deus

 

Na pressa da vida é preciso ter a coragem de parar e escolher. E o tempo quaresmal serve precisamente para isto. Na missa celebrada na manhã de 19 de Fevereiro em Santa Marta, o Papa frisou a necessidade de se questionar sobre o que é importante para a vida dos cristãos e de saber fazer as escolhas certas. 

 

A escolha de Moisés, afirmou Francisco, é aquela que o cristão deve fazer todos os dias. E é uma escolha difícil. “É mais fácil – reconheceu – viver deixando-se levar pela inércia da vidapelas situaçõespelos hábitos.” No fundoé mais fácil se tornar o servidor de “outros deuses”:...
 

2015-02-19 Rádio Vaticana

Vamos nos perguntar, insiste Papa Francisco, qual é a ‘velocidade da minha vida’, se ‘reflito sobre as coisas que faço’; e peçamos a graça de ter ‘a pequena coragem’ necessária para escolher, cada vez.

Pode nos ajudar o ‘conselho tão bonito’ do Salmo 1:

“Feliz é o homem que confia no Senhor”. Quando o Senhor nos dá este conselho ‘Pára decide, decide’,

Ele não nos deixa sozinhos. Está conosco e quer nos ajudar. Temos somente que confiar, ter confiança Nele. ‘Feliz o homem que confia no Senhor’.

Hoje, quando nós paramos para pensar nestas coisas e tomar decisões, escolher, sabemos que o Senhor está conosco, ao nosso lado para nos ajudar.

Nunca nos deixa ir sozinhosjamais. Está sempre conosco, inclusive no momento das decisões”.  Leia mais! Ouça tmb...

 
 
  1. Ajuda-meSenhor a expressar com minhas palavras Tua verdade envolta em Tua beleza.
  2. "A lembrança é uma forma de encontro."
  3. "Alguns ouvem com as orelhasoutros com o estômago, outros ainda com o bolso e há aqueles que não ouvem absolutamente nada."
 
 
 
 

Bento XVI, Homilia, Quarta-feira de Cinzas, 13 de Fevereiro de 2013

Hoje, Quarta-feira de Cinzas, começamos um novo caminho quaresmal, um caminho que se estende por quarenta dias e nos conduz à alegria da Páscoa do Senhor, à vitória da Vida sobre a morte. [...]

As Leituras proclamadas oferecem-nos sugestões que somos chamados a fazê-las tornar-se, com a graça de Deus, atitudes comportamentos concretos nesta Quaresma. A Igreja propõe-nos, em primeiro lugar, o forte apelo que o profeta Joel dirige ao povo de Israel: «Mas agora diz o Senhor, convertei-vos a mim de todo o coração com jejuns, com lágrimas, com gemidos» (2, 12). Começo por sublinhar a expressão «de todo o coração», que significa a partir do centro dos nossos pensamentos sentimentos, a partir das raízes das nossas decisões, escolhas acçõescom um gesto de liberdade total e radical. Mas, este regresso a Deus é possível? Sim, porque há uma força que não habita no nosso coração, mas emana do próprio coração de Deus. É a força da sua misericórdia. […]

Na página do Evangelho de Mateus, que pertence ao chamado Sermão da Montanha, Jesus faz referência a três práticas fundamentais previstas pela Lei mosaica: a esmola, a oração e o jejum; mas são também indicações tradicionais, no caminho quaresmal, para responder ao convite de «converter-se a Deus de todo o coração»Mas Jesus põe em evidência aquilo que qualifica a autenticidade de cada gesto religioso, dizendo que é a qualidade e a verdade do relacionamento com Deus. Por isso, denuncia a hipocrisia religiosa, o comportamento que quer dar nas vistas, as atitudes que buscam o aplauso e a aprovaçãoO verdadeiro discípulo não procura servir-se a si mesmo ou ao «público», mas ao seu Senhor com simplicidade e generosidade: «E teu Pai, que vê o oculto, há-de recompensar-te» (Mt 6, 4.6.18). Então o nosso testemunho será tanto mais incisivo quanto menos procurarmos a nossa glória, cientes de que a recompensa do justo é o próprio Deus, permanecer unido a Ele, aqui nesta terra, no caminho da fé e, no fim vida, na paz e na luz do encontro face a face com Ele para sempre (cf. 1 Cor 13, 12).

“Lembra-te, homem, que és pó, e em pó retornarás” (Gen 3, 19b). Essa frase é uma das passagens bíblicas que são lembradas neste dia das Cinzas.
 
 
 
“Eu vim para servir
 
A Campanha da Fraternidade deste ano se realiza dentro do contexto das celebrações dos 50 anos do Concílio Vaticano II e tem como tema: “Igreja e Sociedade” e o lema: “Eu vim para servir” (Mc 10,45).
 
Queridos irmãos e irmãs, quando Jesus nos diz «Eu vim para servir» (cf. Mc 10, 45), nos ensina aquilo que resume a identidade do cristão: amar servindo. Por isso, faço votos que o caminho quaresmal deste ano, à luz das propostas da Campanha da Fraternidade, predisponha os corações para a vida nova que Cristo nos oferece, e que a força transformadora que brota da sua Ressureição alcance a todos em sua dimensão pessoal, familiar, social e cultural e fortaleça em cada coração sentimentos de fraternidade e de viva cooperação. A todos e a cada um, pela intercessão de Nossa Senhora Aparecida, envio de todo coração a Bênção Apostólica, pedindo que nunca deixem de rezar por mim. (Fonte)
 
 
"Peçamos ao Senhor, hoje, esta graça antes de começar a Quaresma - concluiu o Papa: sempre escolher bem o caminho com a sua ajuda e não deixar-se enganar pelas seduções que nos levam para o caminho errado"
 
 
 
 
 
 
 
 
...Desperta, ó homem, e reconhece a dignidade da tua natureza. Lembra-te que foste criado à imagem de Deus e que esta imagem, embora corrompida em Adão, foi restaurada em Cristo... Se somos templos de Deus e o Espírito Santo habita em nós, vale muito mais o que cada fiel tem na alma do que todas as maravilhas que se contemplam no céu...
 
...Nosso Senhor Jesus Cristo, nascendo como verdadeiro homem, sem nunca deixar de ser verdadeiro Deus, iniciou em Si uma nova criatura e com o seu nascimento deu ao género humano um princípio de vida espiritual. Que inteligência poderá compreender este mistério, que língua será capaz de descrever semelhante benefício? A humanidade pecadora reencontra a inocência, o homem envelhecido no mal recebe uma vida nova; os que eram inimigos e estavam longe de Deus tornam-se filhos adoptivos e seus herdeiros.(Leia mais!)
 
Jesus, o caminho, a verdade e a vida, veio para salvar o Mundo
 
...Amigo fiel é proteção poderosa, e quem o encontrar, terá encontrado um tesouroAmigo fiel não tem preço, e o seu valor é incalculável. Amigo fiel é remédio que cura, e os que temem ao Senhor o encontrarão. Quem teme ao Senhor tem amigos verdadeiros, pois tal e qual ele éassim será o seu amigo.  Eclesiástico 6:14-17.
 

015-02-16 Rádio Vaticana

A Igreja desde o seu amanhecer se interessou pelo homem total. Jesus, o caminho, a verdade e a vida, veio para salvar o Mundo, veio libertar o homem e a mulher dos grilhões do pecado. Cristo se interessou pela saúde do homem e da mulher, por isso curou a tantos e a todos chamou ao serviço. Com razão, no início da caminhada rumo à Páscoa somos convidados a purificar o coração de todo egoísmo e comodismo. Interpretando o sentido da Quaresma, a Igreja no Brasil nos convida a celebrar a Campanha da Fraternidade convertendo-nos a Deus, recordando a vocação e missão de todo cristão e das comunidades de fé, no relacionamento dialógico e na colaboração entre “Igreja e Sociedade”, fazendo eco à tradição social da Igreja e, ao mesmo tempo, comemorando o cinquentenário da “Gaudium et Spes” sobre a Igreja do Mundo de hoje, fruto do Concílio Vaticano II. O lema “Eu vim para servir” (cf. Mc 10, 45) chama nossa atenção sobre a realidade da convivência, com as suas leis e normas de condutas, com critérios organizados e com entidades que “cuidam do bem-estar daqueles que convivem”... Leia mais! Ouça tmb.

 
Caminho da humildade e da verdade

2015-02-16 Rádio Vaticana

 
“Em meio às suas dificuldades, eles são com frequência testemunhas do essencial, dos valores familiares; são capazes de compartilhar com quem é mais pobre do que eles e são capazes de exultar, como pude constatar inclusive na minha recente viagem apostólica à Ásia.”...Fonte
 
 
 
 
...“Jesus revoluciona as consciências no Sermão da Montanha, abrindo novos horizontes para a humanidade e revelando plenamente a lógica de Deus, a lógica do amor baseada na liberdade, na caridadeno zelo saudável e no desejo salvífico de Deus”
 
...“Verdadeiramente é no evangelho dos marginalizados que se descobre e revela a nossa credibilidade”  (Fonte)
 
 
 
 
 
 

"Não se deve temer nada na vida; deve-se apenas compreender". (Marie Curie)
 
 
 
 
“Deixemo-nos contagiar pelo bem e contagiemos o bem”.
 
 
 
 
 
 

Anúncio do Evangelho (Mc 1,40-45)

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.

— Glória a vós, Senhor.

...Naquele tempo, um leproso chegou perto de Jesus e, de joelhos, pediu: Se queres, tens o poder de curar-me”...

Este Evangelho – diz o Papa Francisco  nos mostra o que Deus faz diante do nosso mal:

“Não vem dar uma palestra sobre a dor; não vem nem mesmo eliminar do mundo o sofrimento e a morte; vem, isto sim, tomar sobre si peso de nossa condição humana e assumi-la até as últimas consequências, para libertar-nos de modo radical e definitivo. Assim Cristo combate os males e os sofrimento nos mundo: assumindo-os e vencendo-os com a força da misericórdia de Deus”.

Jesus é livre, é responsável, pois rompe com tabus para libertar um filho de Deus.
 
...Temos dois atores em cena: o leproso e Jesus. O leproso verdadeiramente quer ser curado. Entre obedecer às normas rituais e quebrá-las para se aproximar do Senhor, ele opta por essa segunda. Seu desejo de cura e sua fé no poder do Senhor são mais fortes que as prescrições judaicas.
...Se está contaminado por uma doença socialmente marginalizante, é porque mereceu essa marca por algo errado que cometeu e somente o sacerdote poderá libertá-lo dessa pecha. É o reflexo do espiritual no físico, assim pensavam essas pessoas...

...Jesus, ao mesmo tempo misericordioso e fraterno, quebra a visão de uma religiosidade preconceituosa em que o leproso é visto como impuro. O Senhor se aproxima, o toca, e o curaO Senhor se mostra maior que os sacerdotes, pois de fato liberta o homem de sua doença e de sua culpa.

... E ser livre para Paulo é ser responsável, fazendo tudo em prol da salvação de todos e não pensando em vantagens para si mesmo.

...Queridos irmãos, ouvintes da Rádio Vaticano, até onde somos livres? Até onde enfrentamos preconceitosmedostemorespara sermos irmãos? Até onde nos acomodamos para que nossa vida calma e tranqüila continue, mesmo que essa atitude guarde nosso egoísmoproteja nosso prestígio, tudo em prejuízo do amor fraterno, do amor ao Senhor que se identificou com o humilhado e com o sofredor? (Fonte)   Pe. César Augusto dos Santos SJ

 
 
...Deus me ama, ama você como você é, e não está escandalizado de seus pecados. Ama porque ama, enquanto somos pecadores, mesmo que nós não o amamos. Esse é o mistério de Deus amor: ama mesmo sem ser correspondido. Ama livremente, sem necessidade de impor qualquer condição. É isso que torna o amor de Deus únicototal, incondicional. A compreensão não punitiva de Deus de meus erros é o atributo que caracteriza que Deus é Deus, pois somente Deus perdoa os pecados... (Fonte)
 
DEUS É AMOR!
 
198. A nossa profissão de fé começa por Deus, porque Deus é «o Primeiro e o Último» (Is 44, 6), o Princípio e o Fim de tudo. O Credo começa por Deus Pai, porque o Pai é a Primeira Pessoa divina da Santíssima Trindade; o nosso Símbolo começa pela criação do céu e da terra, porque a criação é o princípio e o fundamento de todas as obras de Deus.
 
«Meu Senhor e meu Deus, tira-me tudo o que me afasta de Ti.  Meu Senhor e meu Deus, dá-me tudo o que me aproxima de Ti.  Meu Senhor e meu Deus, desapega-me de mim mesmo, para que eu me dê todo a Ti»
 
 
"Eu te amei com um amor eterno, por conservei por ti o amor" (Jr 31,3).
 
220. O amor de Deus é «eterno» (Is 54, 8): «Ainda que as montanhas se desloquem e vacilem as colinas, o meu amor não te abandonará» (Is 54, 10). «Amei-te com amor eterno: por isso, guardei o meu favor para contigo» (Jr 31, 3).

No número 220 aponta que “O amor de Deus é "eterno" (Is 54,8): "Os montes podem mudar de lugar e as colinas podem abalar-se,  mas o meu amor não mudará" (Is 54,10). "Eu te amei com um amor eterno, por conservei por ti o amor" (Jr 31,3).

A essência de Deus é o amor por excelência. No número 221 do Catecismo da Igreja Católica diz que o próprio Ser de Deus é Amor. Ao enviar, na plenitude dos tempos, seu Filho único e o Espírito de Amor, Deus revela seu segredo mais íntimoEle mesmo é eternamente intercâmbio de amor: Pai, Filho e Espírito Santo, e destinou-nos a participar deste intercâmbio...Leia mais. Ouça tmb!

 
 

Se olhares bem, poderás dar-te conta de como são grandes a tua dignidade humana e o teu valor...

...pra você!sempre...

 
...Meditando estas palavras podemos compreender melhor a importância da imagem do Crucifixo para a nossa cultura, para o nosso humanismo nascido da cristã. Precisamente olhando para o Crucifixo vemos, como diz Santo António, como é grande a dignidade humana e o valor do homem.
 
Em nenhum outro ponto se pode compreender quanto o homem valeprecisamente porque Deus nos torna tão importantes, nos vê tão importantes, que somos, para Ele, dignos do seu sofrimento; assim, toda a dignidade humana aparece no espelho do Crucifixo e olhar em sua direcção é sempre fonte do reconhecimento da dignidade humana...
 
"Se pregas Jesus, Ele comove os corações duros; se o invocas, alivia das tentações amargas; se o pensasilumina o teu coração; se o lêssacia-te a mente" (Sermones Dominicales et Festivi III, p. 59).(Fonte)
 
 
 

Necessidade da revelação

...6. Pela revelação divina quis Deus manifestar e comunicar-se a Si mesmo e os decretos eternos da Sua vontade a respeito da salvação dos homens, «para os fazer participar dos bens divinos, que superam absolutamente a capacidade da inteligência humana»(6).

«Do conhecimento de Jesus Cristo dimana a compreensão de toda a Sagrada Escritura»

Do «Brevilóquio» de São Boaventura, bispo (Prologus: Opera omnia 5, 201-202) (Sec.XIII)

 

Sagrada Escritura não tem a sua origem na investigação humana, mas na revelação divina, que vem do Pai das luzes, de quem toda a paternidade toma o nome no Céu e na terra.

Do Pai, por seu Filho Jesus Cristo, desce sobre nós o Espírito Santo; por meio do Espírito Santo, que reparte os seus dons e os distribui a cada um como Lhe agrada, se nos dá a ; e pela fé Cristo habita nos nossos corações

Deste conhecimento de Jesus Cristo, como princípio original, depende a recta compreensão de toda a Sagrada Escritura.

Por isso, não pode ter acesso ao conhecimento da Escritura quem não tiver antes infundida na alma a fé em Cristo, que é como a luz, a porta e o fundamento de toda a Escritura. 

[...] A finalidade ou fruto da Sagrada Escritura não é um êxito qualquer: é a plenitude da felicidade eterna. [...]

Para chegar directamente a este resultado final, através do recto caminho da Escritura devemos começar pelo princípio, isto é, voltar-nos para o Pai das luzes com fé sinceradobrando os joelhos do nosso coração, para que Ele, por seu Filho, no Espírito Santo, nos dê o verdadeiro conhecimento de Jesus Cristo ecom o conhecimento, nos dê o seu amor

Deste modo, conhecendo-O e amando-O, fundados solidamente na fé e enraizados na caridade, podemos compreender a largura, o comprimento, a altura e a profundidade da Sagrada Escriturae por este conhecimento podemos chegar ao conhecimento pleno amor extático da Santíssima Trindade, para onde se voltam as aspirações dos santos e onde está a perfeição de toda a verdade e de toda a bondade. (Fonte)

CONSTITUIÇÃO DOGMÁTICA
DEI VERBUM 
SOBRE A REVELAÇÃO DIVINA

  •  Dom e Mistério 
    [EspanholItaliano]
     

  • Cruzando o limiar da esperança 
    [Inglês]

 

 
 
 
 

"A Terra requer respeito e não violência": mensagem para a Expo 2015

 

2015-02-08 Rádio Vaticana

 
 
Responsabilidade política

Depois, o Papa convidou, especialmente os políticos, a serem corajosas testemunhas de caridade. Recordando que a caridade não é só um princípio das microrrelações (famílias, amigos, grupos…) mas também das macro (relações sociais, econômicas, políticas), o Papa disse que a política é uma vocação altíssima e indicou como campos de um empenho político autêntico a defesa da dignidade da pessoa humana e do bem comum. E exortou, remetendo à sua Exortação Apostólico “A Alegria do Evangelho”:

“Por favor, sede corajosos e não tenhais medo de vos deixar interrogar, nos projetos políticos e econômicos, por um significado mais amplo da vida, porque isto vos ajuda a “servir realmente o bem comum” e vos dará força no “multiplicar e tornar mais acessíveis para todos os bens deste mundo”

Gerir com carinho...

Como terceira atitude concreta para sair dos sofismas e nominalismos em volta da questão da alimentação, o Papa recomendou a...

 
 
 
 

J'esus não é um personagem do passado: Ele continua sempre a iluminar o caminho do homem. ("sempre")

 
 
ouça... simples assim...
 

Responsório (Sl 146)

— Louvai a Deus, porque ele é bom e conforta os corações.

— Louvai o Senhor Deus, porque ele é bom,/ cantai ao nosso Deus, porque é suave:/ ele é digno de louvor, ele o merece!/ O Senhor reconstruiu Jerusalém,/ e os dispersos de Israel juntou de novo.

— Ele conforta os corações despedaçados,/ ele enfaixa suas feridas e as cura;/ fixa o número de todas as estrelas/ e chama a cada uma por seu nome.

— É grande e onipotente o nosso Deus,/ seu saber não tem medida nem limites./ O Senhor Deus é o amparo dos humildes,/ mas dobra até o chão os que são ímpios...

 
...O Caminho mais curto para chegar a você mesmo é o que passa pelos  o'utros.. (Pe Héber)
 
 
 
...O tráfico de seres humanos “é uma das piores escravidões do século XXI “ e “diz respeito a todo o mundo”, lê-se no comunicado dos religiosos. Citando dados da Organização Internacional do Trabalho e do Escritório da ONU contra a Droga e o Crime (Unodc), os religiosos lembram que cerca de 21 milhões de pessoas são vítimas do tráfico para diversos fins: exploração sexual, trabalho forçado, tráfico de órgãos, mendicânciaservidão doméstica, matrimônio forçado e adoção ilegal.
Cerca de 60% das vítimas são mulheres menores... (Fonte)
 
 
 

"Ama e faz aquilo que quiseres... " (Sto Agostinho)

O amor-ágape, a caridade, exige uma ordem, requer uma busca humilde da verdade pessoal, de Deus e do próximo; trata-se de um caminho onde não podemos ter medo de praticar a correcção fraternal; este é o contexto em que conseguimos compreender a célebre expressão agostiniana: "Ama e faz aquilo que quiseres... Se quiserdes conservar a caridadeó irmãos, em primeiro lugar não penseis que ela é aviltadora tediosa... a caridade seja fervorosa na hora de corrigir, de emendar; se os costumes são bons, que isto te rejubile; se são maus, que sejam emendados, que sejam corrigidos. Não queiras amar o erro, mas o homem(Comentário à primeira carta de João, 7, 8.11).
 
O novo mandamento de Jesus consiste em amarmo-nos uns aos outros como Ele nos amou, e Santo Agostinho comenta-o, explicando: "Não é um amor qualquer que renova o homem, mas o amor que o Senhor distingue do amor puramente humano, acrescentando: 
 
"Como Eu vos amei"; e este novo mandamento renova somente aquele que o acolhe e lhe obedece. Amam-se reciprocamente o esposo e a esposa, os pais e os filhos, e quantos estão unidos entre si mediante vínculos humanos. E aqui não estou a falar do amor culpável e repreensível que têm uns pelos outros os adúlteros e as adúlteras, os amantes e as prostitutas e todos aqueles que não são unidos pelas instituições humanas, mas pelas nefastas deturpações da vida. Portanto, Cristo deu-nos um novo mandamento: devemos amar-nos uns aos outros, como Ele nos amou. 
 
É este amor que nos renova, tornando-nos homens novos, herdeiros do Novo Testamento, cantores do novo cântico
 
(Comentário ao Evangelho de João, tr. 65, 1).
 

(fonte)

 

 

TEÓLOGOS DA IDADE MÉDIA

 
...Por conseguinte, coloquemo-nos também nós na escola de São Tomás e da sua obra-prima, a Summa Theologiae. Ela permaneceu incompleta, e todavia é uma obra monumental: contém 512 questões e 2.669 artigos. Trata-se de um raciocínio cerrado, em que a aplicação da inteligência humana aos mistérios da fé procede com clareza e profundidade, enlaçando perguntas e respostas, nas quais São Tomás aprofunda o ensinamento que deriva da Sagrada Escritura e dos Padres da Igreja, principalmente de Santo Agostinho. Nesta reflexão, no encontro com verdadeiras interrogações do seu tempo, que são muitas vezes também as nossas, São Tomás, utilizando inclusive o método e o pensamento dos filósofos antigos, de modo particular de Aristóteles, chega desta maneira a formulações exactaslúcidas pertinentes das verdades de fé, onde a verdade é um dom da fé, resplandece e torna-se acessível para nós, para a nossa reflexão. No entanto, este esforço da mente humana – recorda o Aquinate, com a sua própria vida – é sempre iluminado pela oração, pela luz que procede do Alto. Só quem vive com Deus e com os mistérios pode compreender também o que eles dizem...Leia mais! Ouça tmb...rsrs
 

...O Papa Francisco numa sentida meditação afirmou que S. João Batista “jamais traiu a sua vocação” pois estava consciente de que a sua missão era anunciar a vinda do Messias. E por ordem do rei Herodes, João é preso e depois decapitado. Nas palavras do Santo Padre, João termina a sua vida sob a autoridade de um rei medíocrebêbado corrupto, pelo capricho de uma bailarina e pelo ódio vingativo de uma adúltera – afirmou o Papa Francisco que confessou comover-se sempre com esta passagem do Evangelho que o faz pensar nos mártires dos nossos dias:

Ao meditar sobre a história de João Batista o Papa Francisco declarou que esta o faz pensar em si próprio:

“Também eu vou acabar. Todos nós acabaremos. Ninguém tem a vida ‘comprada’. Também nós, querendo ou não, caminhamos na estrada da aniquilação existencial da vida, e isso, pelo menos para mim, faz-me rezar para que esta aniquilação se pareça o mais possível com a de Jesus Cristo, com a sua aniquilação”.

...Vai fazer-nos bem pensar nos nossos mártires. Hoje pensemos em Paulo Miki, mas isso aconteceu em 1600. Pensemos naqueles de hoje! De 2015”....

(Fonte)

 
 
 
 
...jamais nos cansemos de amarperdoarsorrir acolher... 
 
 
 

Acreditar não significa estar livre de momentos difíceis, mas ter a força para os enfrentar sabendo que não estamos sozinhos.

1.062 retweets932 curtiram
 
 
...Meriam passou vários meses numa prisão no Sudão, depois de ter sido acusada de apostasia, por ter casado com um cristão. O caso provocou uma onda de solidariedade em todo o mundo e a atenção de vários organismos e figuras políticas. Uma petição da Amnistia Internacional conseguiu mais de um milhão de assinaturas e Meriam foi libertada a 23 de Junho de 2014...
 
"Estou feliz, apesar das circunstâncias difíceis. O que aconteceu, o que enfrentei foi uma prova à minha  Tive êxito porque estou certa do que faço", acrescenta... 
 
 
 
 
 
 
 
 
Deus  se fez homem para que o homem se fizesse Deus” (Sto Santo Atanásio)

 
...A obra doutrinal mais famosa do santo Bispo alexandrino é o tratado Sobre a encarnação do Verbo, o Logos divino que se fez carne tornando-se como nós para a nossa salvação. 
 
Atanásio diz nesta obra, com uma afirmação que se tornou justamente célebre, que o Verbo de Deus "se fez homem para que nos tornássemos Deus; ele fez-se visível no corpo para que tivéssemos uma ideia do Pai invisível, e ele próprio suportou a violência dos homens para que nós herdássemos a incorruptibilidade" (54, 3).
 
De facto, com a sua ressurreição o Senhor fez desaparecer a morte como se fosse "palha no fogo" (8, 4).
 
A ideia fundamental de toda a luta teológica de Santo Atanásio era precisamente a de que Deus é acessível. Não é um Deus secundário, é o D'us verdadeiro, e através da nossa comunhão com Cristo podemos unir-nos realmente a Deus. Ele tornou-se realmente "Deus connosco".
 
 
 
 
 
E assim “a nossa vida cristã se move naquela moldura, entre memória esperança”:
 
Memória de todo o caminho passado, memória de tantas graças recebidas pelo Senhor; e esperança, olhando o Senhor, que é o único que pode dar-me a esperança. E para olhar o Senhor, para conhecê-Lo, peguemos o Evangelho e façamos esta oração de contemplação. Hoje, por exemplo, procurem 10 minutos, 15, não mais que isso, leiam o Evangelho, imaginem e digam algo a Jesus. E nada mais. E assim o seu conhecimento de Jesus será maior e a sua esperança crescerá. Não se esqueçam, mantendo o olhar fixo em Jesus. E por isso a oração de contemplação”. 
 
...Sejamos juntos amor perdão para todos aqueles que apenas conhecem e desejam amar com o amor humano e não com o infinito amor de Deus ao qual Deus os convida...(Fonte)
 

1. A doença do sentir-se “imortal”, “imune” ou até mesmo “indispensável” transcurando os controles necessários e habituais. Uma Cúria que não faz autocrítica, que não se atualiza, que não procura melhorar é um corpo enfermo. Uma visita ordinária aos cemitérios poderia ajudar-nos a ver os nomes de tantas pessoas, algumas das quais pensassem talvez que eram imortaisimunes indispensáveis! É a doença do rico insensato do Evangelho que pensava viver eternamente (cf Lc 12, 13-21) e também daqueles que se transformam em senhores e se sentem superiores a todos e não a serviço de todos. Esta doença deriva muitas vezes da patologia do poder, do “complexo dos Eleitos”do narcisismo que fixa apaixonadamente a sua imagem e não vê a imagem de Deus impressa na face dos outros, principalmente dos mais fracos necessitadosO antídoto para esta epidemia è a graça de nos sentirmos pecadores e de dizer com todo o coração «Somos servos inúteis. Fizemos o que devíamos fazer» (Lc 17, 10).

2. Outra doença:  doença do “martalismo” (que vem de Marta), da excessiva operosidade: ou seja, daqueles que mergulham no trabalho, descuidando, inevitavelmente, “a melhor parte”: sentar-se aos pés de Jesus (cf Lc 10,38-42). Por isto Jesus chamou os seus discípulos a “descansar um pouco’” (cf Mc 6,31) porque descuidar do descanso necessário leva ao estresse e à agitação. O tempo do descanso, para quem levou a termo a sua missão, è necessário, obrigatório e deve ser lavado a sério: no passar um pouco de tempo com os familiares e no respeitar as férias como momentos de recarga espiritual e física; é necessário aprender o que ensina o Coélet que «para tudo há um tempo» (3,1-15).

3. Há ainda a doença do “empedernimento” mental e spiritual, ou seja, daqueles que possuem um coração de pedra e são de “dura cerviz” (At 7,51-60); daqueles que, com o passar do tempo, perdem a serenidade interior, a vivacidade a audácia e escondem-se atrás das folhas de papel, tornando-se “máquinas de práticas” e não “homens de Deus” (cf Hb 3,12). É perigoso perder a sensibilidade humana necessária que nos faz chorar com os que choram e alegrar-se com os que se alegram! É a doença dos que perdem “os sentimentos de Jesus ” (cf Fl 2,5-11) porque o seu coração, com o passar do tempo, endurece torna-se incapaz de amar incondicionalmente ao Pai e o próximo (cf Mt 22,34-40). Ser cristão, com efeito, significa ter os mesmos sentimentos de Jesus Cristo» (Fl 2,5), sentimentos de humildade e de doação, de desapego e de generosidade.

4. A doença do planejamento excessivo e do funcionalismo. Quando o apóstolo planeja tudo minuciosamente e pensa que, fazendo um perfeito planejamento, as coisas efetivamente progridem, tornando-se, assim, um contador ou um comercialista. Preparar tudo bem è necessário, mas sem jamais cair na tentação de querer encerrar e pilotar a liberdade do Espírito Santo, que é sempre maior, mais generosa do que todo planejamento humano (cf Jo 3,8). Cai-se nesta doença porque  «é sempre mais fácil e cômodo adaptar-se às suas posições estáticas e imutadas. Na realidade, a Igreja mostra-se fiel ao Espírito Santo na medida em que não tem a pretensão de regulamentá-lo e de domesticá-lo… - domesticar o Espírito Santo! - … Ele é frescor, fantasia, novidade».

5. A doença da má coordenação. Quando os membros perdem a comunhão entre si e o corpo perde a sua funcionalidade harmoniosa e a sua temperançatornando-se uma orquestra que produz barulho, porque os seus membros não cooperam e não vivem o espírito de comunhão e de equipe. Quando o pé diz ao braço: “não preciso de ti”, ou a mão à cabeça: “quem manda sou eu”causando, assim, mal-estar ou escândalo.

6. Há também a doença do “alzheimer espiritual”: ou seja, o esquecimento da “história da salvação”, da história pessoal com o Senhor, do «primeiro amor» (Ap 2,4). Trata-se de uma perda progressiva das faculdades espirituais que num intervalo mais ou menos longo de tempo causa graves deficiências à pessoa, tornando-a incapaz de exercer algumas atividades autônomas, vivendo num estado de absolta dependência das suas visões, tantas vezes imaginárias. É o que vemos naqueles que perderam a memória do seu encontro com o Senhor; naqueles que não têm o sentido deuteronômico da vida; naqueles que dependem completamente do seu presente, das suas paixões, caprichos e manias; naqueles que constroem em torno de si barreiras e hábitos, tornando-se, sempre mais escravos dos ídolos que esculpiram com suas próprias mãos.

7. A doença da rivalidade e da vanglória. Quando a aparência, as cores das vestes e as insígnias de honra se tornam o objetivo primordial da vida, esquecendo as palavras de São Paulo: «Nada façais por espírito de partido ou vanglória, mas que a humildade vos ensine a considerar os outros superiores a vós mesmos. Cada qual tenha em vista não os seus próprios interesses , e sim os dos outros» (Fl 2,1-4). É a doença que nos leva a ser homens mulheres falsos, e a vivermos um falso “misticismo” e um falso “quietismo”. O mesmo São Paulo os define «inimigos da Cruz de Cristo» porque se envaidecem da própria ignomínia e só têm prazer no que é terreno» (Fl 3,19).

8. A doença da esquizofrenia existencial. É a doença dos que vivem uma vida dupla, fruto da hipocrisia típica do medíocre e do vazio espiritual progressivo que formaturas ou títulos acadêmicos não podem preencher. Uma doença que atinge frequentemente aquele que, abandonando o serviço pastoral, se limitam aos afazeres burocráticos, perdendo, assim, o contato com a realidade, com as pessoas concretas. Criam, assim, um seu mundo paralelo, onde colocam à parte tudo o que ensinam severamente aos outros e começam a viver uma vida oculta e muitas vezes dissoluta. A conversão è por demais urgente e indispensável para esta gravíssima doença (cf Lc 15,11-32).

9. A doença das fofocas, das murmurações e do mexerico. Já falei muitas vezes desta doença, mas nunca è suficiente. É uma doença grave, que começa simplesmente, quem sabe, para trocar duas palavras e se apodera da pessoa, transformando-a em  “semeadora de cizânia” (como satanás), e em tantos casos “homicida a sangue frio” da fama dos seus colegas e confrades. É a doença das pessoas velhacas que, não tendo a coragem de falar diretamente, falam pelas costas. São Paulo nos adverte: «Fazei todas as coisas sem murmurações nem críticas a fim de serdes irrepreensíveis e inocentes» (Fl 2,14-18). Irmãos, guardemo-nos do terrorismo das maledicências!

10. A doença de divinizar os chefes: é a dos que cortejam os Superiores, esperando obter a benevolência deles. São vítimas do carreirismo e do oportunismo, honrando as pessoas e não a Deus (cf Mt 23,8-12). São pessoas que vivem o serviço, pensando exclusivamente no que devem obter e não no que devem dar. Pessoas mesquinhas, infelizes e inspiradas só pelo seu próprio egoísmo (cf Gal 5,16-25). Esta doença  poderia atingir também os Superiores, quando cortejam alguns seus colaboradores para obter a sua submissão, lealdade e dependência psicológica, mas o resultado final é uma verdadeira cumplicidade.

11. A doença da indiferença para com os outros. Quando alguém pensa somente em si mesmo e perde a sinceridade e o calor das relações humanas. Quando o mais experto não coloca o seu conhecimento a serviço dos colegas menos expertos. Quando se chega ao conhecimento de algo e o esconde para si, ao invés de compartilhar positivamente com os outros. Quando, por ciúme ou por astúcia, se sente alegria ao ver o outro cair, ao invés de erguê-lo e encorajá-lo.

12. A doença da cara funérea. Quer dizer, das pessoas grosseiras sisudas que pensam que, para ser sérias, é necessário assumir as feições de melancolia, de severidade e tratar os outros – principalmente os que consideram inferiores – com rigidez, dureza e arrogância. Na realidade, a severidade teatral e o pessimismo estéril são muitas vezes sintomas de medo e de insegurança. O apóstolo deve esforçar-se por ser uma pessoa amável, serena e alegre que transmite alegria por toda parte onde quer se encontre. Um coração repleto de Deus è um coração feliz que irradia e contagia de alegria todos os que estão à sua volta: é o que se vê imediatamente! Não percamos, portanto, aquele espírito jovial, cheio de humor, e até autoirônico, que nos torna pessoas amáveis, mesmo nas situações difíceis. Quanto bem nos faz uma boa dose de sadio humorismo! Far-nos-á muito bem recitar muitas vezes a oração de São Tomás Moro: rezo-a todos os dias; me faz bem.

13. A doença de acumular: quando o apóstolo procura preencher um vazio existencial no seu coração, acumulando bens materiais, não por necessidade, mas só para sentir-se seguro. Na realidade, nada de material poderemos levar conosco, porque “a mortalha não tem bolsos” e todos os nossos tesouros terrenos – mesmo que sejam  presentes – jamais poderão preencher aquele vazio; pelo contrário, torná-lo-ão cada vez mais exigente e mais profundo. A estas pessoas o Senhor repete: «Dizes: sou rico, faço bons negócios, de nada necessito – e não sabes que és infeliz, miserável, pobre, cego e nu ... Reanima, pois, o teu zelo e arrepende-te» (Ap 3,17-19). A acumulação só pesa e freia inexoravelmente o caminho! E penso numa anedota: um tempo, os jesuítas espanhóis descreviam que a Companhia de Jesus era como a “cavalaria leve da Igreja”. Lembro-me da mudança de um jovem jesuíta que, enquanto carregava num caminhão os seus muitos bens: bagagens, livros, objetos e presentes, ouvi um velho jesuíta, que estava a observá-lo, dizer com um sorriso sábio: e esta seria a “cavalaria leve da Igreja?”. As nossas mudanças são um sinal desta doença.

14. A doença dos círculos fechados onde a pertença ao grupinho se torna mais forte do que a pertença ao Corpo, e, em algumas situações, ao próprio Cristo. Também esta doença começa sempre de boas intenções, mas com o passar do tempo, escraviza os membros, tornando-se um câncer que ameaça a harmonia do Corpo e causa tanto mal – escândalos – especialmente aos nossos irmãos menores. A autodestruição ou o “tiro amigo” dos camaradas é o perigo mais sorrateiro. É o mal que atinge a partir de dentro; e, como diz Cristo, «todo o reino dividido contra si mesmo será destruído» (Lc 11,17).

15. E a última: a doença do proveito mundano, dos exibicionismos, quando o apóstolo transforma o seu serviço em poder e o seu poder em mercadoria para obter dividendos humanos ou mais poder; é a doença das pessoas que procuram insaciavelmente multiplicar poderes e, com esta finalidade, são capazes de caluniar, de difamar e de desacreditar os outros, até mesmo nos jornais e nas revistas. Naturalmente para se exibirem e se demonstrarem mais capazes do que os outros. Também esta doença faz muito mal al Corpo porque leva as pessoas a justificar o uso de todo meio, contanto que atinja o seu objetivo, muitas vezes em nome da justiça e da transparência! E vem-me aqui à mente a lembrança de um sacerdote que chamava os jornalistas para lhes contar – e inventar – coisas privadas e reservadas dos seus confrades e paroquianos. Para ele a única coisa importante era ver-se nas primeiras páginas, porque assim se sentia “potente e convincente”, causando tanto mal aos outros e à Igreja. Pobrezinho!

...È necessário esclarecer que só o Espírito Santo  - a alma do Corpo Místico de Cristo, como afirma o Credo Niceno-Costantinopolitano: «Creio... no Espírito Santo, Senhor e e vivificador» - pode curar todas as enfermidades. É o Espírito Santo que sustenta todo esforço sincero de purificação e toda boa vontade de conversão. É Ele que nos faz compreender que todo membro participa da santificação do corpo ou do seu enfraquecimento. É Ele o promotor da harmonia: “Ipse harmonia est”, diz São Basílio. Santo Agostinho diz-nos: «Enquanto uma parte aderir ao corpo, a sua cura não è desesperada; mas o que foi cortado não pode nem curar-se nem sarar».

O restabelecimento è também fruto da consciência da doença e da decisão pessoal e comunitária de tratar-se, suportando pacientemente e com perseverança a terapia. ...Leia mais. Ouça tmb!

 

 

A Medida Do Amor É Amar Sem Medida!

Da Carta de Santo Inácio de Antioquia, bispo e mártir, aos Esmirnenses
(Nn. 1 - 4, 1: Funk 1, 235-237) (Sec. I)

Cristo chamou-nos ao seu reino e à sua glória

Inácio, também chamado Teóforo, à Igreja... estabelecida em Esmirna, na ásia, Igreja cheia de fé e caridade [...]. Dou graças a Jesus Cristo Deus que vos comunicou tão grande sabedoria; pude verificar, de facto, que estais bem firmes e inabaláveis na fé, como se estivésseis cravados em corpo e alma na cruz do Senhor Jesus Cristo, e que estais bem fundados na caridade pelo Sangue de Cristo.

Acreditais firmemente em Nosso Senhor, acreditais que Ele procede verdadeiramente de David segundo a carne e é Filho de Deus pela vontade e poder de Deus; que nasceu verdadeiramente da Virgem; que foi baptizado por João para que se cumprisse n’Ele toda a justiça; que, sob Pôncio Pilatos e o tetrarca Herodes, o seu Corpo foi verdadeiramente crucificado por amor de nós (que somos o fruto da sua cruz e da sua bem-aventurada paixão); e acreditais que, mediante a sua ressurreição, Ele levantou o seu estandarte para sempre em favor dos seus santos e fiéis, para os reunir a todos, tanto judeus como gentios, no único Corpo da sua Igreja.

Tudo isto sofreu por nós, para que fôssemos salvos; e tão verdadeiramente sofreu, como também verdadeiramente Se ressuscitou a Si mesmo.

Eu sei e creio firmemente que depois da sua ressurreição teve um corpo verdadeiro, e que ainda o tem. Quando se aproximou de Pedro e dos seus companheiros, disse-lhes: Tocai-Me, palpai-Me e vede que não sou um espírito sem corpo. Eles logo tocaram e acreditaram na realidade da sua carne e do seu espírito. E por esta fé desprezaram e venceram a própria morte. Depois da sua ressurreição, comeu e bebeu com eles, como um homem de carne e osso, embora estivesse espiritualmente unido ao Pai.

Recordo-vos estas coisas, irmãos caríssimos, embora saiba que tendes os mesmos sentimentos.

FONTE

 

 

“Aos cristãos cabe a tarefa de buscar e encontrar novas soluções para os problemas…”

FONTE

...Não há tempo a perder (Cf. 2 Cor 7, 29-31). A missão a ser vivida exige grande abertura para a realidade das pessoas, capacidade de diálogo, valorização da sede de Deus (Cf. Jo 4, 1-26) existente no coração humano, criatividade, zelo intenso para ir ao encontro dos outros, onde quer que se encontrem. Aos cristãos cabe a tarefa de buscar e encontrar novas soluções para os problemas, pelo fato de que anunciam aquele que em seu Mistério de Morte Ressurreição é fonte inesgotável de vida. É sua responsabilidade dar o primeiro passo, visitarinsistirperdoarexercer o serviço da misericórdia, pois sua fé professa que Deus nos amou por primeiro (Cf. 1 Jo 4, 19)!

Catholicus

Fonte

 

 

DOMINGO DIA DO SENHOR!

 

" Palavra para escutaracolher anunciar.”

O Evangelho é palavra de vida, não oprime as pessoasao contrário liberta todos os que estão escravos de tantos espíritos malfeitores: vaidade, a posse do dinheiro, o orgulhoa sensualidade…”

“ O Evangelho muda o coração, muda vida, transforma as inclinações ao mal em propósitos de bem.”

(Fonte)

FRATERNIDADE, FUNDAMENTO E CAMINHO PARA A PAZ

 

 

De fato, a santidade reside em saber responder ao chamado do Senhor, seja ele qual for.

Responsório (Sl 94)

— Não fecheis o coração, ouvi hoje a voz de Deus!

— Vinde, exultemos de alegria no Senhor,/ aclamemos o Rochedo que nos salva!/ Ao seu encontro caminhemos com louvores,/ e com cantos de alegria o celebremos!

— Não fecheis o coração, ouvi hoje a voz de Deus!

— Vinde, adoremos e prostremo-nos por terra,/ e ajoelhemos ante o Deus que nos criou!/ Porque ele é o nosso Deus, nosso Pastor,/ e nós somos o seu povo e seu rebanho,/ as ovelhas que conduz com sua mão.

 Oxalá ouvísseis hoje a sua voz:/ “Não fecheis os corações como em Meriba,/ como em Massa, no deserto, aquele dia,/ em que outrora vossos pais me provocaram,/ apesar de terem visto as minhas obras”. (fonte)

 

 

Vertigem da indiferença

...O Papa Francisco na sua mensagem nos convida a lutar contra a atitude egoísta que hoje assumiu uma dimensão mundial e que nos leva a esquecer, ou pior, a ignorar as pessoas que sofrem, as injustiças que padecem, e mais em geral, os seus problemas; mas também a ignorar Deus mesmo, que “não é indiferente ao mundomas o ama até o ponto de dar o Seu Filho para a salvação do homem”.

O tempo da Quaresma é um tempo no qual diante das tentações reais de indiferença para com o próximo e para com Deus, temos necessidade de ouvir, o brado dos profetas que levantam a voz para nos despertar, “Fortalecei os vossos corações”...(Fonte)

 

 

 

Cidade do Vaticano (RV) – O contexto histórico-cultural brasileiro italiano forma uma colcha de retalhos representativa da diversidade destes dois povos que as circunstâncias históricas aproximaram apesar da distância geográfica.

Durante um período específico desse encontro, algumas especificidades acabaram por influenciar a cultura local e vice-versa. E nisso a cultura musical teve um papel fundamental na construção da identidade de uma época de desafios para o Brasil.

Entre 1958 e 1973, o Brasil viveu um período de abertura internacional recebendo e reproduzindo em massa produtos culturais das mais diversas partes do mundo. Paradoxalmente, viveu também um momento assombroso de fechamento ditatorial que, apesar de toda a violência e truculência, não conseguiu censurar a cultura musical.

Em Itália visita o Brasil percorreremos esses 15 anos para descobrir o qual era a trilha sonora que embalava as mudanças pelas quais o país passava e saber porque a música italiana fez tanto sucesso em terras tupiniquins.

Nos acompanha nesse percurso histórico o músico gaúcho Zé Galia que, neste primeiro programa, nos fala sobre o primeiro e maior sucesso da música italiana no Brasil – e talvez no mundo: Volare, de Domenico Modugno. (RB) (Fonte)

 

fé desvenda-nos o caminho e acompanha os nossos passos na história...

FONTE

 

...Voltemos aos Magos do Oriente. Eles eram também e sobretudo homens que tinham coragem ; tinham a coragem e a humildade da 

Era preciso coragem a fim de acolher o sinal da estrela como uma ordem para partirpara sair rumo ao desconhecidoao incertopor caminhos onde havia inúmeros perigos à espreita.

Podemos imaginar que a decisão destes homens tenha provocado sarcasmo: o sarcasmo dos ditos realistas que podiam apenas zombar das fantasias destes homens. 

Quem partia baseado em promessas tão incertasarriscando tudo, só podia aparecer como ridículo

Mas, para estes homens tocados interiormente por Deus, era mais importante o caminho segundo as indicações divinas do que a opinião alheia. 

Para eles, a busca da verdade era mais importante que a zombaria do mundoaparentemente inteligente...
 

...Os homens que então partiram rumo ao desconhecido eram, em definitivapessoas de coração inquieto; homens inquietos movidos pela busca de Deus e da salvação do mundo; homens à esperaque não se contentavam com seus rendimentos assegurados e com uma posição social provavelmente considerável, mas andavam à procura da realidade maior

Talvez fossem homens eruditos, que tinham grande conhecimento dos astros e, provavelmente, dispunham também duma formação filosófica; mas não era apenas saber muitas coisas que queriam; queriam sobretudo saber o essencial, queriam saber como se consegue ser pessoa humana.

E, por isso, queriam saber se Deus  existe, onde está e como ése Se preocupa connosco e como podemos encontrá-LoQueriam não apenas saber; queriam conhecer a verdade acerca de nós mesmos, de Deus e do mundo.

 A sua peregrinação exterior era expressão deste estar interiormente caminho, da peregrinação interior do seu coração

Eram homens que buscavam a Deus e, em última instância, caminhavam para Ele; eram indagadores de Deus .

(Fonte)

 

 

 

...O homem «digital», como o das cavernas, procura na experiência religiosa os caminhos para superar a sua finitude e para assegurar a sua precária aventura terrena. De resto, a vida sem um horizonte transcendente não teria um sentido completo, e a felicidade, para a qual todos nós tendemos, está projectada espontaneamente para o futuro, para um amanhã que ainda se deve realizar... (Fonte)

 

Conheça a verdade e a verdade Vos Libertará...

...Sua execução por decapitação ocorreu na manhã do dia seis de julho do mesmo ano e sua cabeça ficou exposta durante um mês na ponte de Londres...

 

...Torre de Londres

...Esse, aliás, foi o motivo que o levou a desentender-se com Henrique VIII

O soberano queria divorciar-se de sua primeira esposa para desposar Ana Bolena. Contudo, o papa Clemente  VII negou o pedido do rei que, em retaliação, rompeu com a Igreja católica, criando uma Igreja inglesa ou anglicana da qual ele era a maior autoridade.


More, então, renunciou ao cargo de chanceler e deixou de servir o governo.

Henrique VIII casou-se com Ana Bolena e exigiu que a nobreza da Inglaterra jurasse considerar seu legítimo herdeiro um filho que eventualmente tivesse com ela. 

More foi chamado a realizar seu juramento em 1535, mas, diante de sua recusa, foi aprisionado na Torre de Londres.  Pouco depois, no mesmo ano, foi acusado de traiçãojulgadocondenado decapitadoQuatro séculos depois, em 1935, foi canonizado pela Igreja católica...(Fonte)

 

...Muitas são as razões em favor da proclamação de S. Tomás Moro como Patrono dos Governantes e dos Políticos.

Quando o homem e a mulher prestam ouvidos ao apelo da verdade, a consciência guia, com segurança, os seus actos para o bem.

...Precisamente por causa do testemunho que S. Tomás Moro deu, até ao derramamento do sangue, do primado da verdade sobre o poder, é que ele é venerado como exemplo imperecível de coerência moral. Mesmo fora da Igreja, sobretudo entre os que são chamados a guiar os destinos dos povos, a sua figura é vista como fonte de inspiração para uma política que visa como seu fim supremo o serviço da pessoa humana...

 

...Esta harmonia do natural com o sobrenatural é talvez o elemento que melhor define a personalidade do grande Estadista inglês: viveu a sua intensa vida pública com humildade simples, caracterizada pelo proverbial «bom humor» que sempre manteve, mesmo na iminência da morte.

Tomás Moro viveu uma carreira política extraordinária no seu País. Tendo nascido em Londres no ano 1478 de uma respeitável família, foi colocado, desde jovem, ao serviço do Arcebispo de Cantuária, João Morton, Chanceler do Reino. Continuou depois, em Oxford e Londres, os seus estudos de Direito, mas interessando-se também pelos vastos horizontes da cultura, da teologia e da literatura clássica. Dominava perfeitamente o grego e criou relações de intercâmbio e amizade com notáveis protagonistas da cultura do Renascimento, como Erasmo de Roterdão.

 

...Entre elas, conta-se a necessidade que o mundo político administrativo sente de modelos credíveis, que lhes mostrem o caminho da verdade num momento histórico em que se multiplicam árduos desafios e graves responsabilidades.

 Com efeito, existem, hoje, fenómenos económicos intensamente inovadores que estão a modificar as estruturas sociais; além disso, as conquistas científicas no âmbito das biotecnologias tornam mais aguda a exigência de defender a vida humana em todas as suas expressões, enquanto as promessas duma nova sociedade, propostas com sucesso a uma opinião pública distraída, requerem com urgência decisões políticas claras a favor da família, dos jovens, dos anciãos e dos marginalizados.

 

Em 1504, no reinado de Henrique VIII, foi eleito pela primeira vez para o Parlamento. O rei renovou-lhe o mandato em 1510 e constituiu-o ainda como representante da Coroa na Capital, abrindo-lhe uma carreira brilhante na Administração Pública. No decénio sucessivo, Henrique VIII várias vezes o enviou em missões diplomáticas e comerciais à Flandres e territórios da França actual. Constituído membro do Conselho da Coroa, juiz presidente dum tribunal importante, vice-tesoureiro e cavaleiro, tornou-se em 1523 porta-voz, ou seja presidente, da Câmara dos Comuns.

 

...Constatando a firmeza irremovível com que ele recusava qualquer compromisso contra a própria consciência, o rei mandou prendê-lo, em 1534, na Torre de Londres, onde foi sujeito a várias formas de pressão psicológica. 

Mas Tomás Moro não se deixou vencer, recusando prestar o juramento que lhe fora pedido, porque comportaria a aceitação dum sistema político eclesiástico que preparava o terreno para um despotismo incontrolável. 

 

Ao longo do processo que lhe moveram, pronunciou uma ardente apologia das suas convicções sobre a indissolubilidade do matrimónio, o respeito pelo património jurídico inspirado aos valores cristãos, a liberdade da Igreja face ao Estado. 

Condenado pelo Tribunal, foi decapitado.  

(FONTE)

 

 

 "A privatização da salvação é uma estrada errada”. (Papa Francisco)

São três os critérios para não privatizar salvação: “a fé em Jesus que nos purifica”, a esperança que “nos faz enxergar as promessas e seguir adiante” e “a caridadeprestemos atenção uns aos outros, para estimular-nos reciprocamente na caridade e nas boas obras”:...Leia mais! Ouça tmb...

 

 
 


Quarta, 28 de janeiro de 2015


Para que o amor seja perfeito não basta "amar ao próximo como a si mesmo", pois ele vai um pouco além disso. É amor de entrega plena, de doação da própria vida.

amor que busca a perfeição quer aprender a não pensar em si.

Quer considerar o outro mais importante e, mesmo que não saiba fazer nada disso, continua querendo aprender valendo-se dos fatos mais simples da vida.

amor que quer ser perfeito sabe que o desejo de amar assim já é amor !

Com carinho e orações,

Seu irmão,
Ricardo Sá

 

 

 Deus nada nos pede, que antes não no-lo  tenha dado: 

« Nós amamos, porque Ele nos amou  primeiro »  

 

2015-01-28 Rádio Vaticana

MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO PARA A QUARESMA DE 2015 - « Fortalecei os vossos corações» (Tg5,8)

Amados irmãos e irmãs!

Tempo de renovação para a Igreja, para as comunidades e para cada um dos fiéis, a Quaresma é  sobretudo um « tempo favorável » de graça (cf. 2  Cor6,2). Deus nada nos pede, que antes não no-lo  tenha dado: « Nós amamos, porque Ele nos amou  primeiro »  (1 Jo4,19). Ele não nos olha com indiferença; pelo contrário, tem a peito cada um de nós,  conhece-nos pelo nome, cuida de nós e vai à nossa  procura, quando O deixamos. Interessa-Se por cada  um de nós; o seu amor impede-Lhe de ficar indiferente perante aquilo que nos acontece. Coisa diversa se passa connosco! Quando estamos bem e comodamente instalados, esquecemo-nos certamente  dos outros (isto, Deus Pai nunca o faz!), não nos  interessam os seus problemas, nem as tribulações  e injustiças que sofrem; e, assim, o nosso coração  cai na indiferença: encontrando-me relativamente  bem e confortável, esqueço-me dos que não estão  bem! Hoje, esta atitude egoísta de indiferença atingiu uma dimensão mundial tal que podemos falar de uma globalização da indiferença. Trata-se de um  mal-estar que temos obrigação, como cristãos, de  enfrentar.

FONTE

 

Realizar a vontade de Deus “não é fácil” – diz o Papa...

...“Eu rezo para que o Senhor me dê a vontade de fazer a sua vontade ou busco acordos porque tenho medo da vontade de Deus?

Outra coisa: rezar para conhecer a vontade de Deus em relação a mim e à minha vida, sobre a decisão que devo tomar agora

Sobre a maneira de administrar as coisas… A oração para querer fazer a vontade de Deus, e a oração para conhecer a Sua vontade 

E quando conheço a vontade de Deus, com a oração pela terceira vez: realizá-la.

Para realizar vontade , que não é a minha, mas é Sua. E não é fácil”...

...“Que o Senhor nos dê a graça, a todos nós, para que um dia possa dizer de nós aquilo que disse daquele grupo, daquela multidão que o seguia, daqueles que estavam sentados ao seu redor, como ouvimos no Evangelho‘Eis minha mãe e os meus irmãos.

Quem faz a vontade de Deus é para mim irmão, irmã e mãe”. Fazer a vontade de Deus faz-nos ser parte da família de Jesus, faz-nos mãe, pai, irmã e irmão”. 

Fonte

 

 "Mestre, onde moras? Vinde e vede!" (Jo 1, 38-39)

...Vinde e vede!

 

 “tudo o que queres para ti, fá-lo aos outros”

... a reconhecer que só a civilização do amor manifesta, o melhor possível, a convivência sustentada em sociedade e redimensionada na cultura, a vocação de toda a humanidade... Leia mais! Ouça tmb...

 

 

“Vem-me à mente esta questão: por que são principalmente as mulheres a transmitir a ?

rsrs...

 

Maria Mãe de Deus,

...Rogai por nós!

... Simplesmente porque quem nos trouxe Jesus foi uma mulherfoi o caminho escolhido por Jesus. Ele quis ter uma mãe: o dom da fé também passa pelas mulheres, como Jesus passou por Maria”.

“E devemos pensar hoje – sublinha o Papa – se as mulheres têm a consciência do dever de transmitir a ”. 

Paulo convida Timóteo a guardar a , evitando “os vazios mexericos pagãos, as bisbilhotices mundanas”. “Todos nós – alerta – recebemos o dom da fé. Devemos guardá-lo para que ele pelo menos não se dilua, para que continue a ser forte com o poder do Espírito Santo”. E a fé é guardada  quando reacende este dom de Deus.

...O espírito de prudência - explica o Papa Francisco - é “saber que nós não podemos fazer tudo o que queremos”, significa buscar “as estradaso caminho, as maneiras” para levar avante a , mas com prudência ... (Fonte)

...Concluindo: a um só sinal da vontade do Verbo de Deus, todas as coisas foram tão bem organizadas que, exercendo cada uma a actividade que lhe é própria, constituem todas juntas uma só ordem perfeita.

...A nossa alma põe simultaneamente em movimento todos os nossos sentidos, cada um segundo a sua actividade específica; e assim, na presença de algum estímulo exterior, todos se põem em movimento ao mesmo tempo: o olho vêo ouvido escutaa mão tocao nariz cheiraa língua saboreiae ainda outros membros do corpo se movem, como por exemplo os pés, que se põem a caminhar.  De maneira semelhante acontece na criação em geral. Certamente, os exemplos ficam muito aquém da realidade, e por isso é necessária uma reflexão mais profunda para compreender a verdade que querem ilustrar. 

Papa Francisco \ Angelus

Francisco: Jesus quer que os cristãos sejam unidos

...a nossa história, nos dividiram. Rezemos para que o Espírito Santo nos una novamente”

“Jesus é o cumprimento das promessas divinas, porque é Aquele que dá ao homem o Espírito Santo, a "água viva" que sacia o nosso coração inquietosedento de vida, de amor, de liberdade, de pazsedento de Deus. Foi ele mesmo quem se revelou à mulher samaritana, encontrada no poço de Jacó, para quem disse: "Dá-me de beber". Precisamente estas palavras de Cristo, dirigidas à samaritana, foram o tema da anual Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, que termina hoje”, recordou o Papa.... veja mais!

 

 

Evangelho: terceiro domingo do tempo comum

Pobres, mestres de vida...

“Onde está o teu tesouro aí estará também teu coração” 

...É dizer ao povo que faça sua adesão a Jesus, que se liberte das amarras. Quais são nossas amarras? O que nos impede irmos até Deus, de deixarmos acomodações inebriantes, de abrirmos mãos de uma sociedade consumistade relativizarmos  nossos valores voltarmos a atenção para aquilo que nos fala de Deusmesmo que seja uma vida simples, comprometida com o eterno e com o que nos torna irmãos? A este propósito, pensemos no que diz a Palavra de Deus: “Onde está o teu tesouro aí estará também teu coração” (Mt 6, 21).

(from Vatican Radio)

 
 

Um gesto de Vida que fala por si próprio...Quem ès Tu Senhor? (Ouça...)

Salmo Responsorial (Sl 24)

— Mostrai-me, ó Senhor, vossos caminhos,/ vossa verdade me oriente e me conduza!

— Mostrai-me, ó Senhor, vossos caminhos,/ e fazei-me conhecer a vossa estrada!/ Vossa verdade me oriente e me conduza,/ porque sois o Deus da minha salvação.

— Recordai, Senhor meu Deus, vossa ternura/ e a vossa compaixão que são eternas!/ De mim lembrai-vos, porque sois misericórdia/ e sois bondade sem limites, ó Senhor!

— O Senhor é piedade e retidão,/ e reconduz ao bom caminho os pecadores./ Ele dirige os humildes na justiça,/ e aos pobres ele ensina o seu caminho.

 

 

...Uma criança que aprende, em família, a ouvir os outros, a falar de modo respeitoso, expressando o seu ponto de vista sem negar o dos outros, será um construtor de diálogo e reconciliação na sociedade...

família mais bela, protagonista e não problema, é aquela que, partindo do testemunhosabe comunicar a beleza e a riqueza do relacionamento entre o homem e a mulher, entre pais e filhos. Não lutemos para defender o passado, mas trabalhemos com paciência e confiança, em todos os ambientes onde diariamente nos encontramos, para construir o futuro.

...Na família , é sobretudo a capacidade de se abraçarapoiaracompanhardecifrar olhares silênciosrir chorar juntos, entre pessoas que não se escolheram e todavia são tão importantes uma para a outra… é sobretudo esta capacidade que nos faz compreender o que é verdadeiramente a comunicação enquanto descoberta e construção de proximidade. Reduzir as distâncias, saindo mutuamente ao encontro e acolhendo-se, é motivo de gratidão alegria: da saudação de Maria e do saltar de alegria do menino deriva a bênção de Isabel, seguindo-se-lhe o belíssimo cântico do Magnificat, no qual Maria louva o amoroso desígnio que Deus tem sobre Ela e o seu povo. De um «sim» pronunciado com , derivam consequências que se estendem muito para além de nós mesmos e se expandem no mundo. «Visitar» supõe abrir as portasnão encerrar-se no próprio apartamento, sair, ir ter com o outro. A própria família é viva, se respira abrindo-se para além de si mesma; e as famílias que assim procedem, podem comunicar a sua mensagem de vida e comunhão, podem dar conforto esperança às famílias mais feridas, e fazer crescer a própria Igreja, que é uma família de famíliaS.

Vaticano, 23 de Janeiro – Vigília da Festa de São Francisco de Sales – de 2015.

Francisco PP.

 

...na realidade, abençoar em vez de almadiçoarvisitar em vez de repeliracolher em vez de combater é a única forma de quebrar a espiral do mal, para testemunhar que o BEM é sempre possível, para educar os filhos na fraternidade...

art by Pramod Kurlekar

FONTE

 

Deus é bom...

...“que não se esquecem que Deus é bom e que a bondade é contagiosanão uma doença contagiosamas uma coisa boa que contagia. O mundo hoje precisa desse contágio de bondade”...

 

Ano Internacional da Luz: o desafio do desenvolvimento sustentável

...Entre eles, o físico brasileiro Vanderlei Bagnato, da USP. Nesta entrevista ao Programa Brasileiro, ele explica o conceito de luz e sua evolução no decorrer da história. Clique acima para ouvir.
2015-01-23 Rádio Vaticana

Cidade do Vaticano (RV) – A sede da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, Unesco, em Paris, acolheu esta semana cientistas de todo o mundo para a inauguração do Ano Internacional da Luz, convocado pela ONU.

Ao proclamar este Ano, as Nações Unidas reconhecem a importância da conscientização mundial sobre como as tecnologias baseadas na luz promovem o desenvolvimento sustentável e fornecem soluções para os desafios mundiais nas áreas de energia, educação, agricultura, comunicação e saúde.

Na inauguração, o Vaticano estava representado pelo Pontifício Conselho da Cultura, Cardeal Gianfranco Ravasi, que falou sobre os modos como a luz influencia a cultura humana e nossa percepção do universo. Mas não só. Participaram também oito membros da Pontifícia Academia das Ciências. Entre eles, o físico brasileiro Vanderlei Bagnato, da USP. Nesta entrevista ao Programa Brasileiro, ele explica o conceito de luz e sua evolução no decorrer da história. Clique acima para ouvir.

(BF)

(from Vatican Radio)

 

...ele é o "Deus escondido" (Is 45,15)

“O Nome divino "Eu sou" ou "Ele é" exprime a fidelidade de Deus, que, apesar da infidelidade do pecado dos homens e do castigo que ele merece, "guarda seu amor a milhares" (Ex 34,7). Deus revela que é "rico em misericórdia" (Ef 2,4), indo até o ponto de dar seu próprio Filho. Ao dar sua vida para libertar-nos do pecado, Jesus revelará que ele mesmo traz o Nome divino: "Quando tiverdes elevado o Filho do Homem, então sabereis que “EU SOU" (Jo 8,28[a44] ).
 
 
 

A oração do bom humor que o Papa Francisco ...

 
“Como bom inglês, o mártir Tomás Moro valorizava o senso de humor. Acho que, se o temos para valorizar esta oração, é porque Deus também o tem como fonte de bom ânimo. Eu aprecio muito esta oração!”, disse.
 
Vamos rezar com o Papa?
 
Oração do bom humor
 
Senhor, dai-me uma boa digestão,
mas também algo para digerir.
Dai-me a saúde do corpo, mas também
bom humor, necessário para mantê-la.
 
Dai-me, Senhor, uma alma simples,
que saiba aproveitar tudo o que é bom
e que não se assuste quando o mal chegar,
sim que encontre a maneira de colocar as coisas no lugar.
 
Dai-me uma alma que não conheça o tédio
nem os resmungossuspiros lamentos,

 


e não permitais que eu me atormente demais
com essa coisa incômoda demais chamada “eu”.
 
Dai-me, Senhor, senso de humor
Amém.

 

 

Conhecimento da verdade e amor...

fé conhece na medida em que está ligada ao amor, já que o próprio amor traz uma luz...Sem a verdade, o amor não pode oferecer um vínculo sólido, não consegue arrancar o « eu » para fora do seu isolamento, nem libertá-lo do instante fugidio para edificar a vida e produzir fruto...Neste sentido, escreveu São Gregório Magno que o próprio amor é um conhecimento, traz consigo uma lógica nova... 
 
 
 
...26. Nesta situação, poderá a fé cristã prestar um serviço ao bem comum relativamente à maneira correcta de entender a verdade
 
Para termos uma resposta, é necessário reflectir sobre o tipo de conhecimento próprio da 
 
Pode ajudar-nos esta frase de Paulo: « Acredita-se com o coração » Rm 10, 10). 
 
Este, na Bíblia, é o centro do homem, onde se entrecruzam todas as suas dimensões: o corpo e o espírito, a interioridade da pessoa e a sua abertura ao mundo e aos outros, a inteligência, a vontade, a afectividade
 
coração pode manter unidas estas dimensões, porque é o lugar onde nos abrimos à verdade e ao amordeixando que nos toquem e transformem profundamente.
 
fé transforma a pessoa inteira, precisamente na medida em que ela se abre ao amor; é neste entrelaçamento da fé com o amor que se compreende a forma de conhecimento própria da a sua força de convicção, a sua capacidade de iluminar os nossos passos.
 
fé conhece na medida em que está ligada ao amor, já que o próprio amor traz uma luz
 
A compreensão da fé é aquela que nasce quando recebemos o grande amor de Deus, que nos transforma interiormente e nos dá olhos novos para ver a realidade. 

 

Mas, como é este caminho que a fé desvenda diante de nós? Donde provém a sua luz, tão poderosa que permite iluminar o caminho duma vida bem sucedida e fecunda, cheia de fruto?

...Dante, na Divina Comédia, depois de ter confessado diante de São Pedro a sua , descreve-a como uma « centelha / que se expande depois em viva chama / e, como estrela no céu, em mim cintila ».É precisamente desta luz da fé que quero falar, desejando que cresça a fim de iluminar o presente até se tornar estrela que mostra os horizontes do nosso caminho, num tempo em que o homem vive particularmente carecido de luz...

...É conhecido o modo como o filósofo Ludwig Wittgenstein explicou a ligação entre a fé e a certeza. Segundo ele, acreditar seria comparável à experiência do enamoramento, concebida como algo de subjectivo, impossível de propor como verdade válida para todos. De facto, aos olhos do homem moderno, parece que a questão do amor não teria nada a ver com a verdade; o amor surge, hoje, como uma experiência ligada, não à verdade, mas ao mundo inconstante dos sentimentos...A fé e a busca de Deus...

35. A luz da fé em Jesus ilumina também o caminho de todos aqueles que procuram a Deus e oferece a contribuição própria do cristianismo para o diálogo com os seguidores das diferentes religiões. A Carta aos Hebreus fala-nos do testemunho dos justos que, antes da Aliança com Abraão, já procuravam a Deus com fé ; lá se diz, a propósito de Henoc, que « tinha agradado a Deus », sendo isso impossível sem a fé , porque « quem se aproxima de Deus tem de acreditar que Ele existe e recompensa aqueles que O procuram » ( Heb 11, 5.6). Deste modo, é possível compreender que o caminho do homem religioso passa pela confissão de um Deus que cuida dele e que Se pode encontrar. Que outra recompensa poderia Deus oferecer àqueles que O buscam, senão deixar-Se encontrar a Si mesmo? Ainda antes de Henoc, encontramos a figura de Abel, de quem se louva igualmente a fé , em virtude da qual foram agradáveis a Deus os seus dons, a oferenda dos primogénitos dos seus rebanhos (cf. Heb 11, 4). O homem religioso procura reconhecer os sinais de Deus nas experiências diárias da sua vida, no ciclo das estações, na fecundidade da terra e em todo o movimento do universo. Deus é luminoso, podendo ser encontrado também por aqueles que O buscam de coração sincero.

Imagem desta busca são os Magos, guiados pela estrela até Belém (cf. Mt 2, 1-12). A luz de Deus mostrou-se-lhes como caminho, como estrela que os guia ao longo duma estrada a descobrir. Deste modo, a estrela fala da paciência de Deus com os nossos olhos, que devem habituar-se ao seu fulgor. Encontrando-se a caminho, o homem religioso deve estar pronto a deixar-se guiar, a sair de si mesmo para encontrar o Deus que não cessa de nos surpreender. Este respeito de Deus pelos olhos do homem mostra-nos que, quando o homem se aproxima d’Ele, a luz humana não se dissolve na imensidão luminosa de Deus, como se fosse um estrela absorvida pela aurora, mas torna-se tanto mais brilhante quanto mais perto fica do fogo gerador, como um espelho que reflecte o resplendor. A confissão de Jesus, único Salvador, afirma que toda a luz de Deus se concentrou n’Ele, na sua « vida luminosa », em que se revela a origem e a consumação da história. Não há nenhuma experiência humana, nenhum itinerário do homem para Deus que não possa ser acolhido, iluminado e purificado por esta luz. Quanto mais o cristão penetrar no círculo aberto pela luz de Cristo, tanto mais será capaz de compreender e acompanhar o caminho de cada homem para Deus.

Configurando-se como caminho, a fé tem a ver também com a vida dos homens que, apesar de não acreditar, desejam-no fazer e não cessam de procurar. Na medida em que se abrem, de coração sincero, ao amor e se põem a caminho com a luz que conseguem captar, já vivem — sem o saber — no caminho para a fé : procuram agir como se Deus existisse, seja porque reconhecem a sua importância para encontrar directrizes firmes na vida comum, seja porque sentem o desejo de luz no meio da escuridão, seja ainda porque, notando como é grande e bela a vida, intuem que a presença de Deus ainda a tornaria maior. Santo Ireneu de Lião refere que Abraão, antes de ouvir a voz de Deus, já O procurava « com o desejo ardente do seu coração » e « percorria todo o mundo, perguntando-se onde pudesse estar Deus », até que « Deus teve piedade daquele que, sozinho, O procurava no silêncio »

Quem se põe a caminho para praticar o bem, já se aproxima de Deus, já está sustentado pela sua ajuda, porque é próprio da dinâmica da luz divina iluminar os nossos olhos, quando caminhamos para a plenitude do amor...Leia mais!

 

O verdadeiro amor abre-se às surpresas de Deus...

“Deixemo-nos surpreender por Deus. E não tenhamos a psicologia do computador de querer saber tudo”.

“É mais difícil deixar-se amar do que amar, por isso é tão difícil chegar ao amor perfeito de Jesus”, disse Francisco, ao recordar a parte do Evangelho de Mateus na qual Cristo o amou...

"Esquecemo-nos de permanecer interiormente como crianças.”
 
“A realidade de vocês é superior a todas as ideias que eu havia preparado”, concluiu o Papa. 
Pensar, sentir, fazer
Ao responder outra pergunta apresentada pelos jovens sobre o excesso de informação nos dias atuais, Francisco disse que não precisamos de “jovens museus”,  que detêm toda a informação mas não sabem o que fazer com ela. Para aproveitar as informações é preciso agir, disse Francisco, ao sugerir um novo trinômio: pensar, sentir, fazer. “Se a informação de nossa cabeça desce até o coração, ele se emociona, e vai para as nossas mãos, assim agimos”, reiterou Francisco. “Não jovens de museu, mas jovens sábios. Para ser sábio, usar as três linguagens. Pensar bem, sentir bem e fazer bem e deixar-se surpreender pelo amor de Deus”, completou Francisco. (Fonte)
 
 

Fomos chamados para o mais e somente o Mais poderá nos saciar plenamente e eternamente.

Em meio a tanto tumulto, a tanta falação, as pessoas se sentem perdidas e buscam algo que lhes dê segurança, norte, que as oriente para o caminho certo, é isso que elas desejam.

Essa situação se dá hoje e se verificava também no tempo de Samuel, um profeta do século XI a. C. que recebeu do Senhor a missão de levar ao povo a palavra de Deus...

...Quem é persistente ouve a voz do Senhor e sabe qual é sua missão, o que Deus pretende dele ou dela neste mundo ou naquela situação concreta. A pessoa passa a ter um norte, sua vida passa a ter sentido...Leia mais!  ouça tmb!

...aprendamos a chorar

Não a um dinheiro que governa em vez de servir...

Exorto-vos a uma solidariedade desinteressada e a um regresso da economia e das finanças a uma ética propícia ao ser humano...

dinheiro deve servir, e não governar! 

...57. Por detrás desta atitude, escondem-se a rejeição da ética e a recusa de Deus. Para a ética olha-se habitualmente com um certo desprezo sarcástico; é considerada contraproducente, demasiado humana, porque relativiza o dinheiro e o poder. É sentida como uma ameaça, porque condena a manipulação e degradação da pessoa. Em última instância, a ética leva a Deus que espera uma resposta comprometida que está fora das categorias do mercado. Para estas, se absolutizadas, Deus é incontrolável, não manipulável e até mesmo perigoso, na medida em que chama o ser humano à sua plena realização e à independência de qualquer tipo de escravidão. A ética – uma ética não ideologizada – permite criar um equilíbrio e uma ordem social mais humana. Neste sentido, animo os peritos financeiros e os governantes dos vários países a considerarem as palavras dum sábio da antiguidade: «Não fazer os pobres participar dos seus próprios bens é roubá-los e tirar-lhes a vida. Não são nossos, mas deles, os bens que aferrolhamos».

58. Uma reforma financeira que tivesse em conta a ética exigiria uma vigorosa mudança de atitudes por parte dos dirigentes políticos, a quem exorto a enfrentar este desafio com determinação e clarividência, sem esquecer naturalmente a especificidade de cada contexto. O dinheiro deve servir, e não governar! O Papa ama a todos, ricos e pobres, mas tem a obrigação, em nome de Cristo, de lembrar que os ricos devem ajudar os pobres, respeitá-los e promovê-los. Exorto-vos a uma solidariedade desinteressada e a um regresso da economia e das finanças a uma ética propícia ao ser humano...Leia Mais

Está dentro de nós a força do amor...

amor de Deus não se aprende com normas preceitos.

Assim como não é preciso ensinar-nos a gozar da luz, a desejar a vida, a amar os pais ou educadores, assim também, e com maior razão, o amor de Deus não procede de uma disciplina exterior, mas é na própria constituição natural do homem que está inserida, como que em germe, uma força espiritual que contém em si a capacidade e a necessidade de amar. Esta força espiritual inata é depois cultivada diligentemente e alimentada sabiamente na escola dos preceitos divinos, que, com a ajuda de Deus, a conduz à perfeição...

...Sendo isto assim, o mesmo podemos afirmar da caridade. Tendo recebido o preceito de amar a Deus, na nossa própria natureza possuímos a força e a faculdade de amar; não é preciso demonstrá-lo com argumentos exteriores, mas qualquer de nós o pode experimentar por si mesmo e em si mesmo. Por instinto natural desejamos o que é bom e belo, embora nem a todos pareçam boas e belas as mesmas coisas; do mesmo modo, sem que ninguém no-lo tenha ensinado, amamos aqueles que nos são mais próximos por parentesco ou convivência e espontaneamente mostramos simpatia para com os nossos benfeitores. ...Leia mais...

 

JÁ NÃO ESCRAVOS, MAS IRMÃOS

... flagelo generalizado da exploração do homem pelo homem fere gravemente a vida de comunhão e a vocação tecer relações interpessoais marcadas pelo respeito, a justiça e a caridade

Em virtude disso, a fraternidade constitui a rede de relações fundamentais para a construção da família humana criada por Deus.

 "...a ética na economia e na política"

...precisamos de "programas, mecanismos e progressos orientados para uma melhor distribuição dos recursos, a criação de empregosa promoção integral daqueles que são excluídos”.

Não à autonomia absoluta dos mercados.

Acima de tudo, precisamos de "homens mulheres com os braços levantados para Deus para rezar", conscientes de que "o amor e a partilha dos quais provém  o desenvolvimento autêntico" não são "um produto" do homem, mas "um dom que se deve pedir". Estes homens e estas mulheres, exorta o Papa, devem empenhar-se em todos os níveis - socialpolíticoinstitucional económico - "pondo ao centro o bem comum", porque "os mercados e a especulação não podem gozar de uma autonomia absoluta" "Já não podemos esperar mais - adverte o Papa - para resolver as causas estruturais da pobreza, para curar as nossas sociedades de uma doença que só pode levar a novas crises"...

 

Vivência, a Nova Evangelização

Reflexão...

Resumo das reflexões do Papa Francisco nas homilias da Missa que em cada manhã ele celebra na Casa Santa Marta, situada nas dependências do Estado do Vaticano.

 
“Tu és o meu Filho muito amado: escutai-O
 
...O  Céu na terra, a terra no Céu, o homem em Deus, Deus no homem...
 
Ora, esse Servo é homem da paznão dominanão destróinão desanima, 500 anos antes já revelava o perfil de Jesus, nosso Redentor.
Eis nossa missão: andar por toda a parte, fazendo o bem e curando os que estão dominados pelo pecado
 
Como fazer o bem e curar os dominados pelo pecado
 
Certamente sendo promotores da justiça, fazendo o bem e libertando todos do jugo do egoísmo e trocando-o pela humildade serviço; libertando do jugo do prazer e oferecendo a solidariedade; libertando do jugo da idolatria, seja ela qual for, e substituindo-a pelo Amor.
 
Por que Jesus rezava? Certamente para saber do Pai o que é de seu agrado, para lhe ser fiel. Também nós precisamos da oração para realizarmos a missão que o Senhor nos deu, para sermos imagem do” Filho muito amado em quem o Pai pôs todo seu agrado”. (Fonte)
 
 
...Hoje os Magos consideram com profunda admiração o que vêem no presépioo Céu na terra, a terra no Céu, o homem em Deus, Deus no homem, e Aquele a quem todo o universo não pode conter incluído num pequenino corpo de criança. Vêem, crêem e não discutem, como o demonstram os seus dons simbólicos: 
 
com o incenso reconhecem-n’O como Deus,
com o ouro aceitam-n’O como Rei,
com a mirra exprimem a fé n’Aquele que havia de morrer. 
 
  1. — Que o Senhor abençoe, com a paz, o seu povo!
  2. "O verdadeiro amor promete o infinito"
  3. “Criaste-nos para vós e o nosso coração está inquieto enquanto não repousar em vós” (Santo Agostinho).
 
 
 
Quem não ama não é livre. E o seu coração estava endurecido, 
porque ainda não aprendeu a amar”...
 
...pensemos no orgulho, na suficiência, pensar que eu sou melhor que os outros, inclusive a vaidade! Existem o homem e a mulher-espelho, que estão fechados em si mesmos por olharem continuamente para si mesmos.
Então, “quem nos ensina a amar? Quem nos liberta dessa dureza?” – pergunta o Papa Francisco. Esta é a sua resposta: “Somente o Espírito Santo”.
 
“Você pode fazer mil cursos de catequese, mil cursos de espiritualidade, mil cursos de yoga, zen, e todas essas coisas. Mas tudo isso nunca vai ser capaz de lhe dar a liberdade de filho. Somente o Espírito Santo move o seu coração para dizer 'Pai'. Somente o Espírito Santo é capaz de afastar, de quebrar essa dureza de coração e tornar um coração macio ... Não sei, eu prefiro a palavra... “dócil”. Dócil ao Senhor. Dócil à liberdade do amor”.
 

2015-01-09 Rádio Vaticana

Só o Espírito Santo abre o nosso coração tornando-o dócil a Deus e à liberdade – esta a mensagem principal do Papa Francisco na Missa em Santa Marta nesta sexta-feira dia 9 de janeiro.  

Uma sessão de yoga não poderá ensinar um coração a “sentir” a paternidade de Deus, nem um curso de espiritualidade zen o tornará mais livre de amar. Somente o Espírito Santo tem este poder. Na sua homilia, o Papa Francisco inspirou-se no episódio da liturgia do dia retirado do Evangelho de Marcos: a multiplicação dos pães e o assombro dos discípulos ao verem Jesus caminhar sobre as águas. Os apóstolos “não entenderam o milagre dos pães porque o coração deles estava endurecido” – afirmou o Papa Francisco.

O Espírito torna-nos livres e dóceis

 
 
 
 
 

...sempre!

..Somos livres ou somos escravos, somos sal e luz? Somos fermento? Ou somos apagados, insípidos, hostis, desconfiados, irrelevantes, cansados?

 

...Um grande artista italiano dizia há alguns dias, que para o Senhor foi mais fácil tirar os israelitas do Egipto do que o Egipto do coração dos israelitas. Foram, “sim, libertados “materialmente” da escravidão, mas durante a marcha no deserto com as várias dificuldades e com a fome começaram então a sentir saudades do Egipto quando “comiam cebolas e alho” (cfr Nm 11,5); se esqueciam porém que as comiam na mesa da escravidão. No nosso coração se aninha a saudade da escravidão, porque aparentemente traz mais segurança, mais que a liberdade, que é muito mais arriscada. Como nos agrada estarmos engaiolados por tantos fogos de artifício, aparentemente belos mas que na realidade duram somente poucos instantes!...

 

Contemporaneamente o próprio dom pelo qual agradecemos, é também motivo de exame de consciência, de revisão da vida pessoal e comunitária, de nos perguntarmos: como é o nosso modo de viver? Vivemos como filhos ou como escravos? Vivemos como pessoas baptizadas em Cristo, ungidas pelo Espírito, resgatadas, livres? Ou vivemos segundo a lógica mundana, corrupta, fazendo aquilo que o diabo nos faz acreditar que seja de nosso interesse? Existe sempre no nosso caminho existencial uma tendência em resistir à libertação; temos medo da liberdade e paradoxalmente, preferimos mais ou menos conscientemente a escravidão. A liberdade nos assusta porque nos coloca diante do tempo e diante da nossa responsabilidade de vivê-lo bem. A escravidão reduz o tempo em “momentos” e assim nos sentimos mais seguros, isto é, nos faz viver momentos desligados do seu passado e do nosso futuro. Por outras palavras, a escravidão nos impede de viver plenamente e realmente o presente, porque o esvazia do passado e o fecha diante do futuro, da eternidade. A escravidão nos faz acreditar que não podemos sonhar, voar, esperar. (Fonte)

 

Patriarca de Lisboa reafirma preocupações do papa sobre escravatura moderna

 

Uma mensagem que dura mais de dois mil anos e ilumina toda humanidade.

Podemos notar nestes breves pensamentos quanta dor e quanta necessidade de pazamorternura tem o homem de hoje.
 
Iniciamos um novo ano e esperamos que a ternura de Deus, tão recordada por Francisco na Noite de Natal, abrace todos e que todos se deixem abraçar por ela. Com coragem aproveitemos o novo ano para acolher, mesmo em situações difíceis, a ternura de um Deus que está ao nosso lado, abandonando as nossas arrogâncias e soberbas para encontrar o real sentido de nossas existências. Jamais devemos esquecer que o maior dos homens nasceu em uma gruta e seu berço foi uma manjedoura. Uma mensagem que dura mais de dois mil anos e ilumina toda humanidade. (Silvonei José)
 
 
 
Ser cristão é acreditar que a vinda de Jesus Cristo trouxe para a Humanidade a união definitiva de Deus com o Homem e que  todos os homens são chamados a viver essa união e que a Igreja tem a missão de ser farol, porque nela está a Luz verdadeira.
 

 

“Guiados pelo Espírito, chegam a reconhecer que os critérios de Deus são muito diferentes dos critérios dos homens, já que Deus não Se manifesta no poder deste mundo, mas vem até nós na humildade do seu amor. Assim os Magos são modelo de conversão à verdadeira fé, porque acreditaram mais na bondade de Deus do que no brilho aparente do poder.”
 
“Eu sou um destes cristãos das aparências? Sou vivo dentro, tenho uma vida espiritual? Sinto o Espírito Santo? Dou-lhe ouvidos? Ou... se parece que vai tudo bem, não me questiono? Tenho uma boa família, ninguém fala mal de mim, tenho tudo o que preciso, sou casado na Igreja... estou na graça de Deus, estou tranquilo. Estes são cristãos de fachada. Devemos procurar alguma coisa de vivo dentro, temos que nos converter: das aparências à realidade. Do torpor ao fervor”.