O respeito que tenho por Vós me faz estremecer e vossos DECRETOS inspiram-Me TEMOR...(Sl 118, 120)

DEUS é amor!

O Senhor chamou aos seus discípulos sal da terra, porque eles deviam condimentar, por meio da sabedoria celeste, os corações dos homens que o demónio tornara insensatos. E também lhes chama luz do mundo, porque, iluminados por Ele, que é a luz verdadeira e eterna, se tornassem também eles, luz que brilha nas trevas.

Senhor é o Sol de justiça; é com toda a razão, portanto, que chama aos seus discípulos luz do mundo, porque é por meio deles que irradia sobre o mundo inteiro a luz da sua própria ciência; com efeito eles afugentaram do coração dos homens as trevas do erro, manifestando a luz da verdade.

Iluminados por eles, também nós passámos das trevas à luz, como diz o Apóstolo: Outrora éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor; vivei como filhos da luz. E noutro passo: Não sois filhos da noite nem das trevas, mas sois filhos da luz e filhos do dia.

Com razão diz também São João numa sua Epístola: Deus é luz. [...] Portanto, uma vez que temos a felicidade de estar libertos das trevas do erro, devemos andar sempre na luz, como filhos da luz que somos. [...]

Se assim não fizermos, ocultaremos e obscureceremos com o véu da nossa infidelidade, para prejuízo tanto nosso como dos outros, uma luz tão útil e necessária. Eis a razão porque incorreu em castigo aquele servo, que, recebendo o talento para o fazer dar juros no Céu, preferiu escondê-lo a colocá-lo no banco. 

 
 
 
"JESUS na sua BONDADE {maior atributo de DEUS} nos mostra seu CORAÇÂO como um SINAL de PAZ e AMOR". Papa Pio XI
 
 
Pela fé que nele depositamos, temos plena confiança de aproximar-nos de DEUS. (Ef 3,12)
 
 
 
...Caminhoserviço e gratuidade...
 
 

...O Papa resumiu assim a sua reflexão: «Três palavras. Caminho como envio para anunciar. Serviço: a vida do cristão não é para si mesmo, mas para o próximo, como foi para Jesus»E «gratuitidade». Assim, poderemos esperar em Jesus, o qual «nos confere uma esperança que nunca desilude». Mas «quando a esperança está na comodidade do caminho ou no egoísmo» e não no serviço ao próximo, ou «quando a esperança está nas riquezas ou nas pequenas seguranças mundanas, tudo isto desaba. É o próprio Senhor que o faz ruir».

Por isso, o Pontífice convidou a continuar a celebração eucarística, «neste caminho rumo a Deus com Jesus no altar, para depois caminharmos rumo ao próximo no serviço e na pobreza, só com a riqueza do Espírito Santo que o próprio Jesus nos concedeu».(Fonte)

 
"Ditadura do relativismo" (Bento XVI)
 
 
...“O Senhor os escolheu para trabalhar numa sociedade que, depois de ter sido por longo tempo oprimida por regimes fundados nas ideologias contrárias à dignidade e liberdade humana, hoje é chamada a enfrentar outras insídias perigosas, como o secularismo e o relativismo”, frisou o Papa em seu discurso...Leia mais
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

fidelidade ao homem exige a fidelidade à verdadeúnica que é garantia de liberdade... e da possibilidade dum desenvolvimento humano integral.  »

...Além de requerer a liberdade, o desenvolvimento humano integral enquanto vocação exige também que se respeite a sua verdade. A vocação ao progresso impele os homens a « realizar, conhecer e possuir mais, para ser mais »[41]. Mas aqui levanta-se o problema: que significa « ser mais »? A tal pergunta responde Paulo VI indicando a característica essencial do « desenvolvimento autêntico »: este « deve ser integral, quer dizer, promover todos os homens e o homem todo »[42]. Na concorrência entre as várias concepções do homem, presentes na sociedade actual ainda mais intensamente do que na de Paulo VI, a visão cristã tem a peculiaridade de afirmar e justificar o valor incondicional da pessoa humana e o sentido do seu crescimento. A vocação cristã ao desenvolvimento ajuda a empenhar-se na promoção de todos os homens e do homem todo. Escrevia Paulo VI: « O que conta para nós é o homem, cada homem, cada grupo de homens, até se chegar à humanidade inteira »[43]A fé cristã ocupa-se do desenvolvimento sem olhar a privilégios nem posições de poder nem mesmo aos méritos dos cristãos — que sem dúvida existiram e existem, a par de naturais limitações[44] —, mas contando apenas com Cristo, a Quem há-de fazer referência toda a autêntica vocação ao desenvolvimento humano integral. O Evangelho é elemento fundamental do desenvolvimento, porque lá Cristo, com « a própria revelação do mistério do Pai e do seu amor, revela o homem a si mesmo »[45]. Instruída pelo seu Senhor, a Igreja perscruta os sinais dos tempos e interpreta-os, oferecendo ao mundo « o que possui como próprio: uma visão global do homem e da humanidade »[46]. Precisamente porque Deus pronuncia o maior « sim » ao homem[47], este não pode deixar de se abrir à vocação divina para realizar o próprio desenvolvimento. A verdade do desenvolvimento consiste na sua integralidade: se não é desenvolvimento do homem todo e de todo o homem, não é verdadeiro desenvolvimento. Esta é a mensagem central da Populorum progressio, válida hoje e sempre. O desenvolvimento humano integral no plano natural, enquanto resposta a uma vocação de Deus criador[48], procura a própria autenticação num « humanismo transcendente, que leva [o homem] a atingir a sua maior plenitude: tal é a finalidade suprema do desenvolvimento pessoal »[49]. Portanto, a vocação cristã a tal desenvolvimento compreende tanto o plano natural como o plano sobrenatural, motivo por que, « quando Deus fica eclipsado, começa a esmorecer a nossa capacidade de reconhecer a ordem natural, o fim e o ‘‘bem'' »[50]Ouça tmb!

...o amor pede elogiossurpresas carinhosempre.
O respeito que tenho por Vós me faz estremecer e vossos DECRETOS inspiram-Me TEMOR...(Sl 118, 120)

...E concluiu a homilia exortando a que «a partir de hoje todos nós por 5 minutos durante o dia recitemos lentamente o Salmo 102, o mesmo que recitámos entre as duas leituras. «Bendiz, ó minha alma, o Senhor, e toda a minha vida interior, o seu santo Nome; bendiz, ó minha alma, o Senhor, e não esqueças todos os seus benefícios. É Ele quem perdoa as tuas culpas, e sara todas as tuas enfermidades; é Ele quem resgata a tua vida do túmulo, e te coroa de graças bondade». Rezemo-lo inteiramente...(Fonte)

 
 
 
 
 
 
 
 
 

«A travessia do Jordão»

Das Homilias sobre o Livro de Josué, de Orígenes, presbítero
(Hom. 4,1: PG 12,842-843)(Séc.III)

No Jordão, a arca da aliança era o guia do povo de Deus. A fileira dos sacerdotes e levitas para, e as águas, como que em reverência aos ministros de Deus, refreiam seu curso e amontoam-se abrindo caminho livre para o povo de Deus.

Não te admires de que estes fatos, acontecidos com o povo antigo, se refiram a ti, cristão, que pelo sacramento do batismo atravessaste o rio Jordão. A palavra divina te promete coisas ainda maiores e mais elevadas: oferece-te mesmo a travessia pelos ares. Escuta o que Paulo diz acerca dos justos: Seremos arrebatados nas nuvens, ao encontro de Cristo nos ares, e assim estaremos com o Senhor para sempre. Não há nada que amedronte o justo. Todas as criaturas o servem. Ouve ainda como pelo Profeta Deus lhe promete: Se passares pelo fogo, a chama não te queimará, porque eu sou o Senhor, teu Deus. Todo lugar acolhe o justo e toda criatura lhe presta o devido serviço.

E não julgues que estas coisas se deram antigamente e que em ti, que as escutas, nada de semelhante acontece. Todas se perfazem em ti de modo místico.(Fonte)

 

Cidade do Vaticano (RV) -  Os fiéis do Santuário Nacional de Anchieta foram agraciados com uma mensagem apostólica do Papa Francisco nesta terça-feira (09/06), dia em que a Igreja no Brasil celebrou a memória de São José de Anchieta, a primeira após o Apóstolo do Brasil ter sido canonizado pelo Papa Francisco.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esta é uma graça que devemos pedir ao Senhor: que sempre nos dê este presente, este dom de uma identidade que não busca se adaptar às coisas” até “perder o sabor do sal”...
 

A identidade cristã é concreta, não uma religião "soft"

...E, afirmou o Papa, «também nós devemos percorrer na nossa vida um longo caminho, para que esta identidade cristã seja forte e dê testemunho». Um caminho, frisou, «que podemos definir da ambiguidade para a verdadeira identidade»...Leia mais!

“É uma bela identidade – disse ainda – que se mostra no testemunho. Por isso, Jesus nos fala do testemunho como de uma linguagem da nossa identidade cristã”. E é assim mesmo que a identidade cristã é tentada; as tentações sempre existem” e a identidade “pode enfraquecer-se e perder-se”. O Papa então advertiu para dois caminhos:

“Primeiro, o de passar do testemunho às ideias, diluir o testemunho. ‘Eh sim, sou cristão. O Cristianismo é isso, uma bela ideia. Eu rezo a Deus’. E assim, do Cristo concreto, porque a identidade cristã é concreta – como o lemos nas Bem-aventuranças – passamos a esta religião um pouco 'soft', no ar e no caminho dos gnósticos. Por trás, há o escândalo. Esta identidade cristã é escandalosa. E a tentação é negar o escândalo”...

...E concluiu: “Esta é uma graça que devemos pedir ao Senhor: que sempre nos dê este presente, este dom de uma identidade que não busca se adaptar às coisas” até “perder o sabor do sal”.(Fonte)
 
 
 
 
 
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...Obra grandiosa, na verdade, para o mundo e para a Igreja, temos disso a convicção íntima, visto que o homem não poderá encontrar a verdadeira felicidade, à qual aspira com todo o seu ser, senão no respeito pelas leis inscritas por Deus na sua natureza e que ele deve observar com inteligência e com amor... 
 
 

II. PRINCÍPIOS DOUTRINAIS 

Uma visão global do homem

7. O problema da natalidade, como de resto qualquer outro problema que diga respeito à vida humana, deve ser considerado numa perspectiva que transcenda as vistas parciais - sejam elas de ordem biológica, psicológica, demográfica ou sociológica - à luz da visão integral do homem e da sua vocação, não só natural e terrena, mas também sobrenatural e eterna. E, porque na tentativa de justificar os métodos artificiais de limitação dos nascimentos, houve muito quem fizesse apelo para as exigências, tanto do amor conjugal como de uma "paternidade responsável", convém precisar bem a verdadeira concepção destas duas grandes realidades da vida matrimonial, atendo-nos principalmente a tudo aquilo que, a este propósito, foi recentemente exposto, de forma altamente autorizada, pelo Concílio Ecumênico Vaticano II, na Constituição Pastoral Gaudium et Spes...

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31. Veneráveis Irmãos, diletíssimos Filhos e vós todos, homens de boa vontade: é grandiosa a obra à qual vos chamamos, obra de educação, de progresso e de amor, assente sobre o fundamento dos ensinamentos da Igreja, dos quais o sucessor de Pedro, com os seus Irmãos no Episcopado, é depositário e intérprete. Obra grandiosa, na verdade, para o mundo e para a Igreja, temos disso a convicção íntima, visto que o homem não poderá encontrar a verdadeira felicidade, à qual aspira com todo o seu ser, senão no respeito pelas leis inscritas por Deus na sua natureza e que ele deve observar com inteligência e com amor. Sobre esta obra nós invocamos, assim como sobre todos vós, e de um modo especial sobre os esposos, a abundância das graças do Deus de santidade e de misericórdia, em penhor das quais vos damos a nossa bênção apostólica.

Dada em Roma, junto de São Pedro, na Festa de São Tiago Apóstolo, 25 de julho do ano de 1968, sexto do nosso pontificado. PAULUS PP. VI

 

 
 

“Todos acariciados pela misericórdia”, porque, recordou o Papa, “a misericórdia de Jesus tudo perdoa, sempre espera e sempre ama”. “É claro – ressalva o Papa – todos podemos errar. Todos tivemos recaídas na vida, mas ao errar, deve-se levantar logo e continuar a caminhar”. ouça tmb!

 

 

O unigénito Filho de Deus assumiu a nossa carne para nos tornar participantes da divindade, fez-Se homem para fazer dos homens deuses...(Fonte)

 

 
Atualmente, a beleza de Deus chega até nós através da Sagrada Liturgia, especialmente da Santa Missa. As nossas celebrações deveriam, portanto, ser belas, refletindo dessa maneira a beleza que erradia nos Tabernáculos eternos, na Jerusalém celeste na qual moraremos um dia. O Concílio Vaticano II expressou também e de maneira sintética a beleza da liturgia quando disse que as nossas celebrações devem resplandecer de "nobre simplicidade": uma nobreza que é simples e uma simplicidade que é nobre. Sem dúvida, uma expressão que deixa vislumbrar algo da beleza de Deusinfinitamente nobre, infinitamente simples.
 
Nesse sentido, é interessante observar a descrição que um filósofo italiano, Alessandro Baricco, faz com o objetivo de mostrar que é importante criar certos limites: " Imagine só: um piano. As teclas começam. As teclas acabam. Você sabe que existe 88, sobre isso ninguém pode enganá-lo. Não são infinitas(...), mas com essas teclas é infinita a música que você pode criar. Elas são 88. (...)Eu gosto disso. É fácil viver com isso. Mas se (...) diante de você estende-se um teclado com milhões de teclas, milhões e trilhões que nunca acabam e que nunca terminam e se esse teclado é infinito...Se esse teclado é infinito, então nesse teclado não há uma música que você possa tocar. Você se sentou num banquinho errado: esse é piano que Deus toca".
 
Gutiérrez-Martín cita o texto de Baricco para fundamentar a necessidade de observar a forma litúrgica com os seus ritos sublinhando que deve ser assim por que, por um lado toda a experiência humana é limitada frente ao insondável mistério do Deus uno e trino, e, por outro, neste mundo é necessário uma mediação "delimitada" e bem definida, as "88 teclas" do piano, para participar de maneira finita da música infinita de Deus. A forma litúrgica é consequência não somente da experiência de Deus que o homem pode ter, mas do mistério mesmo da encarnação, através do qual Deus mesmo quis "circunscrever-se" através da humanidade do seu filho. Os ritos da Santa Missa não são, portanto, ritualismos, mas expressões do amor que se manifesta em gestos. (Francoá Costa - Semanário Litúrgico da Diocese de Anápolis - n.37 - 07/06/2015 - Ano B - São Marcos)