Para o Senhor um dia é como mil anos e mil anos com um dia. (2 Pedro: 3.38)
Para o Senhor um dia é como mil anos e mil anos com um dia.
(2 Pedro: 3.38)
…Tu reduzes o ser humano ao pó, afirmando: “Retornai ao pó, filhos dos homens!” Verdadeiramente, mil anos aos teus olhos, são como o dia de ontem, que já passou, e como as poucas horas das primeiras vigílias da noite. Tu arrastas os homens na correnteza da vida; são breves como o sono; são todos como a relva que brota com a alvorada,…
Do Sermão de São Leão Magno, papa, sobre as Bem-aventuranças
(Sermo 95, 4-6: PL 54, 462-464) (Sec. V)
Depois de ter exaltado a bem-aventurança da pobreza, o Senhor continuou, dizendo: Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados. O pranto que aqui tem a promessa da consolação eterna não é certamente a tristeza deste mundo; nem são lágrimas derramadas pelos filhos dos homens na sua dor que os tornam felizes. Muito diversa é a natureza dos gemidos dos santos, como é diversa a causa das lágrimas bem-aventuradas.
A tristeza religiosa é a que chora os próprios pecados ou os alheios; esta tristeza não procede do temor da justiça divina, mas da pena que lhe provoca a iniquidade humana. Efectivamente, é mais de lamentar quem faz o mal do que quem o sofre, porque a maldade do homem iníquo atrai sobre si o castigo, ao passo que a paciência do justo leva-o à glória.
O Senhor diz ainda: Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra como herança. Aos mansos e pacientes, aos humildes e modestos e aos que estão dispostos a suportar todas as injúrias é prometida a posse da terra. Não deve ser considerada pequena ou desprezível esta herança, como se pudesse ser separada da pátria celeste, porque se trata aqui daqueles que hão-de entrar no reino dos Céus.
Portanto, a terra prometida aos mansos e que será dada aos pacientes, refere-se aos corpos dos santos que, como prémio da sua humildade, serão transformados na bem-aventurada ressurreição e revestidos na glória da imortalidade. Esta carne, assim revestida de imortalidade, em nada será contrária ao espírito, mas estará sempre em unidade perfeita e consentimento pleno com a alma. Então o homem exterior será domínio santo e pacífico do homem interior...Leia tmb!
“Peçamos ao Senhor esta graça e confortemo-nos uns aos outros com as boas ações e as boas palavras, neste caminho” – afirmou o Papa Francisco...Continuar lendo? ou vendo!
...assista! rs
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... sempre.
São Paulo, observou o Papa, afirma que o “dia do Senhor” chegará improvisamente “como um ladrão”, mas acrescentou que Jesus trará a salvação a quem acredita n’Ele. E conclui: “Consolem-se mutuamente e ajudem-se uns aos outros”. E “é justamente a consolação – reitera o Papa – que dá esperança”: (Fonte)
«Verdade, amor e bondade provêm de Deus, tornam o homem puro e encontram-se na palavra que liberta do “esquecimento” de um mundo que já não pensa em Deus».
..Recordando que exactamente há três anos, na mesma ocasião, o cardeal Christoph Schönborn, arcebispo de Viena, tinha colocado a pergunta: «Mas não se deve, talvez, ser purificados também a partir de fora e não só interiormente?» O mal vem só de dentro ou também de fora?». Uma questão interessante, relançou Bento XVI propondo a sua meditação. «Para uma resposta adequada – observou – é necessário ampliar a pergunta e ter em consideração não apenas este trecho evangélico, mas o Evangelho na sua globalidade». Não vem porventura também a nós de fora o mal que nos agride? É o sentido da interrogação feita pelo Papa emérito.
Certamente, é necessário ser purificados de toda a impuridade que está fora, «poderíamos dizer – afirmou ainda Bento XVI – responder com uma higiene exterior às numerosas doenças e, por vezes, epidemias que nos ameaçam». E é bom ter este tipo de responsabilidade em relação ao exterior a fim de que a morte não prevaleça, realçou o Papa emérito. E todavia, prosseguiu, isto não é suficiente porque há também «a epidemia do coração», a interior, que «leva à corrupção e também a outras impurezas, as que conduzem o homem a pensar só em si mesmo e não no bem». Assim adquire importância decisiva, ao lado do culto, o ethos, ou seja «a higiene interior»...continuar lendo
Dos Sermões de Santo Agostinho, bispo
(Sermo 23A,1-4: CCL 41,321-323)
O Senhor se compadeceu de nós
...Felizes de nós, se o que ouvimos e cantamos também executamos. A audição é nossa semeadura, e nossos atos, frutos da semente. Disse isto de antemão para exortar vossa caridade a não entrardes sem fruto na igreja, ouvindo tantas coisas boas sem realizá-las. Porque por sua graça fomos salvos, assim diz o Apóstolo, não por nossas obras, não aconteça alguém se ensoberbecer (Ef 2,8-9) pois por sua graça fomos salvos (Ef 2,5). Pois não precedeu nenhuma vida virtuosa que Deus pudesse amar e dizer: “Ajudemos, socorramos estes homens porque vivem bem”. Desagradava-lhe nossa vida, desagradava-lhe em nós tudo o que fazíamos, mas não lhe desagradava o que ele mesmo fez em nós. Por isto, o que nós fizemos, ele o condenará; o que ele próprio fez, ele o salvará...Ouça tmb.