Dezembro- Natal

31 de dezembro

 

2013-12-31 Rádio Vaticana

Cidade do Vaticano (RV) - 
 
"Do presépio tiremos a alegria e paz profunda,
 que Jesus vem trazer ao mundo." (Tuíte do Papa Francisco) 

 

 

MENSAGEM DO SANTO PADRE
FRANCISCO
PARA A CELEBRAÇÃO DO 
XLVII DIA MUNDIAL DA PAZ

1º DE JANEIRO DE 2014 

FRATERNIDADE, FUNDAMENTO E CAMINHO PARA A PAZ

... Nesta minha primeira Mensagem para o Dia Mundial da Paz, desejo formular a todos, indivíduos e povos, votos duma vida repleta de alegria e esperança. Com efeito, no coração de cada homem e mulher, habita o anseio duma vida plena que contém uma aspiração irreprimível de fraternidade, impelindo à comunhão com os outros, em quem não encontramos inimigos ou concorrentes, mas irmãos que devemos acolher e abraçar...

...O amor de Deus, quando é acolhido, torna-se no mais admirável agente de transformação da vida e das relações com o outro, abrindo os seres humanos à solidariedade e à partilha ativa...

«Dou-vos um novo mandamento: que vos ameis uns aos outros; que vos ameis uns aos outros assim como Eu vos amei. Por isto é que todos conhecerão que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros» (Jo 13, 34-35). Esta é a boa nova que requer, de cada um, um passo mais, um exercício perene de empatia, de escuta do sofrimento e da esperança do outro, mesmo do que está mais distante de mim, encaminhando-se pela estrada exigente daquele amor que sabe doar-se e gastar-se gratuitamente pelo bem de cada irmão e irmã... (Fonte).

A alegria evita mil males e prolonga a vida. William Shakespeare

 

Reflexão para o dia 31 de dezembro

 

2013-12-31 Rádio Vaticana


Cidade do Vaticano (RV) - Fim de ano! Na mente de muitas pessoas, a virada do ano significa jogar fora, se despedir de tudo aquilo que não foi bom, que causou frustração e sofrimento.

Olha-se para o Ano Novo com muita esperança, com fascínio e por vezes até mesmo com um arzinho de presunção, como que dizendo: não importam a coisas que não deram certo, agora começaremos com o pé direito. Muitos até, cheios de crendices e supertições, procurarão realizar certos ritos de passagem de ano, ritos às vezes ridículos e sem sentido, como se o futuro, a felicidade dependesse desses gestos.

O homem atento e prudente jamais despreza o que não deu certo, mas após perguntar o porquê do erro, integra o resultado do que fez de modo errado e aí tira proveito disso.

Aprende com o erro. Segundo São Paulo “Tudo colabora para o bem dos que são amados por Deus”! Portanto o final de ano deve ser marcado especialmente pela ação de graças a Deus por TUDO que nos possa ter acontecido. Para o filhos queridos de Deus só existe bom tempo, não no sentido de que tudo correu às mil maravilhas, mas no sentido de que tudo está integrado.

O cristão é, por natureza, otimista. Para ele serve aquele canto da MPB que diz: 

“Reconhece a queda e não desanima, levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima”!

Por outro lado, o cristão não precisa de nenhum gesto particularpara lhe dar sorte durante o ano que se inicia. Ele crê em Deus, crê em seu Amor, crê que Deus o criou por Amor e por amor a ele morreu numa cruz e ressuscitou. 

Crê que Deus é Todo-Poderoso, e por isso nenhum mal lhe poderá acontecer. Aos que se comportam de modo pagão, que creem em forças da natureza, que desconhecem serem filhos de Deus e terem em Maria a Mãe que vela – Nossa Senhora, como disse ao índio azteca sob o título de Guadalupe: Não sou eu tua mãe, não estou eu aqui com você?” Para que temer? “Se Deus é por nós, quem poderá ser contra nós”, dirá, por sua vez, São Paulo Apóstolo.

O cristão começa bem o ano rezando, celebrando a Eucaristia, programando repetir esses dois gestos durante todo o novo ano, programando ser caridoso, solidário e fraterno, sendo sinal do compromisso de Deus com o homens.
Que você, querida irmã, querido irmão, tenha uma boa passagem de ano, com saúde, na alegria e na paz, ao lado dos entes queridos e dos amigos mais próximos! Que a graça e a paz de Deus, nosso Pai, e de Jesus Cristo, nosso irmão, estejam com você por todos os dias de 2014! Boas Festas!(CAS)

 28 de janeiro de 2013.

 

2013-12-28 Rádio Vaticana

 
 
Cidade do Vaticano (RV) – 
“Toda formosa é Maria, nossa Mãe, por ser cheia de graça”. 
(Tuíte do Papa Francisco)

 

..."Gosto de te ver pequenino, como que desamparado, para ter a ilusão de que precisas de mim”.

...Jesus entra na nossa história, vem ao meio de nós, nascendo de Maria por obra de Deus, mas com a presença de São José,

 o pai legal que o protege e que lhe ensina também o seu trabalho... 

Jesus nasce e vive numa família, na Sagrada Família, aprendendo de São José a profissão de carpinteiro

 na oficina de Nazaré, 

compartilhando com ele o compromissoo cansaço, a satisfação e também as dificuldades de cada dia...

(Leia Mais...)

Fonte

 

Domingo da Sagrada Família 

- Papa Francisco fala da bênção que se transmite na família

 

2013-12-29 Rádio Vaticana

O caminhar da família (Papa Francisco, Encíclica "Lumen fidei", 52-53)

"No caminho de Abraão para a cidade futura, a Carta aos Hebreus alude à bênção que se transmite dos pais aos filhos (cf 11, 20-21).

O primeiro âmbito da cidade dos homens iluminado pela fé é a família; penso, antes de mais nada, na união estável do homem e da mulher no matrimónio.

Tal união nasce do seu amor, sinal e presença do amor de Deus, nasce do reconhecimento e aceitação do bem que é a diferença sexual, em virtude da qual os cônjuges se podem unir numa só carne (cf Gn 2, 24) e são capazes de gerar uma nova vida, manifestação da bondade do Criador, da sua sabedoria e do seu desígnio de amor.

Fundados sobre este amor, homem e mulher podem prometer-se amor mútuo com um gesto que compromete a vida inteira e que lembra muitos traços da fé: prometer um amor que dure para sempre é possível quando se descobre um desígnio maior que os próprios projectos, que nos sustenta e permite doar o futuro inteiro à pessoa amada.

Depois, a fé pode ajudar a individuar em toda a sua profundidade e riqueza a geração dos filhos, porque faz reconhecer nela o amor criador que nos dá e nos entrega o mistério de uma nova pessoa; foi assim que Sara, pela sua fé, se tornou mãe, apoiando-se na fidelidade de Deus à sua promessa (cf Heb 11, 11).

Em família, a fé acompanha todas as idades da vida, a começar pela infância: as crianças aprendem a confiar no amor de seus pais.

Por isso, é importante que os pais cultivem práticas de fé comuns na família, que acompanhem o amadurecimento da fé dos filhos. Sobretudo os jovens, que atravessam uma idade da vida tão complexa, rica e importante para a fé, devem sentir a proximidade e a atenção da família e da comunidade eclesial no seu caminho de crescimento da fé.


Por fim, o Papa Francisco recitou a seguinte oração à Sagrada Família:
"Jesus, Maria e José,
em vós contemplamos o esplendor do amor verdadeiro,
a vós, com confiança nos dirigimos.
Sagrada Família de Nazaré,tornai também nossas famílias
lugares de comunhão e cenáculos de oração,autênticas escolas do Evangelho
e pequenas Igrejas domésticas.
Sagrada Família de Nazaré,jamais nas famílias se faça experiência
de violênciafechamento e divisão:qualquer um ferido ou escandalizado
tenha logo consolação e cura.
Sagrada Família de Nazaré,o próximo Sínodo dos Bispos
possa trazer novamente a todos a consciênciado caráter sagrado e inviolável da família,
sua beleza no projeto de Deus.
Jesus, Maria e José,escutai, ouvi nossa súplica, Amém!"

 
       

 

Reflexão para o Domingo da Sagrada Família

 

2013-12-28 Rádio Vaticana

Cidade do Vaticano (RV) - Como é hoje a vida de uma família comum? Ela é constituída por um casal e um ou dois filhos. A mãe trabalha fora e possuem pouco tempo para se encontrar.
Muitas vezes acontecimentos na vida pessoal de cada um sucedem e não são colocados em comum, porque não possuem tempo ou não existe clima para isso.
Pior quando surgem mágoas e elas não são trabalhadas, mas engolidas. A natureza, que pede vida de família, se sente violentada e, mais cedo ou mais tarde, essas mágoas, que não foram digeridas, voltam e aí temos situações profundamente dolorosas que provocam mágoas maiores e, muitas vezes, sem solução imediata.
Também é muito doloroso quando algum membro da família possui algo maravilhoso para partilhar e não recebe a devida atenção para isso, pior quando sua bela notícia é reduzida a algo corriqueiro, insignificante.Leia Mais...

 

Só crê na família quem crê na alma.

Existem duas formas de impor a lei: para as pessoas más se requer a repressão, mas para as pessoas virtuosas, exige-se apenas o conselho paterno. Eis aí o significado da família. Ela é o lugar onde as pessoas virtuosas estão dispostas a aprender o conselho paterno.

Então surge diante de nós dois caminhos: seguirmos a vontade de Deus - mesmo na condição de criaturas marcadas pelo pecado -, assumindo uma aliança eterna de amor, para reproduzir já aqui na Terra a divindade do Céu, ou, então, sermos animais selvagens, necessitados de um governo tirânico que retire nossa liberdade, nossas vidas e nossos bens. A Igreja, por outro lado, vem nos recordar que fomos feitos para amar. Essa é a nossa vocação. No íntimo do ser humano existe um chamado à família, a reproduzir a união eterna com Deus. É um dado que se verifica tanto pela fé quanto pela ciência. Nossos corpos não têm sentido sozinhos, mas acompanhados. Somos naturalmente feitos para a comunhão. Com efeito, a família está presente na realidade de todas as épocas, de todos os tempos e de todos os lugares. (Fonte) 

Os tempos de hoje, como nos tempos de Roma...

É impossível não relacionar a decadência moral do Império Romano à fragilidade dos costumes apregoados pela modernidade

...Ao mesmo tempo, porém, à narrativa de alguns costumes decadentes no Império Romano é impossível não relacionar a fragilidade moral dos tempos atuais. Enquanto Jesus nascia, em Belém, na Palestina, o ambiente que o circundava era repleto das mais terríveis maldades, práticas que, infelizmente, o homem contemporâneo tem descido para recuperar, precipitando a civilização em uma nova – e mais devastadora – ruína.

...E as semelhanças não são poucas, a começar pela excessiva intervenção do Estado na vida dos indivíduos. O historiador francês Daniel-Rops avalia: "Em todos os tempos e países, a substituição das tendências naturais do homem pela vontade do Estado é sempre um indício de decadência. Um povo está muito doente quando, para viver honestamente e ter filhos, necessita de prêmios ou de regulamentos"01. (Fonte)

 

O maior livro de educação escolar em casa do Brasil

 

 

FELIZ 2014...Observação cuidadosa, partilha e definição de metas!!!

“a verdadeira paz não é um equilíbrio entre forças contrárias; não é uma bela ‘fachada’, por trás da qual há contrastes e divisões. A paz é um compromisso de todos os dias, que se realiza a partir do dom de Deus”. (Fonte)

 

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alegria do Evangelho esteja sempre nos vossos corações, especialmente neste tempo de Natal.

 

 

 


Sexta, 27 de dezembro de 2013
Sinto grande medo de perder o que tenho! Como mudar?


Proponho apenas uma prática de observação, partilha e metas!

Observe-se e procure constatar quantas vezes e de que forma suas preocupações e pensamentos se fixam nas coisas materiais,

          no que você não possui e gostaria tanto de ter,

                    e na cobiça dos bens que não lhe pertencem.

Inicialmente,

gaste tempo observando-se;

  depois de um bom tempo, converse com alguém que possa ajudá-lo a afinar suas observações e,

           concretamente, trace metas e novas atitudes feitas de pequenas decisões.

Pois é! Observação cuidadosa, partilha e definição de metas!

Com carinho e orações, 

Seu irmão,
Ricardo Sá

… permanecemos abertos às «surpresas de Deus»?
Ou fechamo-nos, com medo,
        à novidade do Espírito Santo?
                  Mostramo-nos corajosos para seguir as novas estradas que a novidade de Deus nos oferece,
       ou pomo-nos à defesa fechando-nos em estruturas caducas 
                       que perderam acapacidade de acolhimento? (>>>)


...A novidade causa sempre um pouco de medo, porque nos sentimos mais seguros se temos tudo sob controle, se somos nós a construir, programar, projectar a nossa vida de acordo com os nossos esquemas, as nossas seguranças, os nossos gostos...Leia Mais...
 

 

"Deus é luz, e n'Ele não há nenhuma espécie de trevas(1Jo 1,5),  Deus quiz ser LUZ... Leia Mais ...

...Diante de uma tentação, um cristão ou sai idólatra ou sai mártir.

...«Com efeito, de que te aproveitaria Cristo ter vindo uma vez na carne, se Ele não chegasse até à tua alma?

(Orígenes)

"E, na nossa historia pessoal, também se alternam momentos luminosos e escuros, luzes e sombras. Se amamos a Deus e aos irmãos, andamos na luz; mas, se o nosso coração se fecha, se prevalece em nós o orgulho, a mentira, a busca do próprio interesse, então calam as trevas dentro de nós e ao nosso redor."...(Fonte).

 

Resumo das reflexões do Papa Francisco nas homilias da Missa que em cada manhã ele celebra na Casa Santa Marta, situada nas dependências do Estado do Vaticano.

 

No Natal Deus vem e converte-se à história - o comentário de Frei Fernando Ventura

 

2013-12-26 Rádio Vaticana

No Natal Deus vem e converte-se à história - quem o afirma é Frei Fernando Ventura, bliblista português num comentário sobre o Natal que concedeu ao Programa Português da Rádio Vaticano.

Este franciscano capuchinho afirma que Jesus nasce num estábulo no meio da palha e da porcariaum pouco como o nosso espaço interior, às vezes, preenchido por muita porcaria, mas é aí que Deus vem e é aí que Deus está. Frei Fernando considera ainda que o ponto de partida da fé não pode ser só a conversão a Deus mas, antes de mais, a consciência clara de Deus, que se converteu à história e ao possível da história.

Ouçamos este seu comentário...

 

 

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 25/12/2013

No Natal, Cristo vem para o meio de nós: é o momento propício para um encontro pessoal com o Senhor.
Vem o Senhor. Aguardemo-Lo de coração aberto!

 

Reflexão para o Natal

2013-12-24 Rádio Vaticana
 

...Menino Jesus, creio que você é o nosso Salvador, a nossa Esperança, a nossa Estrela Guia para a felicidade neste mundo e para a eterna. Quero, com sua ajuda, colocar em prática tudo o que você nos ensinou. Peço com a intercessão de Maria, a graça de me desacomodar, de tornar-me disponível a tudo o que o Amor me pedir, mesmo que seja bastante exigente, mas que eu confie unicamente em seu Poder e Ajuda.Oh! Vem Emanuel, Deus Conosco, Oh! Vem salvar-me e a todos os meus entes queridos. Oh! Doce Emanuel, vem salvar todos os homens, toda a humanidade. Mostra-me e a todos nós que a autêntica felicidade não está no que passa, mas no eterno. Oh! Menino Emanuel, vem e cresce em nós. Amém.

O novo rei, o rei imortal e eterno decide já desde criança nos ensinar que somente o Amor poderá vencer a violência, a riqueza opressora, o derramamento de sangue, o preconceito, o perfeccionismo que escraviza, o egoísmo que mata e tudo aquilo que nos sufoca e destrói.

Ele escolhe a noite para nascer porque ele é Luz e a luz destrói a escuridão, as trevas do pecado e do erro.

Jesus, o Príncipe da Paz, a Luz do Mundo, nasceu para, com sua morte e ressurreição, destruir aquilo que assusta, atemoriza, infelicita o homem.

(Fonte)

 

 

Feliz Natal!!!

Indonésia: difundir o "vírus do amor"

 

...Em tudo que fazemos e vivemos, onde quer que estejamos, devemos e podemos testemunhar o grande amor de Deus por nós! (Anônimo)
 

Cidade do Vaticano (RV) -

 "Procuremos viver o Natal de maneira coerente com o Evangelho, acolhendo Jesus no centro da nossa vida".

(Tuíte do Papa Francisco)

 

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Muitas vezes o Natal é uma festa rumorosa: far-nos-á bem estar um pouco em silêncio, para ouvirmos a voz do Amor.

 

..."E eu pergunto-me: estamos em espera ou estamos fechados? Estamos vigilantes ou estamos seguros num hotel, ao longo do caminho e já não queremos andar para a frente? Somos peregrinos ou somos errantes? Por isso a Igreja nos convida a rezar isto: Vem, a abrir a nossa alma e que a nossa alma seja, nestes dias, vigilante em espera. Vigiar! o que acontece em nós se vem o Senhor ou se não vem? Há lugar para o Senhor ou há lugar para festas, para fazer compras, para fazer barulho... A nossa alma está aberta, como está aberta a Santa Madre Igreja e como era a Nossa Senhora? Ou a nossa alma está fechada e colocamos na nossa porta um cartãozinho, muito educado que diz: Pede-se para não perturbar!" (Fonte)

 

 

...O Natal é uma época que você sente saudade de casa, mesmo estando em casa...(Carol Nelson)

 

José renunciando ao que era seu, fez a vontade de Deus e encontrou-se a si próprio -

 o Papa no Angelus apelou para que todas as famílias tenham casa

 

2013-12-22 Rádio Vaticana

 


No Angelus deste Domingo o Papa Francisco referiu-se ao texto do Evangelho de S. Mateus que nos conta os factos que precederam o nascimento de Jesus sob o ponto de vista de S. José. O Papa Francisco sublinhou em particular a desconcertante situação que José teve que enfrentar com a gravidez inesperada de Maria. Mas ele escolhe fazer a vontade de Deus:

"Quando José tomou conhecimento deste facto ficou desconcertado. O Evangelho não explica quais fossem os seus pensamentos, mas diz-se o essencial: ele tenta fazer a vontade de Deus e é precisamente a renúncia mais radical. Em vez de se defender e de fazer valer os seus próprios direitos, José escolhe uma solução que para ele representa um enorme sacrifício: 'Pois era homem justo e não queria acusá-la publicamente, pensou de repudiá-la em segredo."

O Santo Padre considerou que esta frase revela o drama interior de José pois amava profundamente Maria. Mas ele decidiu fazer a vontade de Deus. É preciso meditar sobre esta atitude pois é uma prova de sacrifício tal como Abraão - afirmou o Papa Francisco:

"É preciso meditar sobre estas palavras, para compreender qual tenha sido a prova que José teve que suportar nos dias que precederam o nascimento de Jesus. Uma prova como aquela de Abraão quando Deus lhe pediu o filho Isaac, renunciar à coisa mais preciosa, à pessoa mais amada."

Mas, como no caso de Abraão o Senhor intervêm e José escuta a vontade de Deus:

"José era um homem que escutava a voz de Deus, profundamente sensível ao seu segredo, um homem atento às mensagens que lhe chegavam do profundo do coração e lá do alto."

José não se obstinou a seguir o seu projeto de vida, não permitiu que o ódio envenenasse a sua alma tornando-se mais livre e grande - continuou o Santo Padre que acentuou o facto de José ter renunciado ao que é seu e encontra-se a si próprio. Disponibiliza-se para a vontade de Deus e encontra o caminho.


Desta forma - concluiu o Papa Francisco - "dispomo-nos a celebrar o Natal contemplando Maria a cheia de graça que teve a coragem de confiar na Palavra de Deus e José, homem justo e de fé que preferiu crer no Senhor do que a dúvida e o orgulho humano. Com eles caminhemos juntos para Bélem."

Depois da oração do Angelus o Papa Francisco, referindo-se a um cartaz que estava na Praça e que dizia "Os pobres não podem esperar", o Santo Padre recordou que Jesus nasceu num estábulo e teve mesmo que fugir e só mais tarde voltou para a sua casa em Nazaré. O Papa disse que pensa hoje em tantas famílias sem casa, seja porque não a tiveram ou porque a perderam. "Casa e família caminham juntas e sem casa não se pode viver" - afirmou ainda o Santo Padre convidando todos a fazerem o possível para que cada família possa ter uma casa.

No final saudou todos os peregrinos presentes e em especial o Instituto Pontifício para as missões estrangeiras, uma banda musical de S. Giovanni Valdarno, os jovens da paróquia de S. Francesco Nuovo e Rieti e os participantes na estafeta Alessandria-Roma para testemunhar o empenho em favor da pazna Somália. A todos desejou um bom domingo e um Natal de esperança, justiça e de fraternidade. (RS)

 

 

 

Reflexão para 4º domingo do Advento – ano A

 

...Essa leitura questiona nosso modo de pensar e de agir quando não confiamos em Deus e não damos a Ele a primazia em nossas decisões, quando confiamos mais no mundo, em nossos feitos e amizades, em nossas “orações” e “novenas”, em nossas supertições e não na palavra dele de que nos ama, de que se entregou por nós, na presença de Nossa Senhora ao nosso lado. Não somos nossa providência, ninguém é nossa providência, só o Senhor é a Providência... (Fonte).

 

 

 

 

 

Mais sinais de acolhimento e solidariedade no Natal - Bispos de Coimbra e Évora

 

2013-12-21 Rádio Vaticana

Em Portugal, bispos de Coimbra e de Évora pedem mais sinais de acolhimento e atitudes solidárias e de proximidade.
Preocupações a marcar as mensagens de Natal de D.Virgilio Antunes e de D.José Alves que sublinham as dificuldades que o país está a atravessar com o impacto da crise, nomeadamente ao nível do desemprego, que atinge cada vez mais portugueses e está a empobrecer as famílias.
Ouça a crónica do nosso correspondente em Portugal Domingos Pinto…

 

 

...Sirva às pessoas com aquilo você é. Elas serão mais engrandecidas do que com aquilo que você poderia fazer por elas! (Ricardo Sá)

 

Feliz Natal!!!

...O Natal de Jesus mostra como Deus Se colocou da parte do homem, duma vez para sempre; fê-lo para nos erguer do pó da nossa miséria, das nossas dificuldades e pecados. O mistério do Natal ensina-nos que, se Deus não quis revelar-Se como Alguém que olha do alto e domina o Universo, mas antes humilha-Se e desce à terra pequenino e pobre, então, para nos parecermos com Ele, não devemos colocar-nos acima dos outros mas humilhar-nos, pôr-nos ao seu serviço, fazer-nos pequenos com os pequenos e pobres com os pobres. Assim eles não se sentirão sozinhos! O Natal ensina-nos também que se Deus, por meio de Jesus Cristo, se envolveu com o homem até Se tornar um de nós, então tudo o que fizermos a um irmão, é a Ele que o fazemos, como o próprio Jesus nos ensinou: «Sempre que alimentastes, acolhestes, visitastes um destes meus irmãos mais pequeninos a Mim mesmo o fizestes». Que Maria, Mãe de Jesus e nossa, nos alcance a graça de fazermos chegar a todos a nossa bondade e generosidade. Assim seremos um reflexo da luz de Jesus, que continua a irradiar, da gruta de Belém, para o coração das pessoas, oferecendo alegria e paz ... (Fonte).

Natal em fuga

2013-12-19 Rádio Vaticana

 Em uma carta de Natal, Padre Pio escreveu:

“No nascimento de Nosso Senhor os pastores ouviram o canto dos anjos, como nos revela a Escritura. Porém ela não diz que a Virgem sua mãe e são José, que eram os que estavam bem próximos do Menino divino, tivessem ouvido os anjos cantarem ou tivessem visto o esplendor celestial.” 

O que foi que eles ouviram e viram então? O choro do recém-nascido e a estrebaria escura e fria, porque na hospedagem não havia lugar para eles.

Milhões de pessoas terão de passar este Natal em fuga, no meio da guerra, sem família e sem troca de presentes.
 
No entanto, eles estão bem próximos da manjedoura, com Maria e José.
 
Eles nos ensinam a colher o mistério natalino do amor. Eles são as estrelas que brilham para nós no caminho de Belém.
É sobretudo a essas pessoas que se dirigem nossos votos de Natal. Nós estamos rezando por elas.
O exemplo do pequeno menino de Damasco é representativo para muitos. Ele brinca de esconder com sua irmãzinha de seis anos – e um atirador o atinge em cheio. Desde então, sua irmã é vista muitas vezes no cemitério, no túmulo de seu pequeno irmão. 
 
Com as mãos ela escava na terra e chama: “Saia do esconderijo, eu não quero mais brincar.”

Diante disso só dá para ficar em silêncio e chorar, qualquer palavra se mostra inconveniente. No entanto, podemos também dizer a esse menino e a essa menina: “Por você, Deus veio ao mundo.” Por você, que vive com medo de ser assaltado, de ser sequestrado ou morto. 
 
Por você, que está separado de sua família devido à guerra ou que a perdeu e conhece a profunda dor da separação e da morte. Por você, que é perseguido por causa de sua fé e tem de viver escondido. Por você, que não tem mais casa e vive em um campo de refugiados. Por você, que não pode celebrar a Missa de Natal em uma igreja, porque ela foi destruída por bombas ou por incendiários. Por você, que não vai receber presentes de Natal e tem de se preocupar todos os dias para conseguir ao menos um pedaço de pão e água para sobreviver. Por você que, apesar de tudo isso, acredita e celebra a festa de Natal.

Mais que qualquer um de nós, essas pessoas experimentam o mistério de Natal em seu próprio corpo. A elas gostaríamos de desejar a bênção da Noite Santa através de nossos dons e orações e anunciar a Boa Nova: 
 
“Hoje, na cidade de Davi, nasceu para vós o Salvador, que é o Cristo Senhor!”
 
A vocês e suas famílias desejo um Natal abençoado.
 
 
 
 

Catequese com o Papa Francisco – 18/12/2013

 

...Portanto, quando estamos impossibilitados de fazer algo, nada muda! Continuamos a ser quem somos e é isso o que importa!

Sirva às pessoas com aquilo você é. Elas serão mais engrandecidas do que com aquilo que você poderia fazer por elas...!(Fonte).

 

 

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amor de Deus não é vago. Deus pousa o seu olhar de amor sobre cada homem e cada mulher, com seu nome sobrenome.

 

...“Os pecadores de alto nível, que fizeram grandes pecados. E Deus fez história com eles. Pecadores, que não responderam a tudo aquilo que Deus pensava para eles. Pensemos em Salomão, tão grande, tão inteligente e acabou pobrezinho, ali, que não sabia como se chamava! Mas Deus estava com ele. E isto é belo! Deus é consubstancial a nós. Faz história connosco. Mais: quando Deus quer dizer quem é, diz ‘Eu sou o Deus de Abraão, de Isaac, de Jacob.’ 

Mas qual é o apelido de Deus? Somos nós, cada um de nós. 

O apelido de Deus é cada um de nós.” (Fonte)

(Fonte)

Parabéns, Santo Padre! - pelos seus 77 anos, lusófonos escrevem ao Papa, agradecendo e assegurando orações

“Parabéns, Santo Padre”. Em vista do aniversário do Papa Francisco, que completa 77 anos de idade nesta terça-feira, 17 de ...
 

 

... Não se vive melhor fugindo dos outros, escondendo-se, negando-se a partilhar, resistindo a dar, fechando-se na comodidade. Isto não é senão um lento suicídio...

272... O amor às pessoas é uma força espiritual que favorece o encontro em plenitude com Deus, a ponto de se dizer, de quem não ama o irmão, que «está nas trevas e nas trevas caminha» (1 Jo 2, 11), «permanece na morte» (1 Jo3, 14) e «não chegou a conhecer a Deus» (1 Jo 4, 8). Bento XVI disse que «fechar os olhos diante do próximo torna cegos também diante de Deus», e que o amor é fundamentalmente a única luz que «ilumina incessantemente um mundo às escuras e nos dá a coragem de viver e agir». Portanto, quando vivemos a mística de nos aproximar dos outros com a intenção de procurar o seu bem, ampliamos o nosso interior para receber os mais belos dons do Senhor. Cada vez que nos encontramos com um ser humano no amor, ficamos capazes de descobrir algo de novo sobre Deus. Cada vez que os nossos olhos se abrem para reconhecer o outro, ilumina-se mais a nossa fé para reconhecer a Deus. Em consequência disto, se queremos crescer na vida espiritual, não podemos renunciar a ser missionários. A tarefa da evangelização enriquece a mente e o coração, abre-nos horizontes espirituais, torna-nos mais sensíveis para reconhecer a acção do Espírito, faz-nos sair dos nossos esquemas espirituais limitados. Ao mesmo tempo, um missionário plenamente devotado ao seu trabalho experimenta o prazer de ser um manancial que transborda e refresca os outros. Só pode ser missionário quem se sente bem, procurando o bem do próximo, desejando a felicidade dos outros. Esta abertura do coração é fonte de felicidade, porque «a felicidade está mais em dar do que em receber» (Act 20, 35). Não se vive melhor fugindo dos outros, escondendo-se, negando-se a partilhar, resistindo a dar, fechando-se na comodidade. Isto não é senão um lento suicídio... Leia mais..

 

Um cristão nunca pode estar triste porque encontrou Cristo, que deu a vida por ele.  »(Bento XVI)

O nosso coração é feito para a alegria

...E todos os dias são tantas as alegrias simples que o Senhor nos oferece:

a alegria de viver,

         a alegria face à beleza da natureza,

                  a alegria de um trabalho bem feito,

                        a alegria do serviço,

                                  a alegria do amor sincero e puro.

E se olharmos com atenção, existem muitos outros motivos de alegria

os bons momentos da vida familiar,

   a amizade partilhada,

        a descoberta das próprias capacidades pessoais e a 

                 consecução de bons resultados,

                    o apreço da parte dos outros,

                          a possibilidade de se expressar e de se sentir compreendidos, 

                               a sensação de ser úteis ao próximo.

E depois a aquisição de novos conhecimentos através dos estudos,

          a descoberta de novas dimensões através de viagens e encontros,

                   a possibilidade de fazer projectos para o futuro.

 Mas também a experiência de ler uma obra literária, 

        de admirar uma obra prima da arte,

               de ouvir e tocar música ou 

                        de ver um filme podem causar em nós alegrias verdadeiras...(Fonte)

 

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... Vivemos hoje num mundo onde existem vários mundos.

 O mundo do luxo e da opulência;

      o mundo do ter e do aparecer; 

           o mundo do egoísmo e do indiferentismo; 

               o mundo da negação e do descartável;

                   o mundo dos invisíveis.

Muitos desses mundos são povoados por pessoas, por indivíduos que existem pelo que tem e pelo que não tem, e vivem sem perceber o drama do outro; mas temos também mundos de deserdados e marginalizados, que vivem do resto de um mundo que não os vê, não os conhece e não os reconhece. 

Um mundo sem fome que não vê um mundo com fome....Leia mais...

 

 

EXORTAÇÃO APOSTÓLICA
EVANGELII GAUDIUM
DO SANTO PADRE
FRANCISCO 
AO EPISCOPADO, AO CLERO
ÀS PESSOAS CONSAGRADAS
E AOS FIÉIS LEIGOS
SOBRE 
O ANÚNCIO DO EVANGELHO
NO MUNDO ACTUAL

"Não pode haver amor verdadeiro sem a experiência do sacrifício".

O que Deus preparou para os que o amam é algo que os olhos jamais

viram, nem os ouvidos ouviram, nem coração algum jamais pressentiu” (1Cor 2,9).

Vivência, a Nova Evangelização

 

DOMINGO DIA DO SENHOR!!!

Reflexão litúrgica para o 3º domingo do Advento - Domingo da Alegria!

«Um filho de Deus, um cristão que vive de , pode sofrer e chorar, pode estar cansado e esgotado, pode ter motivos para ter dor: mas para estar triste, nunca» (S. Josemaria).
 
... o amor de Deus, quando é acolhido, torna-se no mais admirável agente de transformação da vida e das relações com o outro, abrindo os seres humanos à solidariedade e à partilha activa...(Papa Francisco).

 

SANTO DO DIA 14/12.

São João da Cruz

 

O santo deste dia é conhecido como “doutor místico”: São João da Cruz. Nasceu em Fontiveros, na Espanha, em 1542. Seus pais, Gonçalo e Catarina, eram pobres tecelões. Gonçalo morreu cedo e a viúva teve de passar por dificuldades enormes para sustentar os três filhos: Francisco, João e Luís, sendo que este último morreu quando ainda era criança. Como João de Yepes (era este o seu nome de batismo) mostrou-se inclinado para os estudos, a mãe o enviou para o Colégio da Doutrina. Em 1551, os padres jesuítas fundaram um colégio em Medina (centro comercial de Castela). Nele, esse grande santo estudou Ciências Humanas.

Com 21 anos, sentiu o chamado à vida religiosa e entrou na Ordem Carmelita, na qual pediu o hábito. Nos tempos livres, gostava de visitar os doentes nos hospitais, servindo-os como enfermeiro. Ocasião em que passou a ser chamado de João de Santa Maria. Devido ao talento e à virtude, rapidamente foi destinado para o colégio de Santo André, pertencente à Ordem, em Salamanca, ao lado da famosa Universidade. Ali estudou Artes e Teologia. Foi nesse colégio nomeado de “prefeito dos estudantes”, o que indica o seu bom aproveitamento e a estima que os demais tinham por ele. Em 1567 foi ordenado sacerdote.

Desejando uma disciplina mais rígida, São João da Cruz quase saiu da Ordem para ir ingressar na Ordem dos Cartuxos, mas, felizmente, encontrou-se com a reformadora dos Carmelos, Santa Teresa D’Ávila, a qual havia recebido autorização para a reforma dos conventos masculinos. João, empenhado na reforma, conheceu o sofrimento, as perseguições e tantas outras resistências. Chegou a ficar nove meses preso num convento em Toledo, até que conseguiu fugir. Dessa forma, o santo espanhol transformou, em Deus e por Deus, todas as cruzes num meio de santificação para si e para os irmãos. Três coisas pediu e acabou recebendo de Deus: primeiro: força para trabalhar e sofrer muito; segundo: não sair deste mundo como superior de uma comunidade; e terceiro: morrer desprezado e escarnecido pelos homens.

Pregador, místico, escritor e poeta, esse grande santo da Igreja faleceu após uma penosíssima enfermidade, em 1591, com 49 anos de idade. Foi canonizado no ano de 1726 e, em 1926, o Papa Pio XI o declarou Doutor da Igreja. Escreveu obras bem conhecidas como: Subida do Monte Carmelo; Noite escura da alma (estas duas fazem parte de um todo, que ficou inacabado);Cântico espiritual e Chama viva de amor. No decurso delas, o itinerário que a alma percorre é claro e certeiro. Negação e purificação das suas desordens sob todos os aspectos.

São João da Cruz é o Doutor Místico por antonomásia, da Igreja, o representante principal da sua mística no mundo, a figura mais ilustre da cultura espanhola e uma das principais da cultura universal. Foi adotado como Patrono da Rádio, pois, quando pregava, a sua voz chegava muito longe.

São João da Cruz, rogai por nós!

(Fonte)

 

A virtude da esperança e da alegria cristã.

 
«Um filho de Deus, um cristão que vive de fé, pode sofrer e chorar, pode estar cansado e esgotado, pode ter motivos para ter dor: mas para estar triste, nunca» (S. Josemaria).
 

2013-12-13 Rádio Vaticana

Frederico Westphalen (RV) - Somos conscientes de que temos paixões e debilidades; o nosso coração perturba-se tantas vezes, a dor e os gemidos, as preocupações e os desânimos fazem-nos esmorecer e a nossa esperança como que se esvai. Precisamos ouvir palavras de ânimo e de coragem como as que hoje nos transmite a Palavra de Deus: «Tende coragem, não temais: Aí está o vosso Deus... Ele próprio vem salvar-nos»(1ª Leitura, Isaías 35,1-6;10); «Esperai com paciência a vinda do Senhor»(2ª Leitura, Carta de São Tiago, 5,7-10).

Jesus, ao longo da sua vida pública, aviva e revigora continuamente a esperança dos seus discípulos.
A nossa esperança de ser santos e de ser eficazes nutre-se da Palavra de Deus, que queremos meditar e levar à prática.
S. Paulo, na carta aos Romanos, recomenda-nos vivamente: «O Deus da esperança vos encha plenamente de alegria e paz na vossa fé, a fim de que superabunde em vós a esperança, pela virtude do Espírito Santo» (Romanos, 15, 13).
Cristo é a nossa esperança. «Nada nos poderá separar do amor de Deus que está em Cristo Nosso Senhor» (Romanos 8, 38 ss.)
A alegria cristã é fruto da esperança, da fé e da caridade. Deus quer-nos contentes. S. Paulo, nas suas cartas, não se cansa de repetir-nos: «Alegrai-vos, sempre, no Senhor. Repito: alegrai-vos» (Antífona de entrada).
A proximidade do Senhor, saber que Ele está perto, que está para chegar Aquele que nos ama, Aquele a quem amamos, não pode deixar de inundar-nos com uma grande alegria. A segurança do amor divino, a sua presença no meio de nós não pode deixar de despertar em nós uma enorme confiança, um gozo e uma enorme satisfação.
«Se Deus é por nós, quem será contra nós?»(1 Coríntios 8, 31).
A alegria é um dos meios que Deus nos dá para fazer o bem.
«Um filho de Deus, um cristão que vive de fé, pode sofrer e chorar, pode estar cansado e esgotado, pode ter motivos para ter dor: mas para estar triste, nunca» (S. Josemaria).
Levantemos os olhos para Maria. Ela é «causa da nossa alegria», não só pelo seu exemplo, mas porque por Ela nos veio Cristo, o Príncipe da Paz, a Fonte da alegria e da felicidade para todos os homens. Ele é verdadeiramente a Boa Nova para um mundo novo. Assim cantaram os Anjos na Noite de Natal.Somos cristãos e levamos no coração a fé e o amor de Deus como o maior tesouro que nos podia ser entregue pela graça do nosso Batismo. Este tesouro não nos foi dado só para nosso benefício. Quando a amizade é verdadeira, surge a abertura e a confidência: nada é alheio aos verdadeiros amigos e vem a partilha, a comunicação, a inter-ajuda. A amizade faz-se apostólica, transforma-se em alegria e a alegria torna-se contagiosa. Nós cristãos temos conosco o segredo da verdadeira alegria.
Levados pelo Espírito Santo, os cristãos dos primeiros tempos e os cristãos de todas as épocas, também os dos tempos atuais, procuram levar por toda aparte o fogo do amor de Cristo que levam no coração. Os Atos dos Apóstolos, as Epístolas de São Paulo, de São Pedro, de São João trazem-nos exemplos maravilhosos da intensa atividade apostólica desses nossos irmãos dos primeiros tempos. Assumamos nós, nos dias de hoje, esta Missão, de levar a alegria de Cristo ao mundo.

Dom Antonio Carlos Rossi Keller
Bispo de Frederico Westphalen(RS)

 

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Não se pode imaginar uma Igreja sem alegria. A alegria da Igreja é esta: anunciar a todos o nome de Jesus.

 

 

Quem é o mais feliz dos homens? Aquele que valoriza os méritos dos outros, e do prazer deles tira alegria, até como se fossem dele próprio.Johann Goethe

É certo, afinal de contas, que neste mundo nada nos torna necessários a não ser o amor.Johann Goethe

 

Papa Francisco eleito 'Homem do Ano' pela revista Time

2013-12-11 Rádio Vaticana

Cidade do Vaticano (RV) – A revista norte-americana Time elegeu o Papa Francisco como ‘Homem do ano’.
 
O Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, comentando a escolha afirmou que representa “um sinal positivo”, pois o título é atribuído a quem anuncia no mundo valores espirituais, e trabalha em favor da paz e da justiça.

“A escolha não surpreende - disse Lombardi - dada a repercussão e a grande atenção da eleição do Papa Francisco e do início do Pontificado. 
 
É um sinal positivo, que um dos reconhecimentos mais prestigiosos no âmbito da imprensa internacional seja atribuído a quem anuncia no mundo valores espirituais, religiosos e morais e fala com eficiência a favor da paz e de uma justiça maior”.

Padre Lombardi observou que o Papa Francisco “não busca fama e sucesso, pois faz o seu serviço pelo anúncio do Evangelho por amor a Deus e por todos. 
 
Se isto atrai homens e mulheres e lhes dá esperança, o Papa está contente.”.
 
 “Se esta escolha de ‘homem do ano’ – acrescenta o Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé -
 
 significa que muitos entenderam, ao menos implicitamente esta mensagem, ele certamente se alegra por isto”.

Ao dar a notícia no seu site, a revista norte-americana sublinhou como 
 
“o primeiro Papa não europeu em 1.200 anos, poderia transformar um lugar onde as mudanças ocorrem nos séculos”.

“Mas o que torna este Papa assim importante – continua o artigo - é a velocidade com a qual ele atraiu a imaginação de milhares de pessoas que haviam perdido todas as esperanças em relação à Igreja.
 
Em poucos meses, Papa Francisco elevou a missão de uma Igreja que leva conforto às pessoas necessitadas em um mundo sempre mais duro”.

O Papa Bergoglio é o terceiro Pontífice da história a ser eleito ‘Homem do ano’ pela revista Time, após João XXIII em 1962 e João (JE)

 

 

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Maria, nossa Mãe, sustentai-nos nos momentos de escuridão, de dificuldadede aparente derrota!

 

2013-12-10 Rádio Vaticana

 
Cidade do Vaticano (RV) -

 

Francisco: "O Senhor nos consola com a ternura. Sejamos abertos a ela"

 
 
 
 
 
 
 
2013-12-10 Rádio Vaticana
Cidade do Vaticano (RV) – “Quando Jesus se aproxima de nós, sempre abre as portas e nos dá esperança”, afirmou o Pontífice na missa celebrada na manhã desta terça-feira, 10, na Casa Santa Marta. 
Na homilia, Francisco reiterou que não devemos ter medo da consolação do Senhor, mas pedi-la e procurá-la. Este consolo nos faz sentir a ternura de Deus.
Papa Francisco começou sua homilia com a passagem de Isaías, quando o Senhor se aproxima de seu povo para consolá-lo, para lhe “dar paz”. 
 
Este gesto de consolação – explicou – é tão forte que “refaz todas as coisas”:
 
“O Senhor recria as coisas, e a Igreja não se cansa de dizer que esta recriação é mais maravilhosa do que a criação.
 
 E este “refazer”, disse ainda o Papa, “tem duas dimensões importantes”:

“Quando o Senhor se aproxima, nos dá esperança, sempre abre uma porta; sempre. 
 
E esta proximidade e esperança são uma verdadeira força para a vida cristã, elas são uma graça, um dom”.

“Quando, ao contrário, um cristão se esquece da esperança, ou pior, perde a esperança, sua vida não tem sentido. 
É como se sua vida fosse diante de um muro, do nada”.

Em seguida, o Papa chamou a atenção para a beleza da leitura do dia: 
“Como pastor, ele levou seu rebanho ao pasto, o reuniu, pegou a ovelhinha no ombro e conduziu as mães com doçura.
 
 Esta é uma imagem de ternura; o Senhor nos conforta com ternura”.

“Ele, que é poderoso, não tem medo da ternura; se faz pequeno”, prosseguiu. 
 
“No Evangelho, o próprio Jesus diz: “A vontade do Pai é que nenhum dos pequenos se perca, recordou o Papa, lembrando que “aos olhos do Senhor, cada um de nós é muito importante”.

“Nos 40 dias entre a Ressurreição e a Ascensão, o principal trabalho de Jesus foi consolar os discípulos, aproximar-se deles e dar-lhes consolo”, recordou ainda, terminando com uma prece:

“Que o Senhor nos dê a graça de não termos medo da consolação, mas de sermos abertos a ela, que nos dá esperança e nos faz sentir o carinho de Deus-Pai”.
(CM)

O texto provém da página:https://it.radiovaticana.va/news/2013/12/10/il_papa:_la_porta_del_signore_è_sempre_aperta,_il_cristiano_non_perda/it1-754347

 

 

Lourdes festejou 80º aniversário da canonização de Bernadete

2013-12-09 Rádio Vaticana
Lourdes (RV) – Era 8 de dezembro de 1933, quando o Papa Pio XI proclamou a canonização de Bernadette Soubirous, a jovem francesa testemunha de numerosas aparições da Virgem Maria em Lurdes. Oitenta anos após, a Igreja local celebrou este importante aniversário acolhendo milhares de peregrinos.
Desde sexta-feira, mais de 3.500 fiéis participaram dos três dias de eventos comemorativos, iniciados com a apresentação de um musical baseado em documentos de arquivo que narrou a canonização de Bernadete. No sábado foi realizada a procissão com velas até a Igreja do Sagrado Coração, onde são conservadas as relíquias da jovem e diante da qual todos se recolheram em oração silenciosa.
No domingo (8), em concomitância com a Solenidade da Imaculada Conceição, foram celebradas numerosas Missas, entre as quais uma internacional às 9h30min na Igreja de Santa Bernadete.

“Por que Bernadete è Santa?”, perguntava uma nota distribuída pela Diocese de Lurdes. 
  “Pela sua fidelidade em ir encontrar regularmente Maria;
      pela sua força diante das dificuldades e dos sofrimentos físicos; 
          pela sua perseverança na fé; 
           pela sua sinceridade 
           e pela pureza de seu testemunho de vida, baseada 
                       na oração,
                          na Eucaristia 
                               e no serviço ao próximo”. (JE)

 

 

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Se virmos alguém que pede ajuda, paramos? Há muito sofrimento e pobreza, e tanta necessidade de bons samaritanos.

 

...A sociedade moderna perdeu a dimensão sobrenatural da vida humana, do direito de viver e conquistar a felicidade com dignidade, sem ser escravo das coisas. Quanta coisa, coisificando até o ser humano! A vida humana já não tem valor. O que dizer então da natureza? O “tanto faz como tanto fez” se tornou norma; o fazer por fazer, o gozar a vida e aproveitar tudo hoje; o pensamento de que a vida acaba tudo aqui nesta terra, se torna lei suprema para muitos. A perda da esperança de um mundo melhor leva ao puro relativismo da vida presente e da vida futura.

Hoje recordamos uma menina de quinze anos, nascida e criada em um povoado no interior da Palestina, lugarejo que não constava no roteiro das viagens da época. Foi naquela vila, sem importância, que Deus escolheu a Mariazinha da casa de Joaquim e Ana para ser a Mãe Daquele que mudou a história e o rumo da humanidade. O modelo de Deus não vem do centro de poder, dos lugares importantes e mais visitados. Uma jovem de aproximadamente quinze anos, não tendo certeza de nada, a não ser a obediência, é chamada, escolhida para ser mãe, Daquele que esperamos celebrar em breve o Seu aniversário... (Fonte)

 

DOMINGO DIA DO SENHOR!!! Ouça!

 

Somente obedece quem é "livre"...

 

...Leia!

 

«Alegrai-vos sempre no Senhor! De novo vos digo: alegrai-vos!» (Fl 4, 4).

 

013-12-07 Rádio Vaticana

 Cidade do Vaticano - (RV) - Celebramos neste domingo a solenidade da Imaculada Conceição de Maria.

Esse dogma, proclamado pelo Papa Pio IX, em 1854, define um pensamento que se origina desde o início do Cristianismo, teve momentos importantes na história da Igreja, especialmente em 1477 com um documento do Papa Sisto IV e mais tarde em 1661, com o Papa Alexandre VII.

A definição de Pio IX e quatro anos depois referendada pela própria Virgem Maria, em Lourdes, quando se apresentou à Bernadete como a Imaculada Conceição, nos ensina que Maria, a Mãe de Jesus e nossa, foi concebida 

sem a mancha,

            sem a mácula, 

                         sem o pecado original, em previsão dos méritos de seu Filho.


A carta de São Paulo, escolhida como a segunda leitura da liturgia de hoje, nos diz que o Pai nos escolheu, em Cristo, desde o início, para que sejamos santos e irrepreensíveis sob o seu olhar, no amor. 

Juntemos a esse trecho a saudação do Arcanjo Gabriel a Maria: alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!

Maria viveu essa vocação à santidade desde sua concepção e, em Caná, mostrou que seu querer era o querer de Jesus, quando disse aos serventes que seguissem as orientações de seu filho.

Mais tarde, o próprio Jesus vai dizer que a grandeza de Maria estava não em ter sido sua mãe,

                                                   mas em ter ouvido a voz de Deus e ter praticado seus ensinamentos.

Ser sem mácula é ser discípulo de Maria e não permitir que o pecadoo não a Deus tenha lugar em nossa vida. 

O batismo, o banho no sangue redentor de Jesus nos proporcionou a eliminação da mácula original e nos deu a graça para assim vivermos por todos os dias de nossa vida.

Por outro lado, se cairmos na tentação e nossa filiação de Adão e Eva forem mais fortes que a divina, temos o sacramento da reconciliação, do perdão. 

Não nos esqueçamos que nossos primeiros pais também nasceram sem o pecado original, mas não foram livres frente à tentação. Desobedeceram ao Senhor, fizeram sua própria vontade e não a de Deus  (Fonte).

 

 

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Queridos jovens, convido-vos a colocar os vossos talentos ao serviço do Evangelhocom criatividade e um amor sem fronteiras.
 

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cruz é o preço do verdadeiro amorSenhor, dai-nos a força de aceitar e carregar a nossa cruz!

 

 

Homilia do Papa na Casa Santa Marta:

"Rezar com insistência"

...será que Jesus nos pode curar?

2013-12-06 Rádio Vaticana

Cidade do Vaticano (RV) – Como todas as manhãs, o Papa Francisco celebrou Missa, na Capela Santa Marta, no Vaticano, durante a qual meditou, em sua homilia, sobre “a oração insistente”.

O Santo Padre partiu da narração evangélica dos “Cegos de Jericó”, que gritam ao Senhor para ser curados e exortou “a rezar com insistência, cientes de que Deus nos escuta”.

A oração cristã representa as nossas necessidades, mas, ao mesmo tempo, a certeza de que Deus atende o nosso pedido, segundo seus tempos e modos. 

Quem reza sabe que não perturba a Deus, pelo contrário, o faz com confiança.

Como os cegos de Jericó, devemos gritar a Jesus, sem temer de incomodá-lo, para que venha ao nosso socorro; é “bater à porta”, com confiança , para que nos seja aberta, na esperança de sermos atendidos.

E o Papa perguntou: será que Jesus nos pode curar? E respondeu:

“Ele pode fazê-lo, mas quando o fará, não podemos saber. Eis a segurança da oração: a necessidade de pedirmos com sinceridade ao Senhor, como um cego, que tem necessidade e está enfermo. 

Deus sabe o que precisamos, mas vê também o modo como lhe pedimos: 

                    com confiança, 

                                 convicção

                                          e certeza,

cientes de que Ele pode fazer tudo”. (MT)

 

 

São José, rogai por nós...

 

Nunca se esqueça de que o mais importante é 

“invisível aos olhos”.

Aquilo que você não vê - o caráter da pessoa, a sua simpatia, o seu bom coração, a sua tolerância com os outros, as suas boas atitudes etc. - são coisas que não passam, o tempo não pode destruí-las...(Prof.Filipe Aquino) 

 

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A santidade não significa fazer coisas extraordinárias, mas fazer as coisas ordinárias com amor .
alegria do Senhor seja sua forçasempre....
 

Papa aos teólogos: "Estar perto dos pobres torna mais inteligente e sábio"

 
Cidade do Vaticano (RV) – “Deus não é uma ameaça para o homem!”, disse o Papa Francisco recebendo, esta manhã, no Vaticano, os membros da Comissão Teológica Internacional, que encerram esta sexta-feira sua Sessão Plenária.
Em seu discurso, o Pontífice definiu os teólogos como “pioneiros” do diálogo da Igreja com as culturas, já que a missão deles é ouvir, discernir e interpretar as várias linguagens do nosso tempo e julgá-las à luz da Palavra de Deus, para que a verdade revelada seja compreendida sempre mais profundamente.
Comentando o tema debatido pela Plenária, ou seja, a relação entre monoteísmo e violência, o Papa reiterou que a Revelação de Deus constitui realmente uma Boa Nova para todos os homens.
“Deus não é uma ameaça para o homem! A fé no Deus uno e três vezes santo não é e jamais pode ser geradora de violência e de intolerância. Pelo contrário, o seu caráter altamente racional lhe confere uma dimensão universal, capaz de unir os homens de boa vontade. Por outro lado, a Revelação definitiva de Deus em Jesus Cristo torna impossível recorrer a qualquer violência ‘em nome de Deus’.”
A paz, disse ainda Francisco, está no centro da doutrina social da Igreja, que tem a finalidade de traduzir na concretude da vida social o amor de Deus pelo homem, que se manifestou em Jesus Cristo. E a Igreja é a primeira que deve viver em si mesma esta mensagem social que oferece ao mundo, afirmou, através de relações fraternas entre os fiéis, da autoridade como serviço, da compartilha com os pobres.
“O teólogo, então, deve permanecer em escuta da fé vivida dos humildes e dos pequenos, aos quais o Pai revelou aquilo que escondeu aos doutros e aos sábios”, disse o Papa, citando Bento XVI.
Por isso, prosseguiu o Pontífice, a missão do teólogo é ao mesmo tempo fascinante e de risco. É fascinante porque a busca e o ensinamento da Teologia podem se tornar um verdadeiro caminho de santidade. Mas é de risco porque comporta tentações: a aridez do coração, o orgulho e até mesmo a ambição.
“Aproximar-se dos pequenos e dos pobres ajuda a se torna mais inteligente e mais sábio. Não se trata de propaganda jesuítica, mas penso em Santo Inácio de Loyola, que aos professos pedia o voto de ensinar catequese às crianças para entender melhor a sabedoria de Deus”, disse o Papa, que concluiu:
“Que Nossa Senhora permita a todos os teólogos e teólogas crescer no espírito de oração e devoção e, assim, com profundo sentido de humildade, serem verdadeiros servidores da Igreja.”
(BF)
 
 

Papa Francisco: "Ouvir e não colocar em prática a Palavra de Deus não serve a nada e nos faz mal"

2013-12-05 Rádio Vaticana
Cidade do Vaticano (RV) - "Ouvir e colocar em prática a Palavra de Deus é como construir uma casa sobre a rocha", foi o que disse o Papa Francisco na missa celebrada esta manhã, na Capela da Casa Santa Marta, no Vaticano.
O Santo Padre recordou que os fariseus conheciam os mandamentos, mas não os praticavam em suas vidas e Jesus repreende isso. "São palavras boas, mas se não são colocadas em prática não servem a nada e fazem mal, enganam, nos fazem acreditar que temos uma casa bonita, mas sem fundamento." Uma casa que não é construída sobre a rocha:
"Esta figura da rocha se refere ao Senhor. Isaías, na primeira leitura, diz: Confiem no Senhor sempre, pois o Senhor é uma rocha eterna. A rocha é Jesus Cristo! A rocha é o Senhor! Uma palavra é forte, dá vida, pode ir em frente, pode resistir a todos os ataques, se tem suas raízes em Jesus Cristo. Uma palavra cristã que não tem suas raízes vitais, na vida de uma pessoa, em Jesus Cristo, é uma palavra cristã sem Cristo! E as palavras cristãs sem Cristo enganam, fazem mal! Um escritor inglês, uma vez, falando sobre heresias disse que uma heresia é uma verdade, uma palavra, uma verdade que se tornou louca. Quando as palavras cristãs são sem Cristo iniciam a caminhar na estrada da loucura".
"É uma loucura que nos torna soberbos", disse o pontífice que acrescentou:
"Uma palavra cristã sem Cristo leva à vaidade, à segurança de si mesmo, ao orgulho e ao poder pelo poder. O Senhor derruba essas pessoas. Esta é uma constante na história da salvação. É o que diz Ana, a mãe de Samuel, diz Maria no Magnificat: o Senhor derrubou a vaidade, o orgulho daquelas pessoas que acreditam ser rocha. Essas pessoas que só vão atrás de uma palavra, mas sem Jesus Cristo: uma palavra cristã, mas sem Jesus Cristo, sem o relacionamento com Jesus Cristo, sem a oração com Jesus Cristo, sem o serviço a Jesus Cristo e sem o amor a Jesus Cristo. O Senhor nos diz hoje para construir a nossa vida sobre esta rocha e a rocha é Ele".
"Nos fará bem fazer um exame de consciência", disse o Papa, "para entender como são as nossas palavras, se são palavras que se consideram potentes, capazes de nos dar a salvação, ou se são palavras com Jesus Cristo":
"Refiro-me às palavras cristãs, porque quando não há Jesus Cristo até mesmo essas palavras nos dividem, causam divisão na Igreja. Peçamos ao Senhor a graça de nos ajudar nesta humildade que devemos ter sempre, de dizer palavras cristãs em Jesus Cristo e não sem Ele. Com a humildade de ser discípulos salvos e ir em frente não com palavras que, considerando-se poderosas, terminam na loucura da vaidade, na loucura do orgulho. Que o Senhor nos dê a graça da humildade de dizer palavras com Jesus Cristo, fundadas Nele." (MJ)
 
 

Evangelii Gaudium, um documento "fora de série". Ouça Dom Demétrio

 

2013-12-03 Rádio Vaticana

 Cidade do Vaticano (RV) - Um documento fora de série: assim, o Bispo de Jales (SP), Dom Demétrio Valentini, define a Evangelii Gaudium, a primeira Exortação do Papa Francisco – “A Alegria do Evangelho”.
Para Dom Demétrio, este documento será uma referência para o agir da Igreja nos próximos anos, em que o Pontífice não só recomenda colocar em prática o Concílio, mas dá o exemplo de como fazê-lo.
O que salta aos olhos, afirma Dom Demétrio, é a disposição do Papa de não perder tempo, e de valorizar o impulso renovador que imprimiu desde o início do seu pontificado.
Entre os inúmeros temas abordados na Exortação Apostólica, para Dom Demétrio a exclusão social ganha um papel relevante. Clique acima para ouvir a reportagem completa.
(BF)

 

Tuíte do Papa Francisco, 04 de dezembro

 

2013-12-04 Rádio Vaticana

Cidade do Vaticano (RV) – “Há 50 anos, o Vaticano II falou sobre a comunicação: Escutar, dialogar e levar Cristo a todos que encontramos na vida”. (Tuíte do Papa Francisco) 

 

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Todos somos chamados à amizade com Jesus. Não tenhais medo de vos deixar amar pelo Senhor.
Os teus pecados são grandes? Diz ao Senhor: Perdoai-me, ajudai-me a levantar, transformai o meu coração!
 

Impensável uma Igreja sem alegria

– o Papa na missa desta terça-feira

2013-12-03 Rádio Vaticana

A Igreja tem que ser sempre alegre como Jesus.
 Esta a principal mensagem do Papa Francisco na missa desta terça-feira na Capela da Casa de Santa Marta.
Desenvolvendo a sua homilia a partir do binómio paz e alegria o Santo Padre refletiu sobre as leituras do dia. 
O profeta Isaías diz-nos que a paz leva-nos ao Messias. 
No Evangelho encontramos o coração alegre de Jesus:
“Nós pensamos sempre em Jesus quando pregava, quando curava, quando caminhava, andava pelas ruas, mesmo durante a Última Ceia... 
Mas não estamos muito habituados a pensar num Jesus sorridente, alegre. Jesus era cheio de alegria. 
Naquela intimidade com o seu Pai: ‘Exultou de alegria no Espírito Santo e louvou o Pai’.
É precisamente o mistério interno de Jesus, aquela relação com o Pai no Espírito.
É a sua alegria interna, a sua alegria interior que Ele nos dá.”
Jesus ama tanto o Pai que não pode falar d’Ele sem alegria.
E esta é a verdadeira paz. 
A paz cristã é plena de alegria. Também assim deve ser a Sua Igreja: muito alegre – afirmou o Papa Francisco:
“Não se pode pensar uma Igreja sem alegria e a alegria da Igreja é mesmo isto: anunciar o nome de Jesus. Dizer: ‘Ele é o Senhor. O meu esposo é o Senhor.
É Deus.
Ele salva-nos,
     Ele caminha connosco’. 
E aquela é a alegria da Igreja, que nesta alegria de esposa torna-se mãe. 
Paulo VI dizia: a alegria da Igreja é precisamente evangelizar, andar em frente e falar do seu Esposo. 
E também transmitir esta alegria aos filhos que ela faz nascer, que ela faz crescer.” (RS)

 

 
 


Segunda, 02 de dezembro de 2013
Quem disse que eu tenho de levar a vida a sério?
Terça, 03 de dezembro de 2013
 


Só leva a vida a sério quem sabe sorrir e se alegrar 

com o sorriso dos outros, 

             com a piada mal contada, 

                      com a presença de uma criança; 

                            com coisas simples do dia a dia, cheio da graça e da bondade de Deus.

Quem confunde seriedade com sisudez distorce a felicidade e reduz a vida àquilo que faz!

É gente que se transforma na função que exerce, delimita espaço para a aproximação dos outros e julga que alegria demais é coisa de quem ainda não entende bem da realidade!

Gente assim vive menos! É por isso que a Bíblia ensina que a tristeza já matou a muitos.

Morte lenta, que vai retirando a graça de Deus e asfixiando o sopro da vida!

Cuidado! Esta praga pega!

Com carinho e orações,

Seu irmão,
Ricardo Sá

 
 

 

Natal é deixar-se encontrar por Jesus

 – o Papa Francisco na missa desta segunda-feira

“Nós estamos em caminho com a fé deste centurião, para encontrar o Senhor e principalmente para deixarmo-nos encontrar por Ele.”
“Coração aberto, para que Ele me encontre! E me diga aquilo que Ele me quer dizer, que nem sempre é aquilo que eu quero que me diga! Ele é o Senhor e Ele me dirá aquilo que tem para mim, porque o Senhor não nos olha todos juntos, como uma massa. Não! Olha para cada um de nós, nos olhos, porque o amor não é um amor abstrato: é amor concreto! De pessoa a pessoa: o Senhor pessoa olha para mim pessoa.
Deixarmo-nos encontrar pelo Senhor é precisamente isto: deixarmo-nos amar pelo Senhor!”(RS)
 

2013-12-02 Rádio Vaticana

Preparar-se para o Natal em oração e caridade - com um coração aberto que se deixa encontrar com o Senhor que tudo renova. Esta a principal mensagem do Papa Francisco na Missa na Capela da Casa de Santa Marta nesta primeira segunda-feira de Advento.

Comentando a passagem do Evangelho em que o centurião romano pede com grande fé a Jesus a cura do seu servo, o Santo Padre recordou que nestes dias começamos um novo caminho, um caminho de Igreja até ao Natal. 

O Natal que não é só mais um acontecimento mas um encontro com o Senhor:“O Natal é algo mais: nós vamos por este caminho para encontrar o Senhor. O Natal é um encontro! 

E caminhamos para o encontrar: encontrá-lo com o coração, com a vida; encontrá-lo vivo como ele é; encontrá-lo com fé.

E não é fácil viver com fé.

O Senhor, nesta palavra que ouvimos maravilhou-se com este centurião: maravilhou-se da fé que ele tinha. Ele tinha feito um caminho para encontrar o Senhor, mas tinha-o feito com fé.

Por isso não só ele encontrou o Senhor, mas sentiu a alegria de ser encontrado pelo Senhor.

 E este é mesmo o encontro que nós queremos: o encontro da fé!”

(Fonte)

 

2013-12-01 Rádio Vaticana

 

O tempo do Advento que inicia neste primeiro domingo de Dezembro foi o tema desenvolvido pelo Papa Francisco na sua reflexão, antes da oração mariana do Angelus, juntamente com os fieis reunidos na Praça de São Pedro.  

É este horizonte que nos permite fazer uma boa caminhada… O tempo do Advento que hoje de novo começamos, volta a dar-nos o horizonte da esperança, uma esperança que não desilude, porque é fundada na Palavra de Deus, e Deus não desilude, é fiel”.

 Ele não desilude. Pensemos e sintamos esta beleza!” … (Fonte)

 

 

Reflexão para o 1º Domingo do Advento

2013-12-01 Rádio Vaticana

Poderíamos nos perguntar: Meu marido, minha mulher, meu filho, minha filha, meu pai, minha mãe, meu irmão, minha irmã, meu amigo, minha amiga, meu companheiro, minha companheira, enfim essas pessoas que Deus colocou por um tempo em minha vida, se tornaram mais felizes porque conviveram comigo ou minha presença foi ocasião de desilusão e fracasso?

Aí já está o nosso juízo. Minha vida valeu? Ainda há tempo! Estamos vivos! Poderemos mudar!

 

Cidade do Vaticano (RV) - 

Iniciamos um novo ano litúrgico e, com ele, nova oportunidade para colocarmos nossa vida de acordo com a mensagem cristã extraída da Sagrada Escritura.

O Evangelho de hoje nos fala da segunda vinda de Jesus. O tempo do Advento, que ora iniciamos, tem o objetivo de nos preparar para essa segunda vinda. 

É verdade que tudo nos leva a nos preparamos para o Natal, mas a liturgia deseja, de modo especial, nos preparar para o encontro definitivo com Cristo, cuja celebração natalina também tem idêntico objetivo.

No Evangelho, Jesus nos diz que é no dia a dia que Deus vem ao nosso encontro, como aconteceu na época de Noé. Apesar de se comentar que aquele tempo chegava ao seu fim, nem todos acreditavam e até zombavam dos que levaram a notícia a sério.

Também nós estamos em um mundo onde as coisas terminam, até o ser humano se extingue! Portanto estamos em um mundo que tem seu fim e para tal deveremos nos preparar. 

Se meus antepassados já não mais existem, se pessoas que eu conheci já não mais estão sobre a terra, devo me preparar porque minha hora, meu momento vai chegar. Essa preparação não deve ser de modo estático ou trágico como algumas pessoas pensam, mas de modo dinâmico, dentro da vida diária, sem se fazer nada de especial, apenas praticando os ensinamentos do Senhor, amando a Deus e ao próximo. Nosso fim, nossa morte é certa e inevitável. Da morte ninguém escapa, é uma certeza! Apenas não sabemos quando e nem como.
Por isso é importante que estejamos preparados para esse momento que eternizará nossa existência.

Lembro-me de uma brincadeira de criança chamada “brincar de estátua”. As crianças estão pulando, dançando, fazendo qualquer coisa e aí o coleguinha grita “estátua” e todos deverão permanecer paralizados, como estavam quando ouviram o grito “estátua”. 

Também assim será o momento do encontro com Deus. Quando o Senhor nos chamar, quando disser “estátua”, não haverá possibilidade alguma de mudança, mas nos apresentaremos a Ele como fomos encontrados. Portanto aquele ditado que diz “Para onde a árvore pende, para lá cairá”, é uma grande verdade.

Aquele será o dia da nossa realidade, quando não mais poderemos mudar de coisas. Ao preencher a última página no livro de nossa existência, tudo estará consumado.

Tudo estará nas mãos de Deus.Portanto, vivamos de modo feliz, alegre, fazendo o que o Senhor nos pediu, sem outra preocupação a não ser amar e servir.

Nossa vida, nossa saúde, nossos dons e bens, intelectuais, espirituais e materiais deverão ser colocados à disposição de Deus, ou seja, das pessoas que Ele colocou em nossa vida, para que sejam felizes, para que O conheçam e O amem.

Isso será eternizado quando chegar ao fim nossa participação neste mundo. Não sirvamos de nossa vida e dos bens que possuímos para nossa própria ruína.

Deus nos criou livres e assim nos deixa viver. Sejamos responsáveis!

Pe. Cesar Augusto dos Santos, SJ

 

 

Leia...

...Mas é importante ressaltar inclusive um segundo elemento: a descoberta do Senhor, feita por Pedro Angelerio não é o resultado de um seu esforço, mas torna-se possível por meio da própria Graça de Deus, que o antecipa. Aquilo que ele possuía, aquilo que ele era não derivava de si mesmo: foi-lhe oferecido, era uma graça e por isso era também uma responsabilidade em relação a Deus e ao próximo. Não obstante a nossa vida seja muito diferente, também para nós é valida a mesma coisa: todo o essencial da nossa existência nos foi oferecido, sem a nossa contribuição. O facto de eu viver não depende de mim; o facto de que houve pessoas que me introduziram na vida, que me ensinaram o que significa amar e ser amado, que me transmitiram a fé e me abriram o olhar para Deus: tudo isto é graça e não é "feito por mim". Sozinhos, nada poderíamos fazer se não nos tivesse sido doado: Deus antecipa-nos sempre, e na vida de cada indivíduo há uma beleza e uma bondade que nós podemos reconhecer facilmente como sua graça, como raio de luz da sua bondade. Por isso, temos que estar atentos, manter sempre abertos os "olhos interiores", os olhos do nosso coração. E se nós aprendêssemos a conhecer Deus na sua bondade infinita, então seríamos capazes também de ver, com admiração, na nossa vida – como os Santos – os sinais daquele Deus, que está sempre perto de nós, que é sempre bom connosco, que nos diz: "Tem fé em mim!"

...Caros irmãos e irmãs! Encontro-me no meio de vós para vos confirmar na fé. Desejo exortar-vos, com força e com carinho, a permanecer firmes naquela fé que recebestes, que dá sentido à vida e que incute a força de amar. Que nos acompanhem ao longo deste caminho o exemplo e a intercessão da Mãe de Deus e de São Pedro Celestino. Amém!

(FONTE)