Entenda ERP

 

Entenda ERP


 

1. O que é  ERP?

2. Como é dividido um ERP?

3. Por que o ERP é modular?

4. Qual o objetivo do ERP?

5. Como o ERP é utilizado atualmente nas empresas?

6. Quais os principais benefícios atingidos pelas empresas com a utilização do ERP?

 

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ERP, é uma sigla em Inglês que significa Enterprise Resource Planning , que nada mais é, em português que; Planejamento dos Recursos da Empresa.

Podemos entender que o ERP é um sistema de informática responsável por cuidar de todas as operações diárias de uma empresa, desde o Faturamento até o balanço contábil, de Compras a fluxo de caixa, de apuração de impostos a Administração de Pessoal, de inventário de estoque às contas a receber, do ponto dos funcionários a controle do maquinário da fábrica, enfim, todo o trabalho administrativo e operacional feito numa empresa.
 

2. Como é dividido um ERP?

De forma simples, um ERP em sua maioria é dividido em 3 camadas;

 

AplicaçãoNesta camada temos o erp com as suas funcionalidades, processos, cadastros (formulários divido em campos) e demais dados necessários para a operação da empresa;

Banco de DadosOs dados gerados na camada Aplicação devem ser armazenados de forma lógica no Banco de Dados (Possivelmente algum erp tenha que acessar o Banco de Dados por um mecanismo de conexão, não sendo uma conexão nativa);

FrameworkTodo erp deve ter uma camada onde é possível configurar/parametrizar o sistema e também customizar/personalizar o erp, para isso é necessário uma camada de construção de novo código-fonte e sua compilação, para que assim, estas novas funcionalidades desenvolvidas, fora do erp padrão, estejam disponíveis na aplicação;

Não estamos tratando aqui da camada do Sistema Operacional, essencial para que o erp seja executado.

 

3. Por que o ERP é modular?

Na sua maioria o erp é dividido por Módulos. Os Módulos refletem 2 Visões;

Visão Departamental: Módulo Contábil, Financeiro, Compras, Faturamento, Estoque entre outros, com esta visão é possível manter os processos de cada departamento dentro do mesma tela, facilitando a vida dos usuários e o controle sobre eles, pois não teremos pessoas não envolvidas com o processo de folha de pagamento acessando este tipo de informação, nem funcionários da produção com acesso a lançamentos contábeis.

Visão por Segmento: Avaliando os segmentos das empresas, claramente temos a ciência que cada uma tem suas particularidades, e neste caso, a visão departamental atende a especificações gerais, mas são necessários módulos para atender unicamente algum processo do segmento, por exemplo, uma empresa de Plano de Saúde tem um processo específico que visa atender apenas as suas atividades, diferente de uma empresa de comércio exterior que terá que executar processos de despachos aduanas, por exemplo, neste caso podemos ter módulos específicos para segmentos de mercado, chamados Verticais.

Os Módulos com a visão departamental visam suportar módulos Verticais na execução das rotinas padrões e que pouco muda de empresa para empresa, como Contabilidade, Contas a Pagar e Receber, por exemplo.

Mesmo o erp sendo dividido por Módulos, os seus dados são armazenados de forma única, independente do módulo que acessará.
 

4. Qual o objetivo do ERP?

O erp tem como objetivo organizar o trabalho numa empresa.

Um erp registra informações referentes a clientes, fornecedores, funcionários, produtos, vendas, compras, pagamento, impostos entre outras.

A forma como estes registros se "conversam" faz parte do desenho de processos do erp, é neste momento que o erp tem a função de ser um integrador de processos com base nas regras de negócios e definições parametrizadas pela empresa.

Claro que o erp faz muito mais pela empresa, ele mantém todos os dados registrados e com base nestes dados é possível trabalhamos informações mais abrangentes e refinadas, tais como; "Qual nosso produto mais vendido, Quem é o melhor cliente da empresa, Qual época do ano mais se vende determinado produto, Qual a margem do meu produto" com o registro correto dos dados temos informações importantes sobre o negócio, aumentando a competitividade no mercado. 

Com base no exposto acima, o erp organiza o trabalho na empresa aplicando regras de negócios e parâmetros definidos para atender os processos e tarefas diárias feitas pelos funcionários das empresas.


5. Como o ERP é utilizado atualmente nas empresas?

Segundo pesquisas realizadas pelo Aberdeen Group (consultoria americana) estima-se que apenas 27,6% das funcionalidades disponíveis são utilizadas.

Atualmente no Brasil e na América Latina, o erp é utilizado de forma simples , ou seja, muitas funcionalidades e rotinas não são utilizadas, por desconhecimento ou dificuldade de organização interna das empresas.

A maturidade de gestão das empresas com o erp ainda é tímida e com foco principal em processos básicos de organização, ainda assim nestes processos, com alto índice de retrabalho e não-confiabilidade dos dados gerados.

Um dos maiores percalços para que as empresas utilizem o erp de forma mais ampla e com maiores resultados é a correta operacionalização dos processos básicos, processos geradores de dados, como por exemplo; a entrada e saída de matéria-prima do estoque, se este processo estiver rodando de forma eficaz, a acuracidade da quantidade em estoque no momento do inventário seria altíssima, por exemplo; o sistema informa que temos 100 peças e na contagem física confere-se que temos 100 peças mesmo, com base em informações corretas, podemos;

 

Comprar matéria-prima com base na avaliação da média de consumo;

Calcular a curva ABC de matéria-prima;

Calcular a quantidade de estoque de segurança entre outros;

 

E no momento do reabastecimento teríamos a tranquilidade sobre a quantidade a ser comprada é realmente a necessária, evitando assim, desembolsos financeiros desnecessários.


6. Quais os principais benefícios atingidos pelas empresas com a utilização do ERP?

Os principais benefícios que as empresas têm com implantações bem-sucedidas de erp são os seguintes;

 

 Benefícios Tangíveis

Ocorrência

 Redução de estoques

32%

 Redução de Pessoal

27%

 Aumento de Produtividade

26%

 Redução no tempo de ciclo de Ordens

20%

 Redução de tempo de ciclo de fechamento contábil/financeiro

19%

 Redução de Custos de TI

14%

 Melhoria em processos de suprimentos

12%

 Melhorias na gestão de caixas

11%

 Aumento em receitas / Lucros

11%

 Melhoria em Transportes / Logística

9%

 Melhorias em processos de manutenção

7%

 Entrega no Prazo

6%

Fonte: Colangelo Filho (2001, p.53)

FONTE

 

PETER HIRSHBERG

As empresas e o excesso de dados

A tecnologia aumenta o número de informações disponíveis no mundo, diariamente. É preciso aprender a utilizar esses dados.

Big Data é o termo utilizado para definir o conjunto de soluções tecnológicas capaz de analisar qualquer tipo de informação digital em tempo real, sendo fundamental para a tomada de decisões. Importante reforçar que os referidos dados digitais têm volume, variedade e chegam a uma velocidade jamais observada. Para Peter Hirshberg, cofundador do Re:imagine Group, “é o novo petróleo, com a vantagem de que não há risco de acabar. Ao contrário, os dados existem em abundância e aumentam a cada dia”.

Segundo o especialista, em sua apresentação no Fórum HSM Gestão e Liderança 2013, o grande desafio das empresas é aprender a lidar com esse excesso de dados. O que realmente faz sentido para o negócio? O que aprender com eles? E como utilizá-los? Essas são as perguntas a serem respondidas. “Os dados valem mais quando combinados. Não basta apenas ter a tecnologia para capturá-los. É preciso desenvolver processos para que realmente gerem resultados”, reforçou.

Hirshberg apresentou vários cases de empresas que mudaram a forma de gerenciar os negócios por meio da análise dos dados disponíveis. A Target, uma das maiores lojas de departamentos da Flórida (Estados Unidos), começou a observar os principais itens que uma grávida compra. Ao analisar os dados, descobria o mês da gestação e, a partir do segundo trimestre da gravidez, passou a enviar cupons de desconto para aquisição de artigos para bebês.

Com esse e outros exemplos, o especialista reforçou a tese de que cada vez mais as empresas terão condições de entender o consumidor e transformar produtos em serviços personalizados. No caso da gestão das cidades, a abundância de dados, inexistente no passado, permite prever e reduzir os efeitos de catástrofes naturais; oferecer melhor atendimento médico; reduzir os congestionamentos; entre outros benefícios.

Hirshberg ressaltou, no entanto, que não basta apenas ter os dados. “É preciso gerar conhecimento, analisá-los, compartilhá-los.”Galeria de Fotos"