Homilias Papa Francisco - Setembro 2014

 

...Oportunamente para quem? Importunamente para quem? Oportunamente para quem quer ouvir, importunamente para quem não quer ouvir... 

Não reconduzis as ovelhas que se desgarraram, não procurais as que andam perdidas. Encontramo-nos neste mundo entre as mãos de ladrões e os dentes de lobos furiosos; por isso, ante estes perigos vos pedimos que não deixeis de orar. Além disso, há ovelhas que são rebeldes. Se procuramos os que se extraviaram por sua culpa e para sua perdição, dizem que nada temos com isso e respondem-nos: «Que quereis de nós? Porque nos procurais?». E não compreendem que a razão por que os procuramos e queremos salvar é precisamente o facto de andarem errantes e perdidos. «Se estou no erro dizem-nos – se me perco, que te importa a ti; porque me procuras?». Justamente porque estás no erro, quero levar-te ao bom caminho; porque andas perdido, quero encontrar-te. 

«Eu quero andar assim errante – replicam – quero andar assim perdido». Queres andar assim errante, queres andar assim perdido? Mas, com mais força ainda, não o quero eu. Digo-te claramente: quero ser importuno. Porque ressoam aos meus ouvidos as palavras do Apóstolo: Prega a palavra, insiste oportuna e importunamente. Oportunamente para quem? Importunamente para quem? Oportunamente para quem quer ouvir, importunamente para quem não quer ouvir. Porque quero ser importuno, não hesito em dizer-te: «Tu queres errar, tu queres perder-te, mas não o quero eu. Não o quer principalmente Aquele que me faz tremer. Se eu quisesse também o teu erro e perdição, repara no que Ele diz, ouve como Ele me adverte: Não reconduzis as ovelhas que se desgarraram, não procurais as que andam perdidas. Hei-de ter mais medo de ti do que d’Ele? Todos nós devemos comparecer perante o tribunal de Cristo.

Hei-de reconduzir quem se extravia, hei-de procurar quem anda perdido. Quer queiras quer não, é isso o que farei. E ainda que, ao procurar-te, os espinhos das silvas me rasguem a pele, passarei pelas veredas mais estreitas, saltarei todas as sebes e correrei por toda a parte, enquanto me der forças o Senhor que me faz tremer. Hei-de reconduzir quem se extravia, hei-de procurar quem anda perdidoSe não queres que eu sofra, não te extravies, não andes perdido. E não basta quanto sofro ao ver-te errante e perdido. Muito temo que chegue a matar as ovelhas fortes e sadias, se te abandono a ti. Repara no que se segue: E matais as ovelhas fortes e sadias. Se eu for negligente em procurar o que se extravia e se perde, também o que é forte e sadio sentirá a tentação de se extraviar e perder».

Do Sermão de Santo Agostinho, bispo, sobre os Pastores: «Insiste oportuna e importunamente»
(Sermo 46, 14-15: CCL 41, 541-542) (Sec. V)

 

 Somente o que faz BEM ao Homem pode fazê-lo FELIZ(Sto Agostinho)

...pra você, sempre!...

 

“O caminho que eu escolhi é o do amor. Não importam as dores, as angústias, nem as decepções que vou ter que encarar. Escolhi ser verdadeira. No meu caminho, o abraço é apertado, o aperto de mão é sincero. Por isso não estranhe a minha maneira de sorrir e de te desejar tanto bemEu sou aquela pessoa que acredita no bem, que vive no bem e que anseia o bemÉ assim que eu enxergo a vida e é assim que eu acredito que vale a pena viver.”

Clarice Lispector
art by Albena Vatcheva FONTE

 

«Conta com as tentações deste mundo; mas de todas elas te livrará o Senhor, se d’Ele não se afastar o teu coração. 

 

Domingo Dia do Senhor!

2014-09-20 Rádio Vaticana

 Essa é a grande eterna verdade. Somos amados gratuitamente por Deus!

A justiça do Reino de Deus é dar a cada um o que precisa para viver e viver abundantemente, ainda nesta terra.

Essa idéia é retomada e referendada por Jesus com a parábola do patrão generoso. O patrão dá a mesma quantia como pagamento tanto aos que começaram pela manhã, quanto aos que foram contratados no final do dia. Ao ouvir as reclamações dos que se achavam mais cheios de méritos que outros, ele responde: “Por acaso não tenho o direito de fazer o que quero com aquilo que me pertence? Ou estás com inveja, porque estou sendo bom? (Mt 20,15)

Isso nos diz Isaías na primeira leitura: “Meus pensamentos não são como vossos pensamentos e meus caminhos não são como os vossos caminhos, diz o Senhor!” (Is 55, 8)

...Não faz parte da justiça de Deus a realidade na qual alguns que não trabalham tanto ganham quantias enormes, e outros que trabalham muito como empregadas domésticas, como professores de escola média, e como outros profissionais ganham insuficiente para uma vida decente.Todos são filhos de Deus e a igualdade deve acontecer já nesta vida, e não apenas na outra. O amor deverá superar todas as desigualdades e fazer justiça a todos, isto é, todos deverão ter o necessário para uma vida tranquila com direito ao que precisam. Está errado e não é justo alguns terem tanto e outros, nem o necessário para sobreviver.

(FONTE)    

 

 

“correção difícil”, “a da Ressurreição”.

2014-09-19 Rádio Vaticana

O caminho do cristão cumpre-se na Ressurreição – esta a mensagem essencial do Papa Francisco na homilia da manhã desta sexta-feira na Casa Santa Marta.

O Santo Padre, comentando as palavras de S. Paulo na Primeira Carta aos Coríntios, destacou que os cristãos parecem ter dificuldade em acreditar na transformação do próprio corpo após a morte. Centralizou a sua homilia sobretudo na primeira leitura onde S. Paulo tem que fazer uma “correção difícil”, “a da Ressurreição”. O Apóstolo dos gentios dirige-se à comunidade de cristãos de Corinto, eles acreditavam que “Cristo ressuscitou” e “ajuda-nos do céu”, mas não estava claro para eles que “também nós ressuscitaremos”. 

Tal como S. Pedro ou Maria Madalena na manhã da Ressurreição que pensavam ter sido roubado o corpo de Jesus – observou ainda o Santo Padre que recordou que quando S. Paulo vai a Atenas e começa a falar da Ressurreição de Cristo, os gregos sábios e filósofos, ficaram assustados:

“Mas a ressurreição dos cristãos é um escândalo, não podem entendê-la. E é por isso que Paulo faz este raciocínio, raciocina assim, de modo claro: “Se Cristo ressuscitou, como podem dizer alguns entre vós que não há ressurreição dos mortos? Se Cristo ressuscitou, também os mortos serão ressuscitados’. Há resistência à transformação, a resistência para que a obra do Espírito que recebemos no Batismo nos transforme até ao final, até à Ressurreição. E quando falamos disto, a nossa linguagem diz: ‘Mas, eu quero ir para o Céu, não quero ir para o inferno', mas paramos ali. Nenhum de nós diz: “Eu ressuscitarei como Cristo’: não. Também para nós é difícil entender isso.”

Esta “tentação de não crer na Ressurreição dos mortos – prosseguiu o Santo Padre – nasceu” nos “primeiros dias da Igreja”. E quando Paulo teve de falar sobre isso aos Tessalonicenses, “no fim, para consolá-los, para encorajá-los disse uma frase mais plena de esperança que está no Novo Testamento. Disse assim: “No fim, estaremos com Ele”. Eis pois como é a identidade cristã: “Estar com o Senhor – afirmou o Papa Francisco:

“Este é o futuro que nos espera e este é o facto que nos leva a fazer tanta resistênciaresistência à transformação do nosso corpo. Também, resistência à identidade cristã; Direi mais: talvez não tenhamos tanto pavor do Maligno do Apocalipse, do Anticristo que deve vir primeiro; talvez não tenhamos tanto pavor da voz do Arcanjo ou do som da tromba: mas, será a vitória do Senhor. Mas pavor da nossa ressurreição: todos seremos transformados. Será o fim do nosso percurso cristão, essa transformação. (RS)...Leia mais...

 

"Somente o que faz BEM ao Homem pode fazê-lo FELIZ(Sto Agostinho).

...mas nunca existe sem a justiça, que induz a dar ao outro o que é «dele», o que lhe pertence em razão do seu ser e do seu agir.  » (Bento XVI)
 

Talvez este homem tivesse esquecido como se acariciava uma criança.

2014-09-18 Rádio Vaticana


A coragem de reconhecermo-nos pecadores abre-nos ao perdão de Jesus – esta a mensagem principal do Papa Francisco nesta quinta-feira em Santa Marta.A liturgia do dia, no Evangelho de S. Lucas, apresenta-nos a pecadora que lava os pés de Jesus com as suas lágrimas e enxugando-os com os seus cabelos. Jesus tinha sido convidado para a casa de um fariseu, “uma pessoa de um certo nível e cultura” – salientou o Santo Padre. Mas, o fariseu ao ver o comportamento desta mulher julga Jesus considerando que “se fosse um profeta saberia quem é e de que género é a mulher que o toca – disse o Papa Francisco que sublinhou o facto deste fariseu não ser má pessoa, só que não consegue compreender o gesto daquela mulher:


“Não consegue compreender os gestos elementares: os gestos elementares da gente. Talvez este homem tivesse esquecido como se acariciava uma criança. Nas suas teorias, nos seus pensamentos, na sua vida de governo – porque talvez era um conselheiro dos fariseus – tinha esquecido os gestos elementares da vida, os primeiros gestos que nós todos, logo que nascemos, começamos a receber dos nossos pais.”

Jesus – sublinha o Papa Francisco – repreende o fariseu com humildade e ternura e perante o murmúrio escandalizado dos presentes diz à mulher: “os teus pecados são perdoados. Vai em paz a tua fé te salvou”.

“A palavra salvação – ‘A tua fé salvou-te! – di-la só à mulher, que é uma pecadora. E di-lo porque ela conseguiu chorar os seus pecados, confessar os seus pecados, dizer ‘eu sou uma pecadora’, dizê-lo a si própria. Não o diz àquela gente, que não era má: julgavam-se não pecadores. Os pecadores eram os outros: os publicanos, as prostitutas... Estes eram os pecadores. Jesus diz esta palavra – ‘tu estás salvo, tu estás salva’ – apenas a quem sabe abrir o coração e se reconhece pecador. A salvação apenas entra no coração quando nós abrimos o coração na verdade dos nossos pecados.”

“ E por isso reconhecer os próprios pecados, reconhecer a nossa miséria, reconhecer aquilo que nós sabemos e aquilo que nós somos capazes de fazer ou fizemos é precisamente a porta que se abre à carícia de Jesus, ao perdão de Jesus, à Palavra de Deus: ‘Vai em paz, a tua fé te salvou!’, porque foste corajosa, foste corajosa de abrir o teu coração Àquele que te pode salvar.” (RS)...Leia sempre...

 

 

Oração de São Padre Pio de Pietrelcina

 

Santa Mãe de Deus, 

Rogai por Nós...

Sínodo da Família

 

 

Rio de Janeiro (RV) - “A família é um elemento essencial para todo e qualquer progresso humano e social sustentável”! Este é o intuito do Papa Francisco ao divulgar o texto preparatório – o chamado “Instrumento de trabalho” – do Sínodo Extraordinário de outubro próximo, que terá como tema “Os desafios pastorais da família, no contexto da evangelização”.

...O documento contém e sintetiza as respostas ao questionário sobre os temas do matrimônio e da família, contido no documento preparatório ao Sínodo, publicado em novembro de 2013. A primeira parte – “Comunicar o Evangelho da família hoje” – reitera antes de tudo o “dado bíblico” da família, baseada no matrimônio entre homem mulher, criados à imagem e semelhança de Deus e colaboradores do Senhor no acolhimento e transmissão da vida.Uma reflexão específica é dedicada à dificuldade de compreender o significado e o valor da “lei natural”, colocada na base da dimensão esponsal entre o homem e a mulher. Para muitos, “natural” é sinônimo de “espontâneo”, o que comporta que os direitos humanos são entendidos como a autodeterminação do sujeito individual que tende à realização dos próprios desejos...
 
A propósito das uniões entre pessoas do mesmo sexo, põe-se em evidência que todas as Conferências Episcopais dizem não à introdução de uma legislação que permite tal união, “redefinindo” o matrimônio entre homem mulher. Pede-se, contudo, uma atitude respeitosa e de não-julgamento em relação a estas pessoas, enquanto se destaca a falta de programas pastorais a este respeito, uma vez que se trata de fenômenos recentes.A terceira parte do Documento – “A abertura à vida e à responsabilidade educativa” – faz notar, antes de mais nada, que é pouco conhecida na sua dimensão positiva à doutrina da Igreja sobre a abertura à vida da parte dos esposos, pelo que é considerada como uma ingerência na vida do casal e uma limitação à autonomia da consciência. Daqui a confusão que se cria entre os contraceptivos e os métodos naturais de regulação da fertilidade. Relativamente à profilaxia contra a Aids, é necessário que a Igreja explique melhor a sua posição, também para contrastar algumas “reduções caricaturais” dos meios de comunicação e para evitar reduzir o problema a uma mera questão “técnica”, quando na realidade se trata de “dramas que marcam profundamente a vida de inumeráveis pessoas”.
O “Instrumento de Trabalho” para a preparação e o debate da Assembleia Sinodal de outubro próximo se conclui com a Oração à Sagrada Família, escrita pelo Papa e por ele mesmo recitada por ocasião do Angelus de 29 de dezembro do ano passado, festa da Santa Família de Nazaré. Que todos os fiéis e homens e mulheres de boa vontade possam ter presente a importância de meditarmos sobre a sacralidade da vida matrimonial e da sua fundamental importância como célula viva da Igreja e da sociedade.
Sagrada Família, protegei nossas famílias!
 

 

“Quando Deus visita o seu povo, restitui ao povo a esperança. Sempre.

2014-09-16 Rádio Vaticana

Até podemos fazer belas pregações, mas se não estamos próximos das pessoas sofrendo com elas e dando-lhes esperança, a pregação não serve e torna-se em vaidade – esta a afirmação forte e contundente do Papa Francisco na manhã desta terça-feira na Missa em Santa Marta.


O Evangelho fala-nos de Jesus que se aproxima de um cortejo fúnebre. Uma viúva de Naim perdeu o seu único filho. Jesus faz o milagre de trazer o jovem de novo à vida, mas mais importante – afirmou o Santo Padre – é a sua proximidade. Jesus está próximo:


“Estava próximo das pessoas. Deus próximo que é capaz de entender o coração das pessoas, o coração do seu povo. Depois o Senhor vê aquele cortejo, e aproxima-se. Deus visita o seu povo, no meio do seu povo, e aproxima-seProximidade: é a modalidade de Deus. Depois, há uma expressão que se repete na Bíblia, muitas vezes: ‘O Senhor, compadeceu-se’. A mesma compaixão que teve, diz o Evangelho, quando viu tantas pessoas como ovelhas sem pastor. Quando Deus visita o seu povo, está próximo aproxima-se e sente compaixão: comove-se”.

Proximidade e compaixão: assim o Senhor visita o seu povo. E quando nós queremos anunciar o Evangelho, levar em frente a Palavra de Jesus, este é o caminho. O outro caminho é o dos mestres, dos pregadores do templo: os doutores da Lei, os escribas, os fariseus... Afastados do povo, falavam...bem: falavam bem… Ensinavam a Lei, bem. Mas afastados. E isto não era uma visita do Senhor: era outra coisa. O povo não sentia isso como uma graça, porque faltava a proximidade, faltava a compaixão, ou seja, sofrer com o povo.”

O Papa Francisco sublinhou ainda uma parte importante desta passagem do Evangelho de S. Lucas: “O morto sentou-se e começou a falar. E Jesus entregou-o à sua mãe.”

“Quando Deus visita o seu povo, restitui ao povo a esperança. Sempre. Pode-se pregar a Palavra de Deus brilhantemente: houve na história tão bons pregadores. Mas se estes pregadores não são capazes de semear esperança, aquela pregação não serve. É vaidade.” (RS)...Leia sempre!

 

 

 

Deus não elimina as serpentes, mas oferece um «antídoto

2014-09-15 Rádio Vaticana

A primeira Leitura fala-nos do caminho do povo no deserto. Pensemos naquele povo em marcha, guiado por Moisés! Era formado sobretudo por famílias: pais, mães, filhos, avós; homens e mulheres de todas as idades, muitas crianças, com idosos que sentiam dificuldade em caminhar... Este povo lembra a Igreja em caminho no deserto do mundo actual; lembra o Povo de Deus que é composto, na sua maioria, por famílias.

Isto faz pensar nas famílias, nas nossas famílias, em caminho pelas estradas da vida, na história de cada dia... É incalculável a força, a carga de humanidade presente numa família: a ajuda mútua, o acompanhamento educativo, as relações que crescem com o crescimento das pessoas, a partilha das alegrias e das dificuldades... As famílias constituem o primeiro lugar onde nos formamos como pessoas e, ao mesmo tempo, são os «tijolos» para a construção da sociedade.

Voltemos à narração bíblica... A certa altura, o povo israelita «não suportou o caminho» (Nm 21, 4): estão cansados, falta a água e comem apenas o «maná», um alimento prodigioso, dado por Deus, mas que, naquele momento de crise, lhes parece demasiado pouco. Então lamentam-se e protestam contra Deus e contra Moisés: «Porque nos fizestes sair do Egipto?» (Nm 21, 5). Sentem a tentação de voltar para trás, de abandonar o caminho...Leia mais!

 

“Jesus veio ao mundo para aprender a ser um homem, e sendo um homem, caminhar com os homens... 

2014-09-15 Rádio Vaticana

Cidade do Vaticano (RV) - Como sem Maria não teríamos Jesus, assim “sem a Igreja não podemos ir adiante”. É o que disse o Papa presidindo a Santa Missa na manhã desta segunda-feira, na capela da Casa Santa Marta, no dia em que celebramos a memória de Nossa Senhora das Dores.


A Liturgia – afirma o Papa Francisco - depois de nos ter mostrado a Cruz gloriosa, nos faz ver a Mãe humilde e carinhosa. Na Carta aos Hebreus, “Paulo enfatiza três palavras fortes”: ele diz que Jesus “aprendeu, obedeceu e sofreu”. “É o oposto do que havia acontecido com o nosso pai Adão, que não quis aprender que o Senhor mandava, que não quis sofrer, nem obedecer”. Jesus, no entanto, mesmo sendo Deus “se aniquilou, humilhou-se a si mesmo tornando-se servo. Esta é a glória da cruz de Jesus”:


“Jesus veio ao mundo para aprender a ser um homem, e sendo um homem, caminhar com os homens. Veio ao mundo para obedecer, e obedeceu. Mas essa obediência Ele aprendeu com o sofrimento. Adão saiu do Paraíso com uma promessa, a promessa que foi levada avante durante muitos séculos. Hoje, com esta obediência, com esse aniquilar a si mesmo, humilhar-se, de Jesus, aquela promessa se torna esperança. E o povo de Deus caminha com esperança certa. Também a Mãe, ‘a nova Eva’, como o próprio Paulo chama, participa deste caminho do Filho: aprendeu, sofreu e obedeceu. E torna-se Mãe”...Leia sempre

 

 
 


Segunda, 15 de setembro de 2014


A grande armadilha está no fato de que nunca uma mentira anda sozinha. A mentirinha, por menor que seja, está sempre acompanhada de outra, que também necessitará de mais uma para apoiá-la e defendê-la e assim por diante outras mentiras virão.

Quem mente assim nem percebe, mas vai fazendo da vida uma grande ilusão para si mesmo e para os outros, torna a vida um caos!

Pior é que a mentira torna-se grande vício! Quem mente inventa que é feliz! Por causa de uma mentirinha, muita gente arruinou a vida inteira, não foi?



Com carinho e orações, 


Seu irmão,
Ricardo Sá

 

Domingo dia do Senhor! Ouça aqui 

...ovelhas  perdidas...nós!

...ninguem tem mais AMOR do que aquele que dá a vida...por nós!

Anúncio do Evangelho (Jo 3,13-17)

Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: “Ninguém subiu ao céu, a não ser aquele que desceu do céu, o Filho do Homem. Do mesmo modo como Moisés levantou a serpente no deserto, assim é necessário que o Filho do Homem seja levantado, para que todos os que nele crerem tenham a vida eterna.

Pois Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna. De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele”. 

 

2014-09-14 Rádio Vaticana

 Cidade do Vaticano (RV) - Na Oração Mariana do Angelus deste domingo (14), o Pontífice recordou da festa que Igreja celebra hoje, da Exaltação da Santa Cruz.

Algumas pessoas não-cristãs podem se perguntar: por que ‘exaltar’ a cruz? Podemos responder que nós não exaltamos uma cruz qualquer ou todas as cruzes: exaltamos a Cruz de Jesus Cristo, porque é nela que foi revelado o máximo amor de Deus pela humanidade.

O Santo Padre fez referência ao Evangelho de João na liturgia de hoje: ‘Deus amou tanto o mundo, que entregou o seu Filho único’. O Pai ‘deu’ o Filho para nos salvar, e isso resultou na morte de Jesus e na morte na cruz. Papa Francisco, então, fez uma reflexão conjunta: “Por quê? Por que foi necessária a Cruz? Por causa da gravidade do mal que nos mantinha escravos”.

A Cruz de Jesus exprime duas coisas: toda a força negativa do mal e toda a suave onipotência da misericórdia de Deus. A Cruz parece decretar o fracasso de Jesus, mas, na realidade, marca a sua vitória. No Calvário, aqueles que o injuriavam, diziam: ‘Se és Filho de Deus, desce da cruz’. Mas a verdade era o oposto: justamente porque era o Filho de Deus, Jesus estava ali, na cruz, fiel até o final ao desígnio do amor do Pai. E exatamente por isso Deus ‘exaltou’ Jesus, dando-lhe uma realeza universal...(Fonte)

 
 
 
 

          Lumen fidei... Homilias a cada manhã...

Documento de Aparecida

 

Enquanto Deus cuida da sua criação e nós, os homens, somos chamados a colaborar na sua obra, a guerra destrói; destrói até mesmo o que Deus criou de mais belo: o ser humano.
 

E mesmo hoje, depois do segundo falimento de outra guerra mundial, talvez se possa falar de uma terceira guerra combatida «por pedaços» com crimes, massacres, destruições…

014-09-13 Rádio Vaticana

...Depois de ter contemplado a beleza da paisagem desta região inteira, onde homens e mulheres trabalham cuidando da sua família, onde as crianças brincam e os anciãos sonham... ao encontrar-me aqui, neste lugar, só me apetece dizer: a guerra é uma loucura.

Papa Francisco visita neste sábado de manhã o maior cemitério militar da Itália, para “rezar pelas vítimas de todas as guerras”. A iniciativa, anunciada em junho passado pelo próprio Papa, visa assinalar o centenário do início da I Guerra Mundial (1914-1918), que causou a morte a nove milhões de pessoas, entre soldados e civis.

Enquanto Deus cuida da sua criação e nós, os homens, somos chamados a colaborar na sua obra, a guerra destrói; destrói até mesmo o que Deus criou de mais belo: o ser humano. A guerra tudo transtorna, incluindo a ligação entre irmãos. A guerra é louca, propõe a destruição como plano de desenvolvimento: querer desenvolver-se através da destruição!

A ganância, a intolerância, a ambição do poder... são motivos que impelem à opção bélica. E tais motivos são muitas vezes justificados por uma ideologia; mas, antes desta, existe a paixão, o impulso desordenado. A ideologia é uma justificação e, mesmo quando não há uma ideologia, pensa-se: «A mim, que me importa?» Tal foi a resposta de Caim: «Sou, porventura, guarda do meu irmão?» (Gn 4, 9). A guerra não respeita ninguém: nem idosos, nem crianças, nem mães, nem pais... «A mim, que me importa?»...Leia sempre!

Dos Livros das Confissões, de Santo Agostinho

Tarde te amei, ó beleza tão antiga e tão nova, tarde te amei! Eis que estavas dentro e eu, fora. E aí te procurava e lançava-me nada belo ante a beleza que tu criaste. Estavas comigo e eu não contigo. Seguravam-me longe de ti as coisas que não existiriam, se não existissem em ti. Chamaste, clamaste e rompeste minha surdez, brilhaste, resplandeceste e afugentaste minha cegueira. Exalaste perfume e respirei. Agora anelo por ti. Provei-te, e tenho fome e sedeTocaste-me e ardi por tua paz. (Fonte)

 

Todos têm necessidade do Evangelho; o Evangelho destina-se a todos e não apenas a um círculo determinado...

...Antes de falar dos conteúdos fundamentais da nova evangelização desejaria dizer uma palavra acerca da sua estrutura e método adequados. A Igreja evangeliza sempre e jamais interrompeu o caminho da evangelização. Celebra todos os dias o mistério eucarístivoadministra os sacramentosanuncia a palavra da vida a palavra de Deus, empenha-se pela justiça e pela caridade. E esta evangelização dá frutos:  produz luz e alegria, dá o caminho da vida a muitas pessoas; há quem viva, muitas vezes sem saber, da luz e do calor resplandecente desta evangelização permanente. Contudo, observamos um processo progressivo e preocupante de descristianização e de perda dos valores humanos essenciais. Uma boa parte da humanidade de hoje não encontra na evangelização permanente da Igreja o Evangelho, ou seja, uma resposta convincente à pergunta:  como viver? ...(Bento XVI)
 
 

“Façam o bem e emprestem sem esperar nada. Sem interesse e sua recompensa será grande”. Certamente, reconheceu o Papa, “o Evangelho é uma novidade. Uma novidade difícil de levar avante. Mas é seguir Jesus”:

2014-09-11 Rádio Vaticana

Ser cristão não é fácil mas só o conseguiremos com a graça de Deus e não com as nossas forças– afirmou o Papa Francisco que concluiu a sua homilia propondo uma oração:

“’ Senhor dá-me a graça de tornar-me um bom cristão, uma boa cristã, porque eu não consigo’. Uma primeira leitura disto, assusta. Mas se nós pegamos no Evangelho e fazemos uma segunda, uma terceira, uma quarta do Capítulo VI de S. Lucas; façamo-lo e peçamos ao Senhor a graça de perceber o que é ser cristão, e também a graça que Ele nos faça, a nós, cristãos. Porque nós não conseguimos fazê-lo sozinhos”. (RS)...Leia sempre!

 

 

...nada querer...tudo crer! sempre!

...o Papa Francisco afirmou que “para mudar o mundo é preciso fazer o bem a quem não nos pode retribuir, tal como fez o Pai connosco dando-nos Jesus.”

 

2014-09-10 Rádio Vaticana

O Papa Francisco na audiência geral desta quarta-feira continuou com o tema da Igreja como mãe desenvolvendo um aspeto particular da ação educativa da Igreja, ou seja, como ela nos ensina as obras de misericórdia.

Segundo o Evangelho, “o essencial é a misericórdia” – afirmou o Santo Padre que recordou o ensinamento de Jesus para com os discípulos: “Sede misericordioso como o vosso Pai é misericordioso”.

“Fiel a este ensinamento a Igreja repete a mesma coisa aos seus filhos: ‘Sede misericordiosos’ como é o Pai e como foi Jesus.”

Desta forma – continuou o Santo Padre – a Igreja comporta-se como Jesus, pois não faz lições teóricas, sobre o amor ou sobre a misericórdia mas ensina com o exemplo.

“A Igreja ensina a dar de comer e a dar de beber a quem tem fome e sede e a vestir quem está nú”. ...Leia mais!

 

 

...A fidelidade de Deus é mais forte do que as nossas infidelidades e do que as nossas traições...vinde e vê
 
 

014-09-09 Rádio Vaticana

Jesus não é um professor que fala da sua cátedra mas está no meio da gente e deixa-se tocar para curar. Esta a mensagem essencial da homilia do Papa Francisco na Capela da Casa de Santa Marta nesta terça-feira. E o Santo Padre refletiu sobre três momentos da vida de Jesus: O primeiro foi a oração.

 
 
E, finalmente, segundo o Santo Padre, o terceiro momento: Jesus próximo das pessoas. As multidões queriam ouvi-lo pois ele estava no meio do seu povo.
“Não é um professor, um mestre, um místico que se afasta das pessoas e fala de cátedra. Não! Está no meio da gente deixa-se tocar; deixa que as pessoas perguntem. Assim é Jesus: perto das pessoas. E essa proximidade não é uma coisa nova para Ele: Ele sublinha-a em seu modo de agir, e é algo que vem desde a primeira escolha de Deus para o seu povo. Deus diz ao seu povo: “Pensai, qual é o povo que tem um Deus tão próximo como Eu estou próximo de vós?”. A proximidade de Deus com o seu povo é a proximidade de Jesus com as pessoas”. (RS) ...Leia sempre!
 
 
...O Deus da grande história está também na pequena história. O Senhor é paciente e caminha connosco – afirmou o Papa Francisco:... Veja mais!
 
 

2014-09-08 Rádio Vaticana


Olhando para a história de Maria, perguntemo-nos se deixamos que Deus caminhe connosco – esta a principal mensagem do Papa Francisco esta segunda-feira em Santa Marta. No dia em que se festeja a Natividade de Maria, o Santo Padre propôs a sua meditação sobre a Criação e o caminho que Deus faz connosco na história.
“Porque Deus não é um mago, é criador! Quando ao sexto dia daquela história, chega a criação do homem dá uma outra autonomia, um pouco diferente, mas não independente: uma autonomia que é a liberdade. E diz ao homem de andar em frente na história, fazendo-o responsável pela criação, dominando a obra da criação, para que o levasse em frente e assim chegasse à plenitude dos tempos. E qual era a plenitude dos tempos? Aquilo que Ele tinha no coração: a chegada do Seu Filho. Porque Deus – ouvimos Paulo – predestinou-nos, a todos, a sermos conformes à imagem do Filho.” ...(Fonte)
 
 

Santa Mãe de Deus, rogai por nós! sempre...

Brutal, bárbara e incivil: Santa Sé condena violência na Síria e no Iraque 

 

A Fé ...pra você, sempre!

 

"Com a FÉ você será capaz de ver e ler as entrelinhas da vida, sempre" ...Luz e Vida Plena!
... precisamente desta luz da fé que quero falar, desejando que cresça a fim de iluminar o presente até se tornar estrela que mostra os horizontes do nosso caminho, num tempo em que o homem vive particularmente carecido de luz... Leia Mais...
 

Domingo dia do Senhor!!!

2014-09-07 Rádio Vaticana

As palavras também matamInsultar não é cristão – sublinhou o Papa Francisco neste domingo por ocasião da oração Mariana do Angelus juntamente com os fiéis reunidos na Praça de São Pedro.

Inspirando-se na liturgia deste domingo que fala da correcção fraterna na comunidade dos crentes, o Papa recordou:

“Jesus ensina-nos que se o meu irmão comete um erro contra mim, me ofende, eu devo ser caridoso em relação a ele e, antes de mais, falar com ele pessoalmente e explicar-lhe que o fez ou disse não é bom”.

Um serviço ao outro! Mas para que esse serviço seja eficaz é preciso que nos reconheçamos todos pecadores necessitados do perdão do Senhor.

É por isso – disse ainda o Papa – que no início da Missa cada um de nós pede perdão pelos próprios pecados, não pelo pecado do outro…

“E entre as condições que tornam comuns os participantes na celebração eucarística, dois são fundamentais: todos somos pecadores e a todos Deus dá a sua misericórdiaDevemos sempre recordar isto antes de nos apresentamos perante o irmão para a correcção fraterna”.

Peçamos tudo isto à Beata Virgem Maria, cuja Natividade é recordada na liturgia de amanhã, rematou o Papa…*

...Leia sempre!

 

Ao sermos responsáveis pela vida dos outros, em favor da justiça, agindo com misericórdia, é que ganhamos a nossa!

2014-09-06 Rádio Vaticana

 Cidade do Vaticano (RV) - O que é perdoar e como perdoar? Neste domingo, o Evangelho nos propõe uma reflexão sobre o ato de perdoar, do perdão. A primeira atitude do cristão é ir em direção ao pecador e tratá-lo como irmão, com respeito e atenção.

O falar mal e pelas costas, nada adianta, piorará a situação quando o faltoso souber que seu erro foi tema de conversas de outras pessoas. Ele é o mais interessado e não outros. Se ele não sabe e é deixado alheio do que se fala dele, isso se chama, em bom português, fofoca. É uma atitude mundana e nada cristã.

Por outro lado, quem vai falar com o faltoso, deverá ir na qualidade de quem já perdoou a falta cometida, colocando-se na posição de irmão, jamais de juiz.

Muitas pessoas, com determinação, possuem o costume de dizer a verdade, doe a quem doer. Tudo bem! Contudo, nos casos em que a verdade, ao ser dita, poderá provocar rancores e ódios, ela não deverá ser falada. Nem tudo deve ser dito, mas apenas aquilo que gera vida e não morte.

Tudo deverá ser feito em clima de sigilo, respeitando a dignidade e a privacidade do outro...Leia mais...

 

 

A quem iremos Senhor! Somente Tu Tendes Palavras de Vida Eterna...

 

 
 
 
 
 
 

« Ao chegar a plenitude dos tempos, enviou Deus o seu Filho, nascido duma mulher ».  (Fonte)

2014-09-06 Rádio Vaticana

Jesus é o Bom Pastor. Procura-nos e mantém-se junto de nós, mesmo se somos pecadores, sobretudo porque somos pecadores.

 

(Tuíte do Papa Francisco)

 

O foco na regra pode nos impedir de ver as pessoas. Não basta obedecer; é preciso amar. (Pe.Joãozinho)

 

 

 

 

...Jesus manso e humilde de coração, fazei meu coração semelhante ao vosso! sempre. 

 

 

 

 

...o problema não é ser difícil, o problema é ser inacessível...rsr

“Que o Senhor nos dê a graça de ‘não permanecermos prisioneiros’, mas nos dê a graça ‘da alegria e da liberdade que nos traz a novidade do Evangelho’”.
 
 “Algum de vós pode-me perguntar: ‘Os cristãos não têm lei?’ Sim! Jesus disse: “Eu não venho mudar a lei, mas levá-la à sua plenitude”. A plenitude da lei são, por exemplo, as Bem-aventuranças, a lei do amordo amor total como o que Ele, Jesus, nos amou. Quando Jesus repreende os doutores da lei, o faz porque não protegeram o povo com a lei, mas escravizou-o com tantas leis pequenas, pequenas coisas que se deviam fazer”.
 
O Evangelho – disse ainda o Papa Francisco – é novidade! O Evangelho é festa, e só se pode vivê-lo plenamente num coração alegre e renovado!
 
O Papa Francisco lançou mesmo duas preces dizendo: “Que o Senhor nos dê a graça de observar esta lei no mandamento do amor, nos mandamentos que provêm das Bem-aventuranças”.
 
“Que o Senhor nos dê a graça de ‘não permanecermos prisioneiros’, mas nos dê a graça ‘da alegria e da liberdade que nos traz a novidade do Evangelho’”.  (Fonte)
 
...pra você, sempre!

"Queremos a paz!’”. “O futuro será melhor ou pior?” 

...“Uma coisa que não é minha, mas que Jesus dizia muitas vezes: ‘Não tenham medo!’...Sigam em frente. Construam pontes de pazJoguem em equipe e tornem o futuro melhor, mas recordem-se que o futuro está em vossas mãos. Sonhem o futuro voando, mas não esqueçam a herança cultural, sapiencial e religiosa que vos deixaram os anciãos. Em frente, com coragem! Construam o futuro!”...Leia mais...

 

"É também a Fé que nos possibilita alargar os horizontes, concluindo que a Palavra de Deus ultrapassa a letra, trazendo consigo a linguagem de Deus compreensível aos corações sensíveis e às consciências despertas à verdade...(Fonte)
 

Primeira Leitura (1Cor 3,18-23) 

Leitura da Primeira Carta de São Paulo ao Coríntios.

Irmãosninguém se iluda: Se algum de vós pensa que é sábio nas coisas deste mundo, reconheça sua insensatez, para se tornar sábio de verdadepois a sabedoria deste mundo é insensatez diante de Deus. Com efeito, está escrito: “Ele apanha os sábios em sua própria astúcia”e ainda: “O Senhor conhece os pensamentos dos sábios; sabe que são vãos”.

Portanto, que ninguém ponha a sua glória em homem algum. Com efeito, tudo vos pertence: PauloApoloCefaso mundoa vida, a morte, o presente, o futurotudo é vosso, mas vós sois de Cristo, e Cristo é de Deus. 

- Palavra do Senhor.- Graças a Deus.

 

Francisco: "O pecado é o lugar privilegiado de encontro com Cristo"

 

2014-09-04 Rádio Vaticana
Cidade do Vaticano (RV) – “A força da vida cristã está no encontro de nossos pecados com Cristo que nos salva. Quando não há este encontro, as Igrejas são decadentes e os cristãos ‘mornos’”: Estas foram as palavras do Papa na manhã desta quinta-feira, 04, na missa presidida na Casa Santa Marta. Francisco baseou sua homilia na passagem de Lucas que narra a vocação dos discípulos e a pesca milagrosa de Pedro, e na 1ª Carta de São Paulo:

O lugar privilegiado para o encontro com Jesus Cristo são os nossos pecados. Quando o cristão não é capaz de se sentir um pecador, salvo pelo sangue de Cristo, Crucificado, ele se torna um ‘meio-cristão’, um ‘cristão morno’. E quando encontramos Igrejas decadentes, paróquias decadentes, instituições decadentes, quer dizer que certamente os cristãos que estão ali nunca encontraram Jesus Cristo ou se esqueceram de seu encontro com Ele. A força da Palavra de Deus e da vida cristã reside naquele preciso momento, em que eu, pecador, encontro Jesus Cristo, e aquele encontro transforma a minha a vida e dá a força de anunciar aos outros a salvação”...O Papa Francisco concluiu a sua homilia sugerindo algumas questões: “Sou capaz de dizer ao Senhor que sou pecador não em teoria, mas confessando o pecado concreto? Sou capaz de acreditar que Ele com o seu sangue salvou-me do pecado e deu-me uma vida nova? Tenho confiança em Cristo? (RS) (Fonte)

 

Papa: "Não somos órfãos, a Igreja é nossa mãe!"

“Somente a Palavra de Deus tem esta capacidade, de nos transformar no mais profundo. A Palavra de Deus tem este poder. E quem nos dá a Palavra de Deus? A Mãe Igreja. Nos amamenta desde pequenos com esta Palavra. Nos ensina toda a vida com esta palavra. E isto é grandioso. É justamente a Mãe Igreja, que com a Palavra de Deus, nos transforma por dentro”.
Iluminados pela luz do Evangelho e sustentados pela graça dos Sacramentos, especialmente a Eucaristia, podemos orientar para o bem as nossas opções de vida. A Igreja sabe – afirmou o Papa Francisco - com a coragem de uma mãe, defender os seus filhos dos perigos; para isso, exorta-os a estarem vigilantes contra o engano e a sedução de satanás:...(Fonte)

Bom diaboa tardeboa noite 

...Os bons desejos também são transmitidos por meio de palavras simples. A saudação é reconhecimento, é desejo compromisso de fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para que realmente haja um bom dia ou uma boa noite para aquela pessoa. 
A saudação, quando sincera e acompanhada de um sorriso, é essencial para a convivência educada pacífica. Esforçar-se por conseguir uma boa convivência é uma forma de amar
Não nos esqueçamos de que o amor Deus e aos outros é um resumo do Evangelhoo novo mandamento...  (Fonte).

Quem são as crianças sírias refugiadas? Confira

 

O que move mais o coração do Homem? ... A verdade!

 

...sempre

 

A quem iremos Senhor! Somente Tu Tendes Palavras de Vida Eterna...

 

Papa: é o Espírito, e não os diplomas, a dar identidade ao cristão

 

2014-09-02 Rádio Vaticana
Cidade do Vaticano (RV) – “A autoridade do cristão provém do Espírito Santo, não da sabedoria humana ou de láureas em teologia”: este foi o destaque da homilia proferida pelo Papa na missa matutina de terça-feira, 2. “As pessoas estavam maravilhadas com o ensinamento de Jesus, porque sua palavra ‘tinha autoridade’”. A passagem do Evangelho do dia (Lc 4, 16-30) serviu como inspiração ao Papa para falar da natureza da autoridade do Senhor e, consequentemente, do cristão.
“Jesus não era um pregador comum, pois a sua autoridade vinha da unção especial do Espírito Santo”, disse Francisco, prosseguindo: “Jesus é o Filho do Deus ungido e enviado para trazer a salvação, a liberdade. Algumas pessoas se escandalizavam com este estilo de Jesus, a sua identidade e liberdade”
...(Fonte).
 
 

 

 
 


Por incrível que pareça, não é difícil encher a vida de mentiras. É o que acontece com quem mente sem pensar.

A grande armadilha está no fato de que, nunca, uma mentira anda sozinha. A mentirinha, por menor que seja, está sempre acompanhada de outra, a qual também necessitará de mais uma para apoiá-la e defendê-la, e assim por diante.

Quem mente assim, nem percebe, mas vai fazendo da vida uma grande mentira! E o pior é que a mentira, dessa forma, torna-se um grande vício!

Quem mente inventa que é feliz!

Com carinho e orações,

Seu irmão,
Ricardo Sá

...Com efeito, participar na vida de Deus, Trindade de Amor, é a alegria completa (cf. 1 Jo 1, 4). E é dom e dever imprescindível da Igreja comunicar a alegria que deriva do encontro com a Pessoa de Cristo, Palavra de Deus presente no meio de nós. Num mundo que frequentemente sente Deus como supérfluo ou alheio, confessamos como Pedro que só Ele tem «palavras de vida eterna» (Jo 6, 68). Não existe prioridade maior do que esta: reabrir ao homem actual o acesso a Deus, a Deus que fala e nos comunica o seu amor para que tenhamos vida em abundância (cf. Jo 10, 10) (Fonte).

 

...Santo, Santo, Santo!

(Fonte)

...Eis por que procuramos, além da evangelização permanente, jamais interrompida e que nunca se deve deter, uma nova evangelização, capaz de se fazer ouvir por aquele mundo que não encontra o acesso à evangelização "clássica". Todos têm necessidade do Evangelho; o Evangelho destina-se a todos e não apenas a um círculo determinado, e portanto somos obrigados a procurar novos caminhos para levar o Evangelho a todos...(Bento XVI)

 
  1. “Quando rezamos falamos com Deus, quando lemos é Deus que nos fala.” (São Jerônimo)
  2. Para que a nossa alegria seja perfeita (Bento XVI)
  3. ... “O que vale a pena possuir vale a pena esperar.”  Edith Stein
  4. As grandes coisas começam sempre do pequeno grão e os movimentos em massa são sempre efémeros...(Bento XVI)
 

"Que a força não me falte, que o medo não me alcance, que a tristeza não me toque. Que a distância seja perto, que o abismo seja raso, que a angústia seja lenda. Que as asas sejam grandes, que o fardo não me canse, que a fé nunca se ausente. Que a cobiça não me veja, que a fraqueza não me encoste, que o orgulho parta em fuga. Que o sonhos tenham brilho, que a alegria tenha ritmo, que sucesso não me ofusque. Que o perdão me venha sempre, que o amor seja presente, que a mentira seja muda. Que a dor me seja leve, que o adeus me seja breve que a minha vida seja justa!" Adriano Hungaro

 

 

Não se anuncia o Evangelho para convencer. 

A força da Palavra é Jesus – o Papa Francisco na Missa em Santa Marta

2014-09-01 Rádio Vaticana
 
Na manhã desta segunda-feira regressaram as missas em Santa Marta com o Papa Francisco, após a pausa de verão. O Santo Padre na sua homilia deixou claro que não se anuncia o Evangelho para convencer, pois a força da Palavra é Jesus. Comentando as leituras do dia o Papa explicou o que é a Palavra de Deus e como acolhê-la. S. Paulo recorda aos Coríntios não ter anunciado o Evangelho baseando-se em discursos persuasivos de sabedoria: “Paulo diz:
 
‘Mas eu não fui ter convosco para convencer-vos com argumentos, com palavras ou mesmo com belas figuras ... Não. Eu fui noutro modo, com outro estilo. Fui com a manifestação do Espírito Santo e da sua potência. Para que a vossa fé não fosse fundada na sabedoria humana, mas sob a força de Deus.’ Assim, a Palavra de Deus é uma coisa diferente, uma coisa que não é igual a uma palavra humana, a uma palavra sapiente, a uma palavra científicaa uma palavra filosófica... não: é uma outra coisa. Vem de outro modo.”
 

É o que acontece com Jesus quando comenta as escrituras na Sinagoga de Nazaré. Os seus conterrâneos admiram-no inicialmente mas depois enfurecem-se com Ele. Isto aconteceu – continua o Santo Padre – porque a Palavra de Deus é uma coisa diferente da palavra humana. A Palavra de Deus é o próprio Jesus e por isso é tão importante ler todos os dias uma passagem do Evangelho, para encontramos Jesus – afirmou o Papa Francisco:

“Para encontrar Jesus, porque Jesus está mesmo na sua Palavra, no seu Evangelho. Cada vez que eu leio o Evangelho, encontro Jesus. Mas como recebo esta Palavra? Deve-se receber como se recebe Jesus, ou seja com o coração aberto, com o coração humilde, com o Espírito das Bem-Aventuranças. Porque Jesus veio assim, em humildade. Veio em pobreza. Veio com a unção do Espírito Santo.” (Fonte)

Setembro mês da Bíblia!

...pra você, a maior chance! sempre!

...EvangelhoEucaristiaoração: é graças a estes dons do Senhor que nos podemos conformar, não ao mundo, mas a Cristo, seguindo-o no seu caminho, a via do perder a própria vida para a encontrar. Perdê-la no sentido de doá-laoferecê-la por amor e no amor…

Doar assim a vida – concluiu o Papa – comporta o sacrifício, a cruz, para a receber novamente - purificada, libertada do egoísmo e da hipoteca da morte, plena de eternidade...  (Fonte)