hospedou-A, gerou-A e entregou-A.

 
...programação
 
 
 
 

O Papa – observou por fim Padre Lombardi – enfrentou o cansaço desta viagem com uma força, uma coragem e uma natureza extraordinária. Mostrou-se muito enérgico, levando em consideração a sua idade e a atividade extraordinária que exigia o programa, de grande intensidade. O Papa deu tudo de si nos encontros. Ele mesmo disse que tem uma grande graça de Deus que o ajuda, uma graça de estado que o Senhor, dando-lhe esta missão, lhe deu para desenvolvê-la bem, e isto foi experimentado também durante a viagem. (JE)...fonte

 
 
 
...Uma palavra central na espiritualidade cristã, na experiência do discipulado: hospitalidade. Como bom mestre, Jesus envia-os a viver a hospitalidade. Diz-lhes: «Permanecei na casa onde vos derem alojamento”, disse ainda o pontífice. 
 
“O discípulo sente-se convidado a confiar, sente-se convidado por Jesus a ser amigo, a compartilhar a sua sorte, a partilhar a sua vida. «A vós, não vos chamo servos, chamo-vos amigosporque vos dei a conhecer tudo o que sabia do meu Pai». Os discípulos são aqueles que aprendem a viver na confiança da amizade. O Evangelho fala-nos deste discipuladoApresenta-nos a cédula de identidade do cristão; a sua carta de apresentação, a sua credencial.”
 
 
...“Jesus não os envia como poderosos, como proprietários, chefes, carregados de leis, normas. Ao contrário, mostra-lhes que o caminho do cristão é transformar o coração. Aprender a viver de forma diferente, com outra lei, sob outra norma. É passar da lógica do egoísmo, do fechamento, da luta, da divisão, da superioridade para a lógica da vida, da gratuidade, do amor. Passar da lógica do dominaresmagarmanipular para a lógica do acolherrecebercuidarSão duas as lógicas que estão em jogo, duas maneiras de enfrentar a vida, a missão.”...
 

“Muitas vezes esquecemo-nos de que há um mal que precede os nossos pecados. Há uma raiz que causa muito, muito dano, que destrói silenciosamente tantas vidas. Há um mal que, pouco a pouco, vai fazendo ninho no nosso coração e «corroendo» a nossa vitalidade: a solidão”, disse o Papa acrescentando:

Solidão que pode ter muitas causas, muitos motivos. Como destrói a vida e nos faz tão mal! Vai-nos afastando dos outros, de Deus, da comunidade. Vai-nos encerrando em nós mesmos. Por isso, o que é próprio da Igreja, desta mãe, não é principalmente gerir coisasprojetosmas aprender a viver a fraternidade com os outros. A fraternidade acolhedora é o melhor testemunho de que Deus é Pai, porque é por isto que todos conhecerão que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros.”

A Igreja é mãe, como Maria. N’Ela, temos um modelo. Alojar como Maria, que não dominou nem Se apoderou da Palavra de Deus; pelo contrário, hospedou-Agerou-A e entregou-A.

...rs 

 
...felizes por divulgar as maravilhas de Deus...
 
“A oração dá-nos impulso para pôr em acção” (…). A oração é reflexo do amor que sentimos por Deus, pelos outros, pelo mundo criado; o mandamento do amor é a melhor configuração do discípulo missionário com Jesus”.
 
...“Todos temos limitações”, disse o Papa. Ninguém pode reproduzir totalmente Jesus Cristo. E, embora cada vocação se conforme de maneira mais saliente com este ou aquele traço da vida e obra de Jesus, há alguns elementos comuns e indispensáveis a todas”. Não fazer alarde é uma característica de toda vocação cristã. Neste sentido, “quem foi chamado por Deus não se pavoneia, nem corre atrás de reconhecimentos ou aplausos efémeros; não sente ter subido de categoria, nem trata os outros como se estivesse num degrau superior”...
 
 

Todo o consagrado deve estar configurado com Aquele que, na sua vida terrena, “por entre orações e súplicas, com grande clamor e lágrimas”, alcançou a perfeição quando aprendeu, sofrendo, o que significava obedecer. E isto também é parte da nossa vocação.

Sempre que rezamos, somos feitos de novo por Deus, firmes como um campanário, felizes por divulgar as maravilhas de Deus. Partilhemos o Magnificat e deixemos o Senhor fazer, através da nossa vida consagrada, grandes coisas no Paraguai”, concluiu Francisco.

“Fazemo-lo nesta catedral que tantas vezes teve de ser começada de novo; esta catedral é sinal da Igreja e de cada um de nós: às vezes, as tempestades de fora e de dentro obrigam-nos a pôr de lado o que se construiu e começar de novo. Sempre, porém, com a esperança em Deus; e, se olharmos para este edifício, sem dúvida, Ele não decepcionou os paraguaios. Porque Deus nunca desilude! E por isso O louvamos agradecidos”...Leia Mais!

 
 
 
 
 
 
 
"Amai a vossa Pátria, os vossos concidadãos e sobretudo amai os pobres. Deste modo sereis um testemunho perante o mundo de que é possível outro modelo de desenvolvimento", concluiu Francisco.
 
...Ao responder a segunda pergunta, referente ao diálogo como meio para forjar um projeto de Nação inclusivo, o Papa advertiu que "o diálogo não é fácil" e exige de nós " a cultura do encontro; um encontro que sabe reconhecer que a diversidade não somente é boa, mas necessária", e deste modo, o ponto de partida nunca pode ser "o outro está equivocado". 
 
Não devemos temer ou ignorar os conflitos resultantes da cultura do encontro, "mas aceitar, suportar o conflito, resolvê-lo e transformá-lo no elo de ligação de um novo processo", "numa unidade que não cancela as diferenças, mas vive-as em comunhão por meio da solidariedade e da compreensão". 
 
A base do encontro, é que todos somos irmãos, filhos de um mesmo Pai celestial" e cada um, com sua cultura, língua, tradições, "tem muito para dar à comunidade". As verdadeiras culturas "são chamadas a encontrarem-se com outras e criar novas realidades".
 
...Ao responder ao jovem que pediu para que a sociedade fosse um espaço "de fraternidade, justiçapaz e dignidade para todos", Francisco  destacou a importância de os jovens intuírem que "a verdadeira felicidade passa através da luta por um mundo mais fraterno", ressaltando que "felicidade prazer não são sinônimos, mas felicidade exige entrega e empenho":Ouça tmb...
 
 
 
 

Francisco no Hospital Pediátrico "Niños de Acosta Ñú"

 

 
Queridas crianças, quero fazer-vos uma pergunta, para ver se me ajudais. Disseram-me que sois muito inteligentes, pelo que me animei a fazê-la: Jesus zangou-se alguma vez? Lembrais-vos quando foi? Eu sei que é uma pergunta difícil, dou-vos uma ajuda. Foi quando não deixaram aproximar-se d’Ele as crianças. É a única vez, em todo o Evangelho de Marcos, que se usa esta palavra (Mc 10, 13-15). Significa quase o mesmo que a nossa expressão: encheu-se de ira. Já alguma vez vos zangastes? Pois bem! Foi assim que ficou Jesus, quando não deixaram vir para junto d’Ele as criançascrianças como vós. Ele ficou muito zangado. As crianças contam-se entre os predilectos de Jesus. Não significa que não gostava dos mais velhos, mas que Se sentia feliz quando podia estar com elas. Fazia-Lhe muito bem a amizade e companhia delas. E não só queria tê-las perto; mais do que isso: deu-as como exemplo. Disse aos discípulos: «Se não voltardes a ser como as criancinhas, não podereis entrar no Reino do Céu» (Mt 18, 3)...

...Devemos aprender de vós, da vossa confiançaalegriaternurada vossa capacidade de luta, da vossa fortaleza; da vossa capacidade incomparável de resistir. Sois uns lutadores. E, quando alguém tem tais «guerreiros» à sua frente, sente-se orgulhoso. Não é verdade, ó mães? Não é verdade, ó pais e avós? Ver-vos dá-nos força, dá-nos coragem para ter confiança, para avançar...
E, duma coisa, temos a certeza e mais uma vez o confirmo. Onde estiver um filho, está a mãe. Onde estiver Jesus, está Maria, a Virgem de Caacupé. Peçamos-Lhe que vos proteja com o seu manto, que interceda por vós e pelas vossas famílias...Leia Mais!
 
 
 
No Evangelho, acabamos de ouvir o anúncio do Anjo a Maria com estas palavras: Alegra-Te, ó cheia de graça, o Senhor está contigo. Alegra-Te, Maria; alegra-Te! Perante essa saudação, Ela ficou perplexa e Se interrogava sobre o seu significado. Não entende grande coisa do que estava acontecendo; mas soube que vinha de Deus e disse: Sim...
 
 
Um sim que não foi nada fácil de viver, como sabemos. Um simque não a cumulou de privilégios nem distinções; antes, como Lhe dirá Simeão na sua profecia, ‘uma espada [Lhe] trespassará a alma’ (Lc 2, 35). E sabemos que a trespassou... Por isso A amamos tanto, encontrando n’Ela uma verdadeira Mãe que nos ajuda a manter viva a fé e a esperança no meio das situações mais complicadas. Seguindo a profecia de Simeão, nos fará bem rever brevemente três momentos difíceis na vida de Maria...(Fonte)