Outubro Mês da Missão

 

O amor de Jesus deve estar no centro da vida dos cristãos – o Papa na missa desta quinta-feira celebrada na Basílica de São Pedro junto ao túmulo do Beato João Paulo II
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2013-10-31 Rádio Vaticana
O Papa Francisco celebrou a missa desta quinta-feira (dia 31) na Basílica de São Pedro no altar onde está o túmulo do Beato João Paulo II.
Estiveram presentes cerca de uma centena de sacerdotes e alguns fieis.
A liturgia de hoje propõem uma Leitura da Carta de S. Paulo aos Romanos em que o Apóstolo nos fala do seu amor por Cristo e no Evangelho de S. Lucas ficamos a saber que Jesus chorou por Jerusalém, cidade que não percebeu o Seu amor por ela.
O Papa Francisco começou por estas palavras de S. Paulo: “Nada me pode afastar do Amor de Cristo”:
“Era o centro da sua própria vida, a referência: o amor de Cristo. E sem o amor de Cristo, sem viver deste amor, reconhecê-lo, nutrir-se daquele amor, não podemos ser cristãos: o cristão, aquele que se sente olhado pelo Senhor, com aquele olhar tão belo, amado pelo Senhor e amado até ao fim. Sente... O cristão sente que a sua vida foi salva pelo sangue de Cristo.
E isto faz o amor: esta relação de amor.”
De seguida, o Santo Padre referiu-se à imagem da tristeza de Jesus quando olha para Jerusalém que não percebeu o Seu amor:
“Não percebeu a ternura de Deus... Não perceber o amor de Deus: o contrário daquilo que sentia Paulo. E o choro do coração de Jesus por Jerusalém é este: ‘Jerusalém. Tu não és fiel, tu não te deixaste amar, e tu confiaste em tantos ídolos, que te prometiam tudo, diziam-te que davam tudo, depois abandonaram-te’. O coração de Jesus, o sofrimento do amor de Jesus: um amor não aceite, não recebido.”
O Papa Francisco no final da sua homilía convidou à refleção sobre estas duas atitudes, sobre estes dois ícones: Paulo fiel até ao fim ao amor de Jesus; Jerusalém, o povo infiel:
“Olhemos a fidelidade de Paulo e a infidelidade de Jerusalém e no centro vêmos Jesus, o seu coração que nos ama tanto. Que podemos fazer?
A pergunta: eu sou mais parecido com Paulo ou com Jerusalém?
O meu amor a Deus é tão forte como o de Paulo ou o meu coração é um coração tépido como aquele de Jerusalém?
O Senhor, por intercessão do Beato João Paulo II nos ajude a responder a esta pergunta. Assim seja!” (RS)
 
 

Santo Padre disse que a comunhão dos santos é uma bela realidade de fé que mostra que o homem não está só...

Jéssica Marçal
Da Redação

Na catequese, Papa fala aos fiéis sobre a comunhão dos santos

A comunhão dos santos mostra que o homem não está só, explicou Francisco / Foto: reprodução CTV

Na catequese desta quarta-feira, 30, Papa Francisco falou sobre a comunhão dos santos. Ele destacou que esta  realidade da fé recorda que o homem não está só, mas existe uma comunhão de vida entre todos aqueles que pertencem a Cristo.

Em breve, íntegra da catequese

O tema vem às vésperas da solenidade de Todos os Santos, celebrada nesta sexta-feira, 1º. Recordando o que diz o Catecismo da Igreja Católica, Francisco explicou que a comunhão dos santos entende-se de dois sentidos: comunhão nas coisas santas e a comunhão entre as pessoas santas. O Santo Padre concentrou-se neste segundo aspecto.

“Recorda-nos que não estamos sozinhos, mas existe uma comunhão de vida entre todos aqueles que pertencem a Cristo. Uma comunhão que nasce da fé”, disse.

Francisco lembrou que o Evangelho de João mostra que, desde o início, Jesus rezou ao Pai pela comunhão entre os discípulos. Nesse sentido, a Igreja é comunhão com Deus e esta relação entre Jesus e o Pai é a matriz do vínculo entre os cristãos.

“Se estamos intimamente inseridos nesta ‘matriz’, nesta fornalha ardente de amor que é a Trindade, então podemos nos tornar realmente um só coração e uma só alma entre nós, porque o amor de Deus queima os nossos egoísmos, os nossos preconceitos, as nossas divisões interiores e exteriores. O amor de Deus queima também os nossos pecados”.

Na catequese, Papa fala aos fiéis sobre a comunhão dos santos

Fiéis compareceram em massa à Praça São Pedro para a catequese com o Papa / Foto: Reprodução CTV

O Papa explicou então que a experiência da comunhão fraterna conduz à comunhão com Deus. E por isso ele acrescentou que a fé precisa do apoio dos outros, especialmente nos momentos difíceis, nos quais é preciso confiar na ajuda de Deus e ter a coragem de abrir-se ao outro para pedir ajuda.

Um último aspecto abordado pelo Pontífice foi o fato de que a comunhão dos santos vai além da vida terrena, vai além da morte e dura para sempre. Graças ao Cristo Ressuscitado, disse, essa união entre os seres humanos, que nasce do Batismo, encontra sua plenitude na vida eterna.

E a comunhão entre terra e céu se realiza especialmente na oração de intercessão. “Sigamos adiante neste caminho com confiança e também com a ajuda dos irmãos e das irmãs que estão no Céu e rezam a Jesus por nós”. (Fonte)

 

Atribuído ao Papa Francisco prêmio que o indica como comunicador do ano

 

 

2013-10-29 Rádio Vaticana

Cidade do Vaticano (RV) - O Instituto Europeu Terceiro Milênio atribuiu ao Papa Francisco o prêmio

"Comunicação simples", indicando no Pontífice o comunicador do ano.

Há dez anos, em Roma, o Instituto presta consultoria e formação justamente no campo da comunicação.

A idéia do prêmio partiu do diretor do Instituto, Andrea Pizzicaroli. Entrevistado pela Rádio Vaticano, eis o que disse:


Andrea Pizzicaroli:- "Dez anos atrás fundei o Instituto Europeu 'Terceiro Milênio' com o objetivo de fazer formação e consultoria em comunicação.

Aconteceu que foi eleito este Papa e ninguém imaginava que pudesse ser uma figura tão expressiva e tão comunicativa.

Nós mesmos ficamos positivamente surpresos com isso. Daí, de nossa parte, com muita humildade, a idéia de atribuir-lhe o prêmio 'Comunicação simples'."

RV: Quais elementos foram levados em consideração para indicá-lo como comunicador do ano?
Andrea Pizzicaroli:- "Estamos falando de 'comunicação simples': aquilo que procuramos fazer trabalhando muito em simplificar os conceitos que são complexos a fim de torná-los acessíveis."

RV: Podemos dizer que a comunicação simples não é necessariamente feita de poucos elementos...
Andrea Pizzicaroli:- "A comunicação simples é aquela é clara e que busca chegar o quanto possível a mais pessoas transmitindo uma mensagem autêntica, justamente como se sente no coração.

O segredo é a sinceridade: quando alguém é sincero consigo mesmo e com os outros a comunicação flui de modo coerente; ninguém pode colocar em discussão aquilo que é dito com sinceridade porque se tem a profunda convicção do que expressa.

Se se tem convicção, então se comunica de modo simples e as pessoas entendem isso."


RV: Podemos pensar na autenticidade e sinceridade nas palavras do Papa, sempre presentes em seu falar comum.

O "boa-tarde", a saudação, o despedir-se: também isso se insere numa comunicação simples?

Andrea Pizzicaroli:- "Sim. Este Papa conseguiu de modo surpreendente e, sobretudo, novoinovador, chegar diretamente às pessoas.

O Papa Francisco habitualmente cumprimenta as pessoas em pé de igualdade, de modo direto como se fosse um amigo, um parente, uma pessoa querida como efetivamente ele é.

Portanto, esse tipo de comunicação revolucionou tudo porque é um Papa 'acessível'."

RV: Há quem defenda que este aspecto, essa comunicação simples, de certo modo, diminui a sacralidade da função. Quem adota uma comunicação simples, com as características ressaltadas, diminui autoridade ao que diz?

Andrea Pizzicaroli:- "Absolutamente não. A mensagem que a comunicação seja acessível às pessoas, que tenha esse caráter de proximidade, não tolhe a sua 'nobreza', pelo contrário, a torna ainda

                                  mais fascinante,

                                                   mais bonita e verdadeira e também,

                                                                   a meu ver, mais importante."


RV: No último final de semana, com sua conta Twitter "@Pontifex", o Papa alcançou a marca de 10 milhões de seguidores. O que isso significa para um comunicador; a possibilidade de uma comunicação simples também para essas plataformas digitais? Como profissional da comunicação, qual sua opinião a esse respeito?


Andrea Pizzicaroli:- "Vejo como uma faca de dois gumes: é fascinante, mas não fico entusiasmado com essa comunicação por demais ligada à Internet. O grande risco que corremos é que a comunicação seja por demais sintética; porém, é certamente eficaz." (RL)

 

Reflexão sobre a liturgia deste XXX Domingo do Tempo Comum

 

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Missa do Papa em Santa Marta -

A esperança, esta desconhecida...

 

 

...Muitas vezes a vida é gravosa.

            Trabalhar é fatigante;

                        procurar trabalho é fatigante.

Mas, aquilo que mais pesa na vida é a falta de amor...

Pesa não receber um sorriso,

              não ser benquisto.

                       Pesam certos silêncios,...

                                às vezes mesmo em família,...(Papa Francisco).

 

Tenho a impressão de sentir a sua mão forte que estreita a minha; parece que vejo os seus olhos sorridentes e que ouço as suas palavras, dirigidas neste momento particularmente a mim:

"Não tenhas medo!".  »

 

 

...Tudo em nossa vida deve ser feito não pela força, mas pelo Espírito que vem em auxílio das nossas fraquezas diante de cada situação... (Anônimo)

 

Somos todos pecadores. Mas Deus nos cura com uma abundância de graçamisericórdia ternura.

 

2013-10-27 Rádio Vaticana

 ouça...
Cidade do Vaticano (RV) - A parábola que o Senhor nos relata neste domingo fala de dois homens que vão rezar no Templo de Jerusalém. Os dois são filhos de Deus e os dois sentiram um apelo à oração, por isso podemos dizer que foram chamados a se encontrar com Ele.
Mas quem são esses homens? Um é fariseu, pessoa voltada ao cumprimento da Lei, a fazer um enorme esforço para sempre estar de acordo com o que Deus pedia. O outro, um publicano, alguém pertencente a um grupo de má fama, um homem de má fama.
O primeiro era uma pessoa honesta e íntegra. Fazia até mais do que era prescrito. Contudo, isso lhe provocava um certo orgulho, uma certa vaidade e, ao mesmo tempo, um desprezo pelos pecadores.
O segundo, o publicano, era um esperto cobrador de impostos, oprimia os pobres e, para se redimir, deveria pagar uma soma exagerada, praticamente impossível.
No entanto, o Senhor diz que a oração do publicano foi ouvida e a do fariseu, não. Por que?
Com esta parábola, o Senhor não deseja dar lição de moral, de mostrar quem está certo ou errado, mas o Mestre quer nos instruir no relacionamento com Deus.
A grande falha do fariseu foi atribuir sua vida honesta e seus atos corretos a si mesmo, como mérito seu, e apresentá-los como dignos de justificação. Deus não deveria fazer nada mais do que elogiar os atos do fariseu e lhe dar o prêmio merecido com sua atitude de homem do bem. Era esse o pensamento do fariseu. Ele não pede a Deus uma justificação, uma redenção, mas um reconhecimento. Ele se esqueceu que foi Deus quem o conduziu pelo bom caminho e lhe proporcionou fazer o bem e viver com dignidade.
Quanto ao publicano, ele se apresenta de modo humilde, sabendo de suas imperfeições e confiando na misericórdia e na graça de Deus. Ele não se desculpa, mas sabe que Deus tem um coração enorme, que é Pai, que é Amor.
Jesus deseja que nós purifiquemos nossa visão de Deus. Ele não é um contador bancário e nem um entregador de prêmios.
Jesus não quer que sejamos soberbos e nem tenhamos posicionamentos egocêntricos, colocando o acento em Nós e não no Pai. Se somos bons, se cumprimos os mandamentos e fazemos o que nos pede o Evangelho, é porque Deus nos deu sua graça.
Jesus é contra o grupo dos bons verso o grupo dos maus. Ele morreu por todos e não lhe agrada que nos sintamos especiais e desprezemos os outros. E por falar na morte de Jesus, ele escolheu morrer entre dois ladrões. Um ciente de ser pecador e culpado de seus crimes, se reconheceu em débito com Deus, mas absolutamente confiante na misericórdia divina. O outro, não só não estava arrependido, mas desafiou Jesus a largar a cruz e salvá-los.
Tenhamos sempre a atitude humilde de saber que, por mais que nos esforcemos, jamais seremos perfeitos e tudo o que fizermos de bom será realizado com a ajuda da graça de Deus.
Pe. Cesar Augusto dos Santos, S.J.

 

 

 

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Com muita frequência, temos colaborado para a globalização da indiferença; procuremos, em vez disso, viver uma solidariedade global.

 

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Ser cristão significa renunciar a nós mesmos, tomar a cruz e levá-la com JesusNão há outro caminho.

 

 

A cultura do descartável produz muitos frutos amargos, desde o desperdício de alimentos até ao isolamento de tantos idosos.
 

 

 

 

Papa às famílias: muitas vezes a vida é árdua, mas o que mais pesa

é a falta de amor...

2013-10-26 Rádio Vaticana

Cidade do Vaticano (RV) - A Praça São Pedro foi cenário, na tarde deste sábado, de um grande encontro de festa que reuniu famílias do mundo inteiro no âmbito da peregrinação "Família, vive a alegria da Fé". Às 14h locais abriram-se as entradas da Praça São Pedro para acolher milhares de pessoas que já numerosas afluíam ao Vaticano.


O encontro desenvolveu-se com cantos e manifestações musicais, apresentação de grupos à espera do Papa Francisco, que às 17h20 locais chegou à Praça após passar pela Basílica Vaticana, sendo calorosamente acolhido pela multidão que o aguardava.

O Papa foi recebido por um grupo de dez crianças e por seus avós, sendo saudado por uma criança acompanhada da avó. Após as boas-vindas ao Santo Padre feitas pelo presidente do Pontifício Conselho para a Família, Dom Vincenzo Paglia, seguiram-se os testemunhos sobre as alegrias e as dificuldades da vida familiar, o discurso do Papa e o ato de Profissão de Fé, representando as famílias do mundo inteiro.

A seguir, na íntegra, o discurso que o Papa dirigiu aos presentes:

"Queridas famílias, boa tarde!

Bem-vindas a Roma!


Viestes, como peregrinas, de muitas partes do mundo, para professar a vossa fé diante do túmulo de São Pedro. Esta praça acolhe-vos e abraça-vos: somos um só povo, com uma só alma, convocados pelo Senhor, que nos ama e sustenta. Saúdo também a todas as famílias que estão unidas através da televisão e da internet: uma praça que se espraia sem confins!
Quisestes chamar a este momento «Família, vive a alegria da fé!» Gosto deste título! Entretanto escutei as vossas experiências, os casos que contastes. Vi tantas crianças, tantos avós... Pressenti a tristeza das famílias que vivem em situação de pobreza e de guerra. Ouvi os jovens que se querem casar, mesmo por entre mil e uma dificuldades. E então surge-nos a pergunta: Como é possível, hoje, viver a alegria da fé em família?

1. No Evangelho de Mateus, há uma palavra de Jesus que vem em nossa ajuda: «Vinde a Mim todos os que estais cansados e oprimidos, que Eu hei-de aliviar-vos» (Mt 11, 28). Muitas vezes a vida é gravosa. Trabalhar é fatigante; procurar trabalho é fatigante. Mas, aquilo que mais pesa na vida é a falta de amor. Pesa não receber um sorriso, não ser benquisto. Pesam certos silêncios, às vezes mesmo em família, entre marido e esposa, entre pais e filhos, entre irmãos. Sem amor, a fadiga torna-se mais pesada. Penso nos idosos sozinhos, nas famílias em dificuldade porque sem ajuda para sustentarem quem em casa precisa de especiais atenções e cuidados. «Vinde a Mim todos os que estais cansados e oprimidos», diz Jesus.
Queridas famílias, o Senhor conhece as nossas canseiras e os pesos da nossa vida. Mas conhece também o nosso desejo profundo de achar a alegria do lenitivo. Lembrais-vos? Jesus disse: «A vossa alegria seja completa» (Jo 15, 11). Disse-o aos apóstolos, e hoje repete-o a nós. Assim, esta é a primeira coisa que quero partilhar convosco nesta tarde, e é uma palavra de Jesus: Vinde a Mim, famílias de todo o mundo, e Eu vos hei-de aliviar, para que a vossa alegria seja completa.

2. A segunda palavra, tomo-a do rito do Matrimônio. Neste sacramento, quem se casa diz: «Prometo ser-te fiel, amar-te e respeitar-te, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da nossa vida». Naquele momento, os esposos não sabem quais são as alegrias e as tristezas que os esperam. Partem, como Abraão; põem-se juntos a caminho. Isto é o matrimônio! Partir e caminhar juntos, de mãos dadas, entregando-se na mão grande do Senhor.
Com esta confiança na fidelidade de Deus, tudo se enfrenta, sem medo, com responsabilidade. Os esposos cristãos não são ingênuos, conhecem os problemas e os perigos da vida. Mas não têm medo de assumir a própria responsabilidade, diante de Deus e da sociedade. Sem fugir nem isolar-se, sem renunciar à missão de formar uma família e trazer ao mundo filhos. - Mas hoje, Padre, é difícil… - Sem dúvida que é difícil! Por isso, vale a graça do sacramento! Os sacramentos não servem para decorar a vida; o sacramento do Matrimônio não se reduz a uma linda cerimônia! Os cristãos casam-se sacramentalmente, porque estão cientes de precisarem do sacramento! Precisam dele para viver unidos entre si e cumprir a missão de pais. «Na alegria e na tristeza, na saúde e na doença». Eles, no seu Matrimônio, rezam juntos e com a comunidade, porquê? Só porque é costume fazer assim? Não! Fazem-no, porque lhes serve para a longa viagem que devem fazer juntos: precisam da ajuda de Jesus, para caminharem juntos com confiança, acolherem-se um ao outro cada dia e perdoarem-se cada dia.
Na vida, a família experimenta muitos momentos felizes: o descanso, a refeição juntos, o passeio até ao parque ou pelos campos, a visita aos avós, a uma pessoa doente... Mas, se falta o amor, falta a alegria, falta a festa; ora o amor é sempre Jesus quem no-lo dá: Ele é a fonte inesgotável, e dá-Se a nós na Eucaristia. Nela, Jesus dá-nos a sua Palavra e o Pão da vida, para que a nossa alegria seja completa.

3. Está aqui, diante de nós, este ícone da Apresentação de Jesus no Templo. É um ícone verdadeiramente belo e importante. Fixemo-lo e deixemo-nos ajudar por esta imagem. Como todos vós, também os protagonistas da cena têm o seu caminho: Maria e José puseram-se a caminho, indo como peregrinos a Jerusalém, obedecendo à Lei do Senhor; e o velho Simeão e a profetisa Ana, também ela muito idosa, vêm ao Templo impelidos pelo Espírito Santo. A cena mostra-nos este entrelaçamento de três gerações: Simeão segura nos braços o menino Jesus, em quem reconhece o Messias, e Ana é representada no gesto de louvar a Deus e anunciar a salvação a quem esperava a redenção de Israel. Estes dois anciãos representam a fé como memória. Maria e José são a Família santificada pela presença de Jesus, que é o cumprimento de todas as promessas. Cada família, como a de Nazaré, está inserida na história de um povo e não pode existir sem as gerações anteriores.

Queridas famílias, também vós fazeis parte do povo de Deus. Caminhai felizes, juntamente com este povo. Permanecei sempre unidas a Jesus e levai-O a todos com o vosso testemunho. Obrigado por terdes vindo. Juntos, façamos nossas estas palavras de São Pedro, que nos têm dado força e continuarão a dar nos momentos difíceis: «A quem iremos nós, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna!» (Jo 6, 68). Com a graça de Cristo, vivei a alegria da fé! O Senhor vos abençoe e Maria, nossa Mãe, vos acompanhe!"

O encontro concluiu-se com a Profissão de Fé, seguida da oração do Pai-Nosso e a Ave-Maria.

E as famílias têm novo encontro marcado para este domingo, na Praça São Pedro, prosseguindo assim a festa da Família neste Ano da Fé. De fato, pela manhã às 10h (6h do horário brasileiro de verão) o Pontífice presidirá à santa missa.

A celebração será transmitida pela Rádio Vaticano, ao vivo, via satélite, para todo o Brasil e demais países de língua portuguesa cujas emissoras nos retransmitem, a partir das 5h50 do horário brasileiro de verão. (RL)

 

 

 

A bondade humana é uma chama que pode ser oculta, jamais extinta...( Nelson Mandela).

 

"Se você conhecesse o dom de Deus..!, e quem lhe está pedindo de beber, você é que lhe pediria.

E Ele daria água viva..." (Jo 4,10).

 

 

...O Senhor escolheu-nos antes da criação do mundo. E Ele não se arrepende das suas decisões...

 

2013-10-25 Rádio Vaticana

Ter a coragem de chamar os pecados pelo seu nome perante o confessor.

Esta a ideia principal da homilia desta manhã na Missa celebrada pelo Papa Francisco na Casa de Santa Marta que foi inteiramente dedicada ao Sacramento da Reconciliação.

Segundo o Santo Padre, para muitos adultos confessar os pecados perante um sacerdote é um esforço insustentável que pode

                     transformar um momento de verdade

                                                  num exercício de ficção.

O Papa Francisco comentou a Carta de S. Paulo aos Romanos em que o Apóstolo admite publicamente perante toda a comunidade que na

                        “sua carne não habita o bem” e ainda admitiu

                                                   ser um “escravo” que não faz o bem que quer,

                          mas cumpre o mal que não quer.

O Papa diz-nos que esta é a luta dos cristãos:

“E esta é a luta dos cristãos.

       É a nossa luta de todos os dias.

E nós nem sempre temos a coragem de falar como fala Paulo sobre esta luta.

Sempre tentamos uma via de justificação:

              ‘Mas sim, somos todos pecadores.

                            Dizemos assim , não é? Isto dizêmo-lo dramaticamente: é a nossa luta.

E se nós não reconhecermos isto nunca poderemos ter o perdão de Deus.”

“Alguns dizem:

                      ‘Ah, eu confesso-me com Deus!.

                                Mas, é fácil, é como confessar por email, não é?

                                        Deus está lá longe, eu digo as coisas

                                                      e não há um face a face, não há um olhos nos olhos.

Paulo confessa as suas debilidades diretamente aos irmãos, face a face.

Há ainda outros que dizem: eu vou confessar-me; mas confessam-se de coisas tão etéreas, tanto no ar que não são concretas.

E isso é a mesma coisa que não o fazer.

Confessar os nossos pecados

               não é como ir ao psiquiatra,

                                ou ir para uma sala de tortura:

                                             é dizer ao Senhor; eu sou pecador, mas dizê-lo através do irmão, para que seja concreto.”

O cristão deve lidar com o seu pecado de uma forma

          concreta,

                 honesta

                         e ter a capacidade de se envergonhar perante Deus,

                                      pedindo perdão e reconciliando-se confessando os seus pecados.

E, segundo o Papa Francisco, o melhor mesmo é imitarmos as crianças:

“ Os pequenos têm aquela sabedoria: quando uma criança vem confessar-se nunca diz coisas genéricas.

‘Mas Padre eu fiz isto à minha tia, eu disse aquela palavra!’ São concretos.

Têm aquela simplicidade da verdade.

             E nós temos sempre a tendência de escondermos a realidade e as nossas misérias...

Mas, há uma coisa bela:

       quando confessamos os nossos pecados,

                como estamos na presença de Deus,

                          sentimos sempre vergonha.

                                              Envergonharmo-nos perante Deus é uma graça.

Recordemos Pedro quando depois do milagre de Jesus no Lago diz:

‘Senhor afasta-te de mim que sou pecador’.

Envergonha-se do seu pecado perante a santidade de Jesus Cristo.” (Fonte)

 

 

 

 

Não podemos ser cristãos de meio caminho

– o Papa na missa desta quinta-feira apelou aos cristãos para tomarem a sério a sua fé

 

2013-10-24 Rádio Vaticana

Ouça...
Todos os batizados são chamados a caminhar no caminho da santificação, não podemos ser cristãos pela metade.

Esta a ideia principal do Papa Francisco na missa desta manhã na Casa de Santa Marta.

Há um antes e um depois disse o Papa Francisco tomando como base a Carta de S. Paulo aos Romanos.

Com Jesus somos recriados, refeitos:


“Fomos refeitos em Cristo! Aquilo que fez Cristo em nós é uma recriação: o sangue de Jesus recriou-nos.

É uma segunda criação!

Se antes toda

                    a nossa vida,

                             o nosso corpo,

                                            a nossa alma,

                                                       os nossos hábitos

estavam no caminho do pecado,

                             da iniquidade,

depois desta recriação devemos fazer o esforço de caminhar pelo caminho da justiça, da santificação.

Utilizai esta palavra: a santidade.

Todos nós fomos batizados: naquele momento, os nossos pais – nós eramos crianças –

em nosso nome fizeram um ato de fé: Creio em Jesus Cristo, que nos perdoou os pecados.

Creio em Jesus Cristo.”

“Viver como cristão” – prosseguiu o Papa – significa assumir um estilo de vida que vive nesta recriação de Jesus e fieis ao nosso batismo.

E não é mais possível dizer que se acredita em Jesus

                                    “mas vive-se como se quer!

                                                          Isso não pode ser”, afirmou o Santo Padre.

Viver no caminho da santificação com as nossas imperfeiçõesdebilidades pecados assumindo o desafio

                         do perdão

                                       e da reconciliação para –

como afirmou o Papa Francisco – não sermos “cristãos de meio caminho”.

“Sem esta consciência do antes e do depois, de que nos fala Paulo, o nosso cristianismo não serve para ninguém!

E mais: segue no caminho da hipocrisia.

Digo que sou cristão mas vivo como pagão!

Ás vezes dizemos ‘cristãos de meio caminho’, que não tomam isto seriamente.

Somos santos,

              justificados,

                            santificados pelo sangue de Cristo:

tomar esta santificação e seguir com ela em frente!” (RS)

 

 

 
 


Quarta, 23 de outubro de 2013


Algumas vezes, Jesus me falou! Numa delas, Ele me disse:

''
Ricardo,

                o amor que te cura

                                 e liberta,

não é o amor que recebes,

                o amor que te cura

                                 e liberta

                                      é o amor que ofereces!''

A partir daí, minha experiência de amor nos relacionamentos, mudou completamente.

As carências deram lugar a uma feliz experiência de amor que, ao esquecer-se de si, têm recebido mil vezes mais.



Entre as oportunidades de escolher amar ou ser amado, escolha a melhor: AME!


Seu irmão,
Ricardo Sá

 


 

     

 

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crucifixo não nos fala de derrota, de fracasso; fala-nos de um Amor que vence o mal e o pecado.

 

2013-10-19 Rádio Vaticana

 
Cidade do Vaticano (RV) - Seguir a Jesus quer dizer dar-Lhe o primeiro lugar, despojando-nos das muitas coisas que sufocam o nosso coração.
 

 

 

 

Leia...

 

Vivência, a Nova Evangelização

 

O Senhor te abençoe e te guarde.

O Senhor te mostre a sua face e se compadeça de ti.

O Senhor volva o seu rosto para ti e te dê a paz!

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Para conhecer Senhor, é importante encontrar-se frequentemente com Eleescutá-LO em silêncio no Sacrário, abeirar-se dos sacramentos.

 

 

Leia mais...

 

 

 

 

 

 

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A nossa oração não pode ficar reduzida a uma hora, ao domingo; é importante encontrar diariamente Senhor.
 
 
Domingo dia do Senhor!
 
Reflexão dominical: Pedir insistentemente!
 

2013-10-19 Rádio Vaticana

 

Cidade do Vaticano (RV) - 
A primeira leitura extraída do livro do Êxodo, nos fala da necessidade da oração insistente.
O povo luta contra seus inimigos e, apesar de sua bravura e do grande conhecimento de batalhas de seu comandante Josué, o líder religioso Moisés rezava.
Contudo, quando o líder,cansado, parava de orar, o povo ficava em situação desfavorável e pedras foram colocadas sob os braços de Moisés para que suas mãos permanecessem estendidas em direção a Deus e, assim, o povo obtivesse a vitória.

A grande lição dessa cena é mostrar para todos nós que a sabedoria humana é muito importante, mas acima dela está o poder de Deus, seu amor por seus filhos.
O homem deve ser humilde e confiar apenas em Deus. Fazer tudo, como se tudo dele dependesse, mas entregar e confiar em Deus, sabendo que d’Ele emana toda força, poder e amor.

No Evangelho, Lucas nos fala de Jesus contando a parábola da viúva e do juiz iníquo.
Apesar desse juiz ser um mau caráter, a viúva não cessa de insistir e o vence exatamente por ser inoportuna.
Do mesmo modo, devemos ser insistentes com o Pai, nos diz Jesus. Se a viúva foi insistente com um homem que não era bom e conseguiu, quanto mais nós com o Deus de bondade, de amor, que é nosso Pai, que nos criou por amor e por amor enviou Seu Filho para nos salvar!

Orar sem cessar! Mais que ser insistente, orar sem cessar significa levar uma vida de oração, de estar permanentemente em atitude de escuta, de discernimento.

Inácio de Loyola nos ensina à luz de Deus, todo dia passar os principais acontecimentos do dia, aqueles que nos chamaram atenção porque nos disseram algo. Ver aí o que o Senhor nos falou neles. Isso é orar sem cessar, é uma atitude de vida orante. (CA)
 

MENSAGEM DE SUA SANTIDADE PAPA FRANCISCO
PARA O DIA MUNDIAL DAS MISSÕES 2013

(20 DE OUTUBRO DE 2013)

 

Queridos irmãos e irmãs,

Este ano, a celebração do Dia Mundial das Missões tem lugar próximo da conclusão do Ano da Fé, ocasião importante para revigorarmos a nossa amizade com o Senhor e o nosso caminho como Igreja que anuncia, com coragem, o Evangelho. Nesta perspectiva, gostaria de propor algumas reflexões.

1. A fé é um dom precioso de Deus, que abre a nossa mente para O podermos conhecer e amar. Ele quer entrar em relação connosco, para nos fazer participantes da sua própria vida e encher plenamente a nossa vida de significado, tornando-a melhor e mais bela. Deus nos ama! Mas a fé pede para ser acolhida, ou seja, pede a nossa resposta pessoal, a coragem de nos confiarmos a Deus e vivermos o seu amor, agradecidos pela sua infinita misericórdia. Trata-se de um dom que não está reservado a poucos, mas é oferecido a todos com generosidade: todos deveriam poder experimentar a alegria de se sentirem amados por Deus, a alegria da salvação. E é um dom que não se pode conservar exclusivamente para si mesmo, mas deve ser partilhado; se o quisermos conservar apenas para nós mesmos, tornamo-nos cristãos isolados, estéreis e combalidos. O anúncio do Evangelho é um dever que brota do próprio ser discípulo de Cristo e um compromisso constante que anima toda a vida da Igreja. «O ardor missionário é um sinal claro da maturidade de uma comunidade eclesial» (Bento XVI, Exort. ap. Verbum Domini, 95). Toda a comunidade é «adulta», quando professa a fé, celebra-a com alegria na liturgia, vive a caridade e anuncia sem cessar a Palavra de Deus, saindo do próprio recinto para levá-la até às «periferias», sobretudo a quem ainda não teve a oportunidade de conhecer Cristo. A solidez da nossa fé, a nível pessoal e comunitário, mede-se também pela capacidade de a comunicarmos a outros, de a espalharmos, de a vivermos na caridade, de a testemunharmos a quantos nos encontram e partilham connosco o caminho da vida...Fonte

 
 
 
 

 

...Portanto, «a chave que abre a porta à fé é a oração». Porque «quando um cristão não reza, o seu testemunho é soberbo».

E ele mesmo é «soberbo,

                                  orgulhoso,

                                              arrogante,

                                                        não é humilde.

Procura a própria promoção. Ao contrário, quando um cristão reza não se afasta da fala com Jesus».

Santo Padre esclareceu a este propósito que o verbo «rezar» não significa «recitar orações», porque também os doutores da lei «recitavam muitas orações, mas só para «se mostrar», com efeito uma coisa é rezar e outra é recitar orações. 

Neste último caso, abandona-se a , transformando-a «numa ideologia moralista» e «sem Jesus»...

Eis então o convite conclusivo a pedir ao Senhor a graça de nunca deixar

                                      «de rezar para não perder a » e de

                                                     «permanecer humildes»

                                    para não se transformar em pessoas fechadas

                                                   «que não abrem a porta ao Senhor»Leia mais...

 

 

Concedei-me, Senhor, conhecer o que se deve conhecer; amar o que se deve amar; louvar o que Vos é sumamente agradável; estimar o que é precioso aos Vossos olhos e desprezar o que é vil diante de Vós... (IC, 365).

 

Deus é amor...

 

“A humildade é a verdade "

...Sem dúvida, Santa Teresinha está entre os santos que mais despertam a devoção na Igreja hoje em dia. Mas os santos não são tanto para serem admirados e vistos como milagreiros; mais que isso, eles foram elevados aos altares para serem imitados. Nesse mundo secularizado – onde o sagrado tem pouco valor diante das realidades de uma época marcada pela correria de quem não tem tempo a perder e pela superficialidade do homem tecnológico, um mundo que modela no homem uma personalidade sentimentalista, individualista, hedonista e com tanto outros “ismos” –, Santa Teresinha, de dentro de sua clausura do final do século XIX, tem alguma coisa a nos dizer hoje?...

...Individualismo, solidão e competitividade são tendências que atraem o homem de hoje. Estamos ligados no mundo, mas sempre isolados numa telinha de celular ou telona de TV. E quando saímos daí, é para competir em lucro, poder, beleza física; enfim, todos querem o sucesso. Nisso Teresinha era muito diferente de nós, não porque não tinha a telinha ou a telona, e sim porque vivia de amor e o amor é sempre atual. Amante do último lugar, o único pódio pelo qual competia, e vivendo sob a leveza do escondimento, Teresinha em tudo queria fazer o bem: “Só o amor me atrai”. Nem o sucesso da santidade ela queria: “Não se deve trabalhar para tornar-se santa, mas para dar prazer ao Senhor”. Sua meta era realmente partilhar o bem, e por isso surpreendeu até os santos, que querem o céu como seu troféu, ao dizer que queria passar o céu fazendo o bem na terra. Alegria das irmãs durante os recreios, ela sabia ser agradável, viver em comunidade e partilhar de tal maneira que podemos aplicar a ela a frase do místico alemão Johann Tauler (séc. XIV): 

“Se eu amar o bem que está no meu próximo, mais do que ele mesmo o ama, esse bem me pertence mais do que a ele”....

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...Portanto, não queirais, pois, andar inquietos pelo dia de amanhã. Porque o dia de amanhã cuidará de si; basta a cada dia o seu cuidado... (Mt 6,34)

 

Santo Anjo do Senhor, meu zeloso guardador se a ti me confiou a piedade divina, sempre me rege, guarda,  governa ilumina, Amém!!!

 

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mistério da Cruz, um mistério de amor, pode-se compreender na oraçãoRezar chorar de joelhos diante da Cruz.

          

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segredo da vida cristã é o amor. Só o amor preenche os vazios, as voragens que o mal abre nos corações

 

São Jerônimo, amor à Palavra de Deus

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Na missa matutina, Papa alerta para os riscos do demônio

 

2013-10-11 Rádio Vaticana
 
Cidade do Vaticano (RV) –
 
 “A presença do demônio no mundo é real e não uma fábula.
 
É o Evangelho que o diz e os cristãos devem sempre estar alertas contra o maligno”.
 
Foi o que recordou o Papa Francisco, comentando na missa matutina na Casa Santa Marta o trecho evangélico da celebração na qual
 

“Alguns padres, quando lêem esta passagem, ou outras, dizem que Jesus curou aquela pessoa de uma doença mental.
 
É verdade que antigamente se podia confundir epilepsia com estar possuído pelo demônio – disse o Papa –
 
mas é igualmente verdade que o demônio existe!
 
A presença do demônio está na primeira página da Bíblia e também no final, com a vitória de Deus sobre ele”.

A seguir, Francisco indicou três caminhos para resistir ao maligno,
 
sendo vigilantes:
“Não confundir a verdade. Jesus luta contra o diabo; e este é o primeiro critério.
 
O segundo é que ‘quem não está com Jesus está contra Jesus’.
Não existe outro comportamento.
 
E o terceiro critério é a vigilância do nosso coração,
porque o demônio é astuto, nunca é expulso para sempre”.

Advertindo os cristãos para “não ser ingênuos”,
 
o Papa disse que a estratégia do diabo é essa:
 
ele diz “Você é cristão, tem fé, vai adiante que eu não volto.
 
Mas depois, quando você está acostumado e se sente seguro, ele volta”.

“O Evangelho de hoje – explicou o Papa –
começa com o demônio expulso e termina com o demônio voltando!
 
É como um leão feroz, que nos circunda. Isto não é mentira” – assegurou Francisco:

“É a Palavra do Senhor.
 
Peçamos a Ele a graça de levar a sério estas coisas.
 
Ele veio lutar por nossa salvação e venceu o demônio!
 
Não façamos negócios com o demônio;
ele tenta voltar para casa, se apoderar de nós.
 
Não devemos relativizar, mas vigiar, sempre e com Jesus”. (CM)
 

Papa: "O que pedimos na oração é o 'papel' de presente. A verdadeira graça é Deus"

 

 

2013-10-10 Rádio Vaticana

Cidade do Vaticano (RV) –

Na oração, devemos ser corajosos e descobrir que a verdadeira graça que nos é dada é o próprio Deus: é o que afirmou o Papa na Missa desta manhã em Santa Marta.

No centro da homilia, o trecho do Evangelho em que Jesus destaca a necessidade de rezar com insistência e confiança:


A parábola do amigo importuno, que obtém aquilo que deseja graças à sua insistência, inspirou o Papa Francisco a refletir sobre a qualidade da nossa oração:


Isso nos faz pensar na nossa oração:

como nós rezamos?

Rezamos assim, por hábito, piedosamente mas tranquilos, ou nos colocamos com coragem diante do Senhor para pedir a graça, para pedir aquilo pelo qual rezamos?

(É preciso, ndr) a coragem na oração: uma oração que não seja corajosa não é uma verdadeira oração.

A coragem de ter confiança de que o Senhor nos ouça, a coragem de bater à porta … O Senhor diz:

“Quem pede, recebe; quem procura, encontra; e quem bate, a porta se abre”.

É preciso pedir, procurar e bater.

Quando nós rezamos corajosamente, disse ainda o Papa, o Senhor nos concede a graça, mas também Ele se dá a si mesmo na graça:

Espírito Santo, ou seja, si mesmo! Jamais o Senhor concede ou envia uma graça por correio: jamais!

Ele a concede! Ele é a graça!

O que nós pedimos, disse ainda o Francisco, na verdade é papel que embrulha a graça, porque a verdadeira graça é Ele, que vem para entregá-la.

A nossa oração, se for corajosa, recebe o que pedimos, mas também o que é mais importante: o Senhor”.

Nos Evangelhos – observou– “alguns recebem a graça e vão embora”: dos dez leprosos curados por Jesus,

somente um volta para agradecer-Lhe.

O cego de Jericó encontra o Senhor na oração e louva a Deus.

Mas é preciso rezar com a “coragem da fé”, reiterou o Pontífice, levando-nos a pedir também aquilo que a oração não ousa esperar: ou seja, o próprio Deus:


Não façamos a desfeita de receber a graça e não reconhecer Quem a dá: o Senhor.

Que o Senhor nos dê a graça de doar-se a si mesmo, sempre, em toda graça.

E que nós o reconheçamos, e que o louvemos como aqueles doentes curados do Evangelho.

Porque naquela graça, encontramos o Senhor.(BF)

 

 

 

Missa do Papa em Santa Marta -

Quem escolhe a melhor parte

 

 

2013-10-09 L’Osservatore Romano

Rezar significa abrir a porta ao Senhor a fim de que possa fazer algo para reorganizar as nossas situações.

O sacerdote que cumpre o seu dever, mas não abre a porta ao Senhor, corre o risco de se tornar só um «profissional».

O Papa Francisco, durante a missa celebrada na manhã de terça-feira 8 de Outubro, na capela de Santa Marta,

reflectiu sobre o valor da oração:

              não  de «papagaio»

                                mas  «feita com o coração»

                                              que  nos faz  «olhar para o Senhor,

                                                     escutar o Senhor, pedir ao Senhor».

A reflexão desenvolveu-se a partir das leituras da liturgia, tiradas do livro de Jonas (3, 1-10) e do Evangelho de Lucas (10, 38-42).

Em particular, referindo-se ao trecho evangélico o Pontífice propôs como modelo a seguir a atitude de Maria, uma das duas mulheres que hospedaram Jesus na sua casa.

De facto, Maria parou para escutar e olhar para o Senhor, enquanto Marta, a irmã, continuou a ocupar-se dos afazeres de casa.

«A palavra do Senhor – explicou o Papa – é clara: Maria escolheu a melhor parte,

 a da oração,  da contemplação de Jesus.

Na opinião da outra irmã era perda de tempo». Maria parou a contemplar o Senhor como uma menina admirada, «em vez de trabalhar como fazia a outra».

A atitude de Maria é justa porque, frisou o Pontífice, ela «escutava o Senhor e orava com o seu coração».

Eis o que «nos quer dizer o Senhor. A primeira tarefa na vida é a oração. Não a oração das palavras como papagaios, mas a oração do coração», através da qual é possível

            «contemplar o Senhor,

                        escutar o Senhor,

                                 pedir ao Senhor.

E nós sabemos que a oração faz milagres».

O mesmo ensina o episódio narrado no livro de Jonas: um «teimoso», definiu-o o Santo Padre, porque «não queria fazer o que o Senhor lhe pedia».

Só depois que o Senhor o salvou do ventre de uma baleia, recordou o Pontífice, Jonas decidiu-se:

«Senhor farei o que tu dizes.

E foi  para Nínive», anunciando a sua profecia: a cidade seria  destruída por Deus se os cidadãos não melhorassem o seu modo de viver.

Jonas «era um profeta “profissional”  –  realçou o bispo de Roma – e dizia: mais quarenta dias e Nínive será destruída.

Dizia-o seriamente, com vigor.

E os habitantes da cidade assustaram-se  e começaram a rezar com as palavras, com o coração e com o corpo.

A oração fez o milagre».

Também nesta narração, afirmou o Papa Francisco, «se vê o que Jesus diz a Marta: Maria escolheu a melhor parte.

A oração faz milagres, diante dos problemas» que existem no mundo.

Mas há também os que o Papa definiu «pessimistas». Estas pessoas «dizem: nada pode ser mudado, a vida é assim.

Fazem-me pensar numa triste canção da minha terra que diz: deixemos estar. No inferno encontrar-nos-emos todos».

Certamente, frisou, é uma visão «um pouco pessismista da vida» que nos leva a perguntar:

              «Por que rezar? Mas deixemos estar, a vida é assim!

Vamos em frente. Fazemos o que podemos».  Esta é a atitude de Marta, explicou o Pontífice, a qual «trabalhava, mas não rezava».

Depois, há o comportamento dos outros, como aquele «teimoso Jonas».

Estes são «os justiceiros». Jonas «ia e profetizava; mas no seu coração dizia: merecemos isto, merecemos.

Ele profetizava, mas não rezava, não pedia perdão ao Senhor por eles, só  os criticava».

Eles, realçou o santo Padre, «pensam  que são justos». Mas no final, como aconteceu a Jonas revelam-se egoístas.

Jonas, por exemplo, explicou o Papa, quando Deus salvou o povo de Nínive,

                          «irou-se contra o Senhor:

                                                       mas tu és sempre  assim, perdoas sempre!».

E «também nós – comentou o Pontífice – quando não rezamos, fechamos a porta ao Senhor» de forma que «ele nada pode fazer.

Ao contrário, a oração diante de um problema, de uma situação difícil, de uma calamidade, é abrir a porta ao Senhor, para que venha»: com efeito, ele sabe «reorganizar as situações».

Concluindo o Papa Francisco exortou a pensar  em Maria, a irmã de Marta, que «escolheu a melhor parte e nos mostra o caminho, como se abre a porta ao Senhor»,

ao rei de Nínive «que não era um santo», a todo o povo: «Fazia coisas más.

Quando rezaram, jejuaram e abriram a porta ao Senhor, o Senhor realizou o milagre do perdão.

Pensemos em Jonas que não rezava, fugia de Deus sempre.

Profetizava, era talvez um bom «profissional», podemos  dizer hoje, um bom sacerdote que cumpria os seus deveres, mas nunca abria a porta ao Senhor com a oração.

Peçamos ao Senhor que nos ajude a escolher sempre a melhor parte».(Fonte)

 

Francisco: "Fugir de Deus é uma tentação cotidiana.

Às vezes, os afastados o escutam melhor"

 

2013-10-07 Rádio Vaticana

Cidade do Vaticano (RV) –

 “Deixemos que Deus escreva a nossa vida”:

foi esta a exortação feita pelo Papa esta manhã na Missa na Casa Santa Marta.

Francisco se concentrou nas figuras de Jonas e do Bom Samaritano.


“Jonas serviu o Senhor, rezou muito e fez o bem, mas quando o Senhor o chamou, ele fugiu.

Ele tinha a sua história já escrita e não queria ser incomodado.

O Senhor o enviou a Nínive e ele “tomou um navio para a Espanha, fugindo do Senhor”, começou o Papa em sua homilia.

“Todos podemos fugir de Deus!

                            Não escutar Deus,

                                          não sentir no coração a sua proposta,

                                                           o seu convite, é uma tentação cotidiana.

Pode-se fugir diretamente, ou de outras maneiras, um pouco mais educadas, mais sofisticadas...”

O Papa citou o episódio do sacerdote que passava pela rua - um sacerdote bem vestido, digno - e viu um homem moribundo, jogado no chão. 

Ele olhou e pensou “vou chegar tarde para a missa” e continuou seu caminho. Não ouviu a voz de Deus, ali.

Em seguida, foi a vez do levita passar e ignorar, temendo que o homem fosse morto e ele fosse obrigado a testemunhar diante do juiz.

“Ele também fugiu da voz de Deus”, disse o Papa, acrescentando que

“somente teve a capacidade de entender a voz de Deus aquele que fugia constantemente dele: o pecador, o samaritano que mesmo afastado de Deus, ouviu a sua voz e se aproximou”.

O samaritano, observou, “não era acostumado à práticas religiosas, à vida moral, mas todavia, ele entendeu que Deus o chamava e não fugiu.

Se aproximou, curou suas feridas com óleo e vinho, colocou o homem em seu cavalo, o levou a seu albergue e cuidou dele.

Perdeu toda a sua noite”.

“O sacerdote chegou a tempo para a Santa Missa; o levita teve um dia tranquilo e não teve que ir ao juiz... e por que Jonas fugiu de Deus?

Por que o sacerdote fugiu de Deus? Por que o levita fugiu de Deus? Porque seus corações estavam fechados, não podiam ouvir a voz de Deus. Ao contrário, um samaritano que passava ‘viu e teve compaixão’: tinha o coração aberto, era humano”.

“Jonas – frisou o Papa – tinha um projeto em sua vida: queria escrever a sua história, assim como o sacerdote e o levita.

O pecador, por sua vez, “deixou que Deus a escrevesse: mudou tudo aquela noite, porque o Senhor lhe levou aquele pobre homem, ferido e jogado na rua”.

“Agora eu me pergunto e pergunto a vocês: nós deixamos que nossa vida seja escrita por Deus ou queremos nós escrevê-la?.

Somos dóceis à Palavra de Deus?

                       Temos capacidade para encontrar a Palavra de Deus na história todos os dias,

                                           ou não deixamos que a surpresa do Senhor nos fale?”

Francisco concluiu pedindo que possamos ouvir a voz do Senhor, a Sua voz, que nos diz “Vá e faça assim!”.(CM)

 

 

Domingo dia do Senhor!!!

São Jerônimo, amor à Palavra de Deus

 

Vivência, a Nova Evangelização

 

27º Domingo do Tempo Comum - Servir a D eus é reinar...ouça..

 

2013-10-05 Rádio Vaticana

“O justo viverá por sua fidelidade.” O Profeta Habacuc diz que o justo viverá por sua fidelidade, por sua lealdade à Palavra e à vontade de Deus, depois de ter dito ao Senhor que não concordava com a lentidão de Sua justiça diante dos tormentos sofridos pelo povo e suplicado ao Senhor que esses infortúnios cessassem.
No Evangelho, Jesus pede que o povo tenha mais fé em Deus, e seja mais fiel e leal ao Senhor.
Também nós elevamos preces a Deus pedindo pelo Seu povo e por todos os homens de boa vontade, cansados de sofrer agressões gravíssimas não apenas por parte de deliquentes, mas também por muitos daqueles que deveriam zelar pela justiça e pelo desvalido. Diante dessa situação clamamos a Deus: “até quando, Senhor, até quando?”E o Senhor nos responde pedindo maior confiança, maior fé e fidelidade.
Mas como ter maior fé, se fé é crer ou não? A Fé cristã se traduz no seguimento de Jesus Cristo, por isso ela poderá aumentar ou diminuir. Dentro das comparações feitas por Jesus no Evangelho de hoje, a Fé poderá ser avaliada como a força que desenraiza uma árvore de grande porte, mesmo que ela - a fé - seja tão pequenina como o grão de mostarda.Se pensarmos bem, não se trata da intensidade da fé, se grande ou pequena, mas de sua qualidade, se pura ou não.
Quando o Pe. Nóbrega, no Brasil Colonial, viu que os indígenas, após a conversão ao Cristianismo, estavam voltando aos antigos costumes, não os culpou, mas fez um exame de consciência para ver onde os missionários haviam errado. Ele chegou à conclusão de que o ardor e a fé missionária haviam perdido qualidade e vigor. Foi feito um “mea culpa” e os jesuítas procuraram purificar sua fé, pondo apenas no Senhor sua confiança e esperança e agindo como colaboradores de Deus. Deixaram o protagonismo para o Espírito e permaneceram como agentes da Evangelização.
Portanto, não é o Senhor quem não escuta nossas súplicas, mas somos nós que não cremos em Seu poder e possuímos fé imperfeita. Creiamos em Deus, no poder de Seu Amor e façamos aquilo que Ele nos sugere e pede através da oração, da reflexão sobre a realidade, sem medo e sem receios.

Se o Senhor está conosco, somos poderosos e poderemos mudar o mundo, ou melhor, nós não, mas o Espírito através de nossas ações iluminadas e guiadas por Ele.(CAS) (Fonte)

 

 

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Queridos jovens, tendes muitos projetos e sonhos para o futuro. Mas, pondes Cristo no centro de cada um dos vossos projetos e sonhos?

 

 

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Rezamos de verdade? Sem uma relação constante com Deus, é difícil ter uma vida cristã autêntica e coerente.

 

 

 

O Senhor te abençoe e te guarde.

O Senhor te mostre a sua face e se compadeça de ti.

O Senhor volva o seu rosto para ti e te dê a paz!

Papa em Assis: "Jovens, não tenham medo de fazer escolhas definitivas na vida"

 

2013-10-04 Rádio Vaticana

Assis (RV) - O Papa Francisco encontrou-se com os jovens da Úmbria, na tarde desta sexta-feira, na praça adjacente à Basílica de Santa Maria dos Anjos, em Assis. Antes, porém, fez uma oração na Porciúncula, igreja localizada dentro dessa basílica, onde São Francisco fundou a Ordem Franciscana e faleceu em 1226.


Cerca de 40 mil jovens participaram do encontro com o Papa Francisco.

Durante o encontro, o Santo Padre respondeu as perguntas de alguns jovens.

O que é o matrimônio?

Esta primeira pergunta foi feita por um casal jovem.

"Um testemunho bonito! Dois jovens que escolheram e decidiram, com alegria e coragem, formar uma família.

É preciso ter coragem para formar uma família",

disse o Papa. A seguir, o pontífice respondeu a pergunta dizendo:


"É uma verdadeira vocação, assim como o sacerdócio e a vida religiosa.

Dois cristãos que se casam reconheceram em sua história de amor o chamado do Senhor, a vocação a se tornarem de dois, homem e mulher, uma só carne, uma só vida.

O Sacramento do Matrimônio envolve esse amor com a graça de Deus, enraíza essa união no próprio Deus."

"Os nossos pais, avós e bisavós se casaram em condições muito piores do que a nossa.

Alguns em tempo de guerra ou depois da guerra e outros imigraram como os meus pais.

Onde encontraram a força?

Na certeza de que o Senhor estava com eles, que a família é abençoada por Deus com o Sacramento do Matrimônio e bendita é a missão de dar à luz filhos e educá-los", disse o Francisco.

O Santo Padre frisou que "para construir bem, de maneira sólida, é necessária essa base moral e espiritual e hoje esta base não é mais garantida pelas famílias e tradição social".

"A sociedade em que vocês nasceram favorece os direitos individuais em vez da família e muitas vezes fala sobre o relacionamento de casal, família e matrimônio de maneira superficial e equívoca.

Basta assistir a determinados programas de televisão", sublinhou o pontífice.

O Papa destacou que o Espírito Santo suscita sempre novas respostas às novas exigências e por isso se multiplicaram na Igreja encontros para namorados, cursos de preparação ao matrimônio, grupos de casais jovens nas paróquias, movimentos familiares e outros.

"Eles são uma imensa riqueza! São pontos de referência para todos: jovens em busca, casais em crise, pais em dificuldades com seus filhos e vice-versa.

A fantasia do Espírito é infinita e muito concreta", disse o Santo Padre.

Francisco convidou a não ter medo de fazer escolhas definitivas na vida, como o matrimônio.

"Confiem no Senhor e deixem que Ele entre em suas casas como uma pessoa de família.

A família é a vocação que Deus inscreveu na natureza do homem e da mulher",

sublinhou o pontífice, destacando outra vocação complementar ao matrimônio:

o chamado ao celibato e à virgindade para o Reino dos Céus.

"É a vocação que o próprio Jesus viveu. Como reconhecê-la? Como segui-la?".

O Papa respondeu essa segunda pergunta com dois elementos essenciais:

"Rezar e caminhar na Igreja. Essas duas coisas caminham juntas, são interligadas.

Na origem de toda vocação à vida consagrada existe sempre uma forte experiência de Deus, uma experiência que nunca se esquece.

É Deus quem chama. Por isso, é importante ter uma relação cotidiana com Ele.

Aqui em Assis, não há necessidade de palavras! Francisco e Clara falam através de seu carisma a tantos jovens do mundo inteiro.

Jovens que deixam tudo para seguir Jesus no caminho do Evangelho.

"Da palavra Evangelho o Santo Padre respondeu as duas últimas perguntas feitas pelos jovens:

'O que podemos fazer?',

                               pergunta que diz respeito ao compromisso social nesse período de crise que ameaça a esperança, e

'Qual pode ser a nossa contribuição?',

                               pergunta que diz respeito à evangelização, levar a mensagem de Jesus aos outros.

Francisco disse que "o Evangelho não diz respeito somente à religião,

                                 mas ao ser humano como um todo, ao mundo, à sociedade e civilização humana.

O Evangelho é mensagem de salvação de Deus para a humanidade".

O pontífice sublinhou que o Evangelho tem dois destinos que estão relacionados:

"O primeiro, despertar a fé e isso é a evangelização.

 O segundo, transformar o mundo segundo o desígnio de Deus, e essa é a animação cristã da sociedade.

Essas duas coisas não caminham separadas, mas formam uma única missão: levar o Evangelho com o testemunho de nossas vidas transforma o mundo.

Este é o caminho."

O Santo Padre destacou que São Francisco fez as duas coisas com a força do Evangelho.

"Francisco fez aumentar a fé, renovou a Igreja e ao mesmo tempo renovou a sociedade, tornando-a mais fraterna,

                          mas sempre com o Evangelho",

disse ainda o pontífice.


O Papa Francisco convidou os jovens da Úmbria a seguirem o exemplo de São Francisco de Assis, testemunhando a com suas vidas e servindo Cristo nos pobres. (MJ) (Fonte)

 

 

Deus é amor...

 

 

 “Só o amor me atrai”.

“Se eu amar o bem que está no meu próximo, mais do que ele mesmo o ama, esse bem me pertence mais do que a ele”.

...Mas talvez a lição mais dura que ela tem a nos dar seja sua convicção de que o amor não é sentimento ou emoção, mas decisão da vontade...

 

...Portanto, não queirais, pois, andar inquietos pelo dia de amanhã. Porque o dia de amanhã cuidará de si; basta a cada dia o seu cuidado... (Mt 6,34)

... espiritualidade de Teresinha é um caminho cotidiano de salvação. Ela propõe que todos os gestos, por mais simples que sejam, se forem feitos com amor, têm valor redentor: “Apanhar um alfinete por amor pode converter uma alma. Que grande mistério!”. Só Jesus pode dar um valor tão grande às nossas ações. Por isso, sua proposta é perfeita para nós hoje: a santidade não se resume a gestos de piedade e longos tempos dedicados ao sagradomas pode ser encontrada na correria da vida do mundo. Perfeito! Sim, na correria do dia a dia, se cada coisa for feita com amor, tem valor de eternidade, porque traz a presença de Deus para aquela situação. Aliás, é um remédio para o mal da pós-modernidade: a depressão, porque, se cada coisa da vida ganha significado pelo amor, nada será mera repetição maçante de atos, mas tudo será sempre novidade; porque o amor traz o brilho do novo para as coisas da vida... 

...Mas talvez a lição mais dura que ela tem a nos dar seja sua convicção de que o amor não é sentimento ou emoção, mas decisão da vontade. Verdade difícil num mundo em que os relacionamentos são tão superficiais e a capacidade de se comprometer tão volátil, que casamento se faz por união afetiva e religião se escolhe pela medida de boas sensações e retribuições divinas...Leia Mais...

Fonte

Foto

André L. Botelho de Andrade
www.twitter.com/compantokrator

Casado, pai de dois filhos. Teólogo, Fundador eModerador Geral da Comunidade CatólicaPantokrator, onde vive em comunidade de vida ededica-se integralmente à sua obra de evangelização.Contato: facebook.com/andreluisbotelhodeandrade

 

Santo Anjo do Senhor, meu zeloso guardador se a ti me confiou a piedade divina, sempre me rege, guarda,  governa ilumina, Amém!!!

 

 

Igreja santa feita de pecadores

 

2013-10-02 L’Osservatore Romano

«Homens pecadores, mulheres pecadoras, sacerdotes pecadores, religiosas pecadoras, bispos pecadores, cardeais pecadores, Papa pecador?

Todos.

Como pode ser santa uma Igreja assim?». Palavras fortes as que o Papa Francisco usou esta manhã, quarta-feira 2 de Outubro, na audiência geral na praça de São Pedro, durante a qual, prosseguindo as suas catequeses sobre o Credo, falou da santidade da Igreja.

Uma santidade, disse, aparentemente em contraste com o facto de que ela, a Igreja terrena, é formada por homens, portanto por pecadores.

Mas, esclareceu imediatamente, na realidade não somos nós que fazemos a santidade da Igreja, que

«não é santa pelos nossos merecimentos»

mas porque Cristo a tornou santa com a sua morte na cruz.

«Que significa isto?» perguntou.

Significa que

«a Igreja é santa porque provém de Deus que é santo, é-lhe fiel e não a abandona».

Mas há outra consideração que deve ser feita:

na Igreja «o Deus que encontramos não é um juiz cruel»;

é como «o pai da parábola evangélica»,

o qual acolhe de braços abertos o filho que o deixou e depois decidiu voltar para casa.

«O Senhor – disse o Papa Francisco – quer que sejamos parte de uma Igreja que sabe abrir os braços para acolher todos,

que não é a casa de poucos,

mas a casa de todos,

na qual todos podem ser renovados, transformados, santificados

pelo seu amor,

            os mais fortes

                         e os mais débeis,

                                   os pecadores,

                                                os indiferentes, quantos se sentem desanimados e perdidos».

Por conseguinte, advertiu, ninguém pode pensar que

«a Igreja é só a Igreja dos puros, daqueles que são totalmente coerentes»:

trata-se de uma verdadeira «heresia», porque

«a Igreja, que é santa, não rejeita os pecadores; não nos rejeita a todos nós; não rejeita porque chama todos».

Aliás,

perguntou o Pontífice aos fiéis presentes,

«algum de vós está aqui sem os próprios pecados? Algum de vós?».

E acrescentou:

«Nenhum, nenhum de nós.

Todos levamos connosco os nossos pecados.

Mas o Senhor quer ouvir que lhe dizemos:

«Perdoa-me, ajuda-me a caminhar, transforma o meu coração!».

 

E o Senhor pode transformar o coração» e ajudar-nos a compreender que

«a santidade não consiste antes de tudo no fazer coisas extraordinárias, mas no deixar agir Deus». (Fonte)

 

Intenção de oração em outubro recorda Dia Mundial das Missões

Já a intenção geral para este mês de outubro é:
 
“Para que aqueles que estão desesperados a ponto de desejar o fim da própria vida, sintam a proximidade amorosa de Deus”.
2013-10-01 Rádio Vaticana
Cidade do Vaticano (RV) –
 
“Para que o Dia Mundial das Missões nos anime a ser destinatários e anunciadores da Palavra de Deus”: esta é a intenção missionária para este mês.

Como todos os anos, celebra-se no penúltimo domingo de outubro, que este ano ocorre no dia 20, o Dia Mundial das Missões.
 
“A finalidade desta celebração é recordar aquilo que nunca deveríamos esquecer: todos, pelo batismo, somos evangelizadores, missionários.
 
Este dia não deve ser, portanto, um momento esporádico na nossa vida cristã, mas só mais uma ocasião para refletirmos na nossa vocação missionária” – lê-se no site do Apostolado da Oração.

Em sua mensagem para este Dia, o Papa Francisco escreve:
 
“O homem do nosso tempo necessita de uma luz segura que ilumine a sua estrada e que só o encontro com Cristo lhe pode dar.
 
A missionariedade da Igreja não é proselitismo, mas testemunho de vida que ilumina o caminho, que traz esperança e amor.
 
A Igreja – repito mais uma vez – não é uma organização assistencial, uma empresa, uma ONG,
 
mas uma comunidade de pessoas, animadas pela ação do Espírito Santo, que viveram e vivem a maravilha do encontro com Jesus Cristo e desejam partilhar esta experiência de profunda alegria, partilhar a Mensagem de salvação que o Senhor nos trouxe”. (Fonte)

Santo Anjo do Senhor, meu zeloso guardador se a ti me confiou a piedade divina, sempre me rege, guarda,  governa ilumina, Amém!!!

 

São Jerônimo, amor à Palavra de Deus

 

Vivência, a Nova Evangelização

 

Igreja santa feita de pecadores

 

2013-10-02 L’Osservatore Romano

«Homens pecadores, mulheres pecadoras, sacerdotes pecadores, religiosas pecadoras, bispos pecadores, cardeais pecadores, Papa pecador?

Todos.

Como pode ser santa uma Igreja assim?». Palavras fortes as que o Papa Francisco usou esta manhã, quarta-feira 2 de Outubro, na audiência geral na praça de São Pedro, durante a qual, prosseguindo as suas catequeses sobre o Credo, falou da santidade da Igreja.

Uma santidade, disse, aparentemente em contraste com o facto de que ela, a Igreja terrena, é formada por homens, portanto por pecadores. 

Mas, esclareceu imediatamente, na realidade não somos nós que fazemos a santidade da Igreja, que

«não é santa pelos nossos merecimentos»

mas porque Cristo a tornou santa com a sua morte na cruz.

«Que significa isto?» perguntou.

Significa que

«a Igreja é santa porque provém de Deus que é santo, é-lhe fiel e não a abandona».

Mas há outra consideração que deve ser feita:

na Igreja «o Deus que encontramos não é um juiz cruel»;

é como «o pai da parábola evangélica»,

o qual acolhe de braços abertos o filho que o deixou e depois decidiu voltar para casa.

«O Senhor – disse o Papa Francisco – quer que sejamos parte de uma Igreja que sabe abrir os braços para acolher todos,

que não é a casa de poucos,

mas a casa de todos,

na qual todos podem ser renovadostransformadossantificados

pelo seu amor,

            os mais fortes

                         e os mais débeis,

                                   os pecadores,

                                                os indiferentes, quantos se sentem desanimados e perdidos».

Por conseguinte, advertiu, ninguém pode pensar que

«a Igreja é só a Igreja dos puros, daqueles que são totalmente coerentes»:

trata-se de uma verdadeira «heresia», porque

«a Igreja, que é santa, não rejeita os pecadores; não nos rejeita a todos nós; não rejeita porque chama todos».

Aliás,

perguntou o Pontífice aos fiéis presentes,

«algum de vós está aqui sem os próprios pecados? Algum de vós?».

E acrescentou:

«Nenhum, nenhum de nós.

Todos levamos connosco os nossos pecados.

Mas o Senhor quer ouvir que lhe dizemos:

«Perdoa-me, ajuda-me a caminhar, transforma o meu coração!».

 

E o Senhor pode transformar o coração» e ajudar-nos a compreender que

«a santidade não consiste antes de tudo no fazer coisas extraordinárias, mas no deixar agir Deus». (Fonte)

 

Deus é amor...

 

 “Só o amor me atrai”.

“Se eu amar o bem que está no meu próximo, mais do que ele mesmo o ama, esse bem me pertence mais do que a ele”.

...Mas talvez a lição mais dura que ela tem a nos dar seja sua convicção de que o amor não é sentimento ou emoção, mas decisão da vontade...

...Portanto, não queirais, pois, andar inquietos pelo dia de amanhã. Porque o dia de amanhã cuidará de si; basta a cada dia o seu cuidado... (Mt 6,34)

... espiritualidade de Teresinha é um caminho cotidiano de salvação. Ela propõe que todos os gestos, por mais simples que sejam, se forem feitos com amor, têm valor redentor: “Apanhar um alfinete por amor pode converter uma alma. Que grande mistério!”. Só Jesus pode dar um valor tão grande às nossas ações. Por isso, sua proposta é perfeita para nós hoje: a santidade não se resume a gestos de piedade e longos tempos dedicados ao sagradomas pode ser encontrada na correria da vida do mundo. Perfeito! Sim, na correria do dia a dia, se cada coisa for feita com amor, tem valor de eternidade, porque traz a presença de Deus para aquela situação. Aliás, é um remédio para o mal da pós-modernidade: a depressão, porque, se cada coisa da vida ganha significado pelo amor, nada será mera repetição maçante de atos, mas tudo será sempre novidade; porque o amor traz o brilho do novo para as coisas da vida... 

...Mas talvez a lição mais dura que ela tem a nos dar seja sua convicção de que o amor não é sentimento ou emoção, mas decisão da vontade. Verdade difícil num mundo em que os relacionamentos são tão superficiais e a capacidade de se comprometer tão volátil, que casamento se faz por união afetiva e religião se escolhe pela medida de boas sensações e retribuições divinas...Leia Mais...

Fonte

Foto

André L. Botelho de Andrade
www.twitter.com/compantokrator

Casado, pai de dois filhos. Teólogo, Fundador eModerador Geral da Comunidade CatólicaPantokrator, onde vive em comunidade de vida ededica-se integralmente à sua obra de evangelização.Contato: facebook.com/andreluisbotelhodeandrade

 

 

Intenção de oração em outubro recorda Dia Mundial das Missões

Já a intenção geral para este mês de outubro é:
 
“Para que aqueles que estão desesperados a ponto de desejar o fim da própria vida, sintam a proximidade amorosa de Deus”.
2013-10-01 Rádio Vaticana
Cidade do Vaticano (RV) –
 
“Para que o Dia Mundial das Missões nos anime a ser destinatários e anunciadores da Palavra de Deus”: esta é a intenção missionária para este mês.

Como todos os anos, celebra-se no penúltimo domingo de outubro, que este ano ocorre no dia 20, o Dia Mundial das Missões.
 
“A finalidade desta celebração é recordar aquilo que nunca deveríamos esquecer: todos, pelo batismo, somos evangelizadores, missionários.
 
Este dia não deve ser, portanto, um momento esporádico na nossa vida cristã, mas só mais uma ocasião para refletirmos na nossa vocação missionária” – lê-se no site do Apostolado da Oração.

Em sua mensagem para este Dia, o Papa Francisco escreve:
 
“O homem do nosso tempo necessita de uma luz segura que ilumine a sua estrada e que só o encontro com Cristo lhe pode dar.
 
A missionariedade da Igreja não é proselitismo, mas testemunho de vida que ilumina o caminho, que traz esperança e amor.
 
A Igreja – repito mais uma vez – não é uma organização assistencial, uma empresa, uma ONG,
 
mas uma comunidade de pessoas, animadas pela ação do Espírito Santo, que viveram e vivem a maravilha do encontro com Jesus Cristo e desejam partilhar esta experiência de profunda alegria, partilhar a Mensagem de salvação que o Senhor nos trouxe”. (Fonte)

 

 

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