Se sois anjos, vivei da Majestade divina; mas se sois homens e pecadores, vivei da Misericórdia e exaltai a Bondade de Deus que vos salvou, que vos permite viver...(S.Pedro Julião Eymard).
Cidade do Vaticano (RV) - No Evangelho, Jesus está jantando na casa de pessoas importantes da sociedade judaica. Ele observou, não apenas neste jantar, mas em diversas refeições de que participou, especialmente em banquetes, que as pessoas faziam verdadeiras ginásticas para estarem em lugar de destaque, próximos do anfitrião ou do homenageado. Ele aproveitou o momento para fazer algumas observações que não são de etiqueta, mas de postura em relação ao Reino do Céu...(Fonte)
O homem é um buscador de sentido, alguém que anseia por uma palavra que vença o silêncio da morte e dê valor às obras e aos dias, conferindo dignidade e beleza à vida.
Portanto, peregrino é a condição do ser humano.
O homem não é aquele que chegou à meta, mas alguém que está em busca da pátria distante, que se deixa interrogar e seduzir pelo último horizonte, que chama: como escreveu Rahner, um
«auditor da Palavra».
Se o homem, por sua natureza, é um peregrino rumo à vida, um mendigo do céu, a tentação mortal que o pode atacar será a de parar no caminho, de pensar que alcançou a meta, de já não estar exilado neste mundo, mas de possuir, dominar um hoje que quer deter a verdade do caminho.
«O verdadeiro exílio de Israel no Egipto foi que os Hebreus aprenderam a suportá-lo».
O exílio não começa quando se deixa a pátria, mas quando no coração já não há a saudade pungente da pátria.
Martin Heidegger, falando sobre a «noite do mundo»na qual nos encontramos, diz que a doença do homem moderno é a ausência de pátria, e que o drama da nossa épocanão é a falta de Deus, mas o facto de que os homens já não sofrem esta falta, e por conseguinte já não sentem a necessidade de superar a dor infinita da morte,considerando o presente como exílio e não pátria.
A ilusão de se sentir realizado,a pretensão de estar saciado, completo na própria vicissitude, esta é a doença mortal.
Seremos prisioneiros dela quando o coraçãojá não viver a inquietaçãoe a paixão de se questionar, o desejo de encontrar para poder, ainda e novamente, questionar e buscar.
Isto é válido inclusive para o caminho de Deus: também na experiência do encontro com Elea grande tentação é parar na vida.
Lutero, inspirando-se em são Bernardo, disse:
«Não se pode parar no caminho de Deus, até a hesitação é pecado».
Quando já não temos o desejo de buscar, quando nos detemos, então afastamo-nos de Deus.
É este o sentido mais profundo da lei da Cruz.
O cristão anuncia um verbum Crucis, uma palavra escandalosa, que o inquietasempre, porque sabe bem que a grande escolhaconsiste em crucificar as próprias expectativas na cruz de Cristo,ou crucificar Cristo na cruz das nossas expectativas.
É no Evangelho que os cristãos encontram inspiração para a vida diária e para o seu envolvimento nas questões do mundo – quer isto aconteça no Parlamento quer na Bolsa.Os cristãos não deveriam fugir do mundo; ao contrário, deviam ter zelo por ele.
Mas a sua participação na política e na economia deveria transcender qualquer forma de ideologia.
«PAI, [...] é esta a vida eterna: que Te conheçam a Ti, único Deus verdadeiro, e Aquele que enviaste, Jesus Cristo» (Jo 17, 3). «Deus, nosso Salvador [...], quer que todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade» (1 Tm 2, 3-4).«Não existe debaixo do céu outro nome, dado aos homens, pelo qual possamos ser salvos» (Act 4, 12), senão o nome de JESUS.
«O verdadeiro exílio de Israel no Egipto foi que os Hebreus aprenderam a suportá-lo».
Martin Heidegger, falando sobre a «noite do mundo» na qual nos encontramos, diz que a doença do homem moderno é a ausência de pátria, e que o drama da nossa época não é a falta de Deus, mas o facto de que os homens já não sofrem esta falta, e por conseguinte já não sentem a necessidade de superar a dor infinita da morte, considerando o presente como exílio e não pátria(Fonte).
...Se, no passado, era possível pensar que havia necessidade primeiro de procurar a justiça e que a gratuidade intervinha depois como um complemento, hoje é preciso afirmar que, sem a gratuidade, não se consegue sequer realizar a justiça...
...O mercado, se houver confiança recíproca e generalizada, é a instituição económica que permite o encontro entre as pessoas, na sua dimensão de operadores económicos que usam o contrato como regra das suas relações e que trocam bens e serviços entre si fungíveis, para satisfazer as suas carências e desejos.
O mercado está sujeito aos princípios da chamada justiça comutativa, que regula precisamente as relações do dar e receber entre sujeitos iguais.
Mas a doutrina social nunca deixou de pôr em evidência a importância que tem a justiça distributiva e a justiça social para a própria economia de mercado, não só porque integrada nas malhas de um contexto social e político mais vasto, mas também pela teia das relações em que se realiza.
De facto, deixado unicamente ao princípio da equivalência de valor dos bens trocados, o mercado não consegue gerar a coesão social de que necessita para bem funcionar.
Sem formas internas de solidariedade e de confiança recíproca, o mercado não pode cumprir plenamente a própria função económica.
E, hoje, foi precisamente esta confiança que veio a faltar; e a perda da confiança é uma perda grave.
Na Populorum progressio, Paulo VI sublinhava oportunamente o facto de que seria o próprio sistema económico a tirar vantagem da prática generalizada da justiça, uma vez que os primeiros a beneficiar do desenvolvimento dos países pobres teriam sido os países ricos.
Não se tratava apenas de corrigir disfunções, através da assistência.
Os pobres não devem ser considerados um « fardo » mas um recurso, mesmo do ponto de vista estritamente económico.
Há que considerar errada a visão de quantos pensam que a economia de mercado tenha estruturalmente necessidade duma certa quota de pobreza e subdesenvolvimento para poder funcionar do melhor modo.
O mercado tem interesse em promover emancipação, mas, para o fazer verdadeiramente, não pode contar apenas consigo mesmo, porque não é capaz de produzir por si aquilo que está para além das suas possibilidades; tem de haurir energias morais de outros sujeitos, que sejam capazes de as gerar... FONTE
Papa Francisco aos jovens: Construam com coragem um mundo de beleza, bondade e verdade
Os jovens estavam acompanhados pelo Bispo de Piacenza, Dom Gianni Ambrosio, que saudou o Santo Padre em nome de todos os presentes.
Depois da saudação do prelado, o Papa tomou a palavra e disse:
"Eu gosto de estar com vocês.
Por que eu gosto de estar com os jovens?
Porque vocês têm em seus corações a promessa de esperança.
Vocês são portadores de esperança e vivem no presente, mas olhando para o futuro.
Vocês são os protagonistas e artesãos do futuro.
É bonito caminhar em direção ao futuro, com ilusões e tantas coisas belas, mas é também uma responsabilidade."
O pontífice frisou que os jovens são artesãos do futuro porque dentro deles existem três desejos:
o desejo da beleza, da bondade e da verdade.
"Vocês gostam da beleza e quando fazem música, teatro, pintura, enfim, coisas belas, estão procurando a beleza.
Depois vocês são profetas da bondade e essa bondade é contagiosa, ajuda a todos.
Vocês têm sede da verdade e buscam a verdade.
Essa verdade é um encontro com a Verdade que é Deus, mas é preciso procurá-la.
Esses três desejos que vocês têm no coração devem ser levados para o futuro a fim de construí-lo com beleza, bondade e Verdade.
Este é um desafio para vocês", sublinhou o Papa.
O Santo Padre convidou os jovens a apostarem no grande ideal de construir um mundo de bondade, beleza e verdade.
"Vocês têm o poder de fazer isso.
Se não o fizerem é por causa da preguiça", frisou Francisco.
"Coragem, avante! Façam barulho, hein? Onde estão os jovens deve haver barulho.
Na vida existem pessoas que lhes farão propostas para coibir, para bloquear seu caminho.
Por favor, caminhem contracorrente.
Sejam corajosos, destemidos.
Quando lhes disserem, tome um pouco de álcool, um pouco de droga, digam não.
Caminhem contra essa civilização que está fazendo tanto mal.
Isso significa fazer barulho.
Vão em frente com os valores da beleza, bondade e verdade", disse Francisco.
O Papa desejou aos jovens "todo bem, um bom trabalho e a alegria no coração" e junto com eles pediu a Maria, mãe da beleza,bondade e Verdade para que nos dê a graça da coragem a fim de que possamos caminhar contracorrente. (MJ) ( FONTE)
Agosto é considerado o Mês Vocacional, dedicado à reflexão sobre as vocações em geral. Neste mês, costuma-se celebrar as diferentes vocações por semana:
Primeiro domingo: vocação sacerdotal;
Segundo domingo: vocação familiar, dos pais;
Terceiro domingo: vocação à vida consagrada dos religiosos e das religiosas;
Deus quis precisar de nós. Como em Jeremias 1,5 - “Antes que no seio fosses formado, eu já te conhecia; antes do teu nascimento, eu já te havia consagrado” -, Deus espera de nós uma resposta a Seu chamado. É esta a vocação de cada um. FONTE
..Todas as guerras e lutas, todos os problemas insolúveis, com os quais nos confrontamos existem devido à falta de diálogo. Quando existe um problema, diálogo: isto leva à paz...(Papa Francisco).
"Ó Deus, que unis os corações dos vossos fiéis num só desejo, dai ao vosso povo amar o que ordenais e esperar o que prometeis, para que, na instabilidade deste mundo, fixemos os nossos corações onde se encontram as verdadeira alegrias. Amém." (Fonte)
O humanismo que exclui Deus é um humanismo desumano. »
... Um dos aspectos mais evidentes do desenvolvimento actual é a importância do tema do respeito pela vida, que não pode ser de modo algum separado das questões relativas ao desenvolvimento dos povos.
Trata-se de um aspecto que, nos últimos tempos, está a assumir uma relevância sempre maior, obrigando-nos a alargar os conceitos de pobreza e subdesenvolvimento às questões relacionadas com o acolhimento da vida, sobretudo onde o mesmo é de várias maneiras impedido.
Não só a situação de pobreza provoca ainda altas taxas de mortalidade infantil em muitas regiões, mas perduram também, em várias partes do mundo, práticas de controle demográfico por parte dos governos, que muitas vezes difundem a contracepção e chegam mesmo a impor o aborto.
Nos países economicamente mais desenvolvidos, são muito difusas as legislações contrárias à vida, condicionando já o costume e a práxis e contribuindo para divulgar uma mentalidade antinatalista que muitas vezes se procura transmitir a outros Estados como se fosse um progresso cultural.
Também algumas organizações não governamentais trabalham activamente pela difusão do aborto, promovendo nos países pobres a adopção da prática da esterilização, mesmo sem as mulheres o saberem.
Além disso, há a fundada suspeita de que às vezes as próprias ajudas ao desenvolvimento sejam associadas com determinadas políticas de saúde que realmente implicam a imposição de um forte controle dos nascimentos.
Igualmente preocupantes são as legislações que prevêem a eutanásia e as pressões de grupos nacionais e internacionais que reivindicam o seu reconhecimento jurídico.
A abertura à vida está no centro do verdadeiro desenvolvimento.
Quando uma sociedade começa a negar e a suprimir a vida, acaba por deixar de encontrar as motivações e energias necessárias para trabalhar ao serviço do verdadeiro bem do homem.
Se se perde a sensibilidade pessoal e social ao acolhimento duma nova vida, definham também outras formas de acolhimento úteis à vida social.
O acolhimento da vida revigora as energias morais e torna-nos capazes de ajuda recíproca.
Os povos ricos, cultivando a abertura à vida, podem compreender melhor as necessidades dos países pobres, evitar o emprego de enormes recursos económicos e intelectuais para satisfazer desejos egoístas dos próprios cidadãos e promover, ao invés, acções virtuosas na perspectiva duma produção moralmente sadia e solidária, no respeito do direito fundamental de cada povo e de cada pessoa à vida...
A "Cidade do Homem" não se move apenas por relações feitas de direitos e de deveres,mas antes e sobretudo por relações de gratuidade, misericórdia e caridade ...
.... A caridade na verdade coloca o homem perante a admirável experiência do dom.
A gratuidade está presente na sua vida sob múltiplas formas, que frequentemente lhe passam despercebidas por causa duma visão meramente produtiva e utilarista da existência.
O ser humano está feito para o dom, que exprime e realiza a sua dimensão de transcendência.
Por vezes o homem moderno convence-se, erroneamente, de que é o único autor de si mesmo, da sua vida e da sociedade.
Trata-se de uma presunção, resultante do encerramento egoísta em si mesmo, que provém — se queremos exprimi-lo em termos de fé — do pecado das origens.
Na sua sabedoria, a Igreja sempre propôs que se tivesse em conta o pecado original mesmo na interpretação dos fenómenos sociais e na construção da sociedade.
« Ignorar que o homem tem uma natureza ferida, inclinada para o mal, dá lugar a graves erros no domínio da educação, da política, da acção social e dos costumes ».
No elenco dos campos onde se manifestam os efeitos perniciosos do pecado, há muito tempo que se acrescentou também o da economia.
Temos uma prova evidente disto mesmo nos dias que correm.
Primeiro, a convicção de ser auto-suficiente e de conseguir eliminar o mal presente na história apenas com a própria acção induziu o homem a identificar a felicidade e a salvação com formas imanentes de bem-estar material e de acção social.
Depois, a convicção da exigência de autonomia para a economia, que não deve aceitar « influências » de carácter moral, impeliu o homem a abusar dos instrumentos económicos até mesmo de forma destrutiva.
Com o passar do tempo, estas convicções levaram a sistemas económicos, sociais e políticos que espezinharam a liberdade da pessoa e dos corpos sociais e, por isso mesmo, não foram capazes de assegurar a justiça que prometiam.
Deste modo, como afirmei na encíclica Spe salvi, elimina-se da história a esperança cristã, a qual, ao invés, constitui um poderoso recurso social ao serviço do desenvolvimento humano integral, procurado na liberdade e na justiça.
A esperança encoraja a razão e dá-lhe a força para orientar a vontade.
Já está presente na fé, pela qual aliás é suscitada. Dela se nutre a caridade na verdade e, ao mesmo tempo, manifesta-a.
Sendo dom de Deus absolutamente gratuito, irrompe na nossa vida como algo não devido, que transcende qualquer norma de justiça.
Por sua natureza, o dom ultrapassa o mérito; a sua regra é a excedência.
Aquele precede-nos, na nossa própria alma, como sinal da presença de Deus em nós e das suas expectativas a nosso respeito.
A verdade, que é dom tal como a caridade, é maior do que nós, conforme ensina Santo Agostinho.
Também a verdade acerca de nós mesmos, da nossa consciência pessoal é-nos primariamente « dada »; com efeito, em qualquer processo cognoscitivo, a verdade não é produzida por nós, mas sempre encontrada ou, melhor, recebida.
Tal como o amor, ela « não nasce da inteligência e da vontade, mas de certa forma impõe-se ao ser humano »....
Conservar algo que possa recordar-te seria admitir que eu pudesse esquecer-te. William Shakespeare
A fidelidade ao homem exige a fidelidade à verdade, a única que é garantia de liberdade... e da possibilidade dum desenvolvimento humano integral. »
... Além de requerer a liberdade, o desenvolvimento humano integral enquanto vocação exige também que se respeite a sua verdade.
A vocação ao progresso impele os homens a « realizar, conhecer e possuir mais, para ser mais ».
Mas aqui levanta-se o problema: que significa « ser mais »?
A tal pergunta responde Paulo VI indicando a característica essencial do « desenvolvimento autêntico »: este « deve ser integral, quer dizer, promover todos os homens e o homem todo ».
Na concorrência entre as várias concepções do homem, presentes na sociedade actual ainda mais intensamente do que na de Paulo VI, a visão cristã tem a peculiaridade de afirmar e justificar o valor incondicional da pessoa humana e o sentido do seu crescimento.
A vocação cristã ao desenvolvimento ajuda a empenhar-se na promoção de todos os homens e do homem todo.
Escrevia Paulo VI: « O que conta para nós é o homem, cada homem, cada grupo de homens, até se chegar à humanidade inteira ».
A fé cristã ocupa-se do desenvolvimento sem olhar a privilégios nem posições de poder nem mesmo aos méritos dos cristãos — que sem dúvida existiram e existem, a par de naturais limitações —,
mas contando apenas com Cristo, a Quem há-de fazer referência toda a autêntica vocação ao desenvolvimento humano integral.
O Evangelho é elemento fundamental do desenvolvimento, porque lá Cristo, com « a própria revelação do mistério do Pai e do seu amor, revela o homem a si mesmo ».
Instruída pelo seu Senhor, a Igreja perscruta os sinais dos tempos e interpreta-os, oferecendo ao mundo
« o que possui como próprio: uma visão global do homem e da humanidade ».
Precisamente porque Deus pronuncia o maior « sim » ao homem, este não pode deixar de se abrir à vocação divinapara realizar o próprio desenvolvimento.
A verdade do desenvolvimento consiste na sua integralidade: se não é desenvolvimento do homem todo e de todo o homem, não é verdadeiro desenvolvimento.
O desenvolvimento humano integral no plano natural, enquanto resposta a uma vocação de Deus criador, procura a própria autenticação num « humanismo transcendente, que leva [o homem] a atingir a sua maior plenitude: tal é a finalidade suprema do desenvolvimento pessoal »
Portanto, a vocação cristã a tal desenvolvimento compreende tanto o plano natural como o plano sobrenatural, motivo por que,
« quando Deus fica eclipsado, começa a esmorecer a nossa capacidade de reconhecer a ordem natural, o fim e o ‘‘bem'' » Fonte
O Contentamento do coração é mais passageiro, por se apoiar no sentimento, sujeito que é a alterações fáceis. A verdadeira alegria é a do espírito, que consiste no conhecimento sereno da Verdade.
...O Rei só terá amigos se os escolher...
Para presidir à educação dum príncipe, procura-se um homem douto, nobre e distinto, pois a tal tem direito a soberana majestade. Mas, passados anos, é o próprio Rei que lhe ensinará a arte, que só ele exerce, de governar os homens...
Nada é amável como a simplicidade, despida de pretenção...
(A Divina Eucaristia, Vol 02, Escritos e Sermões de São Pedro Julião Eymard.)
...Fazer a vontade de Deus traz o céu até nós e nos leva até o céu. Fazer a vontade do Senhor é estar em comunhão com Ele. Quando isso acontece, o Espírito Santo nos inspira e Deus mesmo se ocupade nós... (Marcio Mendes).
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23/08/2013
Senhor, ensinai-nos a sair de nós mesmos. Ensinai-nos a sair pelas estradas para manifestar o vosso amor.
...A paz de Cristo não é «neutralidade» nem «compromisso a todo o custo»: seguir Jesus «inclui renunciar ao mal, ao egoísmoe escolher o bem, a verdade, a justiça, inclusive quando isto requer sacrifício e renúncia aos próprios interesses»...(Fonte)
...«A verdadeira força do cristão é a força da verdade e do amor, que inclui a renúncia a qualquer violência»... (Fonte)
A paixão evangélica, a pregação cativante, a energia humana, o desejo de encontrar todos, sobretudo os pecadores e os decepcionados, para que se sintam amados por Deus. Há mais de uma característica em comum entre o estilo pastoral do antigo bispo de Hipona Agostinho e o do actual bispo de Roma Francisco. Foi frisado pelo agostiniano Bruno Silvestrini, pároco da Pontifícia Paróquia de Santa Ana no Vaticano, numa entrevista concedida ao nosso jornal por ocasião da memória litúrgica do santo doutor da Igreja.
É ainda actual a mensagem de santo Agostinho?
Posso confirmar que hoje quem encontra a figura e a experiência de Agostinho se liga a ele com um vínculo de grande amizade.
Por quê?
Porque é um apaixonado pelo amor de Deus e cantou, meditou e pregou isto em todos os seus escritos, mas sobretudo testemunhou-o no seu ministério pastoral.
A este propósito, é possível relevar analogias com o Papa Francisco?
O que aproxima Agostinho ao Papa Francisco é a dialéctica do anúncio da Palavra de Deus. Agostinho, quando falava aos fiéis de Hipona, era cativante, inflamava os fiéis e revigorava neles o desejo de uma vida nova. Esta imagem é imediata, ao recordar a figura do Papa Francisco que convida os fiéis, nos discursos e nas homilias, a redescobrir os grandes valores da fé.
Os Estados Unidos comemoram, nesta quarta-feira, os 50 anos do discurso histórico do ativista Martin Luther King pela igualdade de direitos entre negros e brancos.
Filomeno Lopes do Programa Português África de nossa emissora entrevistou o filósofo moçambicano Severino Elias Nguenha sobre esse evento. (MJ)
O Papa João Paulo II, na Carta às Famílias, chamou a família de “Santuário da vida” (CF, 11). Santuário quer dizer “lugar sagrado”. É ali que a vida humana surge como que de uma nascente sagrada, e é cultivada e formada. É missão sagrada da família: guardar, revelar e comunicar ao mundo o amor e a vida.
O Concílio Vaticano II já a tinha chamado de “a Igreja doméstica” (LG, 11) na qual Deus reside, é reconhecido, amado, adorado e servido; nele também foi ensinado que: “A salvação da pessoa e da sociedade humana estão intimamente ligadas à condição feliz da comunidade conjugal e familiar” (GS, 47).
Jesus habita com a família cristã. A presença do Senhor nas Bodas de Caná da Galiléia significa que o Senhor “quer estar no meio da família”, ajudando-a a vencer todos os seus desafios; e Nossa Senhora ali o acompanha com a sua materna intercessão.
Desde que Deus desejou criar o homem e a mulher “à sua imagem e semelhança” (Gen 1,26), Ele os quis “em família”. Por isso, a família é uma realidade sagrada. Jesus começou sua missão redentora da humanidade na Família de Nazaré. A primeira realidade humana que Ele quis resgatar foi a família; Ele não teve um pai natural aqui, mas quis ter um pai adotivo, quis ter uma família, e viveu nela trinta anos. Isso é muito significativo. Com a presença d’Ele na família – Ele sagrou todas as famílias.
Conta-nos São Lucas que após o encontro do Senhor no Templo, eles voltaram para Nazaré “e Ele lhes era submisso” (cf. Lc 2,51). A primeira lição que Jesus nos deixou na família é a de que os filhos devem obedecer aos pais, cumprindo bem o Quarto Mandamento da Lei. Assim se expressou o Papa João Paulo II:
“O Filho unigênito, consubstancial ao Pai, ‘Deus de Deus, Luz da Luz’, entrou na história dos homens através da família” (CF, 2).
Ao falar da família no plano de Deus, o Catecismo da Igreja Católica (CIC) diz que ela é “vestígio e imagem da comunhão do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Sua atividade procriadora e educadora é o reflexo da obra criadora do Pai” (CIC, 2205). E na sua mensagem de Paz, do primeiro dia do Ano Novo (2008) o Papa Bento XVI deixou claro que sem a família não pode haver paz no mundo. E o Papa fez questão de ressaltar que família é somente aquela que surge da união de um homem com uma mulher, unidos para sempre, e não uma união homossexual que dá origem a uma falsa família.
“A família é a comunidade na qual, desde a infância, se podem assimilar os valores morais, em que se pode começar a honrar a Deus e a usar corretamente da liberdade. A vida em família é iniciação para a vida em sociedade” (CIC, 2207).
A Família de Nazaré sempre foi e sempre será o modelo para todas as famílias cristãs. Acima de tudo, vemos uma família que vive por Deus e para Deus; o seu projeto é fazer a vontade de Deus. A Sagrada Família é a escola das virtudes por meio da qual toda pessoa deve aprender e viver desde o lar.
Maria é a mulher docemente submissa a Deus e a José, inteiramente a serviço do Reino de Deus: “Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a sua palavra” (Lc 1,38). A vontade dela é a vontade de Deus; o plano dela é o plano de Deus. Viveu toda a sua vida dedicada ao Menino Deus, depois ao Filho, Redentor dos homens, e, por fim, ao serviço da Igreja, a qual o Redentor instituiu para levar a salvação a todos os homens.
José era o pai e esposo fiel e trabalhador, homem “justo” (Mt 1, 19), homem santo, pronto a ouvir a voz de Deus e cumpri-la sem demora. Foi o defensor do Menino e da Mãe, os tesouros maiores de Deus na Terra. Com o trabalho humilde de carpinteiro deu sustento à Família de Deus, deixando-nos a lição fundamental da importância do trabalho, qualquer que seja este.
Em vez de escolher um pai letrado e erudito para Jesus, Deus escolheu um pai pobre, humilde, santo e trabalhador braçal. José foi o homem puro, que soube respeitar o voto perpétuo de virgindade de sua esposa, segundo os desígnios misteriosos de Deus.
A Família de Nazaré é para nós, hoje, mais do que nunca, modelo de unidade, amor e fidelidade. Mais do que nunca a família hoje está sendo destruída em sua identidade e em seus valores. Surge já uma “nova família” que nada tem a ver com a família de Deus e com a Família de Nazaré.
As mazelas de nossa sociedade –, especialmente as que se referem aos nossos jovens: crimes, roubos, assaltos, seqüestros, bebedeiras, drogas, homossexualismo, lesbianismo, enfim, os graves problemas morais e sociais que enfrentamos, – têm a sua razão mais profunda na desagregação familiar a que hoje assistimos, face à gravíssima decadência moral da sociedade.
Como será possível, num contexto de imoralidade, insegurança, ausência de pai ou mãe, garantir aos filhos as bases de uma personalidade firme e equilibrada e uma vida digna, com esperança?
Como será possível construir uma sociedade forte e sólida onde há milhares de “órfãos de pais vivos”? Fruto da permissividade moral e do relativismo religioso de nosso tempo, é enorme a porcentagem dos casais que se separam, destruindo as famílias e gerando toda sorte de sofrimento para os filhos. Muitos crescem sem o calor amoroso do pai e da mãe, carregando consigo essa carência afetiva para sempre.
A Família de Nazaré ensina ainda hoje que a família desses nossos tempos pós-modernos só poderá se reencontrar e salvar a sociedade se souber olhar para a Sagrada Família e copiar o seu modo de vida: serviçal, religioso, moral, trabalhador, simples, humilde, amoroso… Sem isso, não haverá verdadeira família e sociedade feliz.
Washington, 21. «O trabalho é um elemento fundamental para a dignidade da pessoa através do qual é possível manter-se a si mesmo e a própria família, e contribuir para o crescimento da nação»: foi quanto frisou, evocando as palavras do Papa Francisco, o episcopado católico nos Estados Unidos numa mensagem publicada na perspectiva da celebração no país, a 2 de Setembro, do Labor Day, o dia nacional dedicado aos direitos dos trabalhadores. Na mensagem – assinada pelo presidente do Committee on Domestic Justice and Human Development, D. Stephen Edward Blaire, bispo de Stockton – observa-se que diante de «um crescimento económico modesto» o mercado de trabalho continua a não oferecer oportunidades a milhões de pessoas.«Mais de quatro milhões de pessoas – diz-se na mensagem – estão sem trabalho há mais de seis meses, sem contar os milhões de pessoas que simplesmente perderam a esperança de encontrar uma ocupação». Além disso, «para cada lugar disponível, concorrem pelo menos cinco desempregados ou subempregados e esta diferença entre procura e oferta abaixa os salários, contribuindo para aumentar as desigualdades e a pobreza». (Fonte)
"Para conseguir a amizade de uma pessoa digna é preciso desenvolvermos em nós mesmos as qualidades que naquela admiramos" Socrates.
Aliás, só o encontro com Deus permite deixar de « ver no outro sempre e apenas o outro , para reconhecer nele a imagem divina, chegando assim a descobrir verdadeiramente o outro e a maturar um amor que « se torna cuidado do outro e pelo outro ».(Bento XVI)
Está inscrito na natureza humana o anseio pela felicidade, a busca da plena realização de todas as suas potencialidades. Ainda bem! É altamente consolador ter a clareza de que não fomos feitos para nivelar pelo rodapé da existência nossos sonhos, mas buscar o que é melhor, mirar as coisas do alto, acolher o chamado de Deus a sermos perfeitos. Entra aqui um dado importante, pois não se trata apenas de construção pessoal, mas resposta, a modo de um diálogo iniciado desde toda a eternidade. Fomos pensados e amados por alguém. Não somos obra do acaso nem estamos perdidos, sem rumo.
Entretanto, a luta renhida do cotidiano pode levar as pessoas a se engajarem numa competição, tantas vezes desigual, pelos melhores lugares na sociedade, oportunidades de trabalho e reconhecimento, num "salve-se quem puder" semelhante à correria que se segue a tragédias, como incêndios ou revoltas populares. Cada um quer receber o seu naco de proveito e, infelizmente, tantas vezes à custa do pescoço do outro a ser pisado. Todas as diversas manifestações que pululam hoje pelo mundo e pelo nosso país têm como pano de fundo o desejo profundo de realização e a busca do espaço de liberdade para a qual fomos feitos. Só que muitos entram de roldão nas ondas de protestos, criando-se um estado de insatisfação em que se perde o sentido do respeito às pessoas e os justos limites da liberdade de cada homem e cada mulher. Também as situações pessoais e os dramas familiares nos deixam estarrecidos, de modo a suscitar um "até quando?" que inquieta a todos pela multiplicação de fatos inusitados. E que dizer da absurda eliminação da vida das pessoas e a violência que se espalha? Podemos até destruir justamente o que mais nos atrai, o sonho de felicidade e dignidade!
Deus vem ao encontro dos anseios humanos; antes, criou a todos com uma sede de eternidade e de felicidade. Ele quer que todos se realizem, mas há uma interrogação, cuja atualidade se revela perene, diante das perspectivas que se abrem para a humanidade de cada tempo: "Jesus atravessava cidades e povoados, ensinando e prosseguindo o caminho para Jerusalém. Alguém lhe perguntou: 'Senhor, é verdade que são poucos os que se salvam?' Ele respondeu: 'Esforçai-vos por entrar pela porta estreita. Pois eu vos digo que muitos tentarão entrar e não conseguirão'" (Lc 13,22-14). Ao invés de oferecer respostas prontas e aparentemente fáceis de serem absorvidas, Jesus envolve as pessoas numa verdadeira aventura de engajamento na estrada da salvação e da liberdade. De fato, Deus quer o bem de todos e a vida em abundância (Cf. Jo 10,10).
Ninguém se sinta excluído de Seu projeto! No entanto, faz-se necessário, justamente pela liberdade com que as pessoas foram criadas, arriscar-se pela porta estreita do amor ao próprio Deus e ao próximo. Não fomos feitos para ficar assentados, esperando a grande sorte na loteria da vida ou reduzindo a sonhos de consumo o sentido da existência. As soluções aparentemente mágicas não são plenamente humanas. Humano é sair de si para amar e servir! Humano é tecer relações novas entre pessoas e grupos, superar a desconfiança, exercitar a criatividade, inventar soluções novas, acreditar nos pequenos passos.
Daí nasce o convite e o compromisso cristão na construção de um mundo melhor. Começa no alto, no plano de Deus a nosso respeito. "É do amor de Deus por todos os homens que, desde sempre, a Igreja vai buscar a obrigação e o vigor do seu ardor missionário: 'Porque o amor de Cristo nos impele' (2 Cor 5, 14). Com efeito, 'Deus quer que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade' (1Tm 2,4). Os que obedecem à moção do Espírito da verdade estão já no caminho da salvação. Mas a Igreja, à qual a mesma verdade foi confiada, deve ir ao encontro dos que a procuram. É por acreditar no desígnio universal da salvação que “a Igreja deve ser missionária” (Catecismo da Igreja Católica, 851). O anúncio da "salvação" proclama que a vida tem sentido e que é para a felicidade que Deus nos fez. “Chamado à felicidade, mas ferido pelo pecado, o homem tem necessidade da salvação de Deus. O auxílio divino lhe é dado em Cristo, pela lei que o dirige e na graça que o ampara: 'Trabalhai com temor e tremor na vossa salvação, porque é o Senhor quem opera em vós o querer e o agir, segundo os seus desígnios'” (Fl 2, 12-13 - Catecismo da Igreja Católica 1949).
Consequência é nosso olhar positivo, ao mesmo tempo realista, a respeito da realidade. Fomos feitos para o bem e temos a semente plantada por Deus em nossos corações, com todas as possibilidades de nos realizarmos. No entanto, existe em nós o mistério da iniquidade, pelo que, olhando no espelho da vida, reconhecemos as rugas deixadas pelo pecado. Olhamos também para os outros e os acolhemos, sabendo que neles existe esta desafiadora mistura de boa intenção e pecado. Acreditamos que o amor de Deus é maior do que toda a maldade existente, engajando-nos na luta pelo bem e pela verdade. Consequência é o primeiro passo a ser dado. Cabe a cada um de nós começar, sem aguardar que os outros venham ao nosso encontro. Consequência é a construção de novos relacionamentos, certos da Palavra de Jesus: “Nisto conhecerão todos que sois os meus discípulos: se vos amardes uns aos outros” (Jo 13,35).
Para tanto, só a graça de Deus nos sustenta, por isso pedimos: "Ó Deus, que unis os corações dos vossos fiéis num só desejo, dai ao vosso povo amar o que ordenais e esperar o que prometeis, para que, na instabilidade deste mundo, fixemos os nossos corações onde se encontram as verdadeira alegrias. Amém."
Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém - PA
Dom Alberto Taveira foi Reitor do Seminário Provincial Coração Eucarístico de Jesus em Belo Horizonte. Na Arquidiocese de Belo Horizonte foi ainda vigário Episcopal para a Pastoral e Professor de Liturgia na PUC-MG. Em Brasília, assumiu a coordenação do Vicariato Sul da Arquidiocese, além das diversas atividades de Bispo Auxiliar, entre outras. No dia 30 de dezembro de 2009, foi nomeado Arcebispo da Arquidiocese de Belém - PA.
...A caridade na verdade, que Jesus Cristo testemunhou com a sua vida terrena e sobretudo com a sua morte e ressurreição, é a força propulsora principal para o verdadeiro desenvolvimento de cada pessoa e da humanidade inteira.
O amor — « caritas » — é uma força extraordinária, que impele as pessoas a comprometerem-se, com coragem e generosidade, no campo da justiça e da paz.
É uma força que tem a sua origem em Deus, Amor eterno e Verdade absoluta.
Cada um encontra o bem próprio, aderindo ao projecto que Deus tem para ele a fim de o realizar plenamente: com efeito, é em tal projecto que encontra a verdade sobre si mesmo e, aderindo a ela, torna-se livre (cf. Jo 8, 32).
Por isso, defender a verdade, propô-la com humildade e convicção e testemunhá-la na vida são formas exigentes e imprescindíveis de caridade.
Esta, de facto, « rejubila com a verdade » (1 Cor 13, 6). Todos os homens sentem o impulso interior para amar de maneira autêntica: amor e verdade nunca desaparecem de todo neles, porque são a vocação colocada por Deus no coração e na mente de cada homem.
Jesus Cristo purifica e liberta das nossas carências humanas a busca do amor e da verdade e desvenda-nos, em plenitude, a iniciativa de amor e o projecto de vida verdadeira que Deus preparou para nós.
Em Cristo,a caridade na verdadetorna-se o Rosto da sua Pessoa, uma vocação a nós dirigida para amarmos os nossos irmãos na verdade do seu projecto.
De facto, Ele mesmo é a Verdade (cf. Jo 14, 6)...(Fonte)
...Antes de falar dos conteúdos fundamentais da nova evangelização desejaria dizer uma palavra acerca da sua estrutura e método adequados. A Igreja evangeliza sempre e jamais interrompeu o caminho da evangelização. Celebra todos os dias o mistério eucarístico, administra os sacramentos, anuncia a palavra da vida a palavra de Deus, empenha-se pela justiça e pela caridade. E esta evangelização dá frutos: produz luz e alegria, dá o caminho da vida a muitas pessoas; há quem viva, muitas vezes sem saber, da luz e do calor resplandecente desta evangelização permanente. Contudo, observamos um processo progressivo e preocupante de descristianização e de perda dos valores humanos essenciais. Uma boa parte da humanidade de hoje não encontra na evangelização permanente da Igreja o Evangelho, ou seja, uma resposta convincente à pergunta: como viver?
Eis por que procuramos, além da evangelização permanente, jamais interrompida e que nunca se deve deter, uma nova evangelização, capaz de se fazer ouvir por aquele mundo que não encontra o acesso à evangelização "clássica". Todos têm necessidade do Evangelho; o Evangelho destina-se a todos e não apenas a um círculo determinado, e portanto somos obrigados a procurar novos caminhos para levar o Evangelho a todos... (Fonte).
...Se permaneceres no meu caminho, conhecerás a verdade, a verdade te livrará e alcançarás a vida eterna. Se queres entrar na vida, guarda os mandamentos. Se queres conhecer a verdade, crê em mim... (Imitação Cristo, 391).
É para a vossa educação que sofreis, e é como filhos que Deus vos trata. Pois qual é o filho a quem o pai não corrige?(Hb 12, 7)
...No Evangelho, Jesus anuncia a salvação a todos os seres humanos.
Ele a anuncia através de sua caminhada para Jerusalém, caminhada não apenas no sentido geográfico, mas principalmente no sentido teológico. Por isso ela começa com alguém perguntando a Jesus, se são muitos ou são poucos os que se salvam.
Jesus não responde, mas fala que a salvação depende do compromisso radical com o projeto do Pai, a prática da justiça.
Muitos pensam em entrar no Reino apenas pertencendo à Igreja pelo batismo, fazendo parte de alguma associação, tendo títulos religiosos honoríficos, mas tudo isso para Jesus diz pouco ou nada.
É necessário não praticar injustiças,não ser conivente com elas,não ser omisso, mas comprometer-se radicalmente com a prática da justiça e, ao mesmo tempo, sentir-se pequeno, não contando com suas obras, com suas práticas religiosas, mas apenas com a misericórdia divina... (Fonte)
CARTA ENCÍCLICA LUMEN FIDEI
DO SUMO PONTÍFICE FRANCISCO
AOS BISPOS
AOS PRESBÍTEROS E AOS DIÁCONOS
ÀS PESSOAS CONSAGRADAS
E A TODOS OS FIÉIS LEIGOS
18... É de prever que estes ensinamentos não serão, talvez, acolhidos por todos facilmente: são muitas as vozes, amplificadas pelos meios modernos de propaganda, que estão em contraste com a da Igreja.A bem dizer a verdade, esta não se surpreende de ser, à semelhança do seu divino fundador, "objeto de contradição"; mas, nem por isso ela deixa de proclamar, com humilde firmeza, a lei moral toda, tanto a natural como a evangélica.
A Igreja não foi a autora dessa lei e não pode portanto ser árbitra da mesma; mas, somente depositária e intérprete, sem nunca poder declarar lícito aquilo que o não é, pela sua íntima e imutável oposição ao verdadeiro bem comum do homem.
Ao defender a moral conjugal na sua integridade, a Igreja sabe que está contribuindo para a instauração de uma civilização verdadeiramente humana; ela compromete o homem para que este não abdique da própria responsabilidade, para submeter-se aos meios da técnica; mais, ela defende com isso a dignidade dos cônjuges. Fiel aos ensinamentos e ao exemplo do Salvador, ela mostra-se amiga sincera e desinteressada dos homens, aos quais quer ajudar, agora já, no seu itinerário terrestre, "a participarem como filhos na vida do Deus vivo, Pai de todos os homens"... Leia mais...
Semana Nacional da Família...“A Transmissão e a Educação da Fé cristã na Família” é o tema, deste ano, para a Semana Nacional da Família,
comemorada de 12 a 18 de agosto de 2013.
Também no nosso tempo, um lugar privilegiado para falar de Deus é a família, a primeira escola para comunicar a fé às novas gerações. O Concílio Vaticano II fala dos pais como dos primeiros mensageiros de Deus (cf. Constituição dogmática Lumen gentium, 11; Decreto Apostolicam actuositatem, 11), chamados a redescobrir esta sua missão, assumindo a responsabilidade de educar, de abrir as consciências dos pequeninos ao amor de Deus, como um serviço fundamental à sua vida, de ser os primeiros catequistas e mestres da fé para os seus filhos. E nesta tarefa é importante antes de tudo a vigilância, que significa saber aproveitar as ocasiões favoráveis para introduzir na família o discurso de fé e para fazer amadurecer uma reflexão crítica em relação aos numerosos condicionamentos aos quais os filhos estão submetidos. Esta atenção dos pais é também sensibilidade de entender as possíveis interrogações religiosas presentes no espírito dos filhos, às vezes evidentes, outras, escondidas. (Fonte)
"A vida básica não é cara, o que é caro é oluxo (materialismo)" (Pe.Paulo Ricardo).
« Ao chegar a plenitude dos tempos, enviou Deus o seu Filho, nascido duma mulher ». Com estas palavras da Carta aos Gálatas (4, 4), o Apóstolo Paulo une entre si os momentos principais que determinam essencialmente o cumprimento do mistério « preestabelecido em Deus » (cf. Ef 1, 9). O Filho, Verbo consubstancial ao Pai, nasce como homem de uma mulher, quando chega a « plenitude dos tempos ». Este acontecimento conduz ao ponto chave da história do homem sobre a terra, entendida como história da salvação. É significativo que o Apóstolo não chame a Mãe de Cristo com o nome próprio de « Maria », mas a defina como « mulher »: isto estabelece uma concordância com as palavras do Proto-Evangelho no Livro do Gênesis (cf. 3, 15). Precisamente essa « mulher » está presente no evento salvífico central, que decide da « plenitude dos tempos »: esse evento realiza-se nela e por seu meio...(Fonte)
A vida humana não se realiza por si só. A nossa vida é uma questão aberta, um projecto incompleto que ainda deve ser terminado e realizado.
A pergunta fundamental de cada homem é: como se realiza isto tornar-se homem? Como se aprende a arte de viver? Qual é o caminho da felicidade?
Evangelizar significa: mostrar este caminho.Jesus diz no início da sua vida pública: Vim para evangelizar os pobres (cf. Lc 4, 18);
isto significa: eu tenho a resposta para a vossa pergunta fundamental; eu indico-vos o caminho da vida, o caminho da felicidade ou melhor: eu sou esse caminho.
A maior pobreza é a incapacidade de alegria, o tédio da vida considerada absurda e contraditória.
Esta pobreza hoje está muito difundida, em formas muito diferentes, quer nas sociedades materialmente ricas quer também nos países pobres.
A incapacidade de alegria supõe e causa a incapacidade de amar, inveja, avareza todos estes são vícios que devastam a vida dos indivíduos e o mundo.
Eis por que precisamos de uma nova evangelização se a arte de viver permanece desconhecida, tudo o mais deixa de funcionar.
Mas esta arte não é objecto da ciência esta arte só pode ser comunicada por quem tem a vida aquele que é oEvangelho em pessoa...(Fonte)
Cidade do Vaticano (RV) - Antes da missa celebrada nesta quinta-feira em Castel Gandolfo, o Santo Padre encontrou as Clarissas do Mosteiro de clausura de Albano. O encontro durou cerca de quarenta e cinco minutos. A Rádio Vaticano entrevistou a Madre abadessa, Maria Assunta Fuoco, e a Madre vicária, Irmã Maria Concetta.
Madre Assunta: como foi o encontro com o Papa? Madre Maria Assunta Fuoco:- "É difícil expressar os sentimentos que vivemos neste breve, mas intenso encontro, porém, o Santo Padre deixou-nos o seguinte: exortou-nos a viver profundamente a nossa vocação permanecendo fiéis ao nosso carisma, portanto, naquela simplicidade, naquela busca de essencialidade, naquela pobreza que nos faz sentir, todas, irmãs. Portanto, esta busca forte de viver uma relação fundada no amor do Senhor. É um pouco aquilo que a pessoa do Papa Francisco expressa: uma humanidade muito rica, uma humanidade que não se detém no acessório, mas busca a profundidade, criando relação. São palavras que ele nos disse, o seu estar no meio de nós, muito simples, mas aquela simplicidade que revela uma profundidade muito forte. Portanto, é um momento que é difícil expressar verdadeiramente! Porém, foi uma alegria e uma força que chama ainda mais a uma responsabilidade autêntica, verdadeira, da nossa resposta ao Senhor pela Igreja e pelo Santo Padre."
RV: Irmã Maria Concetta, o que mais a impressionou do encontro com o Papa?
Irmã Maria Concetta:- "Contou-nos uma coisa simpática, bonita, que nos fez a todos sorrir, inclusive ele mesmo: Maria está à porta do Paraíso; São Pedro nem sempre abre a porta quando chegam os pecadores e, então, Maria sofre um pouco, porém, permanece ali. E à noite, quando se fecham as portas do Paraíso, quando ninguém vê e ouve,Maria abre a porta do Paraíso e deixa entrar todos. Eis que nisto vimos a nossa missão, a nossa vocação. Esta vocação à vida contemplativa,na clausura, hoje não é absolutamente compreendida,mas não importa! Qual é a essencialidade? Qual é a finalidade desta vida, desta vocação? Creio que seja justamente isto. E hoje o Papa em poucas palavras nos disse isso. No silêncio,na escuridão, na noite, quando ninguém vê, ninguém sabe, ninguém ouve, quanta gente passa diante dos mosteiros de vida contemplativa e nem mesmo sabe quem está lá dentro e porque estão ali! Neste silêncio, nesta noite, se realiza a nossa missão, ou seja, poder abrir as portas do Paraíso para que toda a humanidade possa entrar, todos os homens, irmãos e irmãs que talvez nem mesmo conheçam, nem mesmo saibam e talvez não tenham o dom fé. Como Maria, abrir a porta; dar novamente confiança, esperança. Ninguém sabe... mas não importa. Porém, Deus o sabe, o sabe Maria!" (RL) Fonte
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13/08/2013
O coração da experiência cristã é sermos filhos de Deus e irmãos entre nós.
Quando somos incompreendidas e julgadas desfavoravelmente, porque tentar-nos defender ou explicar-nos? Deixemos tudo ruir, não digamos nada, é tão doce calar, deixar-se julgar não importa como!
“… Pensar em uma pessoa que se ama é rezar por ela”.
“… Compreendi que meu amor não se devia traduzir somente por palavras.”
Que importa o sucesso? O que Deus nos pede é não nos determos diante do cansaço da luta!
Nunca deixo de estar contente e dou sempre um jeito de conservar - bem lá dentro - a paz!
...Mas no final, poderia permanecer no nosso coração a pergunta se é possível verdadeiramente viver na alegria também no meio das muitas provas da vida, especialmente das mais dolorosas e misteriosas, e se deveras seguir o Senhor, ter confiança n'Ele dá sempre felicidade.
A resposta pode ser-nos dada por algumas experiências de jovens como vós que encontraram precisamente em Cristo a luz capaz de dar força e esperança, também face às situações mais difíceis.
O beato Pier Giorgio Frassati (1901-1925) experimentou tantas provas na sua existência, mesmo se breve, entre as quais uma, relativa à sua vida sentimental, que o tinha ferido de modo profundo. Precisamente nesta situação, escrevia à irmã: «Tu perguntas-me se estou feliz; e como não poderia sê-lo? Enquanto a fé me der força estarei sempre alegre! Cada católico só pode sentir alegria... A finalidade para a qual fomos criados indica-nos o caminho semeado mesmo se com muitos espinhos, mas não um caminho triste: ele é alegria também através dos sofrimentos» (Carta à irmã Luciana, Turim, 14 de Fevereiro de 1925). E o beato João Paulo II, apresentando-o como modelo, dele dizia: «era um jovem de uma alegria arrebatadora, uma alegria que superava tantas dificuldades da sua vida» (Discurso aos jovens, Turim, 13 de abril de 1980).
Mais próxima de nós, a jovem Chiara Badano (1971-1990), recentemente beatificada, experimentou como o sofrimento pode ser transfigurado pelo amor e ser misteriosamente habitado pela alegria. Com 18 anos, num momento no qual o cancro a fazia sofrer particularmente, Chiara rezou ao Espírito Santo, intercedendo pelos jovens do seu Movimento. Além da própria cura, tinha pedido a Deus que iluminasse com o seu Espírito todos aqueles jovens, que lhes desse a sabedoria e a luz: «Foi precisamente um momento de Deus: sofria muito fisicamente, mas a alma cantava» (Carta a Chiara Lubich, Sassello, 20 de Dezembro de 1989). A chave da sua paz e da sua alegria era a total confiança no Senhor e a aceitação também da doença como expressão misteriosa da sua vontade para o seu bem e para o bem de todos. Repetia com frequência: «Se tu o queres, Jesus, também eu o quero».
São dois simples testemunhos entre muitos outros que mostram como o cristão autêntico nunca está desesperado e triste, mesmo perante as provas mais duras, e mostram que a alegria cristã não é uma fuga da realidade, mas uma força sobrenatural para enfrentar e viver as dificuldades quotidianas. Sabemos que Cristo crucificado e ressuscitado está connosco, é o amigo sempre fiel. Quando participamos dos seus sofrimentos, participamos também da sua glória. Com Ele e n'Ele, o sofrimento transforma-se em amor. E nisto encontra-se a alegria (cf. Cl 1, 24) (Fonte).
"...o amor nos dá o conhecimento..." ( Pe.Paulo Ricardo).
A alegria da conversão
...Queridos amigos, para viver a verdadeira alegria é necessário também identificar as tentações que a afastam.
A cultura actual com frequência induz a procurar metas, realizações e prazeres imediatos, favorecendo mais a inconstância do que a perseverança na fadiga e a fidelidade aos compromissos.
As mensagens que recebeis incentivam a entrar na lógica do consumo, expondo felicidades artificiais.
A experiência ensina que o ter não coincide com a alegria: há tantas pessoas que, mesmo possuindo bens materiais em abundância, com frequência sentem-se afligidas pelo desespero, pela tristeza e sentem um vazio na vida.
Para permanecer na alegria, somos chamados a viver no amor e na verdade, a viver em Deus.
E a vontade de Deus é que sejamos felizes.
Por isso nos deu indicações concretas para o nosso caminho: os Mandamentos.
Se os seguirmos, encontramos o caminho da vida e da felicidade.
Mesmo se à primeira vista podem parecer um conjunto de proibições, quase um impedimento à liberdade, se os meditarmos mais atentamente, à luz da Mensagem de Cristo, eles são um conjunto de regras de vida essenciais e preciosas que levam a uma existência feliz, realizada segundo o projecto de Deus.
Ao contrário, quantas vezes verificamos que construir ignorando Deus e a sua vontade causa desilusão, tristeza, sentido de derrota.
A experiência do pecado como rejeição a segui-lo, como ofensa à sua amizade, obscurece o nosso coração.
Mas se por vezes o caminho cristão não é fácil e o compromisso de fidelidade ao amor do Senhor encontra obstáculos ou registra quedas, Deus, na sua misericórdia, não nos abandona, mas oferece-nos sempre a possibilidade de voltar para Ele, de nos reconciliar com Ele, de experimentar a alegria do seu amor que perdoa e acolhe de novo.
Recorrei com frequência ao Sacramento da Penitência e da Reconciliação!Ele é o Sacramento da alegria reencontrada.
Pedi ao Espírito Santo a luz para saber reconhecer os vossos pecados e a capacidade de pedir perdão a Deus aproximando-vos deste sacramento com constância, serenidade e confiança.
O Senhor abrir-vos-á sempre os seus braços, purificar-vos-á e far-vos-á entrar na sua alegria:
haverá jubilo no céu até por um só pecador que se converte (cf. Lc15, 7)...(Fonte)
...Queridos amigos, para concluir gostaria de vos exortar a ser missionários da alegria. Não se pode ser felizes se os outros não o são: por conseguinte, a alegria deve ser partilhada. Ide contar aos outros a vossa alegria por ter encontrado aquele tesouro precioso que é o próprio Jesus. Não podemos ter para nós a alegria da fé: para que ela possa permanecer connosco, devemos transmiti-la. São João afirma: «Aquilo que ouvimos e vimos, nós vo-lo anunciamos, para que também vós entreis em comunhão connosco... Escrevo-vos estas coisas, para que a nossa alegria seja plena» (1 Jo 1, 3-4).
Por vezes é apresentada uma imagem do Cristianismo como de uma proposta de vida que oprime a nossa liberdade, que vai contra o nosso desejo de felicidade e de alegria. Mas isto não corresponde à verdade! Os cristãos são homens e mulheres verdadeiramente felizes porque sabem que nunca estão sozinhos, mas que são amparados sempre pelas mãos de Deus! Compete sobretudo a vós, discípulos de Cristo, mostrar ao mundo que a fé confere uma felicidade e uma alegria verdadeira, plena e duradoura. E se o modo de viver dos cristãos por vezes parece cansado e entediado, sede os primeiros a testemunhar o rosto jubiloso e feliz da fé. O Evangelho é a «boa nova» que Deus nos ama e que cada um de nós é importante para Ele. Mostrai ao mundo que é precisamente assim!
Sede pois missionários entusiastas da nova evangelização! Levai a quantos sofrem, a quantos estão em busca, a alegria que Jesus quer doar. Levai-a às vossas famílias,às vossas escolase universidades, aos vossos lugares de trabalhoe aos vossos grupos de amigos, onde quer que vivais. Vereis que ela é contagiosa. E recebereis o cêntuplo: a alegria da salvação para vós próprios, a alegria de ver a Misericórdia de Deus agir nos corações. No dia do vosso encontro definitivo com o Senhor, Ele poderá dizer-vos: «Servo bom e fiel, participa da alegria do teu senhor!» (Mt 25, 21).
A Virgem Maria vos acompanhe neste caminho. Ela acolheu o Senhor dentro de si e anunciou-o com um cântico de louvor e de alegria, o Magnificat:«A minha alma glorifica ao Senhor e o meu espírito exulta em Deus, meu salvador» (Lc 1, 46-47). Maria respondeu plenamente ao amor de Deus dedicando a sua vida a Ele num serviço humilde e total. É chamada «causa da nossa alegria» porque nos deu Jesus. Ela introduzir-vos-á naquela alegria que ninguém vos poderá tirar...! (Fonte)
Terça, 13 de agosto de 2013
Quem já se converteu?
Aprendi que nossa conversão nada mais é do que um exercício contínuo de "contrariar a carne" - carne no sentido bíblico, isto é, o orgulho, a gula, a malícia, o egoísmo, a vaidade...
Por isso, sei que minha conversão não é somente fruto da ação de Deus em mim, é também fruto de minha adesão concreta às coisas divinas e um afastar-me também concretamente das coisas do mal.
É uma ação conjunta, pois há também a parte de Deus, que é imensa, e a minha, pequenina, mas necessária.
Qual a sua parte hoje? (Realmente é muito difícil, somente pela Graça...)
Continuo rezando com você!
Seu irmão,
Ricardo Sá
"O sofrimento está presente no mundo para desencadear o amor, para fazer nascer obras de amor para com o próximo, para transformar toda a civilização humana na "civilização do amor"" (n. 30).
“Vou mostrar-te,ó homem, o que é bom e o que é que o Senhor pede de ti: que apenas pratique a justiça que ames o amor e a bondade e que diante de Deus sejas humilde.”
A alegria do amor
...Queridos amigos, a alegria está intimamente ligada com o amor: são dois frutos inseparáveis do Espírito Santo (cf. Gl 5, 23).
O amor produz alegria, e a alegria é uma forma de amor. A beata Madre Teresa de Calcuta, fazendo eco às palavras de Jesus:
«A felicidade está mais em dar do que em receber!» (Act 20, 35), dizia:«A alegria é uma rede de amor para capturar as almas. Deus ama quem dá com alegria. E quem dá com alegria dá mais». E o Servo de Deus Paulo vi escrevia: «No próprio Deus tudo é alegria porque tudo é dom» (Exort. ap. Gaudete in Domino, 9 de Maio de 1975).
Pensando nos vários âmbitos da vossa vida, gostaria de vos dizer que amar significa constância, fidelidade, ser fiel aos compromissos.
E isto, em primeiro lugar, nas amizades: os nossos amigos esperam que sejamos sinceros, leais, fiéis, porque o verdadeiro amor é perseverante, também e sobretudo nas dificuldades.
E o mesmo é válido para o trabalho, para os estudos e para os serviços que desempenhais.
A fidelidade e a perseverança no bem levam à alegria, mesmo se nem sempre ela é imediata.
Para entrar na alegria do amor, somos chamados também a ser generosos, a não nos contentarmos em dar o mínimo, mas a comprometer-nos profundamente na vida, com uma atenção particular pelos mais necessitados.
O mundo tem necessidade de homens e mulheres competentes e generosos, que se ponham ao serviço do bem comum.
Comprometei-vos a estudar com seriedade; cultivai os vossos talentos e ponde-os desde já ao serviço do próximo.
Procurai o modo de contribuir para construir uma sociedade mais justa e humana, onde quer que vos encontreis.
Toda a vossa vida seja guiada pelo espírito de serviço, e não pela busca do poder, do sucesso material e do dinheiro...Fonte
A santidade não é um luxo, não é um privilégio para poucos, uma meta impossível para um homem normal; na realidade, ela é o destino comum de todos os homens chamados a ser filhos de Deus, a vocação universal de todos os baptizados. »
“Vou mostrar-te, ó homem, o que é bom e o que é que o Senhor pede de ti: que apenas pratique a justiça que ames o amor e a bondade e que diante de Deus sejas humilde.”
Cidade do Vaticano (RV) - A Carta aos Hebreus, segunda leitura deste domingo, apresenta dois modelos de vigilantes: Abraão e Sara. Apesar de uma vida dura e difícil, eles optaram por crer e confiar em Deus.
As promessas divinas eram muito generosas: multidão de filhos, habitar na terra prometida, mas nada se concretizou desse modo. Só tiveram um filho – Isaac – e moraram sempre em territórios estrangeiros. Abraão e Sara viveram apenas um pequenino sinal do que havia sido prometido, mas jamais duvidaram da palavra do Senhor.
Também nós, em meio aos nossos afazeres e sorte de todo tipo, boas sortes e más, continuamos crendo em Deus, em seu amor por nós, contra tudo que possa nos dizer o contrário, mas confiamos n'Ele e n'Ele está nossa esperança. Lembro-me de um vídeo com Dom Helder Câmara onde ele conta que estando um vez fazendo visita pastoral a uma capela muito pobre o povo cantava: “O Senhor é meu Pastor, nada me falta!” e ele olhava ao redor e estava faltando tudo!
A fé sustenta nossa perseverança e esta dá expressão à fé.
No Livro da Sabedoria, vemos Deus se colocar ao lado dos oprimidos e nossos antepassados creram nessa opção de Deus. Por isso, todos participaram dos mesmos bens e dos mesmos perigos. Foram solidários uns com os outros, ajudando-se reciprocamente! Não se deixaram levar pelas atitudes opressoras e situações aparentemente sem saída, mas creram no poder de Deus!
Por fim, o Evangelho fala-nos em não temer e vigiar. Certamente Jesus está nos preparando para as vicissitudes desta vida.
Ao mesmo tempo, Lucas nos propõe um salto qualitativo ao desviar nossos olhares e preocupações para com o nosso próprio umbigo e nos colocar como centro de nossas atenções, algo que nos ultrapassa e permanecerá eternamente: o Reino de Deus!
Lucas dá ao verbo vigiar uma atitude escatológica: vigiar para que o Reino de Deus aconteça, vigiar porque poderá ser a qualquer momento de nossa existência.
Como vimos nas duas leituras anteriores, vigiar é estar preparado para tudo que possa acontecer, confiando unicamente em Deus e só contando com Ele, como sustento nos momentos bons e nos momentos difíceis.
Mas vigiar é fazer de tudo para que o Reino de Deus seja instaurado através de nossos atos fraternos e solidários.
Devemos tomar decisões, atitudes frente o anúncio do Evangelho. Não deixar para depois, para a última hora. Estar vigilante é não perder ocasião de fazer o bem, de praticar a justiça. Como escreveu o Profeta Miquéias: “Vou mostrar-te, ó homem, o que é bom e o que é que o Senhor pede de ti: que apenas pratique a justiça que ames o amor e a bondade e que diante de Deus sejas humilde.” E o Salmo 36 (37) acrescenta: “Confia no Senhor e faze o bem e sobre a terra habitarás em segurança.”
Neste domingo, em que também comemoramos o Dia dos Pais, peçamos a Deus que presenteie nossos papais com uma fé inquebrantável. Que mesmo na carência e na austeridade suprema, a fé na Providência seja permanente e maior que as limitações que o nosso sistema econômico impõe. Que a solidariedade, a fraternidade jamais permita as lágrimas de um pai que vê seu filho pedir comida e nada ter para saciar a fome; em ver seu filho doente e nada poder fazer para que um médico e um medicamento diminuam o sofrimento.
Ao rezarmos o Pai-Nosso, tenhamos consciência de que temos feito o que podemos pelos nossos irmãos! Vigiai! ”Porque onde está o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração!” “A quem muito foi dado, muito será pedido; a quem muito foi confiado, muito mais será exigido!”
A visita mais desejada e que ninguém imagina, numa manhã qualquer do mês de Agosto, quando a cidade parece esvaziar-se e há pouco iniciou o dia de trabalho: numa carpintaria, numa central térmica, numa oficina de hidráulica, num depósito ou na redacção de um jornal, sem distinção.
E o Papa apresenta-se improvisamente à porta e diz com simplicidade «Bom dia».
Depois, começa a perguntar sobre o trabalho, quantos são, e no final aperta a mão de cada um, de colegas incrédulos e alegremente surpreendidos e despede-se com um sorridente «bom trabalho».Aconteceu na manhã de sexta-feira 9 de Agosto a quantos trabalhavam na minúscula área industrial da Cidade do Vaticano, onde se encontra também desde 1929 a sede de L'Osservatore Romano: pouco depois das 9 horas viu-se o Papa Francisco chegar com um carro normal com chapa italiana, acompanhado por monsenhor Fabián Pedacchio Leaniz.
Entrou primeiro na carpintaria, entreteve-se em volta dos balcões com os empregados que o fitavam com olhos arregalados. Depois foi à oficina dos ferreiros e à central térmica, onde ouviu com interesse as explicações de um trabalhador do turno matutino, apertou a mão dos outros três que saíram, admirados, por detrás das grandes turbinas da central e depois de alguns passos, chegou à oficina de hidráulica.
Imediatamente circundado pelos trabalhadores, o Papa Francisco apertou a mão de todos, respondeu às saudações de agradecimento e dirigiu-se a todos com o seu grande sorriso. Também aos jornalistas e funcionários de L'Osservatore Romano, que saíram à janela surpreendidos para o aplaudir, o Papa saudou, acenando com a mão.
Depois, entrou de novo no carro do seu mordomo, Sandro Mariotti, e voltou para Santa Marta. Tudo isto, em pouco menos de vinte minutos.Um tempo breve mas suficiente para conhecer pessoalmente um ângulo pouco visível mas importante do mundo vaticano, cujas estruturas remontam aos primeiros anos do Pontificado de Pio XI.
A caridade supera a justiça, porque amar é dar, oferecer ao outro do que é «meu»; mas nunca existe sem a justiça, que induz adar ao outro o que é «dele», o que lhe pertence em razão do seu ser e do seu agir. »
Meu pai não era um homem sem falhas, fragilidades e erros, mas foi sempre um verdadeiro pai. Pela graça de Deus, eu tive um pai de verdade. Coloco, aqui, toda a força da palavra "verdadeiro".Papai era pedreiro, viveu uma vida muito dura desde menino. Fomos sempre pobres. Passamos por muitas dificuldades, não só financeiras. Muito do que sou e faço, e até mesmo o meu jeito de ser, eu o devo a meu pai.
Sei que muitas pessoas podem dizer a mesma coisa que eu. Tiveram um verdadeiro pai.Certamente, você é uma dessas pessoas. Então, podemos dizer juntos:ter pai é bom demais!
Preciso, porém, ser realista e admitir que nem todos tiveram a mesma experiência. Muitos sofreram duramente com o próprio pai, muitos carregam graves feridas no coração por causa de seus progenitores, outros nem mesmo o conheceram. Tudo isso é muito sofrido e atinge algo essencial em nossa vida: a necessidade de ter um pai, um verdadeiro pai. Mas nenhum progenitor é perfeito e não podemos nutrir essa ilusão.
"Nenhum progenitor é perfeito e não podemos nutrir essa ilusão", ensina monsenhor Jonas Abib, fundador da Comunidade Canção Nova
Todo pai é humano, por isso é falho, frágil e comete erros. Alguns cometem grandes erros, mas é inegável: todos precisamos ter um verdadeiro pai.
Por que nem todos têm essa feliz experiência paterna? De olhos abertos para a realidade, sou obrigado a dizer que o mundo atual, que hoje tem sido regido por aquele que Jesus chamou de "o príncipe deste mundo" [maligno], tem roubado de muitos homens o maravilhosodom da paternidade.
Todo homem chamado a ser pai traz em si o dom da paternidade e esse dom vem diretamente de Deus, o Pai por excelência. O príncipe deste mundo, porém, manipulando as realidades daquilo que Jesus chamou também de "o mundo", agride violentamente o dom da paternidade do qual todo pai é portador. Ou ele o sufoca e não o deixa vir à tona ou o arranca com violência e o rouba. Essa é a infeliz realidade com a qual nos defrontamos hoje. Daí, tantas vítimas e todas as consequências que disso decorrem.
Preciso, porém, lhe dizer: esses pais acabaram sendo mais vítimas do que culpados. Eles precisam da misericórdia de Deus, necessitam também da nossa misericórdia e do nosso perdão. Sei que não é fácil, especialmente para quem foi muito machucado por seu pai e, talvez, continue ainda sofrendo com ele. Mas não podemos negar, esse é o remédio; dolorido, mas o único e grande remédio, pois todos nós queremos a transformação de nosso pai e, acima de tudo, a sua salvação eterna.
Queira perdoar e envolver de misericórdia seu pai. A chave está no querer, porque o Senhor é o primeiro interessado em lhe dar essa graça. O grande beneficiado será você mesmo. Portanto, não se fixe nos seus sentimentos; queira e deixe o Senhor agir.
Se seu espírito desfalecer, sê indulgente, não o desprezes porque te sentes forte, pois tua caridade para com teu pai não será esquecida" (Eclo 3,14-15).
Aquele que se dispõe a fazer o bem ao seu idoso, não deve sentir-se como se estivesse perdendo o seu tempo, pois é desse carinho dedicado que será para o idoso seu apoio. Fonte.
Cuidar... palavra e ação tão rara nos nosso tempo, geralmente queremos pagar, e ter a pretenção que estamos fazendo o melhor.
Mas quando cuidamosde quem amamos, somos capaz de sermos nós mesmos, contando sempre com as nossas fraquezas e limitações.
O que as vezes falta em nós é rever as escolhas que fazemos ou deixamos de fazer escolhas, indo pelo mesmo caminho.
As soluções sempre estão presentes nas melhoresescolhas, e são tantas...,
mas não somos capazes nem de mudar o nosso caminho que fazemos para chegarmos no percurso diário!...
Isto exige trabalhar as nossas escolhas à luz da Palavra de Deus. Hoje não se pode mais ser cristãos como simples consequência do fato de viver em uma sociedade que tem raízes cristãs: também quem nasce de uma família cristã e é educado religiosamente deve, a cada dia, renovar a escolha de ser cristão, dar a Deus o primeiro lugar, diante das tentações que uma cultura secularizada lhe propõe continuamente, diante ao juízo crítico de muitos contemporâneos.
As provas às quais a sociedade atual submete o cristão, na verdade, são tantas, e tocam a vida pessoal e social.Não é fácil ser fiel ao matrimônio cristão, praticar a misericórdia na vida cotidiana, dar espaço à oração e ao silêncio interior; não é fácil opor-se publicamente a escolhas que muitos adotam, como o aborto em caso de gravidez indesejada, a eutanásia em caso de doenças graves , ou a seleção de embriões para prevenir doenças hereditárias. A tentação de deixar de lado a própria fé está sempre presente e a conversão transforma-se uma resposta a Deus que deve ser confirmada muitas vezes na vida. (Bento XVI)
O que faz de um ser humano uma pessoa é a sua capacidade de enfrentar a realidade(Fonte).
Deus não nos deixa na rotina.
Deus não nos deixa na rotina. De tempos em tempos Ele nos traz coisas novas. Ele vai desdobrando o que Ele mesmo criou. Ele vai nos apontando realidades novas e vai nos conduzindo por rumos novos, os quais antes nem podíamos imaginar."Isto é obra de Deus: admirável aos nossos olhos”. Um coração que adora o Senhor não perde a capacidade de se maravilhar diante dessa obra de restauração que Ele realiza. Não temos como parar. Não temos como envelhecer. Somos e seremos sempre novos quando nos abandonamos nas mãos de Deus.
Agora é o tempo da graça, o tempo oportuno. Tudo o que ficou para trás precisa ser deixado no coração de Deus. Não fique se lamentando, não fique mais com os olhos voltados somente para os problemas. Olhe para o Senhor. Os olhos d'Ele estão voltados para você e para a sua casa.
No número 83 do seu diário, Santa Faustina traz o que o próprio Jesus lhe disse a respeito do significado da intensificação de Sua Misericórdia nesses tempos: "Escreve isto: Antes de vir como justo Juiz, venho como Rei da Misericórdia...”. O Senhor quer atingir a cada um pessoalmente, penetrar a nossa consciência e o coração com esta graça extraordinária da Divina Misericórdia, capaz de nos transformar em homens e mulheresnovos.
O Senhor não nos quer mais olhando para os nossos pecados. Ele nos chama para que sejamos adoradores a fim de experimentarmos a Sua Misericórdia. A adoração não é para os perfeitos nem para aqueles que já chegaram a um alto grau de santidade. A adoração é para nós pecadores, que sentimos a força do pecado em nós. São Paulo dizia que sentia o pecado como duas naturezas, duas forças se debatendo uma contra a outra em seu interior:“Por um lado eu conheço e quero o bem, mas enquanto eu sei o que é bom e quero o bem, acabo fazendo o pecado e o mal” (cf. Rm 7,19).São Paulonão era um recém-convertido quando escreveu a Carta aos Romanos. Ele já tinha sofrido muito por Cristo e se transformado bastante, e mesmo assim ainda sentia dentro dele essa luta que acontece com todos nós.
Em geral, dizemos que somospecadores, fracos, maliciosos, neuróticos, sensuais... e porque nos sentimos assim, nos entregamos e acabamos nos tornando maissensuais, mais vaidosos, brutos e egoístas ainda. Mas é preciso fazer comoBeethoven: tirar proveito da doença que temos ou de qualquer pecado que nos domine, utilizando-os como trampolim para nos elevarmos.
Isto exige trabalhar as nossas escolhas à luz da Palavra de Deus. Hoje não se pode mais ser cristãos como simples consequência do fato de viver em uma sociedade que tem raízes cristãs: também quem nasce de uma família cristã e é educado religiosamente deve, a cada dia, renovar a escolha de ser cristão, dar a Deus o primeiro lugar, diante das tentações que uma cultura secularizada lhe propõe continuamente, diante ao juízo crítico de muitos contemporâneos.
As provas às quais a sociedade atual submete o cristão, na verdade, são tantas, e tocam a vida pessoal e social.Não é fácil ser fiel ao matrimônio cristão, praticar a misericórdia na vida cotidiana, dar espaço à oração e ao silêncio interior; não é fácil opor-se publicamente a escolhas que muitos adotam, como o aborto em caso de gravidez indesejada, a eutanásia em caso de doenças graves , ou a seleção de embriões para prevenir doenças hereditárias. A tentação de deixar de lado a própria fé está sempre presente e a conversão transforma-se uma resposta a Deus que deve ser confirmada muitas vezes na vida.
Temos como exemplo e estímulo as grandes conversões como aquela de São Paulo a caminho de Damasco, ou de Santo Agostinho, mas também na nossa época de eclipses do sentido do sagrado, a graça de Deus está a serviço e realiza maravilhas na vida de tantas pessoas. O Senhor não se cansa de bater à porta dos homens em contexto sociais e culturais que parecem ser engolidos pela secularização, como aconteceu para o russo ortodoxo Pavel Florenskij. Depois de uma educação completamente agnóstica, a ponto de demonstrar uma real hostilidade para com os ensinamentos religiosos aprendidos na escola, o cientista Florenskij encontra-se a exclamar: “Não, não se pode viver sem Deus!”, e a mudar completamente a sua vida, a ponto de tornar-se monge.
Penso também na figura de Etty Hillesum, uma jovem holandesa de origem judia que morreu em Auschwitz. Inicialmente distante de Deus, descobre-O olhando em profundidade dentro de si mesma e escreve: “Um poço muito profundo está dentro de mim. E Deus está naquele poço. Às vezes eu posso alcançá-lo, sempre mais a pedra e a areia o cobrem: então Deus está sepultado. É preciso de novo que o desenterrem” (Diario, 97). Na sua vida dispersa e inquieta, encontra Deus propriamente em meio à grande tragédia do século XX, o holocausto. Esta jovem frágil e insatisfeita, transfigurada pela fé, transforma-se em uma mulher cheia de amor e de paz interior, capaz de afirmar: “Vivo constantemente em intimidade com Deus”.
A capacidade de contrapor-se às atrações ideológicas do seu tempo para escolher a busca da verdade e abrir-se à descoberta da fé é testemunhada por outra mulher do nosso tempo, a estadunidense Dorothy Day. Em sua autobiografia, confessa abertamente ter caído na tentação de resolver tudo com a política, aderindo à proposta marxista: “Queria ir com os manifestantes, ir à prisão, escrever, influenciar os outros e deixar o meu sonho ao mundo. Quanta ambição e quanta busca de mim mesma havia nisso tudo!”. O caminho para a fé em um ambiente tão secularizado era particularmente difícil, mas a própria Graça agiu, como ela mesma destaca: “É certo que eu ouvi muitas vezes a necessidade de ir à igreja,de ajoelhar-se, dobrar a cabeça em oração. Um instinto cego, poderia-se dizer, porque eu não estava consciente da oração. Mas ia, inseria-me na atmosfera de oração...”. Deus a conduziu a uma consciente adesão à Igreja, em uma vida dedicada aos despossuídos.
Na nossa época não são poucas as conversões entendidas como o retorno de quem, depois de uma educação cristã talvez superficial, afastou-se por anos da fé e depois redescobre Cristo e o seu Evangelho. No Livro do Apocalipse, lemos: “Eis que estou à porta e bato: se alguém ouvir a minha voz e me abrir a porta, entrarei em sua casa e cearemos, eu com ele e ele comigo” (3, 20). O nosso homem interior deve preparar-se para ser visitado por Deus, e por isto não deve deixar-se invadir pelas ilusões, pelas aparências, pelas coisas materiais (Fonte).
Busquemos hoje as coisas de Deus, porque todas as demais vão passar, mas o que vem do Senhor permanecerá para sempre.
A vontade do Todo-poderoso é um porto seguro para nós, por isso, devemos ancorar, a cada momento, a nossa vida nela; lá permaneceremos seguros. Vivemos num mundo instável, onde tudo muda e passa muito rapidamente. Precisamos ter a sabedoria de não ficar com o coração apegado às coisas meramente temporais. Devemos fazer um bom uso destas, mas não ficar presos a elas.
Busquemos o único essencial para a nossa vida e que jamais passará, porque o essencial é eterno: Jesus Cristo, Nosso Senhor.
Rezemos com o salmista: “Ao Senhor eu peço apenas uma coisa, e é só isto que eu desejo: habitar no santuário do Senhor por toda minha vida; saborear a suavidade do Senhor e contemplá-lo no seu templo” (Sl 26,4).
Senhor, ensina-nos a buscar as coisas que não passam(Luzia Santiago).
A todos os que sofrem e estão sós, dai sempre um sorriso de alegria. Não lhes proporciones apenas os vossos cuidados,mas também o vosso coração.
Não devemos permitir que alguém saia da nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz.
Palavras gentis podem ser curtas e fáceis de falar, mas seus ecossão verdadeiramente infinitos.
Todas as nossas palavras serão inúteis se não brotarem do fundo do coração. As palavras que não dão luz aumentam a escuridão.
A vida é uma oportunidade, aproveita-a. A vida é beleza, admira-a. A vida é beatificação, saborei-a. A vida é sonho, torna-o realidade. A vida é um desafio, enfrenta-o. A vida é um dever, cumpre-o. A vida é um jogo, joga-o. A vida é preciosa, cuida-a. A vida é riqueza, conserva-a. A vida é amor, goza-a. A vida é um mistério, desvela-o. A vida é promessa, cumpre-a. A vida é tristeza, supera-a. A vida é um hino, canta-o. A vida é um combate, aceita-o. A vida é tragédia, domina-a. A vida é aventura, afronta-a.
A vida é felicidade, merece-a.
A vida é a VIDA, defende-a.
"Trate as pessoas da forma como elas devem ser e ajude-as a se tornarem o que elas são capazes de ser." (Goethe)
Terça, 06 de agosto de 2013
Por que tem gente que fala demais?
Por favor, analise-se com urgência, pois, na verdade, aquilo que nos faz falar, falar e falar é, de fato, o que deveria nos fazer silenciar, silenciar, silenciar.
Não é mesmo?
E mais: essas coisas são reveladoras de nossa necessidade de conversão.
Quem usa a palavra como escudo ou ataque, dificilmente se renderá às mudanças de que necessita!
Porto Príncipe (RV) – O Arcebispo estadunidense, Dom Thomas Wenski, Delegado da Conferência dos Bispos Católicos dos EUA, e seu irmão no Episcopado de Porto Príncipe, Dom Guire Poulard, presidiram na última sexta-feira o lançamento da primeira pedra da igreja paroquial do Sagrado Coração na capital haitiana.
Após o ato, foi celebrada uma missa por Dom Wenski, que destacou que o templo será construído graças a uma doação de 2,3 milhões de dólares.
Será um gesto de solidariedade para ajudar na reconstrução de vários prédios católicos no Haiti após o terremoto que atingiu o País em 2010.
O arcebispo haitiano Poulard afirmou que é preciso demonstrar ações positivas para ser considerados verdadeiros cristãos e convidou todos os seres humanos, sejam médicos, jornalistas, advogados ou qualquer outro profissional, a viverem os ensinamentos de Deus.
O arquiteto Stephan Destin afirmou que a estrutura será antissísmica e à prova de furacões.
Também acrescentou que a construção da paróquia do Sagrado Coração servirá de modelo para as demais construções de seu gênero que serão realizadas no Haiti.
Lembrou ainda que existe uma lista de projeto aprovados em março de 2012 pela subcomissão da Igreja na América Latina da Conferência Episcopal que garante a reconstrução de vários templos católicos no País caribenho. (SP)
Também isso é ilusão e grande desgraça,” nos diz Coélet, autor do Eclesiastes. E a solução, proposta por ele é comer, divertir-se , enfim um moderado aproveitamento de tudo o que a vida oferece.
A resposta que reponderá plenamente nossa inquietação virá de Jesus, no Evangelho.
Em Lucas, um homem rico ao ver que sua fazenda produz bastante, fica muito feliz e planeja não uma redistribuição de sua produção com os seus empregados, mas em encontrar lugar para armazenar mais.
O fazendeiro é louco pois construiu sua riqueza sobre o suór de seus empregados e agora deseja descansar sobre o trabalho e o sofrimento de outros, sem nada partilhar.
Jesus termina o relato desse caso dizendo que tudo o que ele armazenou ficará para outros, já que sua vida será pedida naquela noite.
Os bens tomaram conta da vida daquele homem e ocuparam o lugar de Deus, da família e dele mesmo.
Por outro lado o que acumulou não pode ser chamado de vida, pois a vida se destina a todos e ele acumulou só pensando em si mesmo.
O pecado do homem rico não está em ser rico,mas está porque trabalhou exclusivamente para si e não se enriqueceu aos olhos de Deus.
Jesus faz o alerta não apenas aos ricos, mas a todos aqueles que só trabalham para si.
Mesmo um estudante de um curso supletivo, que estuda à noite com muito sacrifício e só pensa em desfrutar a vida no futuro, é destinatário dessa parábola porque, apesar de ser pobre, tem um coração de rico, deixou-se levar pelo egoísmo.
A segunda leitura nos dá a indicação de como deve ser a vida daqueles que desejam trabalhar com sentido e quais deverão ser seus valores.
Se ressuscitastes com Cristo, esforçai-vos por alcançar as coisas do alto, onde está Cristo, sentado à direita de Deus; aspirai às coisas celestes e não às terrestres.
O emprego de nossa vida, com seus dons, suas potencialidades deverá ser realizado com um objetivo maior do que a simples satisfação mundana e a simples saciação de nossas necessidades básicas.
Tudo isso vai embora. O tempo, a doença, a traça, a morte dissolverá. Nada ficará de lembrança. Até nosso nome, com o tempo, desaparecerá. De fato, tudo ílusão!
Apenas o uso de nossas potencialidades, de nossa vidaem favor do outro, em favor da realização do Reino de Deus, dará sentido ao nosso esforço e transformará tudo de materialpara imaterial, de imanentepara transcendente, de meramente humanopara divino.
A eternidade está na dimensão da partilha, do nós, do outro.
O Homem busca a face de do Outro, de Deus, que é Trindade, Comunhão.
O Homem busca a face de Deus, a comunhão eterna com o Outro. Só isso o sacia, só isso lhe dará a perenidade que é desejada na profundidade de seu ser.
2“Vaidade das vaidades, diz o Eclesiastes, vaidade das vaidades! Tudo é vaidade”.2,21Por exemplo: um homem que trabalhou com inteligência, competência e sucesso, vê-se obrigado a deixar tudo em herança a outro que em nada colaborou. Também isso é vaidade e grande desgraça.
22De fato, que resta ao homem de todos os trabalhos e preocupações que o desgastam debaixo do sol? 23Toda a sua vida é sofrimento, sua ocupação, um tormento. Nem mesmo de noite repousa o seu coração. Também isso é vaidade.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Responsório (Sl 89)
— Vós fostes, ó Senhor, um refúgio para nós. — Vós fostes, ó Senhor, um refúgio para nós!
— Vós fazeis voltar ao pó todo mortal,/ quando dizeis: “Voltai ao pó, filhos de Adão!”/ Pois mil anos para vós são como ontem,/ qual vigília de uma noite que passou.
— Eles passam como o sono da manhã,/ são iguais à erva verde pelos campos:/ de manhã ela floresce vicejante,/ mas à tarde é cortada e logo seca.
— Ensinai-nos a contar os nossos dias,/ e dai ao nosso coração sabedoria!/ Senhor, voltai-vos! Até quando tardareis?/ Tende piedade e compaixão de vossos servos!
— Saciai-nos de manhã com vosso amor,/ e exultaremos de alegria todo o dia!/ Que a bondade do Senhor e nosso Deus/ repouse sobre nós e nos conduza!/ Tornai fecundo, ó Senhor, nosso trabalho.
Segunda Leitura (Cl 3,1-5.9-11)
Leitura da Carta de São Paulo aos Colossenses:
Irmãos: 1Se ressuscitastes com Cristo, esforçai-vos por alcançar as coisas do alto, onde está Cristo, sentado à direita de Deus; 2aspirai às coisas celestes e não às coisas terrestres. 3Pois vós morrestes, e a vossa vida está escondida, com Cristo, em Deus.
4Quando Cristo, vossa vida, aparecer em seu triunfo, então vós aparecereis também com ele, revestidos de glória.
5Portanto, fazei morrer o que em vós pertence à terra: imoralidade, impureza, paixão, maus desejos e a cobiça, que é idolatria.
9Não mintais uns aos outros. Já vos despojastes do homem velho e da sua maneira de agir 10e vos revestistes do homem novo, que se renova segundo a imagem do seu Criador, em ordem ao conhecimento.
11Aí não se faz distinção entre judeu e grego, circunciso e incircunciso, inculto, selvagem, escravo e livre, mas Cristo é tudo em todos.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Evangelho (Lc 12,13-21)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 13alguém, do meio da multidão, disse a Jesus: “Mestre, dize ao meu irmão que reparta a herança comigo”.
14Jesus respondeu: “Homem, quem me encarregou de julgar ou de dividir vossos bens?”
15E disse-lhes: “Atenção! Tomai cuidado contra todo tipo de ganância, porque, mesmo que alguém tenha muitas coisas, a vida de um homem não consiste na abundância de bens”.
16E contou-lhes uma parábola: “A terra de um homem rico deu uma grande colheita.17Ele pensava consigo mesmo: ‘O que vou fazer? Não tenho onde guardar minha colheita’.
18Então resolveu: ‘Já sei o que fazer! Vou derrubar meus celeiros e construir maiores; neles vou guardar todo o meu trigo, junto com os meus bens. 19Então poderei dizer a mim mesmo: Meu caro, tu tens uma boa reserva para muitos anos. Descansa, come, bebe, aproveita!’
20Mas Deus lhe disse: ‘Louco! Ainda esta noite, pedirão de volta a tua vida. E para quem ficará o que tu acumulaste?’
21Assim acontece com quem ajunta tesouros para si mesmo, mas não é rico diante de Deus”.
Mês de Agosto - Mês Vocacional ... Dia do Padre, dos Pais, dos Leigos e Catequistas...
Parabéns!!! Deus vos abençoe, sempre...
04/08/2013 - Dia do Padre
É que o sacerdote faz algo que nenhum ser humano, por si mesmo, pode fazer: pronuncia em nome de Cristo a palavra da absolvição dos nossos pecados e assim, a partir de Deus, muda a situação da nossa vida.
Pronuncia sobre as ofertas do pão e do vinho as palavras de agradecimento de Cristo que são palavras de transubstanciação – palavras que O tornam presente a Ele mesmo, o Ressuscitado, o seu Corpo e o seu Sangue, e assim transformam os elementos do mundo: palavras que abrem de par em par o mundo a Deus e o unem a Ele.
Por conseguinte, o sacerdócio não é simplesmente «ofício», mas sacramento: Deus serve-Se de um pobre homem a fim de, através dele, estar presente para os homens e agir em seu favor (Bento XVI).
Frases
"Depois de Deus, o sacerdote é tudo".
"Ninguém pode recordar um benefício recebido de Deus, sem encontrar, ao lado desta lembrança, a figura de um padre".
"O Sacerdócio é o amor de Nosso Senhor Jesus Cristo".
"Quando um cristão avista um padre deve pensar em Nosso Senhor Jesus Cristo".
"Se a Igreja não tivesse o sacramento da ordem, não teríamos entre nós Jesus Cristo"
"Quem coloca Jesus no Sacrário? O padre.
Quem acolheu nossa alma na entrada da vida?O padre.
Quem alimenta nossa vida na peregrinação terrestre? O padre.
Quem prepara nossa alma para comparecer diante de Deus? O padre.
É o padre quem dá continuidade a obra da redenção na terra".
"O padre deve estar sempre pronto para responder às necessidades das almas".
"No lugar onde não há mais o padre não há mais o sacrifício da missa".
"Deixai uma paróquia sem padre por vinte anos, e ai se adorarão os animais".
"Quando alguém quer destruir a religião, sempre se começa por atacar e destruir o padre".
"Quanto é triste um padre que não tenha vida interior. Mas para tê-la, é preciso que haja tranqüilidade, silêncio e o retiro espiritual".
"O que nos impede de sermos santos, a nós, os padres, é a falta de reflexão. Nós não encontramos em nós mesmos, não sabemos o que estamos fazendo. O que nos falta é a reflexão, a oração e a união com Deus"(FONTE).
Gostaria que nos ajudasse a entender melhor em que sentido devemos falar de ‘vergonha...
... “Papa Franciscose reconhece profundamente radicado na espiritualidade da Companhia e esta palavra que ele utilizou vem dos exercícios espirituais onde – na fase inicial do percurso dos exercícios –, Inácio de Loyola fala da meditação sobre o pecado.
Papa Francisco diz que nós demoramos em sentir vergonha pelo mal no qual estamos envolvidos.
É certo, por outro lado, que nós reconhecemos o nosso limite e que procuramos honestamente reconhecer estas zonas obscuras, aquele lado obscuro da nossa experiência humana, que tem a ver com a vergonha e a culpa”... Ver mais...
...A primeira coisa à qual todos somos chamados a respeitar em cada pessoa é «antes de mais a sua vida – disse o Papa – a sua integridade física, a sua dignidade e os direitos que brotam dela, a sua reputação, propriedade, identidade étnica e cultural, as suas ideias e escolhas políticas.
Por isso somos chamados a pensar, falar e escrever sobre o outro de modo respeitador, não só na sua presença, mas sempre e em todos os lugares, evitando críticas injustas ou difamação».
Nas relações inter-religiosas, «especialmente entre cristãos e muçulmanos, somos chamados a respeitar a religião do outro, os seus ensinamentos, símbolos e valores».
Deve-se dedicar um respeito especial «aos lugares de culto. Quanta dor provocam os ataques de uns contra outros!». Ver mais...
...o homem precisa de conhecimento, precisa de verdade, porque sem ela não se mantém de pé, não caminha. Semverdade, afé não salva, não torna seguros os nossos passos. Seria uma linda fábula, a projecção dos nossos desejos de felicidade, algo que nos satisfaz só na medida em que nos quisermos iludir; ou então reduzir-se-ia a um sentimento bom que consola e afaga, mas permanece sujeito às nossas mudanças de ânimo, à variação dos tempos, incapaz de sustentar um caminho constante na vida. Se a fé fosse isso, então o rei Acaz teria razão para não jogar a sua vida e a segurança do seu reino sobre uma emoção. Mas não é! Precisamente pela sua ligação intrínseca com a verdade, a fé é capaz de oferecer uma luz nova, superior aos cálculos do rei, porque vê mais longe, compreende o agirdeDeus, que é fiel à sua aliança e às suas promessas...(Fonte).
Queridos filhos! Não se esqueçam de que estão aqui na terra a caminho da eternidade e que a morada de vocês está no Céu. Por isso, filhinhos, estejam abertos ao amor de Deus e deixem o egoísmo e o pecado. Que a alegria de vocês seja somente o descobrir Deus na oração diária. Por isso, utilizem este tempo e rezem, rezem, rezem; e Deus está junto de vocês na oração e por meio da oração. Obrigada por terem correspondido a Meu apelo.(25.07.2000)
Converter-se significa não fechar-se na busca do próprio sucesso, do próprio prestígio, da própria posição, mas assegurar que a cada dia, nas pequenas coisas, a verdade, a fé em Deuse OAmor: tornem-se a coisa mais importante(Fonte).
O Homem busca a face de Deus, a comunhão eterna com o Outro. Só isso o sacia, só isso lhe dará a perenidade que é desejada na profundidade de seu ser (Fonte).
A fidelidade e a perseverança no bem levam à alegria, mesmo se nem sempre ela é imediata(Fonte).
Estamos nos dirigindo a uma ditadura do relativismo, que não reconhece nada como definitivo e tem seu mais alto valor no próprio ego e nos próprios desejos( Bento XVI).
Deus prefere deixar-me nas trevas a dar-me outra luz que não seja Ele mesmo (Santa Teresinha do Menino Jesus).
O homem necessita de conselho quando está atribulado, como precisa o enfermo da orientação dos médicos. Consequentemente, estando enfermos todos pelo pecado, temos de pedir conselho para nos curarmos (Santo Tomás de Aquino).
Não diga que os tempos passados foram melhores que os presentes: as virtudes fazem bom qualquer dia, os vícios os fazem maus (São Jerônimo)
Quem não tiver sido tentado, não poderá entrar no reino dos Céus. Se suprimires a tentação, ninguém se salvará(Santo Antão)
Nada estará perdido enquanto estivermos em busca(Santo Agostinho).
Toda a vossa vida seja guiada pelo espírito de serviço, e não pela busca do poder, do sucesso material e do dinheiro (Fonte).
...“Não tenho ouro nem prata, mas trago o que de mais precioso me foi dado: Jesus Cristo!”...(At 3, 6)
Ninguém consegue elevar o outro a seu próprio nível, a não ser que desça até o nível do outro(Santo Agostinho).
A caridade não procura o que não lhe pertence (Santo Afonso de Ligório- Seu lema de Vida era: "Não peder tempo Jamais").
Abri-se ao outro é abrir-se a Deus, é a brir-se à felicidade eterna (Fonte).
Orai sem cessar, não cessa de rezar quem não cessa de agir bem (Sto Antônio de Pádua).
Depois de tanto tempo eu rezei para que eu pudesse compreender o Paraíso. Posso dizer-lhes que o Paraíso não é o que vemos com os olhos. O Paraíso é o que temos em nossos corações. De uma coisa eu tenho certeza – se nós aqui na Terra realmente vivermos com Deus e se Eleestiver em primeiro lugar, então já temos o Céu em nossos corações. FONTE
A fraqueza da fé de muitos nasce de seus maus costumes. Quem despreza a amizade de Deus para não privar dos prazeres ilícitos desejaria que não houvesse lei que os proibisse, nem castigo para os que pecam(Santo Afonso de Ligório- Seu lema de Vida era: "Não peder tempo Jamais").
Constatada a diversidade cultural, é preciso fazer com que as pessoas não só aceitem a existência da cultura do outro, mas aspirem também a receber um enriquecimento da mesma e a dar-lhe aquilo que se possui de bem, de verdade e de beleza. »
Oração!
...Toda a nossa vida é como essa longa noite de luta e de oração, a se consumar no desejo e no pedido de uma benção de Deusque não pode ser recebida à força ou vencida contando somente com as nossas forças, mas deve ser recebida com humildade, como dom gratuíto que permite, enfim, reconhecer o rosto do Senhor.
E quando isso acontece toda a nossa realidade muda, recebemos um nome novo e a benção de Deus.
Aquele que se deixa abençoar por Deus, abondona-se a Ele, deixa-se transformar NELE, torna abençoado o mundo!(Bento XVI)
... a oração é articulada em quatro atitudes indispensáveis que, no latim de António, são assim definidas: obsecratio, oratio, postulatio, gratiarum actio. Poderíamos traduzi-las do seguinte modo: abrir com confiança o próprio coração a Deus; é este o primeiro passo do rezar, não simplesmente colher uma palavra, mas abrir o coração à presença de Deus; depois, dialogar afectuosamente com Ele, vendo-o presente comigo; e depois muito natural apresentar-lhe as nossas necessidades; por fim, louvá-lo e agradecer-lhe. (Fonte)
É no Evangelho que os cristãos encontram inspiração para a vida diária e para o seu envolvimento nas questões do mundo – quer isto aconteça no Parlamento quer na Bolsa.Os cristãos não deveriam fugir do mundo; ao contrário, deviam ter zelo por ele.
Mas a sua participação na política e na economia deveria transcender qualquer forma de ideologia.
... o primeiro compromisso missionário de cada um de nós é a oração. é principalmente rezando que se prepara o caminho para o Evangelho; é orando que se abrem os corações ao mistério de Deus e que se dispõem os espíritos ao acolhimento da Palavra de salvação. »